INTRODUCTION: Antes que eu tenha qualquer problema com os produtores de TLW, quero deixar claro que todos os personagens da série não são de minha propriedade, e que se escrevo usando eles, é pq ninguém, até agora, deu jeito de nos proporcionar mais temporadas. Também quero deixar claro que o pseudônimo que eu uso tb não é meu, e que os direitos autorais continuam reservados ao autor do livro.

OFFICIAL REPORT: Gente, desculpa a demora! Feliz Natal! Tenho certeza de que uma galera vai querer me matar, mas lembrem-se: se me matarem não poderão ver a continuação. O suspense continua! Beijos.

NOTES:

Claudia: Quem disse que esse rolo irá se desenrolar? Eu ainda não sei se farei isso. Vamos ver o que eu farei da fic. Espero que goste do capítulo.. Beijos e continue lendo.

Lady K: Eu não estou dando golpe não... Mas dessa vez fiquei sem tempo... sabe como é... final de ano... Mas aqui está ele, espero que possa lhe alegrar um pouco. Beijos...

Aline Krux: Nossa! Que teoria a sua hein? Mas será que é isso? Pode ser... Tenho certeza que vc não parará de ler... vc é curiosa, pelo que pude perceber, e não agüentará! Continue lendo ta? Beijos...

Jess: A Marguerite já estava cansada de discutir, e achava que não iria adiantar, até porque o Roxton é tão teimoso quanto ela. Ela ficou tão revoltada coma situação, que quis se isolar da companhia dele. Continue lendo ta? Beijos...

Kakau: Muito obrigada pelo carinho que sei que vc tem por essa fic. Não sei se eles se verão novamente, mas espero que vc continue lendo para tentar descobrir o que vai acontecer! Beijos...

Cris: Nossa! 3 capítulos por semana? Como farei para escrever tudo isso? Estou ficando sem idéias! Mas não sei o que farei... vamos ver se eu vou gostar de matar alguém! Hahaha Beijos... Continue lendo ta?

Marie: Não quero que ninguém morra, mas quero que todos fiquem ansiosos e curiosos, querendo mais e mais ler a minha fic! Vê se não desiste não! Beijos...

Di Roxton: Obrigada por dizer que eu escrevo bem! É ótimo ouvir isso, ainda mais quando eu estou sofrendo com falta de idéia! Vc terá que continuar lendo para saber o que vai acontecer na fic! Continue lendo ta? Beijos...

Camila Geisa: Que bom que vc voltou a ler, já comentei isso! Adorei a review, e espero que vc não pare mais de ler a fic! Prometo pensar em fazer mais algumas brigas entre R&M! Beijos!!!

Rosa: Que bom que a Marguerite ficou parecida com ela. Eu tento ao máximo preservar a personalidade de cada um dos personagens! Espero que goste desse capítulo! Beijos e até o próximo!

Mila: Que ótimo que vc começou a ler a fic e gostou. Eu tb adoro um suspense, e é por isso que eu faço de tudo para dar um ar de mistério! Continue lendo....beijos!!!

Nay: O seu review foi lindo... Não que eu esteja desmerecendo os outros, mas o seu em especial, chamou muita a minha atenção por vc ter usado todos os nomes dos meus capítulos! Eu amei! Muito obrigada mesmo! Beijos... e continue lendo...

Nessa Reinehr: hahaha, vc é muito engraçada!!! Pois é... temos que usar algumas estratégias para deixar o público interessado! Vê se não deixa de ler ta? Beijos...

Fabi: Estava esperando só o seu review... rs Mas aqui está ele, e me perdoe pela a demora ta? Espero que goste e participe do desafio que estou propondo! Beijos...

DO YOU REMEMBER?

A herdeira não conseguiu concluir o seu pensamento, porque foi fortemente atingida na cabeça por dois homens que ela não teve nem a chance de ver a cara. Um deles a carregou no colo, e o outro inspecionou o chão para ver se ficara algum vestígio do que acabar de acontecer. O segundo homem era, nada mais nada menos, que o homem que recolhera o bilhete de Isabelle no chão...

Capítulo 16 – Nem Tudo É Tristeza!

Passada meia hora da discussão com Marguerite, Roxton foi até o local onde os três se separaram. Verônica já estava lá com um pequeno porco do mato, e se assustou ao ver que o caçador não tinha conseguido caçar nada.

Verônica não pôde deixar de rir daquela situação, visto que ambos sempre faziam uma pequena "competição" para ver quem conseguia pegar, mais rapidamente, a melhor caça: "Vejo que o grande caçador branco não conseguiu nenhuma presa". Soltou uma gargalhada.

