INTRODUCTION: Antes que eu tenha qualquer problema com os produtores de TLW, quero deixar claro que todos os personagens da série não minha propriedade, e que se escrevo usando eles, é pq ninguém, até agora, deu jeito de nos proporcionar mais temporadas. Também quero deixar claro que o pseudônimo que eu uso tb não é meu, e que os direitos continuam reservados ao autor do livro.

NOTES:

Lady K: Fico muito contente que vc esteja gostando da minha fic. Ela não teria sido possível sem vc! Obrigada. Quanto a nossa nova amiguinha não posso dar detalhes e vc terá que descobrir aos poucos... Beijos, continue lendo, deixando review, e lutando pelo direito das escritoras.

Jéssica: Não reclamo da sua assiduidade nas reviews, e agradeço por vc sempre deixar. É ótimo ouvir que está parecendo um capítulo mesmo. Quanto ao nome da moça, não foi por causa do TOTS... é que eu lembrei de Isadore, e eu queria algo semelhante, daí foi esse mesmo. Continue lendo ok? Beijos

Nay: Desculpe pelos comentários do Ned... eu o acho simpático, mas vc tem que concordar que ele não é uma pessoa que age. Bem, quanto a quem eu sou.... não digo nada... por enquanto.... quem sabe? Tanto pode, como não pode ser a Fabi... ou eu? Rsrsrs... leia ok? Espero sua review! Beijos

Nessa Reinerh: As marcas vão ficar no ar por algum tempo... Não será fácil dobrar essa garota porque ela é muito esperta e astuta. Continue lendo a fic, e não esqueça de deixar review ta? Beijos

Tata: Pelo que vc, todos adoraram o beijo entre a Vê e o Ned. Hehehe. Embalagem danificada? Hahaha. Muito boa... Só posso dizer que a talzinha é muito perigosa, e que eles terão que tomar cuidado.... Continue lendo e deixando seus comentários.... beijos...

Rosa: Adorei o comentário sobre os nomes rsrsrs. Mas não foi por isso não... Escrevi pensando na Isadore.... hehe Desempaquei a mula então... vamos ver como Ned irá agir de agora em diante. Continue lendo ta Rosa? Beijos....

Jéssy: O Ned é muito inseguro e por isso eu fiz ele assim na fic, não repara ta? Quanto as marcas.... não sei não posso dizer ainda, pq não será revelado nesse capítulo.... mas coisa boa não é... isso vc já percebeu né? Continue lendo e obrigada pela review... Beijos

Towanda: O beijo demorou, para ter mais emoção e suspense, espero que tenha funcionado. Obrigado pela review, e pelo favorzinho que vc fez para mim diante do grupo. Eu vi a mensagem. Continue lendo.... beijos...

Capítulo 7 – O Jogo Começa!

DO YOU REMEMBER?

Isabelle estava com as costas despidas, de modo que Marguerite pode ver nitidamente algumas marcas de tortura, e uma outra coisa ainda mais intrigante. Como se estivessem ali para esconder as cicatrizes, havia algumas tatuagens pretas, formando símbolos tribais que não tinham significado algum, ao menos, não para Marguerite.

Nisso, a madeira onde Marguerite estava pisando estalou, fazendo com que Isabelle despertasse da concentração em que se encontrava.

"Quem está aí?"

Marguerite sorrateiramente e muito intrigada com o que acabara de acontecer, voltou para seu quarto.

Capítulo 7 – O Jogo Começa!

Isabelle foi rapidamente até a porta do banheiro para ver se alguém havia visto alguma coisa que não deveria ser vista por ninguém. Apesar da agilidade e rapidez com que chegou a porta, não pode ver mais nada. Qualquer evidência ou prova de que alguém estava ali, havia desaparecido.

"Olha a sua mente lhe pregando peças" Riu para si mesma. "Não há nada com que se preocupar, vc está no lugar em que deveria estar, fazendo o que deveria fazer". Olhou-se no espelho e deu um sorriso com muita malícia.

Marguerite chegou ao quarto e sentou-se em sua cama. Estava muito pensativa, e o que era pior, pressentia que aquilo não era algo muito bom.

"Aquelas marcas... São muito estranhas... O que será que significam? Não é nenhuma língua, pois provavelmente eu entenderia... Não é comum que uma mulher possua marcas tão vulgares assim. Eu sabia que tinha algo de errado com aquela mulherzinha, mas adianta falar? Não, sou eu que sempre passo por má. Vou ter que agir por conta própria... Do mesmo, em tudo sempre foi assim." Ela deu de ombros: "Ela que se cuide comigo pois irei vigiar cada passo que ela der."

A herdeira pressentia que algo estava errado, ficou boa parte da noite acordada, deitada em sua cama, refletindo sobre o que faria, e em tudo que havia acontecido nas últimas horas. Em meio a seus pensamentos acabou por pegar no sono.

O dia amanheceu e com os primeiros raiares do sol Verônica e Challenger acordaram e se dirigiram a cozinha. Para sua surpresa lá estava Isabelle, preparando o café da manhã para eles.

"Bom dia Isabelle, vejo que já se acostumou com esse ambiente. Está até fazendo o café da manhã". Challenger não escondeu a surpresa de vê-la ali, como se a casa fosse dela.

"Pois é, acho que até de mais. Lembre-se que essa não é a sua casa.". Verônica sem meias palavras foi acabando com aquele climinha.

"Eu só queria fazer algo para agradá-los, afinal, vcs me acolheram num momento de muita necessidade. Espero que não esteja fazendo mal, caso esteja, paro imediatamente de fazer o que estou fazendo".

A garota da selva deu um sorriso meio falso e começou arrumar uma bandeja para levar para Malone que ainda não podia fazer muitos esforços.

Assim que Verônica se retirou e o professor quis amenizar as palavras da dona da casa: "Não repare no modo com que a Verônica falou. Ela simplesmente preza muito essa casa pois é a única memória viva que tem de seus pais".

"Tudo bem, sei que sou uma estranha aqui". Falou Isabelle tentando se fazer de vítima das circunstâncias.

Seguido por Finn, Roxton levantou e ambos seguiram para a sala onde os outros estavam reunidos.

Marguerite ouviu o murmuro que se instaurou na casa. Era óbvio que estavam todos de pé, e que provavelmente, estavam fazendo mais barulho para que ela se levantasse. A herdeira tinha muita raiva de quando isso acontecia, tinha vontade de ficar na cama, mesmo que não pegasse mais no sono, só para fazer birra.

"Desta vez Miss Krux, acho melhor vc levantar. Quanto mais tempo perto daquela mulherzinha vc ficar, mais coisas irá descobrir. Arrrggg, só espero que o Roxton não esteja tão irritante com ultimamente, pois não sei se vou conseguir me segurar".

Assim, se levantou e encaminhou-se para a sala onde estava sendo servido o café.

"Challengerrrrrrrrrrrrr?!?!?" Malone gritava do quarto.

"O que foi? Algo aconteceu? Vc está se sentindo bem?" Entrou o professor assustado com os berros do rapaz.

"Sim, George, não se preocupe. O Ned está bem, ele apenas quer saber se não pode ir lá para fora".

"Claro que não, vc não está completamente recuperado, e é melhor ficar em repouso absolto"

"Por favor Challenger, eu nem pude conhecer a Isabelle. (Verônica olhou meio torto). Eu deito um pouco no sofá, só para mudar um pouco de ares, por favor?".

"Acho que não haveria problema, até porque seria bom para que eu pudesse limpar esse quarto. Há dias que não é feita uma faxina aqui dentro". Verônica tentava interceder junto ao seu amado.

"Bem, desde que vc fique deitado sem fazer nenhum esforço, não vejo impedimento. Mas não quero saber de esforço físico algum, entenderam?"

Assim levaram o jornalista até a sala onde ele pode ficar mais tempo na companhia de seus amigos.

No final, estavam todos sentados na sala. Malone estava deitado na espreguiçadeira que ficava perto da sala de jantar, de maneira que podiam todos permanecer juntos. Era muito mais confortável do que no quarto, afinal de contas, podia desfrutar da companhia dos amigos e ainda receber todos os cuidados e mimos de Verônica.

Marguerite estava com a língua coçando para começar a fazer um interrogatório, mas o problema é que não queria que achassem que ela estava com ciúmes, ou qualquer outra coisa. Queria fazer suas próprias investigações e não podia deixar que percebessem suas reais intenções.

Assim, aproveitou que todos estavam juntos, de maneira que a garota não poderia se esquivar e disse, procurando demonstrar que suas perguntas eram mais que naturais: "Então, Isabelle, (Vale ressaltar que ela sempre pronunciava esse nome com ironia viu?) conte um pouco sobre vc. Vc está conosco, morando em nossa casa, e o mínimo que merecemos é uma explicação, um esclarecimento sobre vc e sobre de onde vc veio".

"Bem.... eu... como vcs viram eu consegui fugir, e aqui estou".

"Isso não responde muito a pergunta que Marguerite fez". Verônica disse irritada.

"Conte a sua estória que eu conto a minha. Vai ser bem legal. Vou te contar como era lá no futuro". Finn disse feliz da vida não percebendo o quanto àquela mulher incomodava as outras moradoras.

"Como? Vc veio do futuro?" Indagou Isabelle para fugir das perguntas que estavam sendo feitas a ela.

"Isso não é hora para vc explicar nada. Queremos saber de onde foi exatamente que vc veio, e do que estava fugindo". Marguerite concluiu olhando fixamente para a garota que estava um pouco assustada no canto da sala.

"Ora Marguerite, vc não percebe que tudo isso deixa ela sem jeito e constrangida? Podemos deixar isso para depois." Roxton interveio junto a sua nova "amiga" movimentando levemente a sua cabeça para fazer com que Marguerite se tocasse.

"Oh, não, Roxton. Eu quero saber. Deixe-me adivinhar... A sua tribo foi dizimada e vc está sozinha nesse imenso e mal plateau". Movimentou seu rosto de forma que deixava seu deboche claro, olhou ironizando diretamente para Roxton que não achou nenhuma graça no comentário.

Foi então que Malone se meteu na conversa tentando amenizar a situação: "Eu não acho seja hora para isso Marguerite, a moça está ficando muito triste".

Verônica deu um olhar fuzilador que indicou que ela não tinha gostado daquilo, e assim, se retirou da sala derrubando o que tinha pela frente.

"Bem por que não deixamos isso tudo para quando ela estiver mais apta a falar? Não adianta forçarmos nada". Challenger disse encerrando a imensa discussão que tinha se formado na sala.

"Está bem, está bem, está bem!" Disse Marguerite: "Não vou perguntar mais nada... por enquanto... Está muito quente hj, porque não vamos até o rio tomar um banho para nos refrescarmos?" Indagou Marguerite virando-se para Isabelle de forma que os outros não puderam escutar.

Assim que Marguerite fez a proposta, Isabelle arregalou seus lindos olhos ficando um pouco pálida e respondeu: "Bem, creio que não seja uma boa idéia. De onde eu venho não costumamos tomar banhos junto com os homens". (Ô mocinha puritana!)

"Não seja por isso, vamos fazer o clube da Luluzinha. Vamos só as mulheres... O que vc acha?". Enquanto falava ia se aproximando da fulana como se fossem se tornar as melhores amigas do mundo.

Era claro e nítido que Marguerite tinha um interesse por trás de seu comportamento que chegava a ser dócil. Todos na casa acharam aquela aproximação muito estranha, mas não quiseram falar nada na frente de Isabelle.

Roxton a chamou para um canto: "O que é que vc pensa que está fazendo? Não adianta esconder nada de mim porque eu lhe conheço bem".

Marguerite se desvencilhou das mãos de Roxton: "Isso não é da sua conta".

"Claro que não... assim como a sua vida também não é.... Não é isso que vc acha? Não sei por que vc faz tantas perguntas à garota sendo que vc mesma demorou anos para nos contar suas reais intenções para vir para cá". Depois de completar a sua frase, Roxton se arrependeu amargamente do que dissera. Não queria ser cruel com a pessoa que mais amava, mas na realidade ela o tirava do sério com as suas atitudes.

Marguerite respirou fundo e tentou fingir que não dera importância ao comentário que Roxton havia feito, e continuou, só que agora com os olhos cheios de raiva e tristeza: "Está com medo de que eu vá fazer algum mal à sua donzela?"

"Ela não é minha donzela". Roxton disse um pouco encabulado e olhando para o chão.

"Ah, por favor Lord John Roxton, quem conhece vc muito bem sou eu. E me dê licença que eu vou sair com a sua Isabelle".

Roxton olhou torto quando a herdeira disse isso, mas não queria arranjar mais algum problema com ela, porque ele, mais que ninguém sabia como Marguerite era teimosa, e que não daria o braço a torcer. Além disso, ele sabia que mesmo que ela não demonstrasse, ele havia a magoado".

Marguerite voltou para a sala e antes de falar, respirou fundo: "Meninas venham aqui um pouquinho que eu quero falar com vcs." Se afastou do grupo e dos olhos curiosos dos rapazes e perguntou a elas: "E então meninas, vamos ao rio?"

"Eu vou Madge, mas não sei se a Vê vai querer ir, ela ficou meio de cara com o que aconteceu". Finn falou contente por fazerem algo juntas e ao mesmo tempo um pouco triste porque provavelmente Verônica não iria junto.

"Não quero ser a causadora de problemas para vcs. Acho melhor eu ficar em casa e assim Verônica pode ir. Então vcs podem ficar mais à vontade".

Marguerite pensou e concluiu: "Mas que mulher mais escorregadia... Está morrendo de medo de ficar sozinha conosco. Isso porque ela tem algo a esconder...."; Deu um sorriso que se não a conhecêssemos diríamos que era sincero e disse: "Ora, não se preocupe com isso. Verônica é meio temperamental e por isso ela não quererá ir junto. Não há problema! Ela já conhece a selva e a nós também. Só vc que ainda não está bem enturmada. Por isso vc vai. Logo a Verônica se acostuma com a idéia e volta tudo ao normal". (Se saiu bem né?)

Não tendo alternativa, Isabelle se viu obrigada a aceitar o convite: "Bem, sendo assim, eu irei com o maior prazer". Deu uma risada nervosa: "Vou até o quarto para me aprontar e já vamos ok?"

"Faça isso que eu e a Finn também iremos nos aprontar".

"Madge, eu vou perguntar para a Vê se ela não vai querer ir mesmo".

"Vê, eu e as outras meninas queremos ir até o rio, vc não quer vir com a gente?"

"A Isabelle vai?"

"Vai sim, a Marguerite convidou. Muito sinistro, mas sei lá....".

"Então eu não vou".

"Vc quer que eu fique aqui com vc?"

"Não Finn, pode ir. Vou aproveitar o tempo para fazer uma arrumação no quarto do Ned. Depois vc me conta o que aconteceu ok?"

"Ta bem então. Até mais tarde".

Assim, Finn se despediu de Verônica que ficou um tempo pensando no que Marguerite poderia estar querendo tomando aquela atitude que não era de seu perfil.

Marguerite foi até a sala e comunicou aos rapazes o que iriam fazer: "Eu, Finn e Isabelle iremos até o rio para nos refrescarmos".

"Legal, eu e o Challenger iremos junto. Verônica fica para cuidar do Ned" Roxton disse feliz.

"Nada disso, somente as garotas irão. Verônica não vai ir porque ela está irritada. Portanto cuidem bem dela." Marguerite cortou o barato deles.

Challenger apenas ria da discussão. Não havia opinado. Na realidade, para ele tanto fazia, ele até queria ficar na Casa da Árvore, pois tinha muitas coisas para fazer.

Por fim, ela acabou por escutar alguns protestos mais convincentes, tipo, vcs precisam de alguém que cuide de vcs... e blá, blá, blá, tudo valia, afinal eles queriam ir juntos, mas perceberam que discutir com a Marguerite era a mesma coisa que discutir com uma parede.

Isabelle entrou no quarto de Roxton, que agora era seu, e bateu a porta com raiva: "O que será que aquela cobra da Marguerite está querendo? Será que ela está desconfiada de alguma coisa? Só pode ser isso. Ela não vai com a minha cara e está me fazendo perguntas desde o momento em que eu entrei nessa casa. Eu tenho que acabar com isso de uma vez. Vou pô-la em seu devido lugar de uma vez por todas. Não será uma magrela má amada que acabará por destruir os planos que eu tanto custei para executar. Eu dependo disso! Provavelmente foi ela quem eu escutei quando estava no banheiro. Que droga! Isso não vai ficar assim".

Isabelle falava tudo aquilo em frente ao espelho. Ela estava com muito ódio, tanto que quase cortou a mão ao soquear a parede ao seu lado. Marguerite começara a atravessar o caminho da nova moradora, e provavelmente o preço por isso seria muito alto. Algo que, talvez, Marguerite não pudesse pagar.

COMING SOON....

E então? Estão gostando? Estão curiosos.... Vc não fazem idéia de quem ela é.... o que será que acontecerá no rio? É só deixar reviewzinho para me animar que o outro capítulo estará aí logo, logo. Beijos...