Antes de qualquer coisa, quero pedir desculpa por não ter colocado o
capítulo antes no ar. A culpa é da Towanda. Descobri que ela lia e não
colocava reviews e resolvi me rebelar. Como agora está tudo resolvido, está
aí o capítulo! Espero que gostem!
Beijos
COMENTÁRIOS:
Nay: Olá Nay tudo? Bem, quanto aos meus comentários no meio da fic, na boa, são involuntários, mas legal que vc tenha gostado.Quanto ao que o Ned ia falar.... vc me deu uma boa idéia.... será? Rsrs....Quanto ao meu pc quebrado.... bem..... não comento. Hehehe
Nessa Reinehr: Vc não sabe como é bom escutar elogios assim. Isso me anima a continuar escrevendo, e até revelar a minha verdadeira ID... mas não agora.... rsrsrs Continue lendo! Beijos
Rosa: Obrigada pelas Reviews! Estou tentando manter uma certa coerência com as personalidades de cada personagens, que aliás não são meus (Ouviram, verdadeiros autores?). Espero que me dêem qualquer toque quando estiver falhando. Quanto a colocar todos os personagens, só não posso colocar o Summerlee pois não saberia como encaixa-lo. Continue lendo e deixando review... beijos...
Tata: Xinga a pessoa que interrompeu.... agora.... rsrsrs Que bom que vc gostou das cenas entre os casais... continue deixando a sua opinião... Ao contrário da Record, eu levo muito a sério seus comentários... beijos
Towanda: Que bom que enfim vc colocou review!!!! Fico feliz que uma pessoa tão ilustre quanto vc tenha lido a minha Fic..... (a sua tb está ótima). Quanto ao cap. 1 eu fiz a fic pensando em colocar os casais por isso não pude mudar de pessoa....Adoraria colocar o Summerlee, mas não sei se será possível. Cap. 2 Bem.... não é que o Roxton seja puritano, mas ele já havia visto muitas brigas entre a Marguerite e o Malone por causa dos diários, e ele achou que deveria ao menos ajudar a preservá-lo. Cap. 3. Adoro escrever as cenas entre a Marguerite e o Roxton, e garanto que terão algumas surpresinhas. Adorei escrever sobre a Doença do Sono tb. Cap. 4. A Finn é a palhaça da casa, e eu precisava colocar algo para animar o pessoal depois que todo o drama. Só peço que não deixe mais de colocar reviews, e vc está perdoada... rsrsrs Beijos...
Lady K: Olá mentora. As cenas do Rox com a Marguerite vão começar agora. Por isso, não desanime.... rsrrss E beijos.... vou ver se coloco algum no próximo.... rsrrss Só não garanto que vc vá gostar.
Capítulo 5 – O mal entra em casa, ou não!
DO YOU REMEMBER?
"É que eu quero ser honesto com vc, eu preciso confessar que..."
TOC TOC TOC...
O barulho do som da porta interrompeu as palavras do repórter, o que o deixou completamente emburrado, afinal de contas, acabou por perder mais uma vez a grande chance de se declarar para a Verônica.
Capítulo 5 – O mal entra em casa, ou não!
Finn colocou a cabeça para dentro do quarto, ficou na pontinha dos pés, e com um imenso sorriso questionou: "Posso entrar?"
Malone estava emburrado, mas como o clima já estava quebrado, não fez objeção alguma. Só escutou Verônica respondendo e procurou ser gentil.
"Ah, que bom que vc veio Finn, assim eu posso lhe apresentar de uma vez ao Ned". Verônica deu graças a Deus que Finn chegou naquela hora. Ela podia ser super independente, mas quando se tratava de Eduard Malone, as coisas mudavam de prisma.
Finn foi logo se justificando e se apresentando: "É que eu vi que o resto da galera havia saído e pensei que seria uma boa hora para que eu e o Malone sejamos apresentados. Não é uma ótima idéia?" – Ela se virou para o Ned e disse: "E aí... tudo bem? Eu sou a Finn, e vim do ano 2033 pela máquina do tempo que o Challenger inventou..." Quando foi interrompida por Malone.
