Comentários:
Nay: Eu queria tê-lo colocado antes no ar, mas o meu pc não estava querendo. Mas em fim, ele está aí... Espero que gostem, e que não fiquem com raiva de mim no final dele... lol... Obrigada pela review! Confesso que deu um certo trabalho a cena do Malone com a Verônica, ainda mais por ela ser tão auto suficiente.... mas se vcs gostaram valeu o esforço!
Lady K: O beijo? Nossa! esse será sofrido...tipo... como um parto... A partir do próximo capítulo as coisas começarão a ficar feias... Continue lendo e saberá. Eu lhe mando beijos, e agradeço pela Review....
Tata: Quase chorei com a sua Review.... que ótimo que vc está gostando, estou me esforçando!!!Que emoção!!! Eu tenho estilo!!! Lol... Eu realmente fiz uma pesquisa sobre a mosquinha, mas se vcs gostaram, valeu a pena.... Brigada mais uma vez e continue lendo!!! Beijos
Nessa Reinehr: Hehehe, não diga que vc tinha doença do sono? Foi curada com a mistura do Challenger? Continue acompanhando!!! Obrigada pela Review... Beijos
Fabi: Capaz? Estão achando que eu sou vc? Será? Só nós sabemos da verdade né? Será que vc é eu e eu estou colocando essa mensagem para confundir as pessoas? Tudo é possível. Obrigada pela review, e vou colocar, ainda, ótimas cenas entre os dois: R&M! Beijos
Capítulo 4
DO YOU REMEMBER?
Mais uma vez todos se olharam e decidiram dar as mãos em sinal de força. George pegou a seringa, respirou fundo, e sem pensar nas conseqüências daquele ato, espetou-a na veia do braço de Malone...
Capítulo 4 – Uma Espera Sofrida
Em seguida ele se levantou e disse: "Se o antídoto fizer efeito positivo, a febre dele deverá baixar em algumas horas. Devemos nos revezar para ficar ao lado dele e tirar a temperatura constantemente. Qualquer anormalidade, vcs devem me avisar". Retirou-se do quarto em silêncio e com a cabeça baixa.
"Eu ficarei aqui com o Ned! Qualquer coisa, eu chamo alguém para ficar no meu lugar". Verônica disse não querendo sair do lado do homem que amava.
Finn completou: "Eu vou ver se o Challenger está bem, ta Vê? Qualquer coisa vc me chama."
............................................
Finn seguiu em direção ao laboratório para falar com o visionário. Ela não tinha gostado de ver a cara que ele fez ao sair de dentro do quarto. Ele estava meio abatido: "Challenger vc está bem?"
"Ah, Finn, vc está aí! Não... não é nada, eu estou bem".
"Pois não foi o que pareceu. Vc não parece muito confiante em relação ao tratamento do Malone".
"Ah, não é isso. Agora já é tarde para arrependimentos. Ele já foi medicado e só nos resta esperar".
"A Vê disse que nós deveríamos rezar para que fique tudo bem".
"Ora Finn, o que existe é a única e pura ciência. Se ele se salvar é por causa do que apliquei nele, e se não se salvar também será por esse motivo. Vc pode rezar se quiser, mas eu prefiro dar mais uma olhada nas lâminas e ver se não descubro mais nada".
Ele ficou meio irritado com toda aquela conversa. Não era pessoal com a Finn, acontece que ele queria ficar um tempo sozinho para pensar no que estavam fazendo. Queria ver se poderia descobrir alguma coisa para utilizar caso acontecesse algo inesperado. Afinal de contas, ele se sentia duplamente responsável: Primeiro porque ele organizara a expedição, e segundo, porque ele havia preparado o remédio.
Finn se retirou em silêncio e foi para junto de Verônica.
............................................
Marguerite saiu do quarto onde estavam em silêncio. Ela estava um pouco pálida, e se dirigiu a varanda da casa, onde deixou o seu olhar se perder por entre as árvores.