"Há há há, que engraçado! Já que vc conseguiu a caça, podemos voltar o mais rápido possível para casa, certo? Estou cansado e pretendo ficar o resto do dia fazendo absolutamente nada". Falou com um enorme mau humor.

"Ihhhhh, estou vendo que vc pegou o mau humor da Marguerite! Mas de qualquer forma temos que espera-la voltar!".

"Não precisamos não, ela já foi embora, e certamente chegará antes que nós à casa da árvore, isso se ela for para lá!".

"Como assim? Vc a viu? Onde? Por que ela não nos esperou? Vc deixou que ela fosse sozinha?"

"Calma! Mesmo que eu quisesse, eu não conseguiria evitar que ela se fosse. Agora podemos ir? Me passe a caça, deixe que eu a carregue... deixa-me fazer ao menos isso, já que não consegui pegar nada".

"Bem, então vamos indo, vc sabe tão bem dos perigos dessa selva quanto eu..."

Ele interrompeu a frase da garota: "Não se preocupe que não irá acontecer nada com ela. Como diria o Malone: 'Com aquele mau humor, os raptors não tem a menos chance'." Ele olhou para Verônica e os dois não puderam conter o riso.

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Ao escutarem o barulho do elevador Finn, Isabelle e Malone voltaram suas atenções para as pessoas que saiam de dentro dele.

Malone gritou: "E então, o que teremos de almoço?"

"EU cacei isso". Deu uma olhadinha satírica para Roxton que contribuiu com um sorriso amarelo.

Finn disse simpaticamente: "Só falta decidirmos quem vai fazer o almoço... Alguém se prontifica?".

Ninguém respondeu, e antes que sobrasse para Verônica: "Eu cacei o animal, agora é a vez de um de vcs fazerem alguma coisa. Ned, por que vc não faz o almoço? Vc cozinha tão bem... eu até posso lhe ajudar, mas vc faz todo o resto, pode ser?"

Gritaram num coro, com exceção de Malone: "Acho uma ótima idéia".

Malone tentando se livrar da tarefa: "Marguerite, por que vc não faz o almoço?"

Foi então que perceberam que Marguerite não estava acompanhando os demais, e Finn perguntou: "Onde está a Marguerite, ela não veio com vcs?"

"Pensei que ela já estivesse em casa". Disse Verônica já num tom preocupado.

"Pois não está. Eu fiquei o dia inteiro aqui na sala e tenho certeza de que por aqui ela não passou". Disse Malone rapidamente.

"Acho que devemos sair para procura-la". Finn foi se prontificando.

"Hey, vamos com calma! Não tem como que se preocupar, Marguerite disse que talvez não viesse direto para cá... Ela deve estar em algum lugar, procurando alguma pedra preciosa, ou incomodando alguém". Falou Roxton num tom irritado e sarcástico.

"Vc tem certeza, Roxton?" Perguntou Malone.

"Foi ela mesma que disse que poderia não vir para o almoço, e deu ordens expressas para que eu não a seguisse. Portanto, podemos mudar de assunto?" Falou Roxton irritado.

Verônica quis descontrair um pouco o ambiente e disse: "Ordens expressas? Hahaha, isso vc não havia me contado".

Por fim, Malone resolver fazer o almoço com a ajuda de Verônica. Mas havia um grande problema: todos elogiaram o almoço! Malone não queria isso, porque sabia que a partir daquele dia, sua vida se tornaria um inferno entre panelas e ingredientes, ainda mais tendo em vista que não podia fazer grandes esforços físicos. Aquele, era o trabalho ideal para Malone.

Challenger que não costumava enaltecer coisa alguma, teve que admitir: "Tenho quer confessar Malone, o almoço que vcs fizeram estava perfeito!"

"Vcs nada, o mérito é todo do Ned". Ela sorriu para ele.

"Ainda mais que pudemos ter um pouco de calma sem as alfinetadas e comentários ácidos que Marguerite costuma dar". Isabelle falou tentando promover uma certa intriga entre a morena, que não estava ali, e os demais moradores.

Roxton ficou extremamente desgostoso com o comentário de Isabelle, e se retirou da mesa, assim como entrou: calado.

"Eu não concordo Isa. Acho a companhia de Marguerite muito divertida, sempre acabo rindo dos joguinhos que ela faz". Finn disse de forma áspera observando cada feição da mulher que estava a sua frente.

Challenger não quis ouvir e nem ver uma estranha falando mal de uma grande amiga, mas também não quis bater de frente com Isabelle, principalmente porque não a conhecia como deveria. Mas, como não quis deixar que aquela situação perdurasse falou: "Bem, tendo em vista que Malone não pode fazer esforços físicos, e que sempre temos que 'brigar' para ver que vai cozinhar, estou nomeando o Malone como novo e Oficial cozinheiro da Casa da Árvore!".

Era o que Ned temia ouvir: "Porque será que eu sabia que essa tarefa sobraria para mim?".

Verônica tentou se conter, mas não conseguiu, riu, e em meio aos risos disse: "É porque vc é muito esperto Ned!".

Verônica ia saindo quando Challenger a interrompeu: "Não tão rápido! Isso serve para as senhoritas. Cada dia uma de vcs vai ajudar o Malone na cozinha, para que ele não fique sobrecarregado".

As três olharam para o cientista com cara de espanto, e foi a vez de Malone rir. Mas para falar a verdade, a única que estava descontente com aquilo era a Finn. Ela nunca cozinhara de fato, e apesar de sempre estar disposta a aprender, aquilo não era para ela. Verônica ficava contente com a idéia de poder passar mais algum tempo ao lado do belo repórter. Já Isabelle gostava daquilo por poder atrapalhar o relacionamento de Verônica com ele, fazendo assim, com que a garota da selva quisesse se afastar. Isso caberia muito bem aos propósitos que tinha em sua mente.

Verônica queria falar com Finn em particular, mas ao mesmo tempo, não queria deixar que Isabelle ficasse sozinha com Malone na cozinha, até que teve um simples idéia: "Malone, porque vc não pede para o Challenger lhe examinar, para saber se vc está completamente bem? Pode deixar que eu e Finn acabamos de limpar as coisas aqui!".

"Eu?!?!". Exclamou Finn que não tinha gostado muito da idéia. Sempre fora hiperativa, mas gostava de fazer as coisas com espontaneidade.

Verônica apenas deu um olhar incisivo, e Finn compreendeu o que ela queria dizer.

"Bem, vou aproveitar a bondade de vcs, porque sei que nos próximos dias eu não terei descanso.". Deu um sorriso inocente, e desceu para o laboratório do Challenger.

Isabelle não percebeu o pequeno joguete de Verônica e querendo dar uma de esperta disse: "Bem, eu vou deixar vcs a sós. Estou um pouco cansada e vou ir me deitar. Vcs não precisam de ajuda não é mesmo?"

"Não se preocupe, vá deitar, logo estaremos prontas". Falou Verônica tentando disfarçar o sorriso que teimava em brotar dos seus lábios.

Assim, Isabelle saiu da sala indo para o quarto.

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Roxton entrara no quarto de Marguerite e ficara pensando no que havia acontecido no lago, e por mais que tentasse, não conseguia entender o que estava acontecendo. Tinha uma enorme vontade de falar com a herdeira e esclarecer tudo, mas como fazer isso? Há poucas horas havia tentando, e a única coisa que conseguiu foi piorar a sua situação. Às vezes sentia-se sufocado. Muitas e muitas vezes isso já havia acontecido. Ele já havia magoado Marguerite, e ela já o havia magoado, assim como já tinham ficado zangados um com o outro; faziam incríveis jogos de sedução com as palavras; já havia visto Marguerite fria e distante; já havia lidado com o seu passado e com o passado de Marguerite; tantas e tantas coisas vividas, mas sabia que daquela vez a situação era diferente, e não entedia como ou porque a situação tinha chegado tão ao extremo. O que podia ele fazer? Decidiu que a melhor coisa a ser feita era ocupar os seus pensamentos com outra coisa, e desceu até o pé da Casa da Árvore, onde tentou confeccionar novamente um arco e flecha que certo T-rex havia destruído certa vez.

A verdade é que com o passar do tempo, Marguerite e ele não eram mais apenas amigos. Não era segredo para ninguém o que ambos sentiam, porém nunca haviam admitido um relacionamento. Era certo que nenhuma ligação matrimonial os unia, porém existia um laço transparente, um laço de amor que os conectava.

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"O Vê, porque vcs 'nos' ofereceu para lavar a louça? Eu tinha outros planos." Finn olhava um pouco irritada.

Verônica deu uma olhada ao seu redor e ao perceber que estava sozinha com Finn prosseguiu: "É que eu queria conversar com vc a sós, e só achei essa saída".

"Por que? Aconteceu alguma coisa?" Finn franziu a testa mostrando-se um pouco preocupada.

"Não é nada de mais... Digamos que seja algo para o meu controle pessoal". Verônica riu.

"Pois então fala". Finn estava bem ansiosa.

"Vc ficou a manhã toda com o Ned e com Isabelle?" Perguntou Verônica que já estava mais que ansiosa.

"Fiquei sim, por que?"

Os olhos de Verônica chegavam a ter um ar infantil e muito divertido, e a cada pergunta que fazia, Finn ia mudando o seu ar irritado para um ar quase cômico: "Bem, é que queria saber, como foi que o Ned se comportou diante da Isabelle. Sabe? Se ela se ofereceu para ele, ou algo assim?"

"Ah é isso?" Finn fez um sinal com a mão e fingiu que estava indo embora.

"Finn?!?!?" Verônica chamou a atenção.

"Vê... vc está com ciúmes! Que bonitinha! Mas não se preocupe... ele não fez nada, quase nem falou com ela, e sempre se manteve formal".

"Não estou com ciúmes, só quero saber se posso confiar nele. Mas agora já sei o que precisava saber. Obrigada! Vc pode continuar lavando o resto da louça? Eu tenho uma coisa para fazer". E foi saindo da sala, sem que Finn pudesse recusar o pedido, o que certamente faria.

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Verônica desceu correndo as escadas do laboratório, e encontrou Ned sem camisa (Imaginem meninas! ;)), sendo examinado por Challenger. Antes que pudessem falar qualquer coisa ela se adiantou: "Challenger, como o Ned está? Completamente curado? Bem, eu estava pensando... Acho que faria bem para ele dar uma volta, e respirar um ar puro... O que vc acha?"

Challenger sorriu: "Diante de um pedido tão empolgado, não poderia dizer que não. Ele está bem, creio que suas defesas naturais já estão estabelecidas. Só peço que não se afastem muito para ele não fazer um esforço desnecessário".

"Vamos Ned?"

Malone sorriu, e acompanhou a garota da selva.

Finn estava aborrecida, lavando um prato quando viu Verônica e Malone indo para o elevador. Ela largou o prato e colocou as mãos na sua cintura, e quando abriu a boca para reclamar, Verônica disse rindo: "Finn, vc está molhando e sujando toda a sua roupa preta". E nisso passou e ligou o elevador num risco.

A garota do futuro ainda quis falar alguma coisa, mas não saiam palavras de sua boca, de tão pasma (no bom sentido!) que tinha ficado.

Malone e Verônica passaram por Roxton, mas decidiram não falar nada. Pelas atitudes que o caçador tinha, dava para se notar que ele estava completamente irritado. Decidiram que seria melhor não falar nada.

Como o combinado, foram até um despenhadeiro, não muito longe, onde a vista era muito bela. Avistavam-se umas montanhas, árvores centenárias com vários tons de verde, e até uma linda cachoeira.

"Posso saber o motivo da sua bondade?" Indagou Malone que não conseguiu deixar de lado por muito tempo o seu espírito de repórter.

O olhar de Verônica estava perdido por entre a paisagem: "É lindo aqui não é? Sempre que me sentia só vinha para cá pensar. Então eu percebia o quanto a vida e a natureza são perfeitas, por mais que queiramos dizer o contrário. Nada acontece por acaso, nada é coincidência" Ela virou-se e aproximou-se de Ned, foi então que começou a responder a pergunta dele: "É que eu fiquei sabendo que vc está se comportando muito bem. Então resolvi lhe dar esse pequeno prêmio".

Nem tinha acabado de falar e já estava muito perto do jornalista, que foi pego de surpresa com um beijo delicado, porém apaixonado. (Viu meninas? Estou dando chances para eles também! He!). Sentiam-se livre, num paraíso habitado pelas mais diversas e estranhas criaturas. Por mais que soubessem que milhares de pessoas e animais viviam no plateau, durante aquele beijo, que era um momento só deles, nada mais existia a não ser eles e o amor que os unia.

Durante aqueles segundos todas as inseguranças que passavam na cabeça de Verônica em relação ao Ned e Isabelle ou Gladys, desaparecia.

Malone afastou Verônica por alguns instantes para poder contemplá-la, porém, ela estranhou a atitude: "O que foi? Algo errado? Por que me olha como se fosse a última vez que fôssemos nos ver?"

Ele sorriu: "Para falar a verdade não é isso... só fico deslumbrado com a intensidade do seu olhar. Ele é intrigante, cheio de luz. Eu consigo lhe conhecer apenas olhando diretamente dentro dos seus olhos".

Ele pode sentir Verônica estremecer enquanto pronunciava aquelas palavras, e foi aproximando o seu rosto do dela, para poder selar aquele momento com um beijo, quando um reflexo os cegou, fazendo com que se separassem para fugir daquele raio de luz.

"O que é isso?"

"Ned, eu acho que são os sinais de espelho que o Challenger costuma mandar. Me dá o bloquinho e me dita os sinais".

Ned começou a saga: " ...- --- .-.. - . -- .-.. --- --. --- .-.-.- -- .- .-.. --- -.. .--. .-. -.-. .. ... .- -.. . ... -.-. .- -. ... .- .-. .-.-.-"

Ao final desses inúmeros traços, pontos e mais traços puderam enfim entender o que Challenger queria.

"O que diz aí?" Perguntou o jornalista.

"Leia vc mesmo". Verônica mostrou as anotações.

(Vcs querem saber o que está escrito? Acessem o site: http:www.edinfor.pt/anc/ancmorse.html, e descubram! ; ) Obtive ajuda de alguém especial. Assim que mandei o e-mail para ela, ela se prontificou a me ajudar. Obrigado Si Zezé!)

Malone deu um meio sorriso e conclui: "Então é melhor voltarmos".

"Olhe para o céu. Estamos voltando na hora certa! Logo, logo vai começar a chover".

"É verdade, então vamos indo". Concordou Malone.

Quando estavam na metade do caminho, começou a desabar uma torrencial chuva de verão. Verônica, a princípio, se preocupou, porque Malone não poderia adoecer novamente: "Será que não é melhor ficarmos por aqui. Sei lá.... arranjar um abrigo para a chuva?" E pegando na mão de Malone, foi se embrenhando para uma pequena fenda, de aproximadamente 2 m, que tinha numas pedras.

Aquela tarde havia dado um ânimo todo especial para o jovem repórter, e ele não quis desperdiçar aquele dia que estava sendo maravilhoso para ele: "Vc nunca ouviu falar que, às vezes, tomar um banho de chuva faz bem?"

Verônica achou muito estranha a atitude de Ned: "Malone, eu não acho uma boa idéia, vc deve cuidar da sua saúde".

Foi a vez de Ned puxar Verônica para fora da fenda, fazendo com que se molhassem rapidamente, devido aos pingos grossos e freqüentes que caíam sobre eles.

Malone ia caminhando a passos largos e puxando Verônica pela mão. Ela ria do que estava acontecendo, e freqüentemente olhava para o seu corpo parecendo não acreditar que estivesse fazendo aquilo. Está certo, já havia tomado muitos banhos de chuva, mas sempre quando era pega desprevenida. Da forma que estava fazendo, não conseguia se lembrar quando fora a última vez. Quando seus pais foram embora, ela não teve mais tempo para ficar brincando, queria única e exclusivamente encontra-los, e suas diversões ficaram para segundo plano.

Os passos largos viraram uma corrida divertida e um pouco mais veloz, às vezes perdiam o fôlego por causa dos risos, mas continuavam correndo e pulando os pequenos obstáculos e as poças d'água que ficavam no caminho. Até que num determinado momento do percurso, Malone parou e pegou Verônica no colo, rodopiando com ela, até que lentamente foi parando. Assim que parou, já ofegante, a colocou no chão fazendo com que ela ficasse bem próxima de si.

Verônica se desequilibrou um pouco por causa das tantas voltas que tinha dado, e foi amparada por Malone. Delicadamente ele afagou o rosto da moça, enquanto ela sorria, e afastou uma mecha do cabelo que caía sobre o seu rosto. A chuva ainda era muito forte, e a água que escorria pelos traços do rosto de Verônica era convidativa, fazendo com o que o repórter sentisse uma imensa vontade de beija-la.

Ele passou a mão sobre os lábios dela, e como se estivesse desesperado, a beijou sedento de paixão, fazendo com que Verônica perdesse o fôlego que ainda restava.

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Marguerite acordou com a chuva forte que caía sobre ela. Assim que abriu os olhos sentiu uma forte pontada na cabeça, e a primeira reação que teve foi colocar a mão sobre ela, no ponto que lhe doía mais. Quando afastou um pouco a mão viu que ela estava completamente encharcada de sangue e água, que se misturavam por causa da chuva...

COMING SOON...

Pessoal, perdoem-me pela demora, mas foi por esse motivo que fiz o capítulo um pouco maior do que o usual, espero que gostem! Feliz Natal para vcs! Ah... desafio a todos a me dizerem o que significa os traços e ponto que fiz ali em cima. Afinal de contas, TLW também é cultura, e vcs poderão saber como os nossos personagens se comunicavam! Espero as respostas. Não esqueçam das reviews ta? Beijos... Madame Bovary