COMENTÁRIOS

Towanda: Espero que goste desse capítulo, foi um pouco difícil de sair mais está aí! Obrigada pela sua review, com certeza ajudou para que eu continuasse a fic. Beijos.

Nay: Atendendo a seu pedido, aí vai. Não conto o que para que vc leia... hehehe Obrigado pela review, e continue atenta! Beijos

Rosa: Eu estou adorando as suas reviews. Estou tentando fazer com que as personalidades sejam mostradas da mesma forma com que são no seriado. Quero fazer uma coisa bem certa. Beijos e continue lendo.

Jéssica Smith: Pois é... foi só vc falar que eu resolvi demorar para postar o capítulo. Mas aqui ta ele, e espero que vc goste. Beijos.

Tata: Que coisa né? Essas mulherzinhas sempre tem que entrar para atrapalhar tudo não é? As coisas ainda vão ficar feias, aguarde e confie. Beijos

Nessa Reinher: Vagaranha? Hahaha Adorei, talvez adote isso na estória. Continue lendo e desculpa a demora. Beijos...

Jéssy: Espero que vc continue lendo e que continue gostando. Nesse capítulo, vou dar um gostinho à vcs. Leia e veja. Beijos...

Camila Geisa: Costumo ir no MSN sim. Desconfia de quem eu seja? Rsrsrs... Espero que agora vc coloque sempre Review, pq se não colocar mais eu vou ficar triste e vou parar de escrever! Beijos e continue lendo.

Gente... Desculpe a demora mas estava sem inspiração. Apesar dos reviews tenho medo de que a fic não esteja agradando. Vou fazer o máximo para colocar os capítulos no ar mais rapidamente. Beijos.

DO YOU REMEMBER?

Por um momento, antes de avançarem pelo caminho, a moça virou-se para trás, e deu um sorriso maléfico e sarcástico, como se tivesse conseguido algo que procurava a tempo. Virou-se para Roxton e deu um sorriso expressando gratidão, e seguiram para a Casa da Árvore.

Capítulo 6 – A Desconfiança Cresce!

Os exploradores demoraram um pouco mais para chegar à Casa da Árvore, justamente por causa da mulher que estava fraca, ou se passava por fraca, e por causa do que viria a acontecer.

Marguerite estava cada vez mais revoltada com a situação: "Sempre que encontramos uma 'donzela' em perigo, a levamos para casa e sempre acabamos nos metendo em confusão. Será que eles não aprendem? Três anos nesse maldito plateau, e continuam com essa idéia fixa de bom-samaritanismo. Eu não quero nem saber. Na hora em que essazinha colocar eles em perigo, que não peçam minha ajuda". Pensava a herdeira consigo mesma enquanto caminhava num passo acelerado, bem à frente dos outros. Na realidade, Marguerite estava morrendo de ciúmes, mas não queria e nem podia demonstrar isso, deveria se manter firme diante daquela situação.

A herdeira estava tão distraída que não percebeu que estava indo em direção a T-rex. Quando ela viu aquele dinossauro enorme na sua frente parou, e permaneceu imóvel. Em alguns segundos os outros a alcançaram e também se depararam com o animal. Por óbvio, Marguerite seria a primeira a ser atacada, e John não poderia deixar que isso acontecesse.

"Marguerite, não se mexa que eu vou lhe tirar daí".

A mulher puxou o braço de Roxton: "Vc não pode me deixar sozinha. Não consigo ficar de pé se não estiver apoiada em alguém".

O queixo de Marguerite caiu, assim como de Challenger.

"Calma, há umas cavernas bem pertinho daqui. Marguerite, eu irei atirar uma pedra na face dele. Se afastem aos poucos e quando eu disser, corram para o leste. Vc conhece a caverna Challenger. E ajude essa garota a correr para lá também. Estão todos prontos?"

Fizeram um pequeno sinal com a cabeça e assim que John atirou a pedra e deu o sinal, correram.