Roxton a seguiu, ele não queria ficar sozinho e precisava de alguém para conversar. Quem seria melhor que Marguerite para isso? Ele a achava um pouco rude às vezes, mas sabia que quando ela queria, ah, ela sabia ajudar, e escutar como ninguém. Além disso, queria ver o que a herdeira faria diante de toda aquela situação.
Quando chegou mais perto dela, viu que ela acabara de secar uma lágrima que havia escorrido em sua face.
"Pensando em quê, posso saber?"
Quando ela percebeu que John estava perto, se recompôs, para se mostrar firme diante da situação e disse: "Nada de mais. Só espero que o Ned fique bom de uma vez, pois seria insuportável ver a Verônica lamentando por ele o tempo todo".
Quando ela acabou de pronunciar a frase, deu um sorriso nervoso que esclareceu a Roxton que ela estava mentindo.
Ele sabia que ela estava tão preocupada quanto todos eles, mas como sempre, ela não queria, e nem podia demonstrar isso. Ela queria provar que era forte e que podia sobreviver sozinha, sem precisar de nada nem de ninguém.
"Vc pode tentar enganar os outros com as suas palavras, mas a mim não." Roxton falou com um ar sério no rosto. Ele já estava cansado das atitudes infantis da herdeira, e detestava o fato de ela nunca querer demonstrar seus verdadeiros sentimentos.
Ela apenas o olhou e fez um sinal negativo com a cabeça, não queria prolongar a conversa, que certamente, acabaria tomando outro rumo.
Assim, ela foi se retirando quando Roxton disse: "Não quer ficar para conversarmos um pouco mais?"
"Não, eu prefiro ir descansar. Qualquer novidade sobre o Ned me chamem". Ela virou-se bruscamente.
Marguerite era uma pessoa que não esquecia das coisas rapidamente. Roxton duvidara dela, e dissera coisas que ela não estava a fim de escutar, e como aquele não era momento para brigas ela se retirou da varanda rapidamente, e não percebeu que o seu lenço caiu no chão.
Quando Roxton viu que ela havia entrado em seu quarto, ele se aproximou do lenço atirado no chão e o recolheu. Ao pegá-lo, ele viu que havia um monograma do nome de Marguerite: M. K. Pode perceber ainda que o lenço estava úmido, e ter certeza de que sua amada havia chorado por causa do Ned. Num movimento delicado, ele aproximou o lenço de seu rosto, passando-o pelo seu nariz, e acariciando-o em sua face pronunciando as palavras: "Minha Marguerite".
............................................
Verônica de minuto em minuto colocava suas mãos sobre o rosto de Malone para sentir se a febre dele estava cedendo. No final das contas ela não sabia mais o que pensar.
"Vê, como está o Ned, a febre dele já baixou?"
"Não sei Finn. Ele está mais frio, mas não sei é por causa das toalhas molhadas que colocamos ao redor dele. Ele está tão fraquinho. Será que ele não precisa comer nada? Vc toma conta dele enquanto eu vou pedir ao Challenger se o Ned não precisa de nada?"
"Claro Vê".
............................................
"Challenger, vc não acha que precisamos dar algo para o Ned comer? Ele precisa de forças para poder se recuperar".
"Sim minha jovem criança, mas ele precisa acordar para que possamos dar algo. Vc já pode ir preparando algo se quiser".
"Então vc acha que ele irá acordar logo?" Disse a garota saltitante.
"Bem, se até agora, passadas 2h, não obteve nenhuma rejeição ou alergia, acho que já deve estar fora de perigo.".
"Então e vou ir preparando algo. É uma ótima idéia, mas o que eu posso fazer? Uma sopa?".
George mexeu em suas coisas e confirmou: "Sim, faça uma sopa, mas com essa receita". E lhe entregou um caderno de anotações.
Verônica olhou questionando-o, e ele imediatamente começou a explicação: "O Ned não vem se alimentando bem há algumas semanas, e provavelmente ele está sem energia alguma. Comida é mesma coisa que energia. A sopa que está descrita nesse caderno é altamente calórica o que fará com que ele recupere mais rapidamente as energias e a vitalidade. Se vc quiser, pode preparar em bastante quantidade porque ele terá que tomar isso durante os próximos dias".
"Está bem, vou fazer isso". Disse a menina ao se encaminhar para fora do laboratório.
............................................
"Vê?!?!?!?!" Finn gritou.
"O que foi? Algo errado com o Ned? O que ele tem?" Verônica se assustou com o chamado.
"Não é nada, fique calma, ele continua na mesma. Só queria saber se vc não acha melhor tirarmos essas roupas e toalhas molhadas dele? Sei lá, vai que ele fique bom do que ele tem e apanhe um resfriado.".
"É vc tem razão, vou chamar os rapazes para trocarem ele".
"Ah, Vê, para que os rapazes? Nós podíamos fazer isso, o que vc acha?" Finn falou com um sorriso sem vergonha no rosto.
Ao mesmo tempo em que Verônica achou aquilo tudo muito engraçado, também ficou com um pouco de ciúmes. Onde já se viu ter essas intimidades todas com o seu possível futuro namorado?: "Não Finn, claro que não. Eu vou chamar o Roxton para ME ajudar".
"Como vc quiser, eu só dei uma idéia". A garota do futuro respondeu sem esconder a cara de decepção com o "fora" que Verônica deu nela.
............................................
Verônica foi falar com Roxton, que estava sentado, cabisbaixo, pensando na vida (ou seja, em Marguerite): "Roxton, será que vc poderia ajudar a trocar o Ned? É que ele está todo encharcado com aquelas toalhas e pode acabar pegando uma pneumonia".
"Claro que sim Verônica, por que vc não chama o George para me ajudar"?
"Era o que eu ia fazer, já volto com ele".
Ela desceu correndo as escadas, como se fosse uma criança que estava ansiosa para ganhar o tão esperado presente. Ela queria a todo custo ver o Ned bem. Se fosse mais velha, diriam que ela estava parecendo uma mãe coruja.
"George? Desculpa incomodar, sou eu de novo. Vc não acha que é melhor nós trocarmos as roupas do Malone para que ele não fique resfriado?"
"Oh, não tem problema. Mas vc tem razão Verônica, vc tem toda a razão! Vá chamar o Roxton para me ajudar".
"Eu já fiz isso Challenger".
"Muito bem, vamos lá então. Já deveria saber que quando vc quer realmente uma coisa, vc não perde tempo". E sorriu ao pronunciar estas palavras.
............................................
Quando os dois chegaram ao quarto, Verônica disse: "Vamos Finn, vamos preparar uma sopa que o Challenger deu de receita para que o Ned possa comer algo quando acordar".
"Mas vc não disse que iria ajudar a trocar o Ned?" Disse inocentemente Finn.
Verônica ficou um pouco vermelha, e se encaminhou para dentro do quarto puxando delicadamente (ou seja, com força) Finn pelo braço: "Vamos sair daqui, pois vc já falou demais". Deu uma última olhada para trás e disse: "Eu deixei umas roupas, e lençóis separados ali em cima da cômoda".
Ela nem escutou Challenger agradecendo, com um sorriso discreto no rosto por causa do acontecido, e se retirou.
Malone estava com dorso nú para que a água gelada fizesse efeito. Quando Roxton tirou as toalhas para poder secá-lo ele reparou que em toda a lateral de seu corpo havia vergões vermelhos.
Quando Challenger viu as marcas no corpo de Malone sussurrou: "O medicamento deve ter dado uma espécie de alergia nele. Não fale nada, não podemos preocupar ainda mais a Verônica. Não sabemos que tipo de 'estrago' interno isso pode ter causado".
"Ah, então vamos trocá-lo rápido para ver o que podemos fazer".
"Eu posso cuidar dessa alergia aqui com umas plantas medicinais que tenho em meu laboratório, mas não posso saber o que aconteceu internamente".
Assim, começaram a despí-lo e colocaram roupas mais confortáveis e secas. Deixaram novamente o peito do Ned sem roupas para não provocar a irritação.
