INTRODUCTION: Antes que eu tenha qualquer problema com os produtores de TLW, quero deixar claro que todos os personagens da série não são de minha propriedade, e que se escrevo usando eles, é pq ninguém, até agora, deu jeito de nos proporcionar mais temporadas. Também quero deixar claro que o pseudônimo que eu uso tb não é meu, e que os direitos autorais continuam reservados ao autor do livro.
NOTES:
Gente, quero pedir desculpas, pq nesse episódio não terá muito Ned, Verônica e Finn. É que eu precisava chegar ao meu propósito e se fosse colocar alguma coisinha para eles o capítulo ficaria enorme. Prometo que compensarei nos outros ok? Beijos...
Cláudia - Eu garanto que a sua raiva vai aumentar nesse capítulo, mas não se desespere! No fim tudo acaba bem! Ou, não acaba como o TLW... rsrsrs Continue lendo e deixando sua opinião ok? Beijos...
Aline Krux - Pelo visto vc tem muitas teorias, mas não posso confirmá-las ou descartá-las.... Não nesse, mas creio que no próximo capítulo vcs saberão do que se trata. Continue lendo..... beijos e obrigado pela review...
Rosa: A minha intenção é essa mesma Rosa.... quero deixar vcs QUASE morrendo de ansiedade (se morrerem não vão continuar lendo né?)... Tb não posso confirmar as suas teorias, e não posso ignorá-las... será que vc acertou? Continue lendo tá? Beijinhos...
Cris: Rsrsrs.... e então Cris, conseguiu descobrir alguma coisinha? Mas não se preocupe, não falta muito para mostrar o que está acontecendo... Continue lendo e deixando review tá? Beijinhos...
Towanda: Por enquanto ficará tudo bem entre N&V, será? Bem, tenho uma coisinha reservada... só sei que os homens vão sofrer... rsrsrs. Espero que vc goste do capítulo... não esqueça do meu review ok? beijos....
Kakau: Obrigada.... que bom que vc gosta da fic!! Mas ainda Isabelle não se dará mal, ela é tão querida... rsrsrs Eu torço por um final feliz mas não posso prometer nadinha... Continue lendo tá? Muito obrigada mesmo! beijos...
Jéssica: Oba!!! Que bom que ficou igual a série, isso é muito importante!!! Bem, não precisarão pensar muito não. No próximo capítulo a trama será desvendada, mas isso não significa que a fic chegou ao fim não!!!! Brigada pela review e continue lendo.... beijos...
Spirita: Fim? Não sei se é bem isso... digamos que ela tem uma utilidade para a Marguerite, e no próximo capítulo vc saberá!!! Continue lendo ok? beijos...
Marie Darcanjo: Vc ainda não saberá quem é o homem misterioso, só no próximo capítulo. O que vc acha que é? Coisa boa? I don't think so! Continue lendo ok? beijinhos...
Nessa Reinehr: Agora está escrito corretamente? Bem, não posso lhe dizer o que ela quer, mas se vc quer medir forças... se vc não me perdoar eu não coloco capítulo novo... rsrrss... Continue lendo e deixando review ok? beijos...
Fabi: Que bom que vc está adorando a fic, mas vê se não vai fazer boicote... pq se fizer eu faço greve e vou culpar vc!!! rsrsr Continue lendo e deixando review ok? beijinhos..
Lady K: Olha quem retorna e volta a deixar review! Bem, onde está a resposta eu não posso dizer.... quem sabe: Mais perto do que vc possa imaginar? hahaha... Continue lendo e muito obrigada!!! Beijos...
Jessy: O que foi que vc não entendeu? Pode perguntar se quiser, terei o maior prazer em responder.... por enquanto a Isabelle se dará bem, mas quem sabe daqui uns dias? Aguarde.... as pessoas ruins sempre pagam.... será? Beijos....
DO YOU REMEMBER?
Eram mais ou menos 4h30min quando algumas folhagens que estavam na base da casa da árvore começaram a se mexer. Ninguém na casa percebeu, porque aquele tipo de barulho era comum devido ao grande número de animais terrestres que existia no plateau.
Só que desta vez não era um animal. Era um ser humano! Uma pessoa que tinha as mesmas tatuagens que Isabelle tinha. Ele ficou alguns minutos procurando algo num raio de 10 metros ao redor da casa, até que encontrou o que procurava: o bilhete que Isabelle deixara cair.
O homem começou a abrir a folha e ao ler o que estava escrito no papel, voltou sua cabeça para cima... para casa da árvore, e riu... riu perversamente.
Capítulo 15 – Alguém Sentirá Falta?
O misterioso homem lentamente foi se embrenhando na floresta até que desapareceu por dentre as árvores.
Não demorou muito para que as pessoas começassem a acordar na casa da árvore. Cada um com um humor diferente.
George estava um pouco preocupado com o comportamento da herdeira, isso sem dizer que ele estava bem desconfiado de Isabelle. Todo o escândalo que Marguerite estava fazendo deveria ter ao menos um fundamento, e ele teria que descobrir o que estava acontecendo. Já estava pensando em mil e uma formas para fazer com que Isabelle caísse em alguma "armadilha" e assim acabasse confessando suas reais intenções, como também, estava pensando em como iria interrogar a herdeira sobre esse assunto.
Malone acordou muito bem disposto, afinal de contas, estava bem com Verônica, e isso era mais do que ele poderia querer. Além disso, ela o havia beijado na noite anterior, o que significava que ele tinha grandes chances com a moça.
Da mesma forma, Verônica acordou muito contente. Primeiro por saber que Malone estava praticamente recuperado, e segundo por saber que as coisas entre eles estavam se acertando. A essa altura, Verônica nem se lembrava mais de Isabelle.
Roxton foi obrigado a se levantar, visto que estava dormindo na sala, e com o movimento e o barulho do resto do pessoal levantando, não teve outra alternativa.
Isabelle, por sua vez, levantou com um ar satisfeito, um ar de quem conseguira cumprir uma grande tarefa. Parecia até estar mais "leve"!
Finn estava tão preocupada quanto Challenger. Não haviam descoberto praticamente nada e ela sentia que estavam correndo contra o tempo ao tentar descobrir o que estava acontecendo.
Por fim, Marguerite se levantou. Estava mais mal-humorada do que de costume. Havia dormido pouco, e o pouco que dormira acabou tendo alguns pesadelos. Além desse pequeno fato, ela não conseguira descobrir nada sobre Isabelle, e isso estava deixando-na ansiosa e angustiada.
Quando Marguerite chegou na cozinha, já estavam todos sentando com suas respectivas xícaras na mão.
"Como sempre, vc dormiu mais que a cama, não é Marguerite!" Gracejou Malone, olhando para todos em sua volta.
Marguerite respirou fundo antes de ceder à provocação: "Estou avisando: Que ninguém me irrite hoje! Dormi pessimamente mal o pouco que dormi, acordei cedo, e estou muito irritada".
Roxton para entrar na brincadeira disse: "Pelo menos hoje vc nos avisou!" E riu olhando para os outros moradores que também estavam rindo, principalmente Finn que soltou uma enorme gargalhada.
Tendo em vista que a herdeira estava tentando evitar qualquer contato com o caçador resolveu não responder a provocação, virou-se para Verônica e falou ironicamente: "Será que vc poderia, por gentileza, servir a minha xícara de café?"
As coisas já estavam meio turbulentas, e Verônica não querendo colocar mais lenha na fogueira serviu o café fresquinho que Malone acabara de passar.
Ficaram todos conversando sobre assuntos supérfluos, e até sobre algumas aventuras que o repórter teve durante sua ausência. Só Marguerite, que não abriu a boca para falar coisa alguma. Permaneceu calada, desfrutando de cada gole de seu café, o que parecia é que sequer estava escutando a conversa dos outros moradores.
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Quando Challenger estava se retirando da sala para seguir para o seu laboratório: "Marguerite será que vc poderia me acompanhar até o meu laboratório? Preciso de sua ajuda para fazer alguns experimentos".
Marguerite logo percebeu que o que ele queria era bem outra coisa, e não hesitou ao responder: "Claro George, já estou indo".
Quando chegaram ao laboratório, o cientista colocou duas cadeiras de frente uma para outro, e acenou para que Marguerite se sentasse numa das duas.
"O que foi Challenger? Vc descobriu alguma coisa?" Marguerite perguntou enquanto que se acomodava numa cadeira.
"Não, estou tentando fazer isso agora!"
A herdeira fez uma cara de quem não havia entendido coisa alguma: "Como assim? Não estou entendendo".
"É muito simples, vou ser direto com vc. Trouxe-lhe aqui para que vc me conte tudo, exatamente tudo."
Marguerite ergueu as sobrancelhas, de modo que era perceptível que ela não estava entendendo onde Challenger estava querendo chegar.
Ele prosseguiu: "Ontem quando eu lhe perguntei se Isabelle era uma amiga... uma amiga que vc conheceu no seu passado, vc ficou sem responder. E, assim sendo, posso deduzir que isso signifique um sim, estou certo?"
A herdeira se sentia cada vez mais irritada e ofendida com a desconfiança de Challenger. Estava certo que ela não tinha respondido claramente àquela pergunta, e que muitas outras vezes faltara com a verdade. Era exatamente por isso que ficava mais zangada, justamente quando ela estava sendo sincera e estava falando a verdade, não estavam acreditando nela.Isso fazia com que ela se sentisse muito mal: "Não está certo não!" Falou a herdeira já num tom mais alto. "Não conhecia Isabelle, e a primeira vez que a vi foi naquele dia em que a encontramos".
"Vc está querendo dizer que ela mudou de nome, e que vc a conhecia pelo verdadeiro nome dela?"
"Mas que droga Challenger! Por que vc não quer entender o que eu lhe falo? Estou lhe dizendo que eu não a conheço, e que não a conheci. Não sei nada sobre essa mulher que eu já não tenha lhe contado! Vc entendeu?" Marguerite explodiu, não conseguiu mais se conter. Estava nervosa e irritada e esse tipo de situação fazia com que ela não conseguisse manter a calma.
Por mais que tivessem diferenças, Marguerite nunca havia falado com George daquela forma, e notava-se pela cara do cientista que ele estava pasmo com a reação dela. Muitas vezes a herdeira tivera ganas de discutir com ele, porém, sempre o respeitara, até porque ele era mais velho.
Marguerite pode perceber que Challenger estava surpreso com aquele comportamento, mas o que ela podia fazer? Ela estava nervosa, e muito irritada! Não conseguiu se conter, aquilo havia sido a gota d'água. O pior de tudo é que ela sabia que havia sido dura e estúpida demais com o seu amigo, mas sabia que não adiantaria falar mais nada naquele momento. Abaixou a cabeça fazendo sinais negativos e saiu do laboratório deixando Challenger estático com a atitude que acabar de tomar.
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Verônica viu Marguerite subindo as escadas e a parou: "Estava mesmo indo procurar vc! Eu e Roxton estamos saindo para caçar lá para o sudeste, e lembrei que vc estava precisando colher, para a sua dor de cabeça, umas plantas que ficam para aquelas bandas, quer ir junto?"
Marguerite fez uma carinha de necessitada: "Será que vc não poderia colhê-las para mim? Estou cansada..."
"Nada disso Marguerite, ou vc vem junto e pega o que vc precisa, ou vc fica aqui e fica sem as suas ervas". Verônica sabia que não podia dar muitas regalias à Marguerite porque ela sempre acabava querendo mais.
Marguerite não queria a companhia de Roxton, porém a dor de cabeça que estava lhe maltratando há alguns dias era mais forte, e ela não podia ficar sem o remédio que a tanto queria: "Tudo bem! Quando partimos?" Disse Marguerite batendo o pé.
"Dentro de meia hora, vê se fica pronta".
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Os três exploradores já estavam caminhando a cerca de 3 horas até chegar ao lugar onde as presas eram mais "acessíveis" e gostosas. Marguerite permaneceu calada durante todo o trajeto, de modo que nem Verônica e nem Roxton interromperam os pensamentos da herdeira. Num determinado ponto resolveram se separar.
"Verônica acho melhor nos separarmos para não ficar muito tarde". Disse Roxton querendo chegar com a caça ainda para o almoço.
"Eu vou para aquele canto porque sei que as minhas plantas estão para lá" Disse Marguerite olhando para Verônica.
"Tudo bem mas não se afastem muito". Verônica alertou.
"Dentro de 1 hora nos encontramos aqui". Roxton ordenou.
Marguerite só assentiu com a cabeça, mas os dois puderam ver que ela estava completamente desanimada.
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Depois de uma meia hora, Roxton acabou por se deparar com Marguerite se banhando num lago. O dia estava muito quente, e pelo que ele pode perceber, ela já havia encontrado suas plantas e estava aproveitando o resto do tempo para se refrescar.
Marguerite escutou um barulho e quando se virou viu o caçador observando-a tomando o banho. Ela ficou furiosa, pois já se tornara um hábito Roxton "vigiar" seus banhos, e por mais que não quisesse, teve que romper o silêncio: "Será que vc pode se virar para que eu possa me vestir?"
"Eu não quis atrapalhar o seu banho, pode continuar... finja que eu não estou aqui!" Falou com um sorriso maledicente no rosto.
"Pois já atrapalhou. Da próxima vez, vá olhar Isabelle tomar banho. Vire-se de uma vez para que eu possa sair."
"Estou bem assim, obrigado!" Sorriu mais uma vez com malícia.
Marguerite então soltou um berro: "Roxton!!!!!!!!!!!"
Ele nem precisou escutar mais, virou-se e resolveu ficar quieto até que Marguerite estivesse vestida, aí então ele iria esclarecer essa estória de uma vez por todas. Vez por outra tinha uma imensa vontade de espiar a morena saindo do lago, mas se conteve para não criar maiores problemas.
Passado um pouco mais de um minuto: "Está pronta? Já posso me virar?"
"Não sei porque, já estou indo embora de qualquer forma!" Retrucou uma Marguerite irritada.
Roxton a segurou pelo braço e fez com que ela se virasse: "Agora chega! Vc vai ficar aqui e vamos conversar." O tom de brincadeira que tinha em seu rosto desapareceu, ele estava muito sério. "Não estou entendendo muitas de suas atitudes e se ainda não fui esclarecer as coisas foi porque queria lhe dar um tempo para pensar".
"Não preciso pensar em nada, e é claro que não está entendendo, vc está com seus pensamentos em outro lugar, ou melhor, em outra pessoa!"
"Lá vem vc de novo com isso. Não vou fingir que não sei a que vc se refere, porque acho que já sei o que vc está pensando... mas eu posso lhe garantir que não é nada disso não".
"E como vc sabe no que eu estou pensando?"
Roxton respirou fundo e começou a sua breve explicação: "Marguerite, ela me beijou, mas vc deve ter visto eu afastando ela, não viu?" Roxton foi se aproximando dela com uma expressão desesperada.
"Claro que vc afastou ela, eu vi muito bem isso, não se preocupe". Falou ironicamente, porém Roxton não percebeu isso. Afinal de contas, ele não sabia que "dormira" ao lado de Isabelle.
Seus olhos se encheram de esperança e ele pode diminuir o tom de voz. "Pois então... Não há porque ficarmos assim, brigados". Ele foi se aproximando de Marguerite segurando delicadamente, mas firme os braços da herdeira. "Eu te amo Marguerite, aquele beijo não significou nada para mim, e não irá se repetir".
Ao acabar de pronunciar estas palavras, e sem que a herdeira pudesse evitar, Roxton aproximou ferozmente o seu rosto do dela entrelaçando os seus lábios aos dela num beijo voraz e apaixonado.
No princípio Marguerite tentou evitar o beijo, e com todas as forças que tinha tentava afastar o forte caçador para longe. E conforme Roxton a beijava, à vontade que Marguerite tinha de afasta-lo para longe de si ia sumindo, até que ela mesma sentiu anseio de beija-lo, e de que aquele beijo não acabasse mais.
Ficaram por alguns minutos mergulhados naquele beijo, como se nada mais existisse ao seu redor. Roxton a abraçava com força com medo que ela escapasse dali - como era de costume –, e Marguerite, por sua vez, também retribuía ao carinho. Um pequeno barulho feito por um pardal que voava baixinho, fez com que Marguerite despertasse do seu sonho perdido, e fez com que ela retornasse para a triste realidade que se transformara a sua vida.
Ela afastou-se dele e proferiu um tapa na cara do caçador: "Nunca mais faça isso está me entendendo?"
Roxton, ao levar a bofetada, aproximou uma das suas mãos para perto da bochecha que latejava já avermelhada: "Mas o que é isso? Vc está ficando louca? Perdeu o juízo foi?"
"Escute aqui, eu vou indo para a casa da árvore e não quero ninguém me seguindo. Se eu não aparecer para o almoço, não se preocupem, é só porque quero ficar o mais longe de vc que eu conseguir. Entendeu tudinho?"
Antes que Roxton pudesse responder qualquer coisa, a herdeira recolheu suas plantas e saiu batendo pé. O caçador ficou furioso com a atitude da herdeira e teve ganas de sair batendo em qualquer coisa que aparecesse em sua frente.
Mal sabiam os dois que aquele seria o último beijo que trocariam (será?), e que se arrependeriam piamente de nunca terem assumido qualquer tipo de compromisso e por nunca terem assumido o profundo amor que sentiam.
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Marguerite saiu, a passos largos, tomando uma grande vantagem em relação à Verônica e Roxton. Procurou não pensar no que acabara de acontecer, mas isso era quase que inevitável: "Droga Marguerite, como é que vc pode beijar aquele cafajeste? Depois quer ficar chorando pelos cantos. Que ele nunca mais encoste as mãos em mim..."
A herdeira não conseguiu concluir o seu pensamento, porque foi fortemente atingida na cabeça por dois homens que ela não teve nem a chance de ver a cara. Um deles a carregou no colo, e o outro inspecionou o chão para ver se ficara algum vestígio do que acabar de acontecer. O segundo homem era, nada mais nada menos, que o homem que recolhera o bilhete de Isabelle no chão...
THE END!
Hahaha... falem a verdade!!! Quase que vcs tiveram um infarto não é? Não se preocupem, a fic ainda não acabou!!!
COMING SOON...
O que vcs acharam pessoal? Gostaram? Pois é, perdoem-me pela demora, mas o ff estava com problema e eu resolvi demorar um pouquinho mais para postar o capítulo. Mas aqui está ele, fresquinho, recém saído do forno!!! Espero que se divirtam... Beijinhos...