Em poucos minutos estavam na caverna. Challenger foi ajudando a moça e Marguerite foi dando cobertura. A caverna era pequena, mas daria para ficarem ali sem nenhum problema. A caverna era conhecida e por isso sabiam que não havia nenhum animal morando nela.

Roxton correu para o oeste tentando fazer com o que o animal o perdesse de vista. Correu durante algum tempo até que conseguiu despistar o animal, e em seguida foi para a caverna buscar os seus amigos.

Marguerite estava um pouco aflita com medo do que poderia acontecer a John, mas tentava se acalmar pensando que ele era um ótimo caçador e que conseguiria sair do aperto numa boa.

Dentro de uma hora mais ou menos, John estava de volta a caverna. Um pouco cansado e completamente sujo, mas ao menos estava inteiro.

"Ah John, que bom que vc chegou, já estávamos ficando preocupados". Marguerite disse.

"Estavam?" Roxton perguntou com um certo ar de curiosidade. Fazia alguns dias que Marguerite não demonstrava nenhum pingo de consideração por ele, quanto mais de preocupação. Isso certamente massageou o ego dele.

"Quer dizer que John é o seu nome? Muito bonito, sinceramente, combina com o dono". A mulher foi dizendo enquanto caminhava tentando se aproximar do nosso caçador.

"Lord John Roxton a seu dispor".

"Pois é, mas ainda não sabemos qual é o seu nome..." Marguerite olhou enfurecida para ela.

"Meu nome é... é... Isabelle".

Marguerite foi se aproximando da moça com o dedo indicador levantado, e quando já estava bem próxima do rosto dela, com os olhos cheios de indignação disse: "Pois bem, Isabelle, quero que vc saiba que não vamos mais admitir esse tipo de comportamento individual de vc. Se quiser seguir conosco, acho bom vc se comportar direitinho, caso contrário, eu mesma irei entregá-la a um T-rex faminto".

"Ehhh, calma, calma Marguerite, não precisa falar assim. Tenho certeza de que a moça não agiu daquela forma por maldade não é?" Challenger queria instaurar a paz diante do problema que havia surgido.

"Se vc não quiser que eu entre em conflito com ela, deixe-a bem afastada de mim."

Roxton assistiu a tudo muito quieto e não teve coragem de intervir por Isabelle, afinal de contas, Marguerite estava com razão.

Saíram todos da caverna e foram para a Casa da Árvore.

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Na casa da árvore estava tudo muito tranqüilo. Finn, Verônica e Malone ficaram conversando o tempo todo. Challenger havia deixado ordens explícitas de que e doentinho da casa não podia se levantar e nem se cansar muito.

Apesar do sufoco que passaram estavam felizes porque Ned estava bem.

Entre uma conversa e outra, apenas falando de besteiras saiu uma afirmação mais séria: "Malone, vc não sabe o quanto o povo desta casa sentiu sua falta? Principalmente a Vê, né Vê?" (Ô garota indiscreta!) Finn falou levantando as sobrancelhas.

Verônica que já estava um pouco mais, digamos, tranqüila por fazer um tempo que Finn não largava uma dessas, sorriu: "É verdade, sentimos muito a sua falta". Deu um olhar de "cala a boca Finn" e depois sorriu, tentando fazer com que aquilo tudo fosse mais que natural.

Finn quis ir comer alguma coisa e Malone aproveitou a chance de ficar sozinho com a Verônica: "Antes de eu começar a falar alguma coisa, vc pode fazer um favor para mim?"

"Claro Ned, é só falar".

"Tranque a porta.." Ordenou.

"Hahaha, claro que não... Por que isso agora?" Verônica respondia, um pouco sem jeito, e sem entender o porque daquele pedido.

Malone fazendo sinal de quem ia se levantar e disse: "Antes que sejamos interrompidos de novo, vou fazer algo para que isso não ocorra. A Finn pode ser muito legal, mas é muito inconveniente".

Verônica riu, mas sabia que ele tinha razão, e por isso disse: "Fique onde está que eu me encarrego disso". Aproximou-se da porta e a fechou.

"Venha para cá, sente-se aqui". Fazendo um lugar para que ela se sentasse na cama ao seu lado.

Com passos curtos e lentos ela foi se aproximando e acabou por sentar bem perto de Malone.

"Olha Ned, não dê bola para o que a...."

Foi interrompida pelas palavras do jornalista, que fez um movimento com a mão para que ela não falasse mais nada... apenas respondesse o que ele iria perguntar: "Verônica, o que a Finn disse é verdade? Digo, vc realmente sentiu minha falta mais que os outros?"

"Claro!, eu senti muito a sua falta, aliás... todos nós sentimos, e é natural que eu tenha sentido mais até porque eu não pude me despedir de vc".

Ned abaixou a cabeça, na realidade ele esperava escutar outra coisa, mas Verônica cortou o seu barato.

"Ah... é claro.... não nos despedimos". Ele não conseguia esconder a sua decepção, e Verônica percebeu isso.

Ela levantou o rosto dele fazendo com que ele olhasse-a diretamente em seus olhos e disse: "É claro que eu senti mais sua falta que os outros, afinal de contas eu gosto de vc de uma maneira diferente da forma que eles gostam de vc".

"O que vc está querendo dizer com isso". (Que frangote... fala sério!)

"Bem, nada além do que eu disse". E se levantou... Malone a segurou pelo braço fazendo com que ela se desequilibrasse e caísse sobre ele.

"Agora vc está no lugar em que deveria estar, e não vai escapar de responder a minha pergunta. Antes de eu ir embora vc disse que deveríamos ser apenas amigos... Ergggg, quero, bem, saber, sabe?, se vc não mudou de idéia, sei lá... de repente... É que eu estava pensando em tudo que aco-co-conteceu e tudo o que a Finn disse..." (Aleluia!)

Verônica sorriu e antes que ele pudesse prosseguir disse: "Não sei no que estava pensando quando lhe disse aquilo...".

Nesse momento um imenso sorriso se abriu no rosto do rapaz: "Vc está querendo dizer que nós...".

"As palavras estão sobrando neste momento!" (Só assim mesmo para dar um jeito!). Passou uma das mãos pelo rosto de Malone, que fez o mesmo movimento no rosto dela.

Ficaram durante alguns segundos, que pareceram eternos, quietos, apenas se olhando fixamente. Era como se estivessem entrando um na alma do outro.

Aos poucos e lentamente foram aproximando suas faces até que seus lábios se tocaram num beijo mágico, delicado e inocente. (Difícil como um parto... mas saiu! Satisfeitas?)

Ambos estavam com os batimentos acelerados e com passar dos segundos o beijo foi se intensificando, e sensações que não lhes pertenciam começaram a surgir. Num breve momento, Verônica o afastou de si. Olharam-se sem trocar nenhuma palavra, e repetiram o beijo que tanto haviam gostado e aproveitado.

Depois de alguns segundos ouviram um barulho no elevador, e como se fossem duas crianças travessas que estavam fazendo coisas erradas, se assustaram e começaram a rir daquela situação em que estavam metidos.

"Acho melhor eu ir ver o que está acontecendo!" Verônica disse com um sorriso muito carinhoso no seu rosto. "Não vou demorar, fique aqui".

"Claro, não vou a lugar algum do mesmo". Disse Malone com um pouco de raiva daquele elevador, ou melhor, das pessoas que provavelmente estavam dentro dele.

Pensava consigo os momentos que acabaram de passar: "Pelo menos desta vez eu e a Verônica chegamos a ter algum momento a sós, sem que alguém nos interrompesse antes do beijo...".

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Verônica destrancou o quarto lentamente para que ninguém percebesse que eles estiveram trancados. Saiu de lá e logo que chegou a sala o elevador estava chegando com quatro integrantes.

Verônica olhou intrigada ao não conhecer a mulher que vinha com eles: "Quem é essa mulher?".

Marguerite passou por ela de braços cruzados e revirando os olhos falou num tom irônico: 'É a Isabelle". E bem baixinho no ouvido de Verônica: "Mais uma donzela em perigo".

