INTRODUCTION: Antes que eu tenha qualquer problema com os produtores de TLW, quero deixar claro que todos os personagens da série não são de minha propriedade, e que se escrevo usando eles, é pq ninguém, até agora, deu jeito de nos proporcionar mais temporadas. Também quero deixar claro que o pseudônimo que eu uso tb não é meu, e que os direitos autorais continuam reservados ao autor do livro.

NOTES:

Claudia: Desculpe a demora... mas o capítulo tarda, mas não falha... Aqui está ele... e sem mais delonga, espera que goste dele... Beijos e obrigada pela review...

Rafinha: Adorei o Vagabelle... Mas nesse ela não vai apanhar... e nem sei se ela irá apanhar no final. Espero que goste do capítulo ta? Beijos...

Cris: Que bom que vc gostou do capítulo... E adorei que vc percebeu a real situação dele... Vc conseguiu entender o quanto encrencados eles estão... Espero que goste do capítulo... Beijinhos...

Kakau: Pois é... o que será? Mas vc só saberá no próximo... espero que goste do capítulo, e peço desculpas pela demora! Aproveite... Beijinhos...

Di: Nossa! Eu adorei o livremente... rsrsrs... Estou me esforçando para escrever uma boa fic... algo que fique parecido com a série! Continue lendo, e eu espero que continue lhe agradando. Beijos...

May: Nunca pense que as coisas podem piorar, pq isso sempre pode acontecer. Eu não vou comentar mais nada, pq quero que vc leia com os próprios olhos! Espero que goste do capítulo. Continue lendo ta? Beijos...

Nessa Reinehr: Vc irá se decepcionar. Não creio que Marguerite consiga chegar ao seu propósito. Espero que vc goste do capítulo. Beijos...

Crys Richard: Nossa! Estou muito contente que vc tenha começado a ler a minha fic, e acima de tudo, que esteja gostando dela. Bem, o meu casal predileto, sem dúvida, é MR, mas quis escrever uma fic que envolvesse todos, para que mais pessoas pudessem ler. Tem muita gente que gosta de NV. Talvez por isso eu acabe escrevendo mais sobre NV... eu sempre acho que estou escrevendo muito sobre RM, e daí eu escrevo mais sobre NV... entendeu? Hehehe..Estou muito contente que vc esteja lendo a fic! Continue lendo ta? Beijos...

Marie: Acho que ainda não devo matar ela, se é que algum dia eu irei mata-la...Vamos dar mais emoção ao jogo...Eu adoro essa emoção. Espero que vc continue lendo e deixando reviews... espero que goste. Beijos...

Jessy: Agora chega de sumiços! Não pretendo fazer isso com mais ninguém! Espero que goste do capítulo, e que eu deixe vc morrendo de ansiedade para ler o próximo! Beijos...

Aline Krux: Vc deveria escrever uma fic cômica... com certeza vc tem esse dom... Eu adorei a idéia, mas lamento dizer que não será isso. Tb adorei a citação de uma música! Vc realmente é uma figura! Beijos...

DO YOU REMEMBER?

As gotas espessas começaram a cair, e Finn agarrou Roxton pelo braço: "Vamos logo, deixa de ser teimoso. Malone ainda está um pouco debilitado, Marguerite está perdida, não sabemos onde Verônica está... tudo que não precisamos é de um 'machão' doente, entendeu?"

Roxton relutou um pouco, mas acabou cedendo. Pensou melhor, e se pudesse descansar um pouco até a chuva parar, conseguiria ser muito mais ágil na busca da herdeira...

Capítulo 19 – Alguma Esperança?

O elevador subiu, e assim que Ned e Challenger ouviram o seu barulho, foram ver se teriam as tão esperadas boas notícias.

Assim como Challenger e Malone tinham esperanças de rever Marguerite, que até então estava perdida, Roxton e Finn tinham um pouco de esperança de encontrar Verônica em casa.

"Onde é que está a Verônica? Por que ela não está com vcs?" Perguntou o jornalista que estava muito inquieto ao perceber, de imediato, a garota da selva não estava lá.

Roxton olhou para o chão por alguns segundos e respondeu: "Não sabemos onde ela está. Combinamos de nos encontrar num determinado local, e ela não apareceu. Pensamos que talvez ela estivesse por aqui".

