INTRODUCTION: Antes que eu tenha qualquer problema com os produtores de TLW, quero deixar claro que todos os personagens da série não são de minha propriedade, e que se escrevo usando eles, é pq ninguém, até agora, deu jeito de nos proporcionar mais temporadas. Também quero deixar claro que o pseudônimo que eu uso tb não é meu, e que os direitos autorais continuam reservados ao autor do livro.
NOTES:
Cris: Estou ficando triste porque logo, logo todos saberão da verdade, e a fic ficará sem graça.... Mas mesmo assim... nesse capítulo ainda tem mistério, portanto, se prepare! Continue lendo... Beijos...
Lady K: É verdade, eu me equivoquei.... Imagine se vc teria preguiça de traduzir não é? Mas se prepare que eu tenho mais uma surpresinha para vcs!!! Beijos e continue lendo!
Marie Darcanjo: Adorei a estória do mestre dos magos... de onde vc tirou isso? Foi bem lá do fuuuuundo o baú não é? Pois bem... Leia e divirta-se!!! Beijos...
Nirce: Eu concordo com vc! Adoro ver os dois brigando... é claro, que isso se deve ao fato de sabermos que tudo fica bem com eles... As brigas são como se fosse a lenha para a fogueira... Beijos... e continue lendo...
Di Roxton: Obrigada! Espero que continue mantendo o mistério, pq eu adoro isso! Continue lento ta? Beijos....
Kakau: Pois aqui está? Posso lhe dizer que não demorará muito para vc saber o que Isabelle está pretendendo. Mas acho que vcs não gostarão muito da verdade, pq é uma coisa bem simples... Continue lendo... Beijos....
Rafinha: Nesse capítulo vc saberá de uma coisa que lhe deixará um pouco triste, mas tb poderá ver uma pequena luz.... Marguerite é esperta!!! Continue lendo e não esqueça da review.... Beijos...
Jess: Rsrs, adoro escrever essas cenas em que os casais são interrompidos. He! As coisas estão cada vez mais quentes, espero não decepcioná-las! Beijos e continue lendo...
Claudia: Será que o homem quer se vingar de algo? Ou será outra coisa? Bem, não é nesse capítulo que vc saberá da verdade, portanto eu acho que vc terá que continuar lendo... hehehe.... Beijos...
Aline Krux: Vc é muito engraçada viu? Vc escreveu umas 4 frases, e em todas elas vc escreveu uma piadinha.. Vc já pensou em escrever uma fic cômica? Eu iria ler... rsrsrs... E vê se não esquece dos meus reviews viu? Continue lendo ta? Beijos...
Jéssy: Gostou da tradução então? É por isso que eu adoro o Mundo Perdido, quando é que eu ia aprender sobre o código Morse? Eu adorei! Vê se continue lendo, espero que goste do capítulo.... Beijos...
Nessa Reinehr: Estou triste porque logo a trama será desvendada, mas a fic não terá um fim imediato, tenho medo que vcs pararão de gostar.... Bem, mas vamos esquecer o futuro.... isso ainda não acontece nesse. Continue lendo e não esqueça do review.... Beijos....
TowandaBR: Aqui está o próximo capítulo, mas vê se não demora com a review, pq só não coloquei ele no ar por sua causa.... rsrsrs... espero que goste e continue lendo... Beijinhos...
DO YOU REMEMBER?
"Senta ali naquele canto que logo farei algo para comermos. Já aviso que não ficaremos aqui por muito tempo, então não tente fazer coisa alguma. Não quero que fale nada porque eu estou ocupado, está entendido?". Sentou-se numa cadeira que dava para a pequena mesa. A mesa estava encostada numa parede logo abaixo a uma pequena janela. Desta forma ele podia ver cada movimento da sua prisioneira...
Capítulo 18 – Problema ao Quadrado!
Roxton estava caminhado com certa cautela. Não por medo dos predadores ou por outro animal qualquer que pudesse encontrar, mas sim porque não queria que qualquer detalhe escapasse aos seus olhos. Alguma coisa dentro de seu peito dizia que a vida de Marguerite dependia dele. Talvez fosse apenas o sentimento de culpa que sentia, mas o fato é que aquilo o angustiava muito.
"Parece que tudo está contra mim! Tudo isso tinha que acontecer justamente hj? Logo hj que choveu desse jeito? Não há vestígio algum de que alguém tenha passado por aqui. Não faço idéia se estou ou não andando no caminho certo". Às vezes a angustia dominava o seu senso prático.
Roxton já havia passado por situações muito piores que aquela. Tantas e tantas vezes perdera membros muito importantes de suas expedições, e apesar das dificuldades, sempre conseguira salvar a todos. Mas a verdade, é que depois que William morrera, ele nunca mais estivera presente de espírito nas suas aventuras. Ele estava lá de corpo, mas seu coração estava com o irmão que sempre adorara. E assim viveu até encontrar a expedição de Challenger, onde aprendeu a conhecer e adorar a todos como uma nova família, e principalmente, encontrou a mulher de sua vida.
Apesar de estar muito concentrado no que estava fazendo, seus pensamentos estavam em Marguerite. Queria saber como ela estava, e às vezes imaginava que ela já poderia estar na Casa da Árvore, e que certamente estaria rindo da preocupação dos demais. Mas apesar de tentar ser otimista, tinha uma sensação ruim dentro de si. Naquela hora difícil, lembrava de todos os momentos que passaram juntos. Lembrou do mal-humor matutino da herdeira, e de como seu pescoço e cabelos eram perfumados. Lembrou das paixões e dos sarcasmos dela, assim como recordou o quanto ela era cabeça-dura, e que por causa disso quantas e quantas discussões, brigas tiveram e quantos beijos apaixonados trocaram.
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Isabelle estava impaciente. Queria ter saído com o resto do pessoal para poder se encontrar com seus "amigos", mas agora estava presa em casa. O que era pior, presa com Challenger, que sabia sobre as suas tatuagens.
O cientista teve que ir tomar um banho porque havia se sujado com uma experiência que estava fazendo em seu laboratório, e a forasteira aproveitou a situação para dar uma "escapadinha" sem ser percebida.
Isabelle saiu um pouco à oeste da Casa da Árvore, não foi muito longe, andou o suficiente para ter certeza de que ninguém a seguia, e que não tinha pessoa alguma por perto. Lá estava um homem forte, queimado do sol, escorado numa árvore, fumando uma espécie de cigarro de palha. Assim que viu mulher vindo em sua direção, o homem se afastou da árvore, e deu sua última tragada no cigarro, jogando-o no chão.
"Até que enfim vc apareceu. Já achei que teria que ir busca-la a força" Falou num tom muito repreensivo.
"Não consegui sair antes. E não me encha a paciência seu idiota. Estou aqui afinal, não é? Não tem do que reclamar!"
O homem não gostou do tom de voz dela, e por pouco não avançou para cima dela. Segurou fortemente o braço dela enquanto dizia: "Olha aqui, vê se cuida a forma com que vc fala comigo, entendeu? Onde está o que eu quero?"
Ela se soltou das mãos dele e disse enquanto desamassava a blusa que o homem tinha amassado: "Não sei onde está exatamente, o que posso dizer é que ela está ao sudeste da Casa da Árvore. É uma loira de cabelo cumprido!".
"Eu sei quem ela é, sua inútil, se esqueceu de tudo que lhe foi dito? Mas vc poderia ser mais específica a respeito do lugar que ela está?"
"Já disse o que eu sabia. Se vira!"
O homem, furioso com o atrevimento de Isabelle, deu um tapa muito forte na cara dela (Gostaram meninas?) fazendo com que ela caísse no chão. Ele passou por ela sem dar muita importância: "Vê se aprende a não me provocar".
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Fazia uns 45 min que Roxton tinha se separado de Verônica e de Finn Ele estava caminhando por onde, supostamente, a herdeira havia passado, quando finalmente algo lhe chamou a atenção: as plantas que Marguerite havia ido colher naquela manhã. Por algum motivo, elas haviam passadas despercebidas pelo homem que deu uma inspecionada no lugar antes de partir.
Não havia erro, aquelas plantas só podiam ser da herdeira. Assim que avistou as plantas, Roxton se agachou para recolhe-las pronunciando, com um leve sorriso no rosto: "Marguerite?!?!"
Um segundo depois, a sua expressão estava completamente carregada. Não sabia se ficava contente por ter achado uma pista de sua Marguerite, ou se se deixava abater por ter a certeza de que ela não estava sã e salva na Casa da Árvore.
O que é que poderia ter acontecido com ela? Certamente alguém estava com ela, mas por que? Era inútil se perguntar... Em uma terra perdida, cheia de civilizações inóspitas, com caçadores de cabeça e outros tantos perigos animais. Tentar adivinhar o que havia acontecido não daria em nada.
O caçador calculou que fazia mais de 7 horas desde a última vez que tinham se visto. Não gostava de pensar nisso, pois dava uma enorme margem para que Marguerite fosse levada para longe.
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Verônica estava caminhando a passos largos, sempre muito atenta nos detalhes da paisagem. Até que num segundo escutou um barulho de galho se quebrando. Podia muito bem ser um animal, mas o mais provável é que fosse uma pessoa. O sol refletia diretamente nos seu olhos, de modo que ela não conseguia enxergar nitidamente o lugar de onde ouvira o som.
Antes que pudesse tomar qualquer atitude, a garota da selva foi atingida com um pequeno dardo na altura da nuca. Era muito plausível que tivesse uma pequena quantidade de um veneno leve, porque assim que conseguiu notar o dardo em seu pescoço, caiu desacordada no chão.
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Passada as duas horas que tinham combinado, Finn voltou para o lago. Esperou por meia hora, mas nenhum dos dois apareceu: nem Verônica e nem Roxton. Estava confusa, tendo em vista que os dois amigos haviam ido para direções diferentes, e Marguerite não podia estar nos dois lugares ao mesmo tempo.
A pergunta que passava em sua cabeça era: "Para qual dos dois lados eu vou?" Não sabia se ia atrás de Verônica, ou se ia atrás de Roxton. Decidiu ir em busca de Roxton, tendo em vista todo o tempo que Verônica vivera sozinha no plateau. Seria bem mais provável que ela estivesse bem. Pegou um galho forte de árvore e escreveu no chão que tinha ido se encontrar com Roxton. Caso Verônica voltasse, saberia onde encontra-los.
Finn não sabia o motivo, mas decidiu correr para achar Roxton mais rapidamente. Agora tudo estava mais fácil: podia ver as pegadas do caçador, e outros sinais que entregavam que ele passara por ali.
Foi necessário um pouco mais de 1 hora e 30 minutos para que encontrasse o caçador: "Roxton, até que em fim lhe encontrei. Vc descobriu alguma coisa?".
"Finn, encontrei sim... eu encontrei as plantas que Marguerite havia colhido hj pela manhã... Deve ter acontecido algo com ela.... Ela veio conosco, justamente para colher essas plantas, e não iria deixa-las por nada." O caçador deu uma olhada: "Verônica foi para a Casa da Árvore?"
"Opa!" Ela falou com cautela, fazendo uma careta.
"O que foi? Onde está a Verônica?"
"Ela não estava no lago como havíamos combinado. Eu esperei algum tempo, mas ela não apareceu. Decidi vir atrás de vc, mas não se preocupe que eu deixei uma mensagem explicando tudo a ela".
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Marguerite levantou calmamente, tentando não chamar a atenção do seu "carcereiro". Caminhou lentamente até a mesa e falou: "Vc não vai puxar a cadeira para que eu possa sentar?"
O homem olhou para ela sem dar muita importância e disse: "Não, simplesmente porque vc não vai sentar nela".
"Não seja assim egoísta". Falou sorrindo enquanto puxava a cadeira para se sentar: "Vc não está sendo muito cavalheiro, sabia?"
Ele estava abrindo a boca para começar a falar alguma coisa: "Olha aqui...".
Marguerite colocou os seus cotovelos sobre a mesa, e apoiou o seu rosto em suas mãos, interrompendo-o: "Como é mesmo o seu nome? Acho que ainda não fomos apresentados... provavelmente teremos que ficar juntos durante um tempo, portanto vc poderia me falar não é? O meu é Marguerite Krux".
Ele a olhou desconfiado. Sentiu uma pequena vontade de ceder a conversa, mas voltou a si, batendo firmemente com a palma da mão na mesa, o que fez um enorme barulho: "Eu disse que vc deveria ficar lá no canto, sem falar absolutamente nada, será que deverei refrescar sua memória? Não me importo se vc se chama Joana, Angélica, ou sei lá o que." Falou levantando-se da cadeira.
Marguerite não se assustou com o barulho que o homem fizera: "Ta, ta, ta... Calminha aí.... Não estou planejando nada. Só quero algo para poder limpar o corte que tenho na cabeça. Vc não vai me negar isso, vai?"
Ele a olhou relutante, inclinou um pouco sua cabeça, como se estivesse pensando: "Tudo bem... o meu nome é Petros Kladas. Só quero que saiba que não estou fazendo iss por vc. Estou aqui porque cumpro ordens, e provavelmente o meu líder ficaria furioso se visse o corte que vc tem. Está entendido?"
"Sim, Petros, e agradeço muito". Marguerite sorriu.
"Ah, mais uma coisinha. Não pense vc que vai me enrolar com qualquer tipo de joguinho... Se quiser envolver alguém em suas artimanhas, faça com o meu líder que é um idiota, eu não tenho nada a ver com isso".
Marguerite assentiu com a cabeça, e o homem se levantou. Petros buscou uma vasilha com água fresca, para desinfetar o ferimento, e uns farrapos que serviriam para fazer um pequeno curativo.
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"Malone, vc sabe onde Isabelle está?" Challenger entrou na sala. "Já procurei ela por toda parte e não encontrei".
"Olha, não tenho certeza, mas acho que ouvi o elevador antes, provavelmente ela deve ter saído".
Challenger não gostou do que ouviu, mas preferiu não falar nada. Assim que os outros chegassem, ele iria esclarecer as coisas.
Não demorou muito para que Isabelle voltasse. Assim que Challenger e Malone escutaram o barulho do elevador, eles pararam de fronte a ele, para espera-la
"Ah, Oi..." Isabelle fazia sinal apontando para o elevador e mostrando a si, parecia estar confusa e muito nervosa. Era como se estivesse pensando numa resposta: "Eu, saí para dar uma volta". Riu nervosa: "Estava muito quente aqui".
Challenger quis seguir jogo dela: "É verdade, vc tem toda a razão... Estava muito quente, só me preocupei por vc ter saído sozinha... Sabe como são os perigos daqui não é?" Aproximou-se dela, e tocando-lhe o ombro disse: "Ah, minha criança, por que vc não vai tomar um bom banho para poder descansar?"
Isabelle ergueu uma das sobrancelhas, desconfiando da forma com que o cientista a estava tratando: "Vou sim, obrigada professor".
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Um raio cortou o céu, e foi seguido por um enorme trovão, o que indicada uma nova pancada chuva (ou seja, "a tormenta se avizinha..." (atormenta-se a vizinha) hahahaha..... Alguém lembra disso? Chaves!).
"Ih, Roxton, eu não estou gostando disso. Acho melhor voltarmos pq parece que vai chover tanto quanto antes".
"Se vc não quiser vir tudo bem! Mas eu não desistirei de ir atrás da Marguerite. Ela está precisando de mim, eu sei disso".
As gotas espessas começaram a cair, e Finn agarrou Roxton pelo braço: "Vamos logo, deixa de ser teimoso. Malone ainda está um pouco debilitado, Marguerite está perdida, não sabemos onde Verônica está... tudo que não precisamos é de um 'machão' doente, entendeu?"
Roxton relutou um pouco, mas acabou cedendo. Pensou melhor, e se pudesse descansar um pouco até a chuva parar, conseguiria ser muito mais ágil na busca da herdeira...
COMING SOON...
E então pessoal? Gostaram? O que será que vai acontecer agora? Mais um explorador foi perdido. O seriado terá que se chamar: "Os exploradores perdidos!". Hahahaha. Será que os outros conseguirão salva-las? Aguardem o próximo capítulo, mas não posso garantir que tudo irá se esclarecer.... Beijos e não esqueçam das reviews....