Verônica não pode deixar de rir do comentário que a herdeira havia feito.

"Encontramos-na perto do moinho e como ela estava aflita e um pouco machucada, resolvemos trazê-la para cá". Challenger disse respondendo aos olhos inquiritórios de Verônica.

"Espero que não se importe". Roxton no seu costumeiro ar de cavalheiro disse.

"Isso vai depender de quanto tempo ela ficará por aqui".

Verônica era muito solidária com todas a sua volta, mas nada a deixava mais angustiada que a possibilidade de alguém trazer o perigo para dentro de seu lar... a única recordação física que ainda tinha de seus pais.

Roxton a puxou para um canto e disse discretamente: "Ora, calma Verônica, não sabemos muito sobre ela mas acho que ela não causará problemas. Qualquer coisa eu e o Challenger a levaremos para o lugar de onde ela veio. Vc há de concordar comigo que não podemos deixá-la sozinha no meio dessa selva".

"Acho bom que vc descubra logo tudo sobre ela, como se chama mesmo? Isabelle?"

"Isso mesmo, pode deixar".

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Verônica se encaminhou para o quarto do Ned para contar-lhe sobre a nova visitante.

"E então, por que vc demorou?"

E assim, Verônica contou tudo desde que Isabelle chegou. Falou sobre a desconfiança da Marguerite, sobre o tom falso de Isabelle, sobre como os homens estavam "bobos" e tudo mais.

"Bem, acho que devemos ficar de olhos bem abertos com ela". Malone concordou.

"Isso é o que faremos, mas não se preocupe!"

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Na sala, Finn apareceu querendo conhecer Isabelle, louca para fazer mais uma amizade.

"E aí, tudo beleza? Eu sou a Finn. Vem comigo que eu vou lhe mostrar o resto da casa".

E assim Finn se entrosou logo com a "intrusa".

Estava quase escurecendo e após terem terminado a refeição todos foram se deitar. O esquema ainda continuava: Verônica colocou um colchão no quarto do jornalista para que pudesse cuidar dele sem descuidar de suas costas. (hehehe)

Verônica não quis ceder o seu quarto para a mulher pq não confiava nela, então, gentilmente Roxton (Idiota!), num ar gentil, cedeu o seu quarto, e foi dormir na sala.

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No meio da madrugada Marguerite acordou depois de ter tido um pesadelo. Ela estava um pouco assustada e resolveu levantar para ir tomar um copo de água e ver se se acalmava um pouco. "Ah, Marguerite, o que é isso? Com medinho de um pesadelo qualquer? Bobagem!" Ela ria enquanto pensava em como estava sendo infantil.

Fazia muito silêncio por lá... Apenas dava para se escutar os grilos e um ou outro barulho no calar da noite do plateau.

Tomou muito cuidado para não acordar os outros, e quando estava quase chegando na cozinha, viu uma luz que vinha do banheiro. Guiada pela curiosidade e adrenalina, foi se aproximando da porta que estava entre-aberta, e sem fazer barulho, pode ver de relance o que estava acontecendo lá dentro.

Isabelle estava com as costas despidas, de modo que Marguerite pode ver nitidamente algumas marcas de tortura, e uma outra coisa ainda mais intrigante. Como se estivessem ali para esconder as cicatrizes, havia algumas tatuagens pretas, formando símbolos tribais que não tinham significado algum, ao menos, não para Marguerite.

Nisso, a madeira onde Marguerite estava pisando estalou, fazendo com que Isabelle despertasse da concentração em que se encontrava.

"Quem está aí?"

Marguerite sorrateiramente e muito intrigada com o que acabara de acontecer, voltou para seu quarto.

COMING SOON....

E então galerinha, o que estão achando? Alguma sugestão para o que sejam estas marcas? Não posso contar, mas não pense que a vida é um mar de rosas sem espinhos. Beijinhos para vcs, e se não for pedir demais... REVIEWS!!!!