O jornalista empalideceu. Era como se estivesse perdendo as forças que possuía em seus músculos. Assim que Challenger percebeu a reação de Malone, o encaminhou para uma cadeira, fazendo com que se sentasse: "É melhor vc se sentar. Finn pegue um copo de água para ele".

"Não posso me sentar, eu tenho que ir atrás da Verônica". Malone fez menção de se levantar, mas Challenger estava irredutível e o segurou sentado na cadeira.

"Calma vamos por partes. Talvez Verônica tenha encontrado e seguido alguma pista de Marguerite, porque, pelo que vejo, vcs não sabem nada dela...". Falou calmamente o cientista.

"Muito improvável que ela tenha seguido uma pista, porque na verdade, o Roxton encontrou uma coisa que era de Marguerite, num lugar bem diferente de onde Verônica estava". Disse Finn trazendo o copo de água.

Malone olhou inquieto para Challenger: "Mas então digam onde ela está? Por que ela não está com vcs?".

"Eu encontrei as plantas que ela estava colhendo hoje pela manhã. Não sei, mas eu estou com um mau pressentimento. Tenho certeza de que não foi nenhum tipo de carnívoro, ou homem-macaco, porque não havia nenhum vestígio por perto. Alguém está com ela, só pode ser isso..." Tomou ar, pensou um pouco e prosseguiu: "Tomaram cuidado para acabar com todo e qualquer sinal de que estiveram ali. Porque, por mais que tenha sido forte a chuva, algum resquício restaria no chão ou nas árvores ao redor". Explicou Roxton muito rapidamente, pois estava muito nervoso e quase engolia as palavras ao falar.

Malone estava muito angustiado, e ele não queria perder tempo algum: "Tudo bem, mas será que há alguma relação entre os desaparecimentos de Verônica e Marguerite?"

"Roxton, não quero tirar as suas esperanças, mas temos que ser realistas... Choveu muito, e a chuva pode ter apagado as pitas. Vc pode estar cego por querer encontrar uma explicação para o desaparecimento de Marguerite. A sua dedução não quer dizer nada, pode ter sido qualquer coisa, ainda não temos como ter certeza. Talvez tenha uma pessoa que possa nos esclarecer essa dúvida". Challenger queria ser prático, não podia deixar que seu amigo se iludisse por qualquer coisa. Tinham primeiro que falar com Isabelle, talvez ali estivessem as suas respostas.

Finn olhou para todos, e cruzando os seus braços, perguntou: "Primeiro: por que vc enfatizou o 'ainda' professor? E segundo: quem é essa misteriosa pessoa?".

Enquanto Challenger ia para o quarto de Roxton, gritou: "Isabelle!".

Marguerite estava conseguindo o que queria. Até já estava agradecendo por ter aquele corte na cabeça, porque graças a ele poderia descobrir mais coisas sobre seu "rapto", e sobre com quem estava lidando

"Por que o seu chefe não gostaria de ver esse corte na minha cabeça?" Perguntou a herdeira tentando se mostrar indiferente.

Por algum motivo que não podia explicar, Petros sentia uma grande simpatia por sua prisioneira. Essa era Marguerite Krux, sempre conquistando as pessoas ao seu redor. Seja pelos seus olhos grandes, convidativos e misteriosos, seja por sua força e bravura atípicas para uma mulher com um semblante tão frágil e sensível.

"Quando ele souber que aqueles imbecis lhe deixaram essa cicatriz, vão pagar caro, talvez até com a vida". Falou Petros com um sorriso no canto da boca.

O homem havia acabado de fazer o curativo, e estava despejando a água suja com sangue para fora da janela. Marguerite tinha que fazer algo, antes que ele a mandasse se sentar no chão novamente. Sabia que tinha tido sorte até então, mas não podia garantir que os ventos iriam soprar a seu favor por muito tempo. Muito calmamente, e se mostrando muito segura de si, olhou para Petros: "Posso lhe fazer uma pergunta?"

"Se eu lhe disser que não, vc irá desistir de faze-la?" Ele olhou-a quase sorrindo.

Marguerite sorriu: "Não".

A herdeira conseguiu arrancar um pequeno riso dos lábios daquele homem que estava o tempo todo com uma cara sombria, ou no máximo sorria para si mesmo: "Pois então... faça-a".

"Antes, quando estávamos conversando, vc falou no seu chefe e pareceu muito hostil quanto a ele. Qual é o problema? Se vc não gosta dele, por que trabalha para ele?" Marguerite sabia que estava arriscando muito ao perguntar aquilo para Petros, mas depois pensaria em algo se seu plano não desse certo.

Petros apenas olhou para Marguerite sem dar resposta alguma. A expressão de seu rosto, que a pouco estava mais serena, tomou um ar sério e preocupado. Os olhos, de repente, ficaram vazios e distantes.

"Tudo bem... deixe que eu tento adivinhar. Vc trabalha para ele em troca de alguma coisa. Dinheiro? Não, não... não é isso. Vc não trabalharia com um homem que odeia apenas por isso. Deixe-me pensar... Quem sabe seja em troca de alguém, uma vida... Talvez a sua própria vida...".

O homem olhou para Marguerite boquiaberto. Tinha trocado poucas palavras com a herdeira, e não conseguia entender como ela já sabia tanto sobre ele. Não que estivesse completamente correta, mas seguramente estaria no caminho certo.

Durante o tempo que Marguerite foi espiã, teve que aprender a conhecer as personalidades humanas. Cada jeito, cada gesto, cada expressão tinha um significado, e ela conseguia decifra-las perfeitamente. E isso sempre fora de grande ajuda.

Quando Petros ia responder a Marguerite, escutaram alguém batendo fortemente na porta: "Ô Kladas, vc está aí? Abra a porta logo, não tenho muito tempo!" Um homem ordenou do lado de fora da cabana.

Petros olhou para a herdeira como se acordasse de um transe, e começou a fazer sinais para que ela ficasse quieta, e para que fosse para o canto onde antes estivera. Marguerite permaneceu calada e obedeceu sem relutar, assim que o homem viu que ela já estava sentada e acomodada, disse: "É... sim... Eu estou aqui". Respirou fundo e recompôs-se: "Estou indo abrir a porta".

Antes de abrir a porta, ele olhou para a Marguerite. O outro homem foi entrando sem pedir licença, e foi ver como a prisioneira estava.

A herdeira observava cada movimento que este homem fazia. Ele não era como Petros, e notava-se de longe a diferença: era muito mal vestido e mal-encarado. Com certeza fazia e faria qualquer maldade com satisfação.

Ele foi se aproximando dela com um ar de "lobo esfomeado" (Como diria a nossa Marguerite!). Começou a passar uma de suas mãos completamente suja, pelo rosto da herdeira, e esta por sua vez tentava afastar o rosto para longe daquela mão impertinente. Kladas não gostou nenhum pouco daquilo, e segurou fortemente o braço do homem: "Olha aqui Strang, ninguém vai tocar nela até que nosso chefe a veja e decida o que fazer com ela entendeu? O que diabos afinal vc está fazendo aqui?".

Strang, era assim que se chamava, não gostou de ser repreendido na frente daquela mulher, mas não queria arranjar problemas com o líder, afinal, lhe faltava um dedo na mão esquerda por sua indisciplina: "Temos que leva-la para o nosso acampamento. O nosso líder a espera. Já estão levando a loira para lá também".

Marguerite não conseguia escutar a conversa entre os dois homens, e não soube que estavam falando de Verônica.

Petros abriu uma gaveta que tinha na mesa em que estavam sentados, e tirou o cinto com a arma de Marguerite. Depois, foi até ela e a ajudou a se levantar. Em poucos segundos estavam fora daquela casa

Isabelle saiu do quarto de Roxton penteando os seus cabelos ainda molhados. Ela não tinha a mínima noção de que seria interrogada por Challenger e por todos os outros moradores da casa.

Challenger tinha voltado para junto dos amigos, e todos olhavam para Isabelle. O coração da forasteira começou a disparar ao ver os quatro olhando para ela. Com certeza o olhar do cientista era o que mais a incomodava.

Todos se olharam e Challenger tomou a iniciativa de puxar uma cadeira para que a moça se sentasse: "Acho melhor vc se sentar aqui. Ficará mais acomodada".

Ela olhou uma pouco assustada, e dando uns passos para trás, disse: "Não há necessidade! Estou bem de pé!".