Enquanto Challenger foi ao seu laboratório, Roxton ficou ao lado do amigo enfermo por alguns instantes, e pode perceber que a irritação havia diminuído. Quis imediatamente contar ao George para ver se aquilo iria adiantar para alguma coisa.
Verônica entrou no quarto logo que Roxton saiu, e pode ver as marcas, bem menos "graves" e passou a mão por cima delas: "Ai Ned, o que é isso agora? Não me diga que vc não está melhorando. Vc poderia fazer um esforcinho né?"
E quando ela acabou de pronunciar essas palavras Malone abriu os olhos e balbuciou: "Eu estou tentando!". E deu um lindo sorriso para a garota da selva.
"Ned?!?!? Vc está bem mesmo? Ai eu nem acredito, o que vc está sentindo? Vc não se sente bem? Está com fome? Sente dor nessas marcas?" E começou a fazer milhares de perguntas como se ela fosse o próprio repórter, e nem deu chance para que o pobre rapaz respondesse.
Nisso Challenger e Roxton entraram trazendo consigo uma mistura de ervas para colocar na região afetada.
Verônica olhou para a entrada e disse: "Olhem, ele acordou, e já está falando".
A alegria foi geral, não conseguiam nem dizer a felicidade que sentiam por estarem novamente com amigo. Roxton saiu correndo para avisar as duas garotas do acontecimento.
Challenger por sua vez se aproximou na cama dizendo: "Ainda temos essa alergia para tratar, vc pode estar com alguma coisa séria por dentro. Por que vc não diz onde está doendo?"
Segurando a mão de Verônica ele disse com certa dificuldade: "Eu estou bem, só um pouco fraco".
Nisso entraram as três pessoas que faltavam: Marguerite, Finn e Roxton!
Marguerite deu um salto de alegria e deu um beijo na face de Malone: "Que bom Ned que vc está bem, agora temos mais uma pessoa para moer o meu café". Disse dando uma piscadela com o olho esquerdo para o menino deitado a sua frente.
Ned só deu um sorriso em retribuição.
Roxton disse: "Vê se não dá mais nenhum susto na gente. Todos sentimos a sua falta".
Malone viu que havia uma presença estranha na sala, e não pode controlar o seu lado repórter: "Mas quem é essa garota".
"Ora, ora, chega de perguntas. Precisamos tratar dessa sua infecção, depois faremos as devidas apresentações". E apontou para as marcas no corpo de Malone.
"Ah, isso. Eu queria ter falado antes, mas não tive forças. É que eu sou alérgico ao tecido das toalhas que vcs colocaram em mim. Foi isso que deixou essas marcas".
Todos se olharam e riram do que acontecera. Era o mínimo que podiam fazer depois dos longos dias de angustia e apreensão que passaram, sem saber se o amigo se curaria ou não.
Challenger disse: "Acho melhor todos sairmos. A Verônica dará a sopa para o Malone. Ele precisa descansar, ainda está fraco, e quanto mais pessoas aqui, maior será a agitação, e maior será o tempo que ele levará para se recuperar".
............................................
Todos saíram menos Verônica que não conseguia disfarçar a felicidade de estar novamente na presença vibrante (Não é isso que vcs estão pensando hein?) do inquieto jornalista.
"Verônica, eu preciso lhe dizer uma coisa".
Ela sabia o que ele tinha para dizer, mas estava sem jeito, ainda mais com ele doente: "Por que não deixamos isso para quando vc estiver completamente bem?"
"É que eu quero ser honesto com vc, eu preciso confessar que..."
TOC TOC TOC...
O barulho do som da porta interrompeu as palavras do repórter, o que o deixou completamente emburrado, afinal de contas, acabou por perder mais uma vez a grande chance de se declarar para a Verônica.
COMING SOON......
Ai, que mala fala sério... E quem será que foi? Apostas? Como conseguiram interromper logo que o rapazote tomou coragem. É muito azar... coitadinha da Verônica. Peço-lhes Reviews como sempre, e até o próximo capítulo. Beijos....
Nay: Eu queria tê-lo colocado antes no ar, mas o meu pc não estava querendo. Mas em fim, ele está aí... Espero que gostem, e que não fiquem com raiva de mim no final dele... lol... Obrigada pela review! Confesso que deu um certo trabalho a cena do Malone com a Verônica, ainda mais por ela ser tão auto suficiente.... mas se vcs gostaram valeu o esforço!
Lady K: O beijo? Nossa! esse será sofrido...tipo... como um parto... A partir do próximo capítulo as coisas começarão a ficar feias... Continue lendo e saberá. Eu lhe mando beijos, e agradeço pela Review....
Tata: Quase chorei com a sua Review.... que ótimo que vc está gostando, estou me esforçando!!!Que emoção!!! Eu tenho estilo!!! Lol... Eu realmente fiz uma pesquisa sobre a mosquinha, mas se vcs gostaram, valeu a pena.... Brigada mais uma vez e continue lendo!!! Beijos
Nessa Reinehr: Hehehe, não diga que vc tinha doença do sono? Foi curada com a mistura do Challenger? Continue acompanhando!!! Obrigada pela Review... Beijos
Fabi: Capaz? Estão achando que eu sou vc? Será? Só nós sabemos da verdade né? Será que vc é eu e eu estou colocando essa mensagem para confundir as pessoas? Tudo é possível. Obrigada pela review, e vou colocar, ainda, ótimas cenas entre os dois: R&M! Beijos
Capítulo 4
DO YOU REMEMBER?
Mais uma vez todos se olharam e decidiram dar as mãos em sinal de força. George pegou a seringa, respirou fundo, e sem pensar nas conseqüências daquele ato, espetou-a na veia do braço de Malone...
Capítulo 4 – Uma Espera Sofrida
Em seguida ele se levantou e disse: "Se o antídoto fizer efeito positivo, a febre dele deverá baixar em algumas horas. Devemos nos revezar para ficar ao lado dele e tirar a temperatura constantemente. Qualquer anormalidade, vcs devem me avisar". Retirou-se do quarto em silêncio e com a cabeça baixa.
"Eu ficarei aqui com o Ned! Qualquer coisa, eu chamo alguém para ficar no meu lugar". Verônica disse não querendo sair do lado do homem que amava.
Finn completou: "Eu vou ver se o Challenger está bem, ta Vê? Qualquer coisa vc me chama."
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Finn seguiu em direção ao laboratório para falar com o visionário. Ela não tinha gostado de ver a cara que ele fez ao sair de dentro do quarto. Ele estava meio abatido: "Challenger vc está bem?"
"Ah, Finn, vc está aí! Não... não é nada, eu estou bem".
"Pois não foi o que pareceu. Vc não parece muito confiante em relação ao tratamento do Malone".
"Ah, não é isso. Agora já é tarde para arrependimentos. Ele já foi medicado e só nos resta esperar".
"A Vê disse que nós deveríamos rezar para que fique tudo bem".
"Ora Finn, o que existe é a única e pura ciência. Se ele se salvar é por causa do que apliquei nele, e se não se salvar também será por esse motivo. Vc pode rezar se quiser, mas eu prefiro dar mais uma olhada nas lâminas e ver se não descubro mais nada".
Ele ficou meio irritado com toda aquela conversa. Não era pessoal com a Finn, acontece que ele queria ficar um tempo sozinho para pensar no que estavam fazendo. Queria ver se poderia descobrir alguma coisa para utilizar caso acontecesse algo inesperado. Afinal de contas, ele se sentia duplamente responsável: Primeiro porque ele organizara a expedição, e segundo, porque ele havia preparado o remédio.
Finn se retirou em silêncio e foi para junto de Verônica.
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Marguerite saiu do quarto onde estavam em silêncio. Ela estava um pouco pálida, e se dirigiu a varanda da casa, onde deixou o seu olhar se perder por entre as árvores.
