INTRODUCTION: Antes que eu tenha qualquer problema com os produtores de TLW, quero deixar claro que todos os personagens da série não são de minha propriedade, e que se escrevo usando eles, é pq ninguém, até agora, deu jeito de nos proporcionar mais temporadas. Também quero deixar claro que o pseudônimo que eu uso tb não é meu, e que os direitos autorais continuam reservados ao autor do livro.
NOTES:
Cláudia: Será que o Roxton irá despertar para a vida? Não sei não... leia o capítulo e confira o que irá acontecer!!! Não esqueça do review!!!
Towanda: Vc realmente sabe das coisas... piorar para melhorar... não preciso dizer mais nada não é? Obrigada pela review... Beijos
Nessa Reiner: Pois é... talvez ela seja o diabo disfarçado... já pensou nisso??? Leia e veja mais uma cena entre o N&V... Beijos e continue deixando review...
Fabi: Obrigada pela review, e espero que esse capítulo vc goste bastante pe tem R&M a fuzel...Não esqueça de deixar review para mim ok? Beijos
Jéssica: Que bom que vc está gostando... e a Madge foi para o quarto pensar no que fazer hehehe... Espero que vc goste desse capítulo... Continue lendo e deixando reviews.... Beijos
Cris: Queria mesmo fazer suspense, que bom que está dando certo né? Hehehe... Será que o Roxton vai acalma-la? Não sei não... Vá lá e confira.... Beijos...
Rosa: Bem... estamos quites então... sem ressentimentos? Espero que esse capítulo agrade pq ele realmente deu um trabalhão!!!! Beijos e continue deixando reviews...
Mary: Por enquanto as coisas permanecerão obscuras, mas eu espero que vc continue gostando ta? Leia e não esqueça do review.... beijos...
Ed: Nossa! Foi um prazer vc achar que eu sou a Si, afinal de contas ela escreve muito bem. Mas na realidade eu sou outra pessoa. Não sabia que vc estava lendo a fic, mas já que está ótimo!!! Não se esqueça de deixar as reviews ok? Beijos...
Nay: Fique emocionada com a sua review... eu adorei mesmo. Espero que esse capítulo satisfaça algumas de suas ansiedades para que vc não fique sem as suas mãos... rsrs... Leia e não esqueça da review ok? Beijos
DO YOU REMEMBER?
Roxton se aproximou um pouco mais da herdeira, e por alguns segundos abaixou o seu olhar e viu uma marca no corpo de Marguerite. Era uma pequena marca arroxeada à esquerda do lindo umbigo da morena. Ela era arredondada, e ele sabia exatamente o que tinha provocado aquilo. Era um homem experiente, e já vira aquele tipo de marca anteriormente.
"Quem fez isso em vc? Que marca é essa?" Roxton puxou Marguerite para que ela olhasse em seus olhos de maneira que não pudesse mentir.
Capítulo 10 – E as Discussões Árduas!
Depois de tudo o que já haviam passado, Marguerite teria que se esforçar muito para conseguir mentir para o homem que amava. Seus olhos se encheram de lágrimas, e ela rapidamente se virou de costas pra ele para tentar pensar em alguma resposta e não demonstrar a tristeza que havia em sua alma.
"Éééé.....Não é nada Roxton. Eu estou cansada será que vc poderia se retirar para que eu pudesse ir deitar?"
"Como nada? Nós dois sabemos que tipo de marca é essa, e o que provocaria isso!" Roxton falou confiante.
"Eu me machuquei enquanto estávamos vindo para cá... um galho me espetou, é só isso". Marguerite continuava de costas para caçador, assim era mais fácil, porque ela não conseguiria deixar de se render aos lindos olhos verdes dele.
"Eu não acredito em vc! O que foi exatamente que aconteceu lá no rio? Por que vc voltou de lá tão abalada? Eu não consigo entender".
"Do que adiantaria lhe falar, provavelmente vc não iria acreditar em mim". Marguerite, ainda de costas, abaixou a sua cabeça.
"Marguerite, o que provocou isso em vc foi alguma espécie de arma, quem lhe ameaçou? Quando isso aconteceu?"
"Roxton eu não quero falar sobre isso, já disse que não adiantaria lhe falar coisa alguma".
Roxton estava visivelmente nervoso com aquela conversa, e principalmente com a idéia de que alguém tentara machucar a pessoa mais valiosa da sua vida. Ele deu alguns passos para chegar mais perto dela, e delicadamente a segurou pelos braços de modo que ela tivesse que se virar para ele. Lentamente Marguerite foi levantando os seus lindos e vivos olhos que mostravam uma preocupação imensa.
Malone, com a ajuda de Roxton, foi para o quarto de Verônica, lá ele poderia conversar em paz com ela: "Roxton, será que vc poderia me deixar aqui perto da porta?"
(P.S.: Isso aconteceu antes da discussão do R&M, só que eu não quis interromper ok?)
Roxton fez o que o amigo pediu, sem fazer qualquer pergunta e logo acendeu uma pequena luz para que o repórter não ficasse naquela completa escuridão.
"Roxton, eu prefiro que vc me deixe na penumbra para que a Verônica não me veja quando entrar aqui. Assim, ela não poderá fugir pq eu pretendo chavear a porta".
Roxton ficou abismado com a revelação do amigo, afinal de contas, não estava acostumado com um Malone tão decidido. "Só vou permitir isso pq vc não vai poder fazer nada 'a força' com Verônica. Mas se comporte pq eu estarei por perto ok?" Roxton colocou o indicador no seu olho e depois apontou para o repórter (tipo: estou de olho em vc!).
Passados alguns minutos (muitos na verdade) Verônica entrou no quarto. Agora ela já estava mais calma, a tranqüilidade da floresta sempre a acalmava. Ela entrou e não fechou a porta, ligou uma luz pequena, que não iluminava muita coisa, quando escutou o barulho da porta batendo. "Quem está aí?" Ela deu um pulo, e no mesmo instante tirou a sua faca da bota e foi apontando para a presença junto à porta.
Malone acabara de chavear a porta: "Tenha calma Verônica, sou eu, o Ned".
Enquanto guardava a sua faca Verônica dizia num tom alterado: "O que vc está fazendo aqui Ned? Não quero conversar agora. Imagino que tudo o que vc precisava me dizer, vc já tenha dito hoje a tarde ". Notava-se que ela estava muito magoada com aquela discussão toda.
"Não se zangue, vim aqui para podermos conversar tranqüilamente, sem interrupções e sem nos alterarmos, tudo bem? Não conseguiria dormir sabendo que estamos assim, brigados um com o outro".
Verônica "bufou" no princípio, mas achou que seria melhor acabarem com aquela pendência que havia ficado entre eles: "Está bem, pode falar!".
"Verônica, puxe uma cadeira para perto de mim, eu não consigo ir até aí".
A garota da selva hesitou um pouco mas resolveu ceder ao pedido dele. Pegou uma cadeira e se sentou na frente a sua frente.
Malone pegou uma das mãos de Verônica, começou a falar pausadamente e respirando calmamente entre as palavras: "Eu acho que tanto eu quanto vc nos excedemos hoje à tarde. Vamos começar por partes certo? Primeiro eu falo e depois se vc quiser rebater vc fala, pode ser? É.... é que.... bem, na verdade... eu acho que vc não tinha motivos para se comparar com a Gladys..." Verônica tirou sua mão das mãos do repórter. Ele se ajeitou na cadeira e antes que Verônica o interpretasse mal, continuou: "Vc.... sabe que quando eu tive que escolher entre ficar aqui e ir embora, eu decidi ficar aqui, com vc... não sabe? Vc também sabe que o real desejo do meu coração é ficar com vc... não é?"
Timidamente Verônica faz sinal positivo com a cabeça. Ele tinha razão no que estava dizendo, mas no meio daquela discussão os ressentimentos do passado vieram à tona, e não foi possível esconde-los.
"Então? Pq vc falou nela? Vc ainda tem dúvidas do que eu sinto por vc?"
"Não Ned, na realidade eu não pensei em nada disso quando discutimos... Falei aquilo pois eu não entendo como vc pode gostar de duas pessoas tão distintas".
"Tal-talvez eu não amasse... Gladys de verdade...". Ele ia começar a falar de quanto a amava, quando mudou de idéia e começou a falar no Danú, ele ainda não estava preparado para falar tão abertamente. Estava na cara que ele era apaixonado por Verônica, mas isso só podia ser entendido quando se lia nas entrelinhas: "Já expliquei que não há motivos para vc temer, só que.... e quanto a mim?"
"Quanto à vc o que?"
"Bem, e quanto ao D.... quanto ao homem com quem vc fez um pacto de sangue?"
"Não sei porque vc insiste nisso. Vc sabe o que aconteceu com ele".
"Mas isso não significa que vc o tenha esquecido".
"E eu não o esqueci. Só não o vejo como eu o via antes. Agora ele é só uma lembrança do meu passado, e será para sempre um grande amigo".
"Apenas isso?".
Quando finalmente Roxton e Marguerite trocavam um olhar completamente sincero, ele disse: "Marguerite, eu estive com vc durante todo esse tempo, eu conheço seu passado, conheço sua vida. Não há mais segredos, já acabou tudo. Sei dos seus medos e suas aflições, eu não entendo porque vc não quer me contar o que está acontecendo com vc. Eu estou aqui ao seu lado, e o que mais quero é poder lhe ajudar..."
Marguerite interrompeu-o: "As coisas não são tão simples assim".
Ele foi caminhando em direção a ela, de modo que em pouco tempo ela estava, literalmente, contra a parede. Ele apoiava uma de suas mãos na parede em que Marguerite estava escorada e com a mão livre começou a fazer carinho no rosto da herdeira. Agora num tom mais baixo, ele falou: "Eu quero que vc me conte exatamente o que aconteceu, eu não deixarei que a machuquem, eu garanto isso. Vc pode confiar em mim, vc sabe disso não é? Ninguém lhe fará mal".
Marguerite apenas assentiu com a cabeça. Um arrepio passou por todo o seu corpo quando o caçador pronunciou aquelas palavras. Cada vez que eles se aproximavam era como se a lua e o sol se encontrassem, era algo forte e intenso que sentiam que mal podiam ficar em pé. Isabelle não queria fazer mal a ela, pelo menos não diretamente, e sim a ele... e ao pensar nisso, Marguerite teve ganas de chorar novamente.
"O que foi Marguerite?". Roxton não agüentou vê-la tão fragilizada e aos poucos foi aproximando o seu rosto do dela. Marguerite queria andar para trás para fugir daquele sentimento que tinha em seu peito, mas ela não tinha para onde correr, e de certa forma ela realmente queria estar ali. Os lábios de Roxton se encontraram com os dela, e ele pode sentí-la estremecer à medida que a abraçava.
Não houve qualquer resistência por parte dela. Ela correspondeu ao beijo, que era puro e desinteressado. Para Marguerite aquilo significava muito, pois ela mesma já havia beijado muitos homens por interesse ou até mesmo para se livrar de alguma enrascada. Isso tudo fazia com que os beijos trocados com Roxton se tornassem muito mais especiais.
Naqueles segundos, Marguerite se sentia a mulher mais segura e protegida do mundo, como se nada de mal pudesse acontecer. Ela sentia que Roxton iria defende-la de qualquer situação de perigo, assim como já havia feito tantas outras vezes. E quanto à fisicamente, a herdeira sentia como se o chão fugisse dos seus pés, como se estivesse flutuando por entre as nuvens num lindo sonho.
Ambos se entregaram de corpo e alma àquele beijo cheio de amor. Amor, porque não era apenas desejo e paixão, era uma troca de carinho, de cuidado, algo que somente duas almas que já fossem pré-destinadas poderiam sentir.
Marguerite emaranhou os seus dedos por entre os cabelos do caçador, e abraçou-o com força para que aquele momento não acabasse mais.
"Como eu amo esse homem, o que eu faria sem ele?" Marguerite pensava. E foi nesse instante que se lembrou o que trazia o caçador ao seu quarto, se lembrou da ameaça que perturbava a sua casa, e se lembrou do medo que sentia em seu coração. Um arrepio gélido percorreu sua espinha e fez com que ela afastasse Roxton para longe. Ela caminhou passando por ele e colocando uma de suas mãos à frente da sua boca e disse: "Vc não deveria ter feito isso".
"Eu não entendo o seu comportamento Marguerite, vc estava correspondendo ao beijo".
"Eu não quero falar sobre isso."