Malone olhou como se não entendesse o que a garota estava falando e disse: "Como?"
"Ai Finn, vai com calma, como vc quer que ele entenda as coisas explicadas assim desse jeito?"
"Mas foi isso que aconteceu Vê".
"Eu não estava aqui quando aconteceu, mas eles me contaram como trouxeram essa pestinha para cá, e já vou lhe explicar".
Finn deu um largo sorriso quando Verônica se referiu a ela como "peste".
"O Challenger, numa tentativa fracassada de sair do plateau, inventou uma espécie de máquina do tempo e eles foram parar no ano de 2033, só que aqui mesmo no plateau..." E assim, relatou toda a estória do aparecimento de Finn.
O jornalista se mostrava cada vez mais interessado na estória. Imagina o sucesso que aquilo tudo faria em um de seus diários?
Ao terminar o relato Verônica disse: "É melhor, deixarmos todos os detalhes para quando vc estiver mais forte. Assim, vc poderá anotar tudinho sem deixar escapar nada. Mas agora vc deve se alimentar direitinho para que consiga se recuperar o mais breve possível."
Malone não gostou muito, mas sabia que ela tinha razão: "Tudo bem! Mas, Finn?!, Assim que eu me recuperar vc não escapa de me contar todos os detalhes do futuro do mundo".
Verônica foi dando a sopa na boca de Malone porque ele não tinha forças nem para isso. Finn ficou ali, de mala, olhando, sem entender porque Ned olhava com umas caretas esquisitas para ela de vez em quando.
............................................
Do lado de fora do quarto estavam Challenger, Roxton e Marguerite comemorando o acontecido.
"A ciência não falha! Não entendo como posso dormir sabendo que existem muitas coisas que eu não entendo e não conheço". Challenger falou passando uma das mãos pelo queixo, e já pensando em tudo que deveria fazer.
Agora que Malone estava de volta, dentro de poucos dias as tarefas poderiam ser redistribuídas.
"É meu velho, só não vai deixar de dormir para obter todo o conhecimento do mundo". Roxton falou rindo e dando um tapinha nas costas do cientista.
Marguerite sorriu: "Fico mais aliviada que o Malone esteja se recuperando".
"Eu fico mais ainda! Se acontecesse algo com ele, iria me sentir culpado para o resto da minha vida".
"Não devemos pensar nisso agora, afinal de contas ele já está bem". John disse.
Marguerite estava saindo quando Challenger chamou: "Marguerite, vc, eu e John vamos sair amanhã cedo para dar uma verificada na cerca elétrica".
"Ah, mas por que? O Ned não está completamente bom, acho melhor eu ficar para ajudar se for preciso".
"Ora, Marguerite, se vc quiser ficar, fique. É uma pena que a casa da árvore não está muito segura né, Challenger? Ainda mais que trabalharemos no moinho e a cerca elétrica estará desligada". Roxton sabia que a herdeira morria de medo dos perigos da selva, e foi interrompido pelas palavras da herdeira.
"Bem... não, eu acho melhor eu ir com vcs. Não quero ficar aqui segurando vela. Além do mais, quem irá cuidar de vcs dois?" Deu um sorriso sem graça. "Eu já vou ir dormir, me chamem meia hora antes de irmos". E se retirou em direção ao seu quarto.
Roxton não agüentou mais segurar, e soltou uma gargalhada, que foi seguida pela de Challenger.
............................................
Verônica acabou de dar a sopa para Malone: "Acho que vc deve descansar agora. Durma que eu e a Finn cuidaremos de vc".
"Eu estou dormindo há muitas semanas, a última coisa que eu quero agora é dormir". Malone falou tentando convencer Verônica de que não precisava dormir..
"Nada disso, o chá que vc acabou de tomar é tranqüilizante e vc irá dormir logo logo".
Continuaram com uma conversa sem importância, falando apenas de trivialidades, até que Malone acabou pegando no sono.
Finn estava cansada e disse que iria se retirar para dormir.
Verônica pegou um travesseiro e se recostou numa poltrona que ficava perto da cama do jornalista. Caso ele precisasse de alguma coisa, poderia acordá- la e pedir o que necessitava sem ter que se levantar e se cansar.
