INTRODUCTION: Antes que eu tenha qualquer problema com os produtores de TLW, quero deixar claro que todos os personagens da série não são de minha propriedade, e que se escrevo usando eles, é pq ninguém, até agora, deu jeito de nos proporcionar mais temporadas. Também quero deixar claro que o pseudônimo que eu uso tb não é meu, e que os direitos autorais continuam reservados ao autor do livro.

NOTES:

TowandaBR – Foi imperdoável a minha atitude de ter esquecido de lhe deixar recadinho no último capítulo. Sei que não há como mudar isso... Mas eu não esqueci de vc não ok? Peço desculpas e para tentar suprir isso, eu espero que vc goste do capítulo, pq estou dedicando ele a vc! Se é que me entende! Aguardo o seu review! Beijos...

Maga – Será que a Marguerite vai se dar bem? E o que vai acontecer com o John? Bem, tem muita coisa pela frente ainda... Espero que goste do capítulo, apesar de eu não estar nenhum pouco entusiasmada com ele. Obrigada pelo review... Beijos...

Claudia – Nesse capítulo vc poderá perceber que as coisas estão começando a se encaminhar por um caminho bom. Mas não posso garantir que tudo vai ficar bem no final! He he he Espero que goste do capítulo. Desculpe pela demora! Beijos...

Cris – Pois é Cris, sabe o que acontece? Eu releio o capítulo e não sinto nada de emocionante... É como se fosse qualquer coisa! Será que Petros ajudará Verônica e Marguerite? Nesse capítulo vc vai descobrir! Continue lendo a fic... Espero que goste! Beijos...

Aline Krux – Muitas das suas perguntas estarão esclarecidas nesse capítulo... E estou já estava pensando seriamente em fazer o que vc disse quanto Roxton e a Marguerite. Quanto ao fato da minha identidade... O que eu posso dizer... Já recebi muitas intitulações: Si, Claudia, Nessa, Fabi... Vamos ver se eu sou alguma delas... Uma das poucas vezes que me divirto é quando leio esses reviews com nomes de suspeitos. Espero que goste do capítulo... Beijos...

Rosa – A minha inspiração não voltou... Mas eu tenho que terminar isso. Não posso mais deixar o pessoal na mão... Vou me esforçar para que saia tudo à altura de vcs! Espero que vc goste do capítulo... Ele está até um pouquinho mais cumprido! Beijos...

Di Roxton – O Roxton já vai chegar... Fique calma... Sei que demorei, mas espero que goste do capítulo... Mais algumas dúvidas serão esclarecidas! Espero que goste da fic! Beijos...

Kakau – Acredito que roxton quereria salva-la de qualquer maneira, mas assim há uma pressão psicológica junto! Ele está se corroendo de angústia por dentro! Espero que goste do capítulo viu? Beijos...

Crys Richard – Certamente vc tb irá me reclamar por isso... Mas eu não tinha como não demorar... Está tudo muito lento dentro do meu cérebro! O encontro de Roxton e Marguerite ainda não será nesse capítulo... Mas eu espero que vc goste do capítulo mesmo assim! Mais uma vez eu peço desculpas pela demora ta?Beijos...

Rainha – No que vc não acredita? Rsrsrs Espero que vc goste do capítulo e agradeço o seu elogio! Beijos e aguardo o seu review!

Fabi K Roxton – Muitas dúvidas irão se esclarecer... Agora que o Roxton e a Marguerite vão se entender já são outros quinhentos! Espero que goste do capítulo e que vc continue lendo e deixando reviews! Beijos...

Nessa Reinehr – Achou lindo o Roxton sofrendo? Vc é sadomazoquista?rsrsrs Eu gosto quando as pessoas acham que os personagens estão parecidos com os da série... Para mim é o maior e melhor reconhecimