Lady K – Não irei discutir se lhe conheço ou não... Pq vc não para e
pensa?.... tenho certeza de que sabe quem eu sou. Quanto ao capítulo bem...
o John irá sofrer um pouco, e irá aprontar também... Tenho algumas idéias
bem interessantes. Obrigada pela Review e continue lendo ta? Beijos...
Tata – Quanto ao romance entre o R&M vai demorar um pouco. Estou desenvolvendo aos poucos uma briga entre eles, e o clima ficará pesado. Por enquanto me aprofundo mais na relação da V&N. Mas tenha paciência que o romance virá.... Beijos e Obrigada pela Review...
Nessa Reinehr – O Roxton vai sofrer um pouco, mas antes que vcs queiram roubá-lo da Marguerite ficará tudo bem entre os dois... Beijos e continue lendo.
Rosa – Obrigado pelo comentário. Estava meio insegura a respeito, mas tenho certeza de que todos me ajudarão a fazer uma fic bem emocionante.
Nay – Ai ai ai, peço milhões de desculpas para vcs todos. Prometo que terei mais cuidado com os errinhos de português, realmente não sei o que aconteceu. Obrigada pela review. Vc é muito danada né? Porque não deixa para ver qual é tal da mosquinha?lol Beijos...
Jéssy – Que om que consegui satisfazer o seu desejo de Malone... hehehe. Obrigada pelo Review.... beijos
Capítulo 3 - Uma cura não muito simples!
Challenger ficou pensando por alguns segundos no que estava acontecendo. Ele sabia que seria muito difícil salvar Malone. Não conseguia entender também como ele havia pegado aquela doença, ali, no meio daquele lugar. Enfim, isso não ajudaria em nada, o mal já estava feito.
Marguerite subiu e foi contar a Verônica o que descobrira. Queria ver se assim a garota da selva se animava: "Verônica, eu encontrei nos diários do Malone uma anotação que poderá salvar a vida dele. Challenger já está cuidando do antídoto. Por que não chamamos Finn para tomar conta do Ned enquanto vamos escutar a explicação do George?"
Verônica deu um salto de alegria, e no mesmo instante chamou Finn: "Finn, venha tomar conta do Ned por uns instantes! Acho que ele ficará bom".
Finn respondeu de prontidão: "Claro Vê. Pode deixar que eu dou uma olhada nele, qualquer coisa eu chamo vc ta?"
Marguerite e Verônica desceram para o laboratório onde estavam Challenger e Roxton.
"E então George, o que vc sabe até agora?" Marguerite perguntou curiosa.
"Bem, o diário de Malone descreve uma mosca que se chama tsé-tsé".
Roxton interrompeu a explicação: "Vc está querendo dizer que isso tudo que o Malone tem é por causa de uma mosca?"
Marguerite e Verônica prestavam atenção nas palavras de George, e a herdeira se irritou quando Roxton o interrompeu, e olhando zangada para ele ordenou: "Continue George!"
"Calma meu velho. Vc não deixou eu acabar de explicar." Falou olhando para John. "A umidade favorece o aparecimento dessas moscas. Provavelmente o lugar em que Malone esteve, estava banhado por muitos rios".
Verônica estava impaciente com a explicação: "Vc não pode resumir um pouco? Depois que o Ned estiver bem vc explica com riqueza de detalhes."
Challenger aos ver a crescente ansiedade da moça disse: "Tudo bem Verônica, vamos ao que interessa. Moscas desse tipo são sugadoras de sangue, e acabam por transportar tripanossomos, que são parasitas unicelulares do sangue dos animais. Assim, elas podem infectar muitos animais, causando no homem a chamada Doença do Sono". Marguerite concluiu: "Já ouvi falar disso. É uma enfermidade da corrente sangüínea, do sistema nervoso central." "E dos nódulos linfáticos" Challenger concluiu. Marguerite por sua vez disse: "Isso. O sono é provocado pela invasão do sistema nervoso central pelos tripanossomos. À medida que a invasão progride, o enfermo cai em estado de sonolência quase contínua e enfraquecimento do corpo que o acaba levando a morte". "É por isso que Malone está tão fraco e quase não acorda" Roxton disse. "O problema é que pode causar uma inflamação no cérebro, mudanças no comportamento, o que já está ocorrendo, e o coma." George acabou a sua narração com os olhos voltados para o chão. Não queria encarar os olhos umedecidos de Verônica. "Não há cura para isso?", John perguntou encarando o cientista. "Bem, se o parasita já invadiu o sistema nervoso central, é necessária a utilização do melarsoprol. Acho que poderíamos produzí-lo, mas esse medicamento é considerado tóxico. Não foram feitas muitas experiências com ele por causa do risco eminente de morte." Verônica interveio: "Mas se não fizermos nada ele irá morrer não é isso?" Challenger assentiu com a cabeça. "Então temos que tentar salvá-lo. É a única chance que ele ainda tem. Não podemos deixá-lo morrer". Verônica estava apavorada com aquela possibilidade.
O visionário disse: "Se todos concordam em darmos este tratamento a ele, mesmo sabendo da possibilidade de não funcionar, vamos começar a preparar o antídoto".
Gente, esse antídoto existe mesmo, tudo está certinho até agora, mas eu não faço a mínima idéia de onde ele pode ser encontrado. Só quero dizer que a partir daqui eu vou inventar a fórmula tá? He!
Logo após a reunião no laboratório, Verônica subiu para ficar com o repórter: "Finn, será que vc poderia me deixar um pouco a sós com o Ned? Acho que vamos conseguir salvá-lo. Por que vc não vai ver se os outros precisam de sua ajuda?"
"Claro Vê. Vou ao laboratório ver se o Challenger quer que eu vá fazer alguma coisa". Ao pronunciar estas palavras, se retirou do quarto.
Finn já estava meio tonta de tanto mandarem a para lá e para cá. Mas como ela não estava se sentindo muito à vontade com aquela situação, fazia tudo o que os outros pediam.
Verônica se ajoelhou ao lado da cama de Malone deixando o seu rosto apoiado no peito dele. Ela olhava para ele e passava as mãos pelo seu rosto e cabelos: "Ned, eu senti muito a sua falta, sabia? Eu sei que provavelmente vc não esteja me ouvindo, mas... quero que vc saiba que todos aqui lhe amam muito... Neste momento o George está preparando algo para que vc fique bom, e eu tenho muita fé de que dará certo. Sabe, foi a Marguerite que descobriu no seu diário o que havia de errado com vc. – Ela deu uma risadinha- Vc realmente terá que agradecer a ela..."
Malone podia escutar tudo o que a garota da selva dizia, mas por mais que tentasse abrir os olhos, ou se mover, para mostrar que estava escutando, não conseguia.
Verônica continuava falando com uma voz doce e tenra: "Fiquei durante muitas manhãs lá no moinho para ver se vc retornava, mas nunca tive esse prazer. Espero que agora não seja tarde para a decisão que eu tomei. Espero que possamos, em fim, começar algo que já deveria ter começado. Eu amo vc Ned, e rezo para que vc fique bom".
Quando ela acabou de falar, uma lágrima escorreu pela sua face, e acabou por cair sobre uma das mãos de Ned.
Ele sentiu aquela gota que ainda estava quente. Sabia que a sua garota estava sofrendo, e mais do que nunca queria abrir os olhos para consolá-la. Fez um esforço fora do real, e quando finalmente conseguiu abrir seus olhos, a porta de seu quarto se fechava. Verônica acabara de sair de lá para saber o que teriam que fazer para conseguir o remédio para Malone.
Ele mal conseguia abrir os olhos, imagine então abrir a boca para chamar por Verônica. Em seguida ele fechou novamente os olhos e dormiu profundamente.
George fez uma lista de plantas e minerais que ele não tinha na casa da árvore. Pediu para que Roxton e Marguerite fossem buscá-los.
Marguerite a princípio não gostou da idéia: "Por que eu não fico aqui em casa para ajuda-lo?"
"Ora Marguerite, vc é a única que tem bons conhecimentos em gemologia e em geologia. Precisamos de suas técnicas agora".
Marguerite sabia que Challenger estava certo: "Está Bem, está bem, está bem, eu vou". E um pouco emburrada se retirou de lá com a lista na mão.
Finn ficaria para ajudar no que fosse preciso ali no laboratório, e se revezaria com Verônica para cuidar de Malone.
Roxton e Marguerite saíram do elevador sem trocarem palavras. Ela não queria estar ali, com ele, ainda mais depois das últimas brigas que tiveram.
Ele estava querendo puxar algum assunto, um pretexto para poder pedir desculpas por ter desconfiado dela e disse: "Como vc sabia tudo aquilo sobre o que Malone tem?"
"Essa doença é freqüente na África. Quando estive lá cuidei de alguns enfermos". E encerrou o assunto da mesma forma que respondeu a pergunta: curta e áspera.
Roxton ultrapassou a herdeira, e sem deixar ela passar disse: "Marguerite, chega disso ok? Não gosto de ficar brigado com vc. Eu sei que fiz mal ao lhe julgar, mas eu peço desculpas ok".
"Roxton, não estamos aqui para isso. Temos muitos itens para recolher, e não podemos perder tempo com nada ok?" Disse ao passar por ele que não saiu do lugar.
Parado onde estava, Roxton gritou: "Vc já está se esquivando de novo não é?" E acabando de dizer a frase, se virou para ela com um ar sério no rosto.
"Não é nada disso, não tenho porque fugir de nada". E foi caminhando cada vez mais depressa em direção a uma planta que foi requisitada na lista.
Roxton correu para alcançá-la e acompanhando-a questionou: "Então iremos conversar sobre isso quando? Prometa para mim que esse assunto não irá morrer por aqui! Quando Ned estiver bem nós vamos conversar ok?"
E querendo acabar logo com aquela conversa que já estava causando-lhe dor de cabeça respondeu: "Tudo bem Roxton, seja com vc quiser".
Não tiveram muitos problemas para encontrar o que foi pedido. Eram plantas e minérios fáceis de se encontrar, e nenhum animal os incomodou. Era como se alguém os estivesse os protegendo dos perigos que existiam no Mundo Perdido.
Em poucas horas estavam de volta à casa da árvore com todos os "ingredientes" necessários. Imediatamente encaminharam-se ao laboratório para lhe dar ao Challenger tudo que tinham conseguido.
George verificou se estava tudo em ordem e se não faltava nada: "Está tudo aqui, dentro de no máximo umas 3 horas o antídoto ficará pronto! Marguerite, preciso de vc aqui comigo, para extrair, por meio de destilação, o que nos interessa desses minérios"
"Tudo bem George, vou começar agora mesmo!" Disse isso pegando uns minerais que estavam em sua frente.
"Vê??!?!?!?!?! Preciso da sua ajuda aqui!" Finn gritou.
Verônica correu em direção ao quarto de Malone e perguntou: "O que foi Finn, algo errado com o Ned?"
"Sim, a febre dele aumentou muito e eu não sei o que devo fazer".
"Vá com o Roxton até a nascente do rio, e peguem a água mais gelada que conseguirem. Precisamos abaixar esta febre. Foi isso que fizemos quando o George estava mal".
Finn imediatamente obedeceu, e foi chamar Roxton.
Marguerite que já havia terminado de extrair os minerais subiu para ver o que estava acontecendo. "Que gritaria é essa, o que foi Verônica?"
"É o Ned, Marguerite. Ele está muito mal. A febre dele não para de aumentar. Pedi para que Finn e Roxton fossem buscar água gelada. Como está o antídoto? Falta muito?"
Marguerite disse se encaminhando para fora do quarto: "Vou chamar o Challenger para ver o que podemos fazer".
"Challenger, o Malone está com a febre muito alta, eu não sei se ele vai resistir por muito tempo. Falta muito?"
"Falta só misturar alguns dos itens, e isso demorará ainda uns 20 minutos".
"George, porque vc não vai lá em cima dar uma olhada no Ned, e dizer o que podemos fazer".
"Vou olhar, mas não posso me deter por muito tempo lá em cima, ou iremos atrasar ainda mais a cura".
Challenger entrou no quarto ao mesmo tempo em que Roxton e Finn chegaram com a água gelada.
"Coloque uns panos encharcados com essa água em volta dele. Tentem fazer com que ele fique calmo. Não há nada além disso que possamos fazer. Vou ao meu laboratório acabar o remédio."
Os quinze minutos que sucederam foram intermináveis. Estavam com a vida do amigo por um fio, e não havia nada que pudessem fazer a não ser esperar que George entrasse no quarto com a fórmula pronta. E foi o que aconteceu:
"Está aqui. Acabei! Quero que todos saibam que depois que aplicarmos isso nele, não poderemos fazer mais nada".
Todos se entreolharam um pouco assustados, mas fizeram sinal de positivo com a cabeça.
George se aproximou com a seringa na mão, e ajoelhou-se. Marguerite lhe alcançou uma borracha, e em seguida Challenger fez um torniquete no braço de Malone.
Mais uma vez todos se olharam e decidiram dar as mãos em sinal de força. George pegou seringa, respirou fundo, e sem pensar nas conseqüências daquele ato, espetou-a na veia do braço de Malone...
COMING SOON...
E então pessoal, o que estão achando? Reviews please? Espero que estejam gostando, pois eu estou adorando escrever. Acho que vou mudar de profissão... lol O que acontecerá com o Ned???? O capítulo 4 já está quase pronto, se comportem direitinho e mandem reviews que eu irei postá-lo rapidinho. Ai ai ai.... Beijos....
Tata – Quanto ao romance entre o R&M vai demorar um pouco. Estou desenvolvendo aos poucos uma briga entre eles, e o clima ficará pesado. Por enquanto me aprofundo mais na relação da V&N. Mas tenha paciência que o romance virá.... Beijos e Obrigada pela Review...
Nessa Reinehr – O Roxton vai sofrer um pouco, mas antes que vcs queiram roubá-lo da Marguerite ficará tudo bem entre os dois... Beijos e continue lendo.
Rosa – Obrigado pelo comentário. Estava meio insegura a respeito, mas tenho certeza de que todos me ajudarão a fazer uma fic bem emocionante.
Nay – Ai ai ai, peço milhões de desculpas para vcs todos. Prometo que terei mais cuidado com os errinhos de português, realmente não sei o que aconteceu. Obrigada pela review. Vc é muito danada né? Porque não deixa para ver qual é tal da mosquinha?lol Beijos...
Jéssy – Que om que consegui satisfazer o seu desejo de Malone... hehehe. Obrigada pelo Review.... beijos
Capítulo 3 - Uma cura não muito simples!
Challenger ficou pensando por alguns segundos no que estava acontecendo. Ele sabia que seria muito difícil salvar Malone. Não conseguia entender também como ele havia pegado aquela doença, ali, no meio daquele lugar. Enfim, isso não ajudaria em nada, o mal já estava feito.
Marguerite subiu e foi contar a Verônica o que descobrira. Queria ver se assim a garota da selva se animava: "Verônica, eu encontrei nos diários do Malone uma anotação que poderá salvar a vida dele. Challenger já está cuidando do antídoto. Por que não chamamos Finn para tomar conta do Ned enquanto vamos escutar a explicação do George?"
Verônica deu um salto de alegria, e no mesmo instante chamou Finn: "Finn, venha tomar conta do Ned por uns instantes! Acho que ele ficará bom".
Finn respondeu de prontidão: "Claro Vê. Pode deixar que eu dou uma olhada nele, qualquer coisa eu chamo vc ta?"
Marguerite e Verônica desceram para o laboratório onde estavam Challenger e Roxton.
"E então George, o que vc sabe até agora?" Marguerite perguntou curiosa.
"Bem, o diário de Malone descreve uma mosca que se chama tsé-tsé".
Roxton interrompeu a explicação: "Vc está querendo dizer que isso tudo que o Malone tem é por causa de uma mosca?"
Marguerite e Verônica prestavam atenção nas palavras de George, e a herdeira se irritou quando Roxton o interrompeu, e olhando zangada para ele ordenou: "Continue George!"
"Calma meu velho. Vc não deixou eu acabar de explicar." Falou olhando para John. "A umidade favorece o aparecimento dessas moscas. Provavelmente o lugar em que Malone esteve, estava banhado por muitos rios".
Verônica estava impaciente com a explicação: "Vc não pode resumir um pouco? Depois que o Ned estiver bem vc explica com riqueza de detalhes."
Challenger aos ver a crescente ansiedade da moça disse: "Tudo bem Verônica, vamos ao que interessa. Moscas desse tipo são sugadoras de sangue, e acabam por transportar tripanossomos, que são parasitas unicelulares do sangue dos animais. Assim, elas podem infectar muitos animais, causando no homem a chamada Doença do Sono". Marguerite concluiu: "Já ouvi falar disso. É uma enfermidade da corrente sangüínea, do sistema nervoso central." "E dos nódulos linfáticos" Challenger concluiu. Marguerite por sua vez disse: "Isso. O sono é provocado pela invasão do sistema nervoso central pelos tripanossomos. À medida que a invasão progride, o enfermo cai em estado de sonolência quase contínua e enfraquecimento do corpo que o acaba levando a morte". "É por isso que Malone está tão fraco e quase não acorda" Roxton disse. "O problema é que pode causar uma inflamação no cérebro, mudanças no comportamento, o que já está ocorrendo, e o coma." George acabou a sua narração com os olhos voltados para o chão. Não queria encarar os olhos umedecidos de Verônica. "Não há cura para isso?", John perguntou encarando o cientista. "Bem, se o parasita já invadiu o sistema nervoso central, é necessária a utilização do melarsoprol. Acho que poderíamos produzí-lo, mas esse medicamento é considerado tóxico. Não foram feitas muitas experiências com ele por causa do risco eminente de morte." Verônica interveio: "Mas se não fizermos nada ele irá morrer não é isso?" Challenger assentiu com a cabeça. "Então temos que tentar salvá-lo. É a única chance que ele ainda tem. Não podemos deixá-lo morrer". Verônica estava apavorada com aquela possibilidade.
O visionário disse: "Se todos concordam em darmos este tratamento a ele, mesmo sabendo da possibilidade de não funcionar, vamos começar a preparar o antídoto".
Gente, esse antídoto existe mesmo, tudo está certinho até agora, mas eu não faço a mínima idéia de onde ele pode ser encontrado. Só quero dizer que a partir daqui eu vou inventar a fórmula tá? He!
Logo após a reunião no laboratório, Verônica subiu para ficar com o repórter: "Finn, será que vc poderia me deixar um pouco a sós com o Ned? Acho que vamos conseguir salvá-lo. Por que vc não vai ver se os outros precisam de sua ajuda?"
"Claro Vê. Vou ao laboratório ver se o Challenger quer que eu vá fazer alguma coisa". Ao pronunciar estas palavras, se retirou do quarto.
Finn já estava meio tonta de tanto mandarem a para lá e para cá. Mas como ela não estava se sentindo muito à vontade com aquela situação, fazia tudo o que os outros pediam.