............................................
Verônica foi a primeira pessoa a acordar, ela estava com um pouco de dor nas costas, e quando estava alongando a coluna, Malone acordou:
"Vc passou a noite inteira aqui?"
"Passei sim, como vc está? Sente-se melhor?"
"Sim, mas quem não parece estar nada bem é vc... Como estão as suas costas?"
"Não tem importância, vc apenas me deve uma massagem". E sorriu ao dizer estas palavras.
O jornalista fez o mesmo. Ele estava mais corado, e não parecia mais tão enfermo quanto antes. Precisava de cuidados, mas pelo menos já podia conversar com os outros, e dizer o que estava sentindo.
Ele queria falar com Verônica o quanto antes sobre os seus sentimentos. Ele gostava dela de verdade, ele admirava o jeito dela e a força com que ela enfrentava as dificuldades que encontrava na vida. Verônica sentou na cama para sentir a temperatura de Malone. Ele não teve febre durante a noite, mas quem sabe como estaria pela manhã. Quando ela passou a mão pelo lado esquerdo do peito dele, pode sentir que os batimentos cardíacos estavam acelerados, e deu um sorriso doce.
Ele pegou a mão dela e puxou-a delicadamente, fazendo com que o corpo dela ficasse levemente inclinado por cima do dele...
............................................
Challenger se levantou seguido por Roxton, e se encontraram na mesa do café da manhã: "Roxton, vá chamar a Marguerite. Iremos sair logo, e aposto que ela não irá querer perder o seu adorado café".
"Ah ta bom, por que eu? Ela já está zangada comigo, e isso combinado com o mau humor matutino dela? Nossa! Nem pensar! Vá chamá-la vc!".
"Eu escutei isso Lord John Roxton". A herdeira entrou na sala e não gostou do que ouviu, isso estava estampado na cara dela.
"Oh Marguerite, já acordou? Estava mesmo mandando o John ir acordá-la!".
"Ah, com esse barulho todo seria meio difícil não acordar. Onde está o meu café?".
Assim, tomaram o café da manhã praticamente sem trocarem palavras. Eles queriam ver se Marguerite se acalmava, afinal de contas, teriam que passar o dia inteiro com ela.
............................................
Finn se levantou e foi até a sala esfregando os olhos: "Aonde vcs vão?"
Challenger respondeu: "Vamos até o moinho para fazer alguns reparos que são necessários. Já estamos de saída, vamos apenas nos despedir da Verônica, e do Ned, se ele estiver acordado".
Foram entrando no quarto sem bater na porta, e depararam com Verônica debruçada sobre o corpo de Malone. Os lábios de ambos quase se tocavam quando foram interrompidos novamente. (Fala sério!)
Verônica deu um pulo, ficando de pé imediatamente. Challenger sorriu e virou-se discretamente para outro lado. Marguerite riu da situação, assim como Roxton, e Finn (vcs conhecem a Finn né?) nem fingiu, e nem demonstrou constrangimento, como todos os outros: "Vcs estão namorando? Porque não contaram antes para a gente?"
"Nós não estamos namorando Finn". Disse a garota da selva timidamente.
"Errrr, nós só viemos aqui para dizer que eu, a Marguerite e o Roxton vamos ao moinho. Qualquer coisa, mandem sinais com o espelho que voltaremos imediatamente". Challenger disse depois de ver a situação que Finn havia colocado a amiga.
Verônica se retirou dizendo que iria tomar um banho, e pediu que Finn ficasse com o Ned nesse período.
Logo depois os outros se despediram e saíram, se encaminhando ao moinho.
............................................
Finn aproveitou que Verônica estava no banho e foi conversar com o Ned sobre ela: "E então Ned? É verdade que vcs dois não estão namorando? Mas por que?"
Ele ficou meio impressionado com a franqueza e a forma direta com que ela perguntou aquilo. Ele não estava acostumado. Além do mais, ele mal conhecia a Finn, e não se sentia muito à vontade conversando com ela: "Bem, é que.... eu... eu... eu e a Verônica pre-pre-precisamos conversar a respeito. Errrrgggg, muitas coisas aconteceram, e isso tem que ser uma atitude pensada, e decidida pelos dois".
"Ah, então quer dizer que vc gosta dela né? Já que ela gosta tanto de vc... não há por que não namorarem." Disse Finn, saltitante com a conclusão que chegou.
Ned ficou muito interessado no que a garota do futuro havia falado, e já estava querendo saber detalhes quando Verônica entrou: "Finn, do que vcs estão falando?" Ela sabia o que era, mas queria ver se ela se tocava e mudavam de assunto.
Quando Finn estava brindo a boca para responder, Ned fez sinal de silêncio com a mão, e ela disse: "Nada de importante, estamos conversando sobre como era no futuro".
Verônica sabia que ela estava mentindo, mas achou melhor assim, não queria passar mais vergonha do que já havia passado nas últimas horas.
............................................
Os três caminharam pela selva em direção ao moinho tranqüilamente. Nada de grave ocorreu, além, é claro, de uns básicos raptors, que foram rapidamente exterminados com as armas e rifles dos nossos heróis.
Ficaram grande parte da tarde lá. Marguerite, como de costume não parava de reclamar do calor, e de dores em seus pés.
Os dois homens já tinham escutado tanto, que no final das contas nem escutavam mais o que a mulher falava. Só pediam, eventualmente, que ela fizesse alguma coisa.
De repente, escutaram alguns barulhos que vinham de uns arbustos. Roxton falou: "Vcs escutaram isso?"
Os dois fizeram sinal com a cabeça e permaneceram em silêncio.
Primeiramente pensaram que fosse algum tipo de predador, mas quando chegaram mais perto puderam ver que era uma jovem mulher.
John chegou mais perto, e a moça caiu sobre os braços dele. Puderam assim observar e examinar a mulher que estava com um corte em seu braço direito.
"Deite-a para que eu possa ver se o corte é profundo". Challenger disse se aproximando da mulher. "Provavelmente ela desmaiou de cansaço, parece ter corrido um bocado, a respiração dela ainda está ofegante".
O caçador ficou encantando com a beleza da mulher. Ela tinha cabelos castanhos claros cacheados, olhos verdes, e aparentava ter uns 28 anos de idade. Tinha traços delicados e o rosto um pouco queimado pelo sol. Nos pulsos havia marcas, ou melhor, cicatrizes.
Marguerite observava a forma como John olhava para a aquela mulher deitada a sua frente. Ela estava com ciúmes da forma como ele tratava a mulher fraca, e conforme o tempo ia passando ela ficava com mais raiva dele. Para variar, ela não queria demonstrar o que estava sentindo, muito menos naquela situação.
"Por que será que ela tem essas marcas nos punhos?" O caçador perguntou.
"Boa coisa ela não deve ser. Provavelmente estava presa em algum canto desta selva e conseguiu escapar". Marguerite disse.
Roxton ia responder à Marguerite quando viu a moça abrir lentamente os olhos: "Vc está bem?"
"Oh, sim, estou... Que bom que encontrei vcs, não sei o que teria acontecido comigo". Disse num tom ingênuo.
"Então vc pode responder, de onde vc veio, e porque vc está toda machucada".
Pode se notar que a garota não gostou do questionamento que a herdeira estava fazendo, e antes que pudesse responder as perguntas, Challenger interrompeu: "Calma Marguerite, teremos hora para as perguntas. Vamos leva- la para a casa da árvore para cuidar dos ferimentos e desse corte".
Marguerite calou-se e se encaminhou para a casa da árvore, seguida pelos outros. John ajudava a garota a manter-se de pé, e Challenger carregava algumas coisas.
Por um momento, antes de avançarem pelo caminho, a moça virou-se para trás, e deu um sorriso maléfico e sarcástico, como se tivesse conseguido algo que procurava a tempo. Virou-se para Roxton e deu um sorriso expressando gratidão, e seguiram para a Casa da Árvore.
COMING SOON...
Ai...quem será que é essa mulher? Hum, será que eles estão levando o mal para a casa da árvore? Será? Ai ai ai... Reviews ok? E tenham fé de que o bem sempre vence o mal... Será? Maybe, maybe, maybe... Everything is possible....Beijos....
Nay: Olá Nay tudo? Bem, quanto aos meus comentários no meio da fic, na boa, são involuntários, mas legal que vc tenha gostado.Quanto ao que o Ned ia falar.... vc me deu uma boa idéia.... será? Rsrs....Quanto ao meu pc quebrado.... bem..... não comento. Hehehe
Nessa Reinehr: Vc não sabe como é bom escutar elogios assim. Isso me anima a continuar escrevendo, e até revelar a minha verdadeira ID... mas não agora.... rsrsrs Continue lendo! Beijos
Rosa: Obrigada pelas Reviews! Estou tentando manter uma certa coerência com as personalidades de cada personagens, que aliás não são meus (Ouviram, verdadeiros autores?). Espero que me dêem qualquer toque quando estiver falhando. Quanto a colocar todos os personagens, só não posso colocar o Summerlee pois não saberia como encaixa-lo. Continue lendo e deixando review... beijos...
Tata: Xinga a pessoa que interrompeu.... agora.... rsrsrs Que bom que vc gostou das cenas entre os casais... continue deixando a sua opinião... Ao contrário da Record, eu levo muito a sério seus comentários... beijos
Towanda: Que bom que enfim vc colocou review!!!! Fico feliz que uma pessoa tão ilustre quanto vc tenha lido a minha Fic..... (a sua tb está ótima). Quanto ao cap. 1 eu fiz a fic pensando em colocar os casais por isso não pude mudar de pessoa....Adoraria colocar o Summerlee, mas não sei se será possível. Cap. 2 Bem.... não é que o Roxton seja puritano, mas ele já havia visto muitas brigas entre a Marguerite e o Malone por causa dos diários, e ele achou que deveria ao menos ajudar a preservá-lo. Cap. 3. Adoro escrever as cenas entre a Marguerite e o Roxton, e garanto que terão algumas surpresinhas. Adorei escrever sobre a Doença do Sono tb. Cap. 4. A Finn é a palhaça da casa, e eu precisava colocar algo para animar o pessoal depois que todo o drama. Só peço que não deixe mais de colocar reviews, e vc está perdoada... rsrsrs Beijos...
Lady K: Olá mentora. As cenas do Rox com a Marguerite vão começar agora. Por isso, não desanime.... rsrrss E beijos.... vou ver se coloco algum no próximo.... rsrrss Só não garanto que vc vá gostar.
Capítulo 5 – O mal entra em casa, ou não!
DO YOU REMEMBER?
"É que eu quero ser honesto com vc, eu preciso confessar que..."
TOC TOC TOC...
O barulho do som da porta interrompeu as palavras do repórter, o que o deixou completamente emburrado, afinal de contas, acabou por perder mais uma vez a grande chance de se declarar para a Verônica.
Capítulo 5 – O mal entra em casa, ou não!
Finn colocou a cabeça para dentro do quarto, ficou na pontinha dos pés, e com um imenso sorriso questionou: "Posso entrar?"
Malone estava emburrado, mas como o clima já estava quebrado, não fez objeção alguma. Só escutou Verônica respondendo e procurou ser gentil.
"Ah, que bom que vc veio Finn, assim eu posso lhe apresentar de uma vez ao Ned". Verônica deu graças a Deus que Finn chegou naquela hora. Ela podia ser super independente, mas quando se tratava de Eduard Malone, as coisas mudavam de prisma.
Finn foi logo se justificando e se apresentando: "É que eu vi que o resto da galera havia saído e pensei que seria uma boa hora para que eu e o Malone sejamos apresentados. Não é uma ótima idéia?" – Ela se virou para o Ned e disse: "E aí... tudo bem? Eu sou a Finn, e vim do ano 2033 pela máquina do tempo que o Challenger inventou..." Quando foi interrompida por Malone.
Malone olhou como se não entendesse o que a garota estava falando e disse: "Como?"
"Ai Finn, vai com calma, como vc quer que ele entenda as coisas explicadas assim desse jeito?"
"Mas foi isso que aconteceu Vê".
"Eu não estava aqui quando aconteceu, mas eles me contaram como trouxeram essa pestinha para cá, e já vou lhe explicar".
Finn deu um largo sorriso quando Verônica se referiu a ela como "peste".
"O Challenger, numa tentativa fracassada de sair do plateau, inventou uma espécie de máquina do tempo e eles foram parar no ano de 2033, só que aqui mesmo no plateau..." E assim, relatou toda a estória do aparecimento de Finn.
O jornalista se mostrava cada vez mais interessado na estória. Imagina o sucesso que aquilo tudo faria em um de seus diários?
Ao terminar o relato Verônica disse: "É melhor, deixarmos todos os detalhes para quando vc estiver mais forte. Assim, vc poderá anotar tudinho sem deixar escapar nada. Mas agora vc deve se alimentar direitinho para que consiga se recuperar o mais breve possível."
Malone não gostou muito, mas sabia que ela tinha razão: "Tudo bem! Mas, Finn?!, Assim que eu me recuperar vc não escapa de me contar todos os detalhes do futuro do mundo".
Verônica foi dando a sopa na boca de Malone porque ele não tinha forças nem para isso. Finn ficou ali, de mala, olhando, sem entender porque Ned olhava com umas caretas esquisitas para ela de vez em quando.
............................................
Do lado de fora do quarto estavam Challenger, Roxton e Marguerite comemorando o acontecido.
"A ciência não falha! Não entendo como posso dormir sabendo que existem muitas coisas que eu não entendo e não conheço". Challenger falou passando uma das mãos pelo queixo, e já pensando em tudo que deveria fazer.
Agora que Malone estava de volta, dentro de poucos dias as tarefas poderiam ser redistribuídas.
"É meu velho, só não vai deixar de dormir para obter todo o conhecimento do mundo". Roxton falou rindo e dando um tapinha nas costas do cientista.
Marguerite sorriu: "Fico mais aliviada que o Malone esteja se recuperando".
"Eu fico mais ainda! Se acontecesse algo com ele, iria me sentir culpado para o resto da minha vida".
"Não devemos pensar nisso agora, afinal de contas ele já está bem". John disse.
Marguerite estava saindo quando Challenger chamou: "Marguerite, vc, eu e John vamos sair amanhã cedo para dar uma verificada na cerca elétrica".
"Ah, mas por que? O Ned não está completamente bom, acho melhor eu ficar para ajudar se for preciso".
"Ora, Marguerite, se vc quiser ficar, fique. É uma pena que a casa da árvore não está muito segura né, Challenger? Ainda mais que trabalharemos no moinho e a cerca elétrica estará desligada". Roxton sabia que a herdeira morria de medo dos perigos da selva, e foi interrompido pelas palavras da herdeira.
"Bem... não, eu acho melhor eu ir com vcs. Não quero ficar aqui segurando vela. Além do mais, quem irá cuidar de vcs dois?" Deu um sorriso sem graça. "Eu já vou ir dormir, me chamem meia hora antes de irmos". E se retirou em direção ao seu quarto.
Roxton não agüentou mais segurar, e soltou uma gargalhada, que foi seguida pela de Challenger.
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Verônica acabou de dar a sopa para Malone: "Acho que vc deve descansar agora. Durma que eu e a Finn cuidaremos de vc".
"Eu estou dormindo há muitas semanas, a última coisa que eu quero agora é dormir". Malone falou tentando convencer Verônica de que não precisava dormir..
"Nada disso, o chá que vc acabou de tomar é tranqüilizante e vc irá dormir logo logo".
Continuaram com uma conversa sem importância, falando apenas de trivialidades, até que Malone acabou pegando no sono.
Finn estava cansada e disse que iria se retirar para dormir.
Verônica pegou um travesseiro e se recostou numa poltrona que ficava perto da cama do jornalista. Caso ele precisasse de alguma coisa, poderia acordá- la e pedir o que necessitava sem ter que se levantar e se cansar.
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Verônica foi a primeira pessoa a acordar, ela estava com um pouco de dor nas costas, e quando estava alongando a coluna, Malone acordou:
"Vc passou a noite inteira aqui?"
"Passei sim, como vc está? Sente-se melhor?"
"Sim, mas quem não parece estar nada bem é vc... Como estão as suas costas?"
"Não tem importância, vc apenas me deve uma massagem". E sorriu ao dizer estas palavras.
O jornalista fez o mesmo. Ele estava mais corado, e não parecia mais tão enfermo quanto antes. Precisava de cuidados, mas pelo menos já podia conversar com os outros, e dizer o que estava sentindo.
Ele queria falar com Verônica o quanto antes sobre os seus sentimentos. Ele gostava dela de verdade, ele admirava o jeito dela e a força com que ela enfrentava as dificuldades que encontrava na vida. Verônica sentou na cama para sentir a temperatura de Malone. Ele não teve febre durante a noite, mas quem sabe como estaria pela manhã. Quando ela passou a mão pelo lado esquerdo do peito dele, pode sentir que os batimentos cardíacos estavam acelerados, e deu um sorriso doce.
Ele pegou a mão dela e puxou-a delicadamente, fazendo com que o corpo dela ficasse levemente inclinado por cima do dele...
............................................
Challenger se levantou seguido por Roxton, e se encontraram na mesa do café da manhã: "Roxton, vá chamar a Marguerite. Iremos sair logo, e aposto que ela não irá querer perder o seu adorado café".
"Ah ta bom, por que eu? Ela já está zangada comigo, e isso combinado com o mau humor matutino dela? Nossa! Nem pensar! Vá chamá-la vc!".
"Eu escutei isso Lord John Roxton". A herdeira entrou na sala e não gostou do que ouviu, isso estava estampado na cara dela.
"Oh Marguerite, já acordou? Estava mesmo mandando o John ir acordá-la!".
"Ah, com esse barulho todo seria meio difícil não acordar. Onde está o meu café?".
Assim, tomaram o café da manhã praticamente sem trocarem palavras. Eles queriam ver se Marguerite se acalmava, afinal de contas, teriam que passar o dia inteiro com ela.
............................................
Finn se levantou e foi até a sala esfregando os olhos: "Aonde vcs vão?"
Challenger respondeu: "Vamos até o moinho para fazer alguns reparos que são necessários. Já estamos de saída, vamos apenas nos despedir da Verônica, e do Ned, se ele estiver acordado".
Foram entrando no quarto sem bater na porta, e depararam com Verônica debruçada sobre o corpo de Malone. Os lábios de ambos quase se tocavam quando foram interrompidos novamente. (Fala sério!)
Verônica deu um pulo, ficando de pé imediatamente. Challenger sorriu e virou-se discretamente para outro lado. Marguerite riu da situação, assim como Roxton, e Finn (vcs conhecem a Finn né?) nem fingiu, e nem demonstrou constrangimento, como todos os outros: "Vcs estão namorando? Porque não contaram antes para a gente?"
"Nós não estamos namorando Finn". Disse a garota da selva timidamente.
"Errrr, nós só viemos aqui para dizer que eu, a Marguerite e o Roxton vamos ao moinho. Qualquer coisa, mandem sinais com o espelho que voltaremos imediatamente". Challenger disse depois de ver a situação que Finn havia colocado a amiga.
Verônica se retirou dizendo que iria tomar um banho, e pediu que Finn ficasse com o Ned nesse período.
Logo depois os outros se despediram e saíram, se encaminhando ao moinho.
............................................
Finn aproveitou que Verônica estava no banho e foi conversar com o Ned sobre ela: "E então Ned? É verdade que vcs dois não estão namorando? Mas por que?"
Ele ficou meio impressionado com a franqueza e a forma direta com que ela perguntou aquilo. Ele não estava acostumado. Além do mais, ele mal conhecia a Finn, e não se sentia muito à vontade conversando com ela: "Bem, é que.... eu... eu... eu e a Verônica pre-pre-precisamos conversar a respeito. Errrrgggg, muitas coisas aconteceram, e isso tem que ser uma atitude pensada, e decidida pelos dois".