Roxton ficou muito irritado com aquela atitude. Ela sempre fazia isso... mostrava-se interessada e depois acabava rejeitando-o. Ele sabia que não teria êxito se continuasse com aquela conversa. Respirou muito fundo e voltou ao assunto que o trouxera ali: "Como não quer falar sobre isso? Arggg... Tudo bem. Mas me fale então o que aconteceu lá no rio. As outras garotas não viram o que aconteceu né? Por que eu entreguei um revolver para Isabelle e ela poderia tê-la defendido".
Marguerite se enfureceu quando John disse aquilo. Não sabia se ficava mais zangada por causa da ingenuidade dele ou porque fora ele quem entregara aquela maldita arma para a forasteira. Quando Marguerite se virou de frente para Roxton, ele pode ver que o rosto dela estava avermelhado de raiva.
"Caia fora daqui Lord John Roxton, eu quero ir tomar banho e a única coisa que vc esta fazendo é me atrapalhar. Saia daqui imediatamente!". Ordenou.
Roxton não entendia o porque daquela explosão e quando ia falar alguma coisa viu a raiva e a fúria no rosto de Marguerite. Apenas abaixou a cabeça fazendo um sinal negativo e se retirou do quarto em silêncio.
Marguerite estava tão exausta de tudo o que estava acontecendo, e principalmente por causa da sua discussão com o Roxton, que nem quis mais tomar um banho. Ficou como estava e se atirou na cama, e assim como deitou, adormeceu.
Roxton saiu do quarto desolado: "Por que ela ficou daquele jeito? O que foi que eu disse.... estava tudo bem, mas de repente ela mudou completamente... Que droga!!! Eu não suporto mais isso. Ela não vai mais brincar comigo desse jeito". Pensava decidido.
Isabelle parou na frente de Roxton: "O que aconteceu Lord Roxton, sua expressão está muito tensa... vejo que andou se incomodando". Dizia a forasteira enquanto passava sua mão pelo rosto preocupado e irritado de Roxton.
"Não aconteceu nada." Roxton cortou logo o papo, porque não queria falar nada sobre Marguerite.
Sensualmente, Isabelle se insinuou para Roxton, aproximou-se do ouvido dele e disse: "Eu posso fazer com que toda a sua preocupação desapareça meu lorde". Deu um sorriso e olhou nos olhos de John, que permanecia quieto. Aos poucos ela foi aproximando a sua boca da dele, e o beijou.
"Sim Ned, lembro dele apenas como um bom amigo".
"Então quer dizer que já está tudo esclarecido não é?" Ned falou ansioso.
"Não mesmo. Temos que falar de Isabelle ainda".
"Falar o que?"
"Bem, eu não gosto do jeito que vc trata ela. Ela não é nada sua, vc nem a conhece direito". Verônica disse depois de pensar um pouco.
"É verdade, mas se eu não me aproximar dela não poderei conhecê-la.".
Verônica não esperava aquela resposta, se levantou da cadeira, deu alguns passos, e depois olhou para Ned decidida: "Então eu acho que devo lhe dar liberdade suficiente para conhecer quem vc quiser..."
"E quanto a nós?"
"Quanto a nós? Não sei...quando vc estiver completamente decidido do que quer, vc fala comigo novamente".
"Mas eu sei o que eu quero, e eu quero vc!"
Verônica olhou para o lado, e depois para o Ned: "Acho melhor nós deixarmos as coisas acontecerem. Vc está só, e eu também, não digo que não ficaremos juntos, mas vc terá toda a liberdade do mundo para conhecer a Isabelle e qualquer outra garota". Ela fez um sinal com as mãos e disse: "Vc pode ficar aqui esta noite, eu irei dormir em outro lugar, no seu quarto talvez". Destrancou a porta e passou rapidamente por ela, não dando tempo para que o repórter falasse algo.
Malone ficou ali, pensando completamente perturbado, praticamente à noite,que talvez a situação dos dois tivesse piorado, e muito, e tudo devido à presença de Isabelle na casa.
COMING SOON...
Pessoal, sei que vcs notaram que não teve nem a Finn e nem o Challenger, mas eu queria acabar logo as cenas dos dois casais e eles não podiam interromper não é? Espero que tenha gostado porque esse capítulo deu muito trabalho. Deixem review ta? Beijos..Madame.