Verônica se ajoelhou ao lado da cama de Malone deixando o seu rosto apoiado no peito dele. Ela olhava para ele e passava as mãos pelo seu rosto e cabelos: "Ned, eu senti muito a sua falta, sabia? Eu sei que provavelmente vc não esteja me ouvindo, mas... quero que vc saiba que todos aqui lhe amam muito... Neste momento o George está preparando algo para que vc fique bom, e eu tenho muita fé de que dará certo. Sabe, foi a Marguerite que descobriu no seu diário o que havia de errado com vc. – Ela deu uma risadinha- Vc realmente terá que agradecer a ela..."
Malone podia escutar tudo o que a garota da selva dizia, mas por mais que tentasse abrir os olhos, ou se mover, para mostrar que estava escutando, não conseguia.
Verônica continuava falando com uma voz doce e tenra: "Fiquei durante muitas manhãs lá no moinho para ver se vc retornava, mas nunca tive esse prazer. Espero que agora não seja tarde para a decisão que eu tomei. Espero que possamos, em fim, começar algo que já deveria ter começado. Eu amo vc Ned, e rezo para que vc fique bom".
Quando ela acabou de falar, uma lágrima escorreu pela sua face, e acabou por cair sobre uma das mãos de Ned.
Ele sentiu aquela gota que ainda estava quente. Sabia que a sua garota estava sofrendo, e mais do que nunca queria abrir os olhos para consolá-la. Fez um esforço fora do real, e quando finalmente conseguiu abrir seus olhos, a porta de seu quarto se fechava. Verônica acabara de sair de lá para saber o que teriam que fazer para conseguir o remédio para Malone.
Ele mal conseguia abrir os olhos, imagine então abrir a boca para chamar por Verônica. Em seguida ele fechou novamente os olhos e dormiu profundamente.
George fez uma lista de plantas e minerais que ele não tinha na casa da árvore. Pediu para que Roxton e Marguerite fossem buscá-los.
Marguerite a princípio não gostou da idéia: "Por que eu não fico aqui em casa para ajuda-lo?"
"Ora Marguerite, vc é a única que tem bons conhecimentos em gemologia e em geologia. Precisamos de suas técnicas agora".
Marguerite sabia que Challenger estava certo: "Está Bem, está bem, está bem, eu vou". E um pouco emburrada se retirou de lá com a lista na mão.
Finn ficaria para ajudar no que fosse preciso ali no laboratório, e se revezaria com Verônica para cuidar de Malone.
Roxton e Marguerite saíram do elevador sem trocarem palavras. Ela não queria estar ali, com ele, ainda mais depois das últimas brigas que tiveram.
Ele estava querendo puxar algum assunto, um pretexto para poder pedir desculpas por ter desconfiado dela e disse: "Como vc sabia tudo aquilo sobre o que Malone tem?"
"Essa doença é freqüente na África. Quando estive lá cuidei de alguns enfermos". E encerrou o assunto da mesma forma que respondeu a pergunta: curta e áspera.
Roxton ultrapassou a herdeira, e sem deixar ela passar disse: "Marguerite, chega disso ok? Não gosto de ficar brigado com vc. Eu sei que fiz mal ao lhe julgar, mas eu peço desculpas ok".
"Roxton, não estamos aqui para isso. Temos muitos itens para recolher, e não podemos perder tempo com nada ok?" Disse ao passar por ele que não saiu do lugar.
Parado onde estava, Roxton gritou: "Vc já está se esquivando de novo não é?" E acabando de dizer a frase, se virou para ela com um ar sério no rosto.
"Não é nada disso, não tenho porque fugir de nada". E foi caminhando cada vez mais depressa em direção a uma planta que foi requisitada na lista.
Roxton correu para alcançá-la e acompanhando-a questionou: "Então iremos conversar sobre isso quando? Prometa para mim que esse assunto não irá morrer por aqui! Quando Ned estiver bem nós vamos conversar ok?"
E querendo acabar logo com aquela conversa que já estava causando-lhe dor de cabeça respondeu: "Tudo bem Roxton, seja com vc quiser".
Não tiveram muitos problemas para encontrar o que foi pedido. Eram plantas e minérios fáceis de se encontrar, e nenhum animal os incomodou. Era como se alguém os estivesse os protegendo dos perigos que existiam no Mundo Perdido.
Em poucas horas estavam de volta à casa da árvore com todos os "ingredientes" necessários. Imediatamente encaminharam-se ao laboratório para lhe dar ao Challenger tudo que tinham conseguido.
George verificou se estava tudo em ordem e se não faltava nada: "Está tudo aqui, dentro de no máximo umas 3 horas o antídoto ficará pronto! Marguerite, preciso de vc aqui comigo, para extrair, por meio de destilação, o que nos interessa desses minérios"
"Tudo bem George, vou começar agora mesmo!" Disse isso pegando uns minerais que estavam em sua frente.
"Vê??!?!?!?!?! Preciso da sua ajuda aqui!" Finn gritou.
Verônica correu em direção ao quarto de Malone e perguntou: "O que foi Finn, algo errado com o Ned?"
"Sim, a febre dele aumentou muito e eu não sei o que devo fazer".
"Vá com o Roxton até a nascente do rio, e peguem a água mais gelada que conseguirem. Precisamos abaixar esta febre. Foi isso que fizemos quando o George estava mal".
Finn imediatamente obedeceu, e foi chamar Roxton.
Marguerite que já havia terminado de extrair os minerais subiu para ver o que estava acontecendo. "Que gritaria é essa, o que foi Verônica?"
"É o Ned, Marguerite. Ele está muito mal. A febre dele não para de aumentar. Pedi para que Finn e Roxton fossem buscar água gelada. Como está o antídoto? Falta muito?"
Marguerite disse se encaminhando para fora do quarto: "Vou chamar o Challenger para ver o que podemos fazer".
"Challenger, o Malone está com a febre muito alta, eu não sei se ele vai resistir por muito tempo. Falta muito?"
"Falta só misturar alguns dos itens, e isso demorará ainda uns 20 minutos".
"George, porque vc não vai lá em cima dar uma olhada no Ned, e dizer o que podemos fazer".
"Vou olhar, mas não posso me deter por muito tempo lá em cima, ou iremos atrasar ainda mais a cura".
Challenger entrou no quarto ao mesmo tempo em que Roxton e Finn chegaram com a água gelada.
"Coloque uns panos encharcados com essa água em volta dele. Tentem fazer com que ele fique calmo. Não há nada além disso que possamos fazer. Vou ao meu laboratório acabar o remédio."
Os quinze minutos que sucederam foram intermináveis. Estavam com a vida do amigo por um fio, e não havia nada que pudessem fazer a não ser esperar que George entrasse no quarto com a fórmula pronta. E foi o que aconteceu:
"Está aqui. Acabei! Quero que todos saibam que depois que aplicarmos isso nele, não poderemos fazer mais nada".
Todos se entreolharam um pouco assustados, mas fizeram sinal de positivo com a cabeça.
George se aproximou com a seringa na mão, e ajoelhou-se. Marguerite lhe alcançou uma borracha, e em seguida Challenger fez um torniquete no braço de Malone.
Mais uma vez todos se olharam e decidiram dar as mãos em sinal de força. George pegou seringa, respirou fundo, e sem pensar nas conseqüências daquele ato, espetou-a na veia do braço de Malone...
COMING SOON...
E então pessoal, o que estão achando? Reviews please? Espero que estejam gostando, pois eu estou adorando escrever. Acho que vou mudar de profissão... lol O que acontecerá com o Ned???? O capítulo 4 já está quase pronto, se comportem direitinho e mandem reviews que eu irei postá-lo rapidinho. Ai ai ai.... Beijos....