Challenger foi até ela, e a puxou pelo braço fazendo com que se sentasse na cadeira, que ficava de fronte para os outros exploradores: "Acho que está mais que na hora de vc nos dizer os reais motivos de sua estada aqui".

Isabelle colocou a mão em sua cabeça, e fez cara de quem estava indisposta: "Ai, minha cabeça está doendo muito... Será que não podemos conversar depois? Sei lá, eu tomo algo para passar essa dor, e se depois eu estive melhor, conversamos. O que vc acha? Não é melhor assim?".

"Eu não sei o que está acontecendo aqui. Mas vc não vai fugir de nos responder a verdade ok? Não temos tempo para essas desculpas, e vc terá que conviver com a dor". Roxton disse com o desespero estampado em seu rosto.

Ela se recompôs e se arrumou na cadeira, mas mesmo assim não respondeu uma palavra sequer.

"Vc não vai falar nada? Pois então, deixe que eu lhe faça algumas perguntas". Challenger estava no comando, afinal de contas, ele estava sabendo coisas a mais que os outros. "Quero saber o por quê de tantas tatuagens em suas costas... Que origens têm? O que significam?"

Ela olhou contrariada, mas permaneceu em silêncio. Era notório que ela não estava à vontade naquela cadeira, e que se pudesse, sumiria dali em dois toques.

"Vc não está escutando? Estou lhe fazendo perguntas... O que vc tem a ver com o desaparecimento de Marguerite e Verônica?" Nesse momento todos olharam intrigados para Challenger, que prosseguiu: "O que vc quer de nós? Como nos encontrou? Por que escolheu elas duas? O que vc fez para que Marguerite não comentasse conosco o que estava acontecendo?"

Roxton interrompeu: "Como assim Challenger? O que a Marguerite sabia? Por que não nos contou antes?"

"Agora não é uma boa hora Roxton, deixe ele acabar." Falou Finn fazendo um leve sinal com a cabeça.

Challenger assentiu o comportamento da garota do futuro, afinal de contas o seu plano era encher Isabelle de perguntas, até que ela não agüentasse mais a pressão, e acabasse falando toda a verdade, e a atitude de Roxton não estava ajudando.

O plano realmente estava funcionando: aquelas palavras, frases e perguntas penetravam em sua mente (Isabelle) como se fossem agulhas. Já não conseguia escutar os seus próprios pensamentos. Suas mãos estavam em sua cabeça, e o desespero era evidente, pois as lágrimas escorriam por sua face sem que pudesse evitar...

Challenger, e todos os outros haviam percebido isso. E justamente por esse motivo, ele intensificou as perguntas: "Eu já perguntei: o que vc está fazendo aqui? E aqueles homens que estavam com vc? Quem são eles? Vc os conhece não é? Por que mentiu? Vc sabe pq a Marguerite e Verônica estão desaparecidas?"

Nesse instante Isabelle se levantou da cadeira dando um grito e chorando muito: "Parem, eu vou falar a verdade". Sentou-se novamente, e o choro estava maior. Não sabia se chorava de raiva por ter falhado, ou medo do futuro que seu destino estava preparando. Não tinha saída, tinha que falar a verdade, e esperar que, talvez, eles a perdoassem, e a deixassem ir em paz.

A forasteira levantou de forma decidida a sua cabeça, mexia as mãos de forma nervosa, até que tomou coragem e disse: "Bem... a verdade é que..."

Marguerite estava sendo levado por Petros e por Strang. E para evitar qualquer maltrato por parte do outro homem, o próprio Petros conduzia a herdeira pelo caminho que deveriam seguir.

Não demoraram muito para chegar num acampamento. Marguerite observava tudo muito atenta, com certeza nunca tinha visto aquele lugar. E, após visualizar cada espaço daquele ambiente, pode ver uma mulher loira sendo carregada por dois homens. Marguerite deu um passo a frente, e com um semblante preocupado sussurrou: "Verônica"...

COMING SOON...

Bom... agora é inadiável: no próximo capítulo a trama será desvendada! Será que estão prontos? Espero que não decepcione nenhuma de vcs... espero que tenham gostado do capítulo... O próximo não demorará a sair. Aproveito e peço desculpas pela demora! Beijos, e não esqueçam do review ok? Continuem lendo!