Roxton a seguiu, ele não queria ficar sozinho e precisava de alguém para conversar. Quem seria melhor que Marguerite para isso? Ele a achava um pouco rude às vezes, mas sabia que quando ela queria, ah, ela sabia ajudar, e escutar como ninguém. Além disso, queria ver o que a herdeira faria diante de toda aquela situação.
Quando chegou mais perto dela, viu que ela acabara de secar uma lágrima que havia escorrido em sua face.
"Pensando em quê, posso saber?"
Quando ela percebeu que John estava perto, se recompôs, para se mostrar firme diante da situação e disse: "Nada de mais. Só espero que o Ned fique bom de uma vez, pois seria insuportável ver a Verônica lamentando por ele o tempo todo".
Quando ela acabou de pronunciar a frase, deu um sorriso nervoso que esclareceu a Roxton que ela estava mentindo.
Ele sabia que ela estava tão preocupada quanto todos eles, mas como sempre, ela não queria, e nem podia demonstrar isso. Ela queria provar que era forte e que podia sobreviver sozinha, sem precisar de nada nem de ninguém.
"Vc pode tentar enganar os outros com as suas palavras, mas a mim não." Roxton falou com um ar sério no rosto. Ele já estava cansado das atitudes infantis da herdeira, e detestava o fato de ela nunca querer demonstrar seus verdadeiros sentimentos.
Ela apenas o olhou e fez um sinal negativo com a cabeça, não queria prolongar a conversa, que certamente, acabaria tomando outro rumo.
Assim, ela foi se retirando quando Roxton disse: "Não quer ficar para conversarmos um pouco mais?"
"Não, eu prefiro ir descansar. Qualquer novidade sobre o Ned me chamem". Ela virou-se bruscamente.
Marguerite era uma pessoa que não esquecia das coisas rapidamente. Roxton duvidara dela, e dissera coisas que ela não estava a fim de escutar, e como aquele não era momento para brigas ela se retirou da varanda rapidamente, e não percebeu que o seu lenço caiu no chão.
Quando Roxton viu que ela havia entrado em seu quarto, ele se aproximou do lenço atirado no chão e o recolheu. Ao pegá-lo, ele viu que havia um monograma do nome de Marguerite: M. K. Pode perceber ainda que o lenço estava úmido, e ter certeza de que sua amada havia chorado por causa do Ned. Num movimento delicado, ele aproximou o lenço de seu rosto, passando-o pelo seu nariz, e acariciando-o em sua face pronunciando as palavras: "Minha Marguerite".
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Verônica de minuto em minuto colocava suas mãos sobre o rosto de Malone para sentir se a febre dele estava cedendo. No final das contas ela não sabia mais o que pensar.
"Vê, como está o Ned, a febre dele já baixou?"
"Não sei Finn. Ele está mais frio, mas não sei é por causa das toalhas molhadas que colocamos ao redor dele. Ele está tão fraquinho. Será que ele não precisa comer nada? Vc toma conta dele enquanto eu vou pedir ao Challenger se o Ned não precisa de nada?"
"Claro Vê".
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"Challenger, vc não acha que precisamos dar algo para o Ned comer? Ele precisa de forças para poder se recuperar".
"Sim minha jovem criança, mas ele precisa acordar para que possamos dar algo. Vc já pode ir preparando algo se quiser".
"Então vc acha que ele irá acordar logo?" Disse a garota saltitante.
"Bem, se até agora, passadas 2h, não obteve nenhuma rejeição ou alergia, acho que já deve estar fora de perigo.".
"Então e vou ir preparando algo. É uma ótima idéia, mas o que eu posso fazer? Uma sopa?".
George mexeu em suas coisas e confirmou: "Sim, faça uma sopa, mas com essa receita". E lhe entregou um caderno de anotações.
Verônica olhou questionando-o, e ele imediatamente começou a explicação: "O Ned não vem se alimentando bem há algumas semanas, e provavelmente ele está sem energia alguma. Comida é mesma coisa que energia. A sopa que está descrita nesse caderno é altamente calórica o que fará com que ele recupere mais rapidamente as energias e a vitalidade. Se vc quiser, pode preparar em bastante quantidade porque ele terá que tomar isso durante os próximos dias".
"Está bem, vou fazer isso". Disse a menina ao se encaminhar para fora do laboratório.
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"Vê?!?!?!?!" Finn gritou.
"O que foi? Algo errado com o Ned? O que ele tem?" Verônica se assustou com o chamado.
"Não é nada, fique calma, ele continua na mesma. Só queria saber se vc não acha melhor tirarmos essas roupas e toalhas molhadas dele? Sei lá, vai que ele fique bom do que ele tem e apanhe um resfriado.".
"É vc tem razão, vou chamar os rapazes para trocarem ele".
"Ah, Vê, para que os rapazes? Nós podíamos fazer isso, o que vc acha?" Finn falou com um sorriso sem vergonha no rosto.
Ao mesmo tempo em que Verônica achou aquilo tudo muito engraçado, também ficou com um pouco de ciúmes. Onde já se viu ter essas intimidades todas com o seu possível futuro namorado?: "Não Finn, claro que não. Eu vou chamar o Roxton para ME ajudar".
"Como vc quiser, eu só dei uma idéia". A garota do futuro respondeu sem esconder a cara de decepção com o "fora" que Verônica deu nela.
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Verônica foi falar com Roxton, que estava sentado, cabisbaixo, pensando na vida (ou seja, em Marguerite): "Roxton, será que vc poderia ajudar a trocar o Ned? É que ele está todo encharcado com aquelas toalhas e pode acabar pegando uma pneumonia".
"Claro que sim Verônica, por que vc não chama o George para me ajudar"?
"Era o que eu ia fazer, já volto com ele".
Ela desceu correndo as escadas, como se fosse uma criança que estava ansiosa para ganhar o tão esperado presente. Ela queria a todo custo ver o Ned bem. Se fosse mais velha, diriam que ela estava parecendo uma mãe coruja.
"George? Desculpa incomodar, sou eu de novo. Vc não acha que é melhor nós trocarmos as roupas do Malone para que ele não fique resfriado?"
"Oh, não tem problema. Mas vc tem razão Verônica, vc tem toda a razão! Vá chamar o Roxton para me ajudar".
"Eu já fiz isso Challenger".
"Muito bem, vamos lá então. Já deveria saber que quando vc quer realmente uma coisa, vc não perde tempo". E sorriu ao pronunciar estas palavras.
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Quando os dois chegaram ao quarto, Verônica disse: "Vamos Finn, vamos preparar uma sopa que o Challenger deu de receita para que o Ned possa comer algo quando acordar".
"Mas vc não disse que iria ajudar a trocar o Ned?" Disse inocentemente Finn.
Verônica ficou um pouco vermelha, e se encaminhou para dentro do quarto puxando delicadamente (ou seja, com força) Finn pelo braço: "Vamos sair daqui, pois vc já falou demais". Deu uma última olhada para trás e disse: "Eu deixei umas roupas, e lençóis separados ali em cima da cômoda".
Ela nem escutou Challenger agradecendo, com um sorriso discreto no rosto por causa do acontecido, e se retirou.
Malone estava com dorso nú para que a água gelada fizesse efeito. Quando Roxton tirou as toalhas para poder secá-lo ele reparou que em toda a lateral de seu corpo havia vergões vermelhos.
Quando Challenger viu as marcas no corpo de Malone sussurrou: "O medicamento deve ter dado uma espécie de alergia nele. Não fale nada, não podemos preocupar ainda mais a Verônica. Não sabemos que tipo de 'estrago' interno isso pode ter causado".
"Ah, então vamos trocá-lo rápido para ver o que podemos fazer".
"Eu posso cuidar dessa alergia aqui com umas plantas medicinais que tenho em meu laboratório, mas não posso saber o que aconteceu internamente".
Assim, começaram a despí-lo e colocaram roupas mais confortáveis e secas. Deixaram novamente o peito do Ned sem roupas para não provocar a irritação.