"Ah, então quer dizer que vc gosta dela né? Já que ela gosta tanto de vc... não há por que não namorarem." Disse Finn, saltitante com a conclusão que chegou.
Ned ficou muito interessado no que a garota do futuro havia falado, e já estava querendo saber detalhes quando Verônica entrou: "Finn, do que vcs estão falando?" Ela sabia o que era, mas queria ver se ela se tocava e mudavam de assunto.
Quando Finn estava brindo a boca para responder, Ned fez sinal de silêncio com a mão, e ela disse: "Nada de importante, estamos conversando sobre como era no futuro".
Verônica sabia que ela estava mentindo, mas achou melhor assim, não queria passar mais vergonha do que já havia passado nas últimas horas.
............................................
Os três caminharam pela selva em direção ao moinho tranqüilamente. Nada de grave ocorreu, além, é claro, de uns básicos raptors, que foram rapidamente exterminados com as armas e rifles dos nossos heróis.
Ficaram grande parte da tarde lá. Marguerite, como de costume não parava de reclamar do calor, e de dores em seus pés.
Os dois homens já tinham escutado tanto, que no final das contas nem escutavam mais o que a mulher falava. Só pediam, eventualmente, que ela fizesse alguma coisa.
De repente, escutaram alguns barulhos que vinham de uns arbustos. Roxton falou: "Vcs escutaram isso?"
Os dois fizeram sinal com a cabeça e permaneceram em silêncio.
Primeiramente pensaram que fosse algum tipo de predador, mas quando chegaram mais perto puderam ver que era uma jovem mulher.
John chegou mais perto, e a moça caiu sobre os braços dele. Puderam assim observar e examinar a mulher que estava com um corte em seu braço direito.
"Deite-a para que eu possa ver se o corte é profundo". Challenger disse se aproximando da mulher. "Provavelmente ela desmaiou de cansaço, parece ter corrido um bocado, a respiração dela ainda está ofegante".
O caçador ficou encantando com a beleza da mulher. Ela tinha cabelos castanhos claros cacheados, olhos verdes, e aparentava ter uns 28 anos de idade. Tinha traços delicados e o rosto um pouco queimado pelo sol. Nos pulsos havia marcas, ou melhor, cicatrizes.
Marguerite observava a forma como John olhava para a aquela mulher deitada a sua frente. Ela estava com ciúmes da forma como ele tratava a mulher fraca, e conforme o tempo ia passando ela ficava com mais raiva dele. Para variar, ela não queria demonstrar o que estava sentindo, muito menos naquela situação.
"Por que será que ela tem essas marcas nos punhos?" O caçador perguntou.
"Boa coisa ela não deve ser. Provavelmente estava presa em algum canto desta selva e conseguiu escapar". Marguerite disse.
Roxton ia responder à Marguerite quando viu a moça abrir lentamente os olhos: "Vc está bem?"
"Oh, sim, estou... Que bom que encontrei vcs, não sei o que teria acontecido comigo". Disse num tom ingênuo.
"Então vc pode responder, de onde vc veio, e porque vc está toda machucada".
Pode se notar que a garota não gostou do questionamento que a herdeira estava fazendo, e antes que pudesse responder as perguntas, Challenger interrompeu: "Calma Marguerite, teremos hora para as perguntas. Vamos leva- la para a casa da árvore para cuidar dos ferimentos e desse corte".
Marguerite calou-se e se encaminhou para a casa da árvore, seguida pelos outros. John ajudava a garota a manter-se de pé, e Challenger carregava algumas coisas.
Por um momento, antes de avançarem pelo caminho, a moça virou-se para trás, e deu um sorriso maléfico e sarcástico, como se tivesse conseguido algo que procurava a tempo. Virou-se para Roxton e deu um sorriso expressando gratidão, e seguiram para a Casa da Árvore.
COMING SOON...
Ai...quem será que é essa mulher? Hum, será que eles estão levando o mal para a casa da árvore? Será? Ai ai ai... Reviews ok? E tenham fé de que o bem sempre vence o mal... Será? Maybe, maybe, maybe... Everything is possible....Beijos....
