INTRODUCTION: Antes que eu tenha qualquer problema com os produtores de TLW, quero deixar claro que todos os personagens da série não são de minha propriedade, e que se escrevo usando eles, é pq ninguém, até agora, deu jeito de nos proporcionar mais temporadas. Também quero deixar claro que o pseudônimo que eu uso tb não é meu, e que os direitos autorais continuam reservados ao autor do livro.
NOTES:
Claudia: Achei a sua idéia muito interessante, talvez eu aproveite ela, o que acha?Rsrsrs. Que bom que vc está lendo, continue fazendo isso e me dando toques!!! Beijos
Cris: Quando não a vi na semana passada na minha fic pensei que tinha desistido de lê-la... mas que bom que vc está aqui. Espero que vc goste do capítulo, e não esqueça de continuar lendo... Beijos
Jéssica: Quer saber quem eu sou? Quem sabe algum dia.... hehehe.... Não sei se vcs continuarão a gostar da fic, como eu posso me revelar? Que bom que vc está gostando, mas o Roxton vai sofrer viu... Beijinhos e continue lendo...
Spirita:Que bom que vc também está lendo. Seja bem vinda. Eu acho que algum dia eu irei reconciliar R&M, mas por enquanto não mesmo. Continue lendo e deixando review..... Beijos...
Kakau: Legal que vc está gostando da fic, não sabia que vc a lia. E fico muito lisonjeada ao saber que vc admira o meu trabalho. Continue lendo ok? Beijos...
Marie Darcanjo: Finalmente vc chegou ao capítulo 12, que bom que vc está gostando, mas o seu sonho de ver M&R juntos vai demorar um pouquinho.... Beijos e continue lendo....
Rosa: Fico muito feliz ao saber que vc está gostando. Espero que esse capítulo esteja à sua altura!!! Beijos e continue lendo....
Nessa Reinehr: Adorei o "bruaca"!!! Concordo com vc, bem feito para o Roxton, ele tem que pagar pelo que fez. Continue lendo ta? Beijinhos...
Towanda: Que bom que vc notou que todos participam... Eu tendo fazer com que todos tenham um papel, e às vezes fico meio receosa para saber se eu não estou esquecendo de alguém!!! Continue lendo ok???? Beijos...
Lady K: Aqui está, e pare de me castigar ok? Fico muito contente que vc esteja gostando da minha fic, porque vc escreve muito bem né? Mas, se vc não deixar os reviews eu não irei deixar mais mais os capítulos ok, sua bobinha.... Beijos, e não esqueça da minha review ok????
DO YOU REMEMBER?
Roxton saiu furioso para o elevador e saiu da casa da árvore indo mata adentro. Ele estava furioso com o comportamento da herdeira, mas estava sentindo uma ponta de culpa no comportamento dela: "O que deu nessa mulher agora? Ontem à noite ela ficou brava mas não tanto quanto agora, o que será que foi que aconteceu ontem depois que eu saí do quarto dela?"
Roxton chegou perto de um riacho e sentou-se numa pedra ponde-se a pensar: "O que Isabelle tem a ver com tudo isso? Pq essa raiva dela?" Passou a mão ao redor do queixo até que uma luz passou pelos seus olhos, e de repente eles ficaram extremamente tristes: "Ela viu eu e Isabelle nos beijando, foi isso!".
Capítulo 13 – Os Problemas Aumentam!
Roxton se levantou da pedra em que estava sentado e começou a falar com a selva: "Eu não acredito que isso foi acontecer! Droga! Será que ela não viu que eu a recusei? Foi ela quem me beijou, eu não tive nada a ver com aquilo... Isso tinha que acontecer comigo logo agora? Justamente agora que eu e Marguerite já estamos com sérios problemas? Tenho certeza de que aquela cabeça dura da Marguerite não irá acreditar nisso! Ela não irá me perdoar, aliás, ela nem irá me ouvir. Nem ao menos tenho o direito de repreender e culpar Isabelle, pois ela só quis me ajudar".
Desolado e em saber o real valor das palavras que Marguerite pronunciou, Roxton resolveu voltar para a casa da árvore. Caminhava chutando as pedras e galhos que via pela frente. Não acreditava que teria coragem de ir falar com a herdeira, mas queria ao menos ficar mais perto para poder sentir a presença dela. Mais cedo ou mais tarde ele teria que enfrentar de frente a situação, e para isso teria que ser muito mais cauteloso com suas atitudes e palavras.
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Após a discussão, Marguerite ficou por alguns minutos parada sem fazer nada e sem se mexer. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, fixados em um veio da parede da casa da árvore. Até que calmamente ela sentou-se novamente e voltou a pesquisa em seus livros. Por mais que quisesse se distrair sem ter que pensar na discussão que tivera, as palavras retiradas da sua memória voltavam para assombrá-la: "Que droga Roxton, nem longe vc consegue me deixar em paz! É um cínico, isso sim... Vem se esfregar em mim depois do fez com aquela infeliz, veio aqui apenas para jogar isso na minha cara, imbecil... É para vc aprender a não ser idiota Marguerite. Lembre-se do que aconteceu e aprenda. Eu aqui, querendo salvar a vida dele, sendo submetida a ameaças sem fazer nada, apenas para protegê-lo, e ele me retribui dormindo com 'vadia' que me fez as ameaças. Essa é a última coisa que faço por ele..."
Ela sacudiu a cabeça para afugentar aqueles pensamentos, pegou grosseiramente um dos livros e o abriu com força: "Agora chega, quanto antes vc procurar, antes vc vai achar.... ou não". Fez uma careta, mas já estava completamente refeita da anterior briga.
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Finn chegou ao laboratório do cientista, apoiou o rosto sobre as suas mãos, e comentou: "Challenger, eu queria falar com vc sobre a Marguerite. Não sei não, mas ela está muito estranha. Ela está lá em cima cercada pelos livros e diários dos pais de Verônica, e não dá nem para chegar perto dela que ela já late".
"Como? Ela late? O que será que ela tem? Meu Deus! Que comportamento é esse? Ela late imitando um cachorro?" (Gente desculpa! Mas achei uma ótima oportunidade de fazer uma gracinha, vcs me perdoam?)
"Não Challenger, ela não late...".
George franziu a testa, erguendo uma das sobrancelhas: "Vc acabou de dizer que ela late. Como assim? Afinal de contas, ela late ou não late?".
"Não... ela não late. Eu quis dizer que ela fica bufando, dando patada, pití, descontando a raiva. Resumindo, ela está de muito mal-humor, mais do que de costume, e isso me deixou bem preocupada".
"Ahhh! E isso é vocabulário que se use Finn?". George fez uma careta para as gírias que Finn usou, e depois continuou: "Também a notei estranha, mas não pelo fato de estar mal humorada, porque isso pode acontecer com qualquer um. Na realidade eu achei o comportamento dela completamente diferente. Por exemplo, ela não estava ao lado de Isabelle, e agora, repentinamente, ela mudou de atitude. Conheço bem Marguerite, e ela não é alguém que mude tão rápido de opinião e personalidade. Nisso há algo muito errado, algo que vale a pena ser investigado. Por que vc não me conta exatamente o que aconteceu? Mais precisamente os últimos acontecimentos".
"Vc sabe, eu contei tudo o que tinha acontecido no rio. Ela já estava estranha quando voltamos de lá, mas hoje, perece que ela acordou muito pior".
Passando a mão pelo queixo, Challenger levantou uma questão: "Podemos ter certeza de que tudo começou com a vinda de Isabelle para cá, e isso nos dá o que pensar. A julgar pelo passado de Marguerite, será que ela já conhece essa mulher de outro lugar? De repente alguém que ela conheceu no passado obscuro dela talvez".
"Não sei não Challenger. Acredito que ela nos contaria se algo assim acontecesse. Além do mais, de onde ela iria conhecer Isabelle?".
"Aí é que vc se engana minha cara. Isso já aconteceu outras vezes, e não foi essa atitude que a Srta. Krux teve. Ela escondeu de todos a verdade, e quis resolver tudo sozinha do jeito dela. Posso lhe garantir que não deu muito certo! Numa dessas vezes, quase que eu e Roxton morremos por causa dessa mania que ela tem de tentar acabar com os problemas dessa 'maneira' dela. Talvez ela queria esconder isso tudo por causa de um segredo do passado dela, o que não seria nem um pouco difícil de acontecer".
"E o que nós vamos fazer? De acordo com o que vc falou, perguntar não vai ajudar, até porque ela jamais iria responder de uma forma direta. E se for algo tão sério assim precisamos descobrir o quanto antes".
"É a única forma que temos, teremos que tentar. Vou acabar de fazer essa experiência aqui, que já está quase pronta, e vou ter um diálogo com ela. Quem sabe eu consigo arrancar alguma coisa daquela cabecinha teimosa?"
"Quem sabe? Se for a única chance que temos". Finn estava subindo as escadas com um sorrisinho nos lábios...
"Finn?!?!?"
Ela se virou: "Que?".
"Não comente isso com mais ninguém, quanto menos pessoas souberem melhor. Não devemos deixar que Marguerite e Isabelle percebam algo. Não podemos dar chance para que elas arranjem desculpas para não responder, ou até mesmo, inventem falsas respostas para as nossas perguntas. Quando tivermos algo de concreto comunicamos os outros. Além do mais, Verônica está com problemas com o Ned, que ainda não está completamente recuperado. Sem contar que o Roxton parece estar, digamos, 'emocionalmente envolvido' com Isabelle".
Finn sorriu e assentiu com a cabeça.
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Verônica e Malone já estavam há muito tempo no quarto dela conversando. O repórter resolveu não comentar sobre o ocorrido na sala, de modo que Verônica também não tocou nesse assunto. Os dois tinham muito que conversar, afinal de contas, ficaram separados por meses, e não sabiam o que tinha acontecido na vida um do outro.
"... Pois bem, foi assim que eu cheguei aquela caverna, graças àquele maldito T-Rex. Nunca pensei que diria isso" Ele riu, seguido pela loira: "Já não estava me sentindo bem há vários dias, e eu já tinha decidido voltar para cá. A princípio achei que seria melhor esperar aquele mal estar passar, mas decidi que começaria a voltar, nem que fossem poucas horas de caminhada por dia".
"Veja como são as coisas, só fomos naquela direção porque nos disseram que 'surgiram' algumas montanhas para aquela região. Todos quiseram averiguar se não havia nenhuma saída do planalto por lá. Também fugimos do seu 'amiguinho' e o encontramos lá".
Os dois sorriram. Já não acreditavam mais em coincidências, certamente havia algo maior, que os colocou naquele caminho (Não estou falando do T-Rex! ; )), para que pudessem, finalmente, ficarem juntos novamente.
"Sinceramente Ned, fiquei muito decepcionada quando consegui voltar para cá e não o encontrei. Pode até parecer besteira, mas eu ficava imaginando como seria o meu reencontro com cada um de vcs. E as minhas expectativas foram frustradas quando não o encontrei aqui".
Malone abaixou a cabeça. Certamente ele estava arrependido de ter saído de lá. Mas como poderia saber que Verônica voltaria em pouco tempo? Tinha esperanças de que em sua jornada fosse encontra-la em seu caminho, mas isso não aconteceu. E a sua busca tomou proporções que ele não esperava.
"Eu lamento por isso Verônica, acredite. Eu esperei vc durante todas as manhãs que estive aqui. Ia ao local em que a vi no balão pela última vez, mas vc nunca apareceu. Aonde quer que eu estivesse, sempre tive esperanças de lhe encontrar, não pense que eu tinha me esquecido de vc. Eu precisava de um tempo só para mim, para pensar na minha vida, no meu comportamento e nas minhas atitudes".
Verônica segurou uma das mãos de Ned: "Eu sei disso Ned, compreendo perfeitamente tudo que vc está dizendo. Gostaria de ter estado com vc quando suas memórias e lembranças sobre a guerra começaram a lhe assombrar". Verônica abaixou a cabeça, respirou fundo, pensou por um instante, e depois olhou novamente para o jornalista: "Por que não esquecemos tudo isso? Não poderemos mudar o passado, e o que nos resta é viver bem o presente para esperar um bom futuro!".
O repórter sorriu: "Concordo plenamente com vc!".
Os dois sentiam-se contentes por causa daquela conversa. O clima havia ficado pesado entre eles nos últimos dias, mas depois daquele diálogo, puderam esquecer as discussões e voltar a se tornar grandes companheiros e amigos que sempre foram. E isso fazia com que eles esquecessem os problemas que passaram, dando conforto e segurança para as suas almas.
"Fiquei muito feliz por vc ter vindo aqui para conversarmos. Há muito não fazíamos isso, quer dizer, não desta forma... Eu sentia muita falta das nossas conversas".
"Devo confessar que foi a coisa que eu mais senti falta na minha jornada. É claro que senti falta dos outros, mas dessa ligação que existe entre nós...erg... quer dizer, dessa amizade que existe entre nós senti muito mais falta".
Desde que a expedição chegara ao plateau, Verônica e Malone se identificaram muito, e sempre estiveram juntos apoiando-se mutuamente, e agora sabiam que as coisas não seriam diferentes. Os dois sentiam falta das conversas que podiam ter juntos. Ned sempre se mostrou compreensivo com os problemas da garota e nunca a deixou sozinha, sempre buscando o bem estar e a felicidade dela.
Agora as coisas haviam voltado ao normal, e ambos estavam aliviados com isso. Quanto ao relacionamento deles...?!? Bem, só Deus saberia!, mas o fato de estarem unidos como eram antes, era muito mais que poderiam pedir, afinal de contas, já era um ótimo começo para os dois. Eles sentiam-se completos com a presença um do outro, e ninguém, além deles mesmos, jamais conseguira dar isso a eles .
Ficaram ainda durante algum tempo conversando sobre Finn e sobre como Malone estava se recuperando bem de sua enfermidade.
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Assim que George acabou de fazer o seu experimento, subiu até a sala e, então, pode ver do que Finn estava falando. Pilhas e pilhas de livros, e uma Marguerite aflita procurando algo. Ele não queria assusta-la, tinha que chegar de mansinho para conquistar a confiança e conseguir descobrir algo.
"Olá Marguerite, vejo que vc está muito entretida com esse livros e diários".
"Vc também vai implicar comigo George?" Falou com todo respeito, mas um pouco irritada.
"De forma alguma. Já acabei meus afazeres, e posso lhe ajudar se vc quiser". Challenger já foi pegando alguns livros para que a herdeira não pudesse recusar.
Marguerite olhou desconfiada, pensou alguns instantes com a testa franzida e falou com a voz muito baixa, quase num sussurro: "Tudo bem Challenger, mas ninguém pode saber o que estamos procurando".
Challenger respondeu no mesmo tom: "Tudo bem, mas o que exatamente vc está procurando?".
A herdeira olhou ao seu redor e não havendo sinais de que alguém estava ali, prosseguiu: "É o seguinte, há alguns dias eu vi uns sinais nas costas de Isabelle, na verdade eram tatuagens escondendo cicatrizes. Tenho certeza que já vi esse tipo de tatuagem antes, mas não consigo me lembrar onde. Elas também não têm um significado, pelo menos não que eu tenha conseguido traduzir. Como ela não quer falar nada sobre ela, é a única forma de descobrirmos algo".
"E vc está se passando por amiga dela para tentar saber de alguma coisa, estou certo no meu raciocínio?".
"Exato! É por isso que gosto de conversar com vc George, vc compreende muito rápido as coisas".
"Tudo bem, mas como são essas tatuagens?".
"São símbolos tribais, pretos, são alguns riscos grossos. De repente encontremos algo aqui nesses livros, talvez ela seja de uma tribo ou civilização aqui do plateau".
"É possível. Mas vc sabe que pode não descobrir nada não é? Quero dizer, talvez essa moça não tenha nada a esconder, e só não quis conversar sobre isso porque ainda não se sente à vontade conosco".
"Boa moça ela não é! Isso eu posso lhe garantir!". Marguerite sem querer falou mais do que queria.
"Afirmando desta forma, eu diria que vc já a conhece. É alguém que vc conheceu no seu passado Marguerite? Vc deve nos contar o que sabe dela".
Marguerite se sentiu profundamente ofendida com o comentário de George. Ela só estava escondendo a real história para proteger eles, e principalmente Roxton. Mas o que ela iria responder? Não podia negar e nem confirmar o pressuposto, porque certamente George quereria saber o por quê de sua afirmação.
A herdeira hesitou antes de responder: "Acho que isso não importa agora, devemos apenas procurar as tatuagens para sabermos algo mais."
Challenger resolveu não perguntar mais. Já era de bom tamanho que Marguerite havia aceitado a sua ajuda para procurar as informações, e não queria, de forma alguma, perder o "território" conquistado: "Está bem Marguerite, mas como vc já sabe, e como eu já disse, vc pode contar comigo para o que for".
Marguerite sorriu: "Então vamos ao trabalho"
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Nenhum dos dois percebeu que Isabelle escutara toda a conversa por trás de uma parede. O rosto dela estava explodindo de ódio, e aquilo não ficaria sem uma vingança bem planejada. Pensava consigo mesma: "Ora, ora dona Marguerite, eu lhe dei uma chance para que vc desviasse do seu caminho, e não me resta outra solução: terei que me livrar de vc de uma vez por todas. Não permitirei que vc estrague os meus planos. Pensando bem, duas são melhor do que uma: Marguerite e Verônica, quem sabe até aquela ridícula da Finn". Seus olhos se estreitavam entanto ela falava.
Lentamente e sem fazer barulho, Isabelle se retirou dali, e ninguém percebeu sua presença.
COMING SOON...
Sei que esse capítulo ficou meio "brocochó" mas espero que vcs entendam. Pelo menos o final ficou meio intrigante, é isso que importa. Espero que vcs continuem lendo, e peço, por favor, que deixem uma review... Beijos...