Enquanto Challenger foi ao seu laboratório, Roxton ficou ao lado do amigo enfermo por alguns instantes, e pode perceber que a irritação havia diminuído. Quis imediatamente contar ao George para ver se aquilo iria adiantar para alguma coisa.
Verônica entrou no quarto logo que Roxton saiu, e pode ver as marcas, bem menos "graves" e passou a mão por cima delas: "Ai Ned, o que é isso agora? Não me diga que vc não está melhorando. Vc poderia fazer um esforcinho né?"
E quando ela acabou de pronunciar essas palavras Malone abriu os olhos e balbuciou: "Eu estou tentando!". E deu um lindo sorriso para a garota da selva.
"Ned?!?!? Vc está bem mesmo? Ai eu nem acredito, o que vc está sentindo? Vc não se sente bem? Está com fome? Sente dor nessas marcas?" E começou a fazer milhares de perguntas como se ela fosse o próprio repórter, e nem deu chance para que o pobre rapaz respondesse.
Nisso Challenger e Roxton entraram trazendo consigo uma mistura de ervas para colocar na região afetada.
Verônica olhou para a entrada e disse: "Olhem, ele acordou, e já está falando".
A alegria foi geral, não conseguiam nem dizer a felicidade que sentiam por estarem novamente com amigo. Roxton saiu correndo para avisar as duas garotas do acontecimento.
Challenger por sua vez se aproximou na cama dizendo: "Ainda temos essa alergia para tratar, vc pode estar com alguma coisa séria por dentro. Por que vc não diz onde está doendo?"
Segurando a mão de Verônica ele disse com certa dificuldade: "Eu estou bem, só um pouco fraco".
Nisso entraram as três pessoas que faltavam: Marguerite, Finn e Roxton!
Marguerite deu um salto de alegria e deu um beijo na face de Malone: "Que bom Ned que vc está bem, agora temos mais uma pessoa para moer o meu café". Disse dando uma piscadela com o olho esquerdo para o menino deitado a sua frente.
Ned só deu um sorriso em retribuição.
Roxton disse: "Vê se não dá mais nenhum susto na gente. Todos sentimos a sua falta".
Malone viu que havia uma presença estranha na sala, e não pode controlar o seu lado repórter: "Mas quem é essa garota".
"Ora, ora, chega de perguntas. Precisamos tratar dessa sua infecção, depois faremos as devidas apresentações". E apontou para as marcas no corpo de Malone.
"Ah, isso. Eu queria ter falado antes, mas não tive forças. É que eu sou alérgico ao tecido das toalhas que vcs colocaram em mim. Foi isso que deixou essas marcas".
Todos se olharam e riram do que acontecera. Era o mínimo que podiam fazer depois dos longos dias de angustia e apreensão que passaram, sem saber se o amigo se curaria ou não.
Challenger disse: "Acho melhor todos sairmos. A Verônica dará a sopa para o Malone. Ele precisa descansar, ainda está fraco, e quanto mais pessoas aqui, maior será a agitação, e maior será o tempo que ele levará para se recuperar".
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Todos saíram menos Verônica que não conseguia disfarçar a felicidade de estar novamente na presença vibrante (Não é isso que vcs estão pensando hein?) do inquieto jornalista.
"Verônica, eu preciso lhe dizer uma coisa".
Ela sabia o que ele tinha para dizer, mas estava sem jeito, ainda mais com ele doente: "Por que não deixamos isso para quando vc estiver completamente bem?"
"É que eu quero ser honesto com vc, eu preciso confessar que..."
TOC TOC TOC...
O barulho do som da porta interrompeu as palavras do repórter, o que o deixou completamente emburrado, afinal de contas, acabou por perder mais uma vez a grande chance de se declarar para a Verônica.
COMING SOON......
Ai, que mala fala sério... E quem será que foi? Apostas? Como conseguiram interromper logo que o rapazote tomou coragem. É muito azar... coitadinha da Verônica. Peço-lhes Reviews como sempre, e até o próximo capítulo. Beijos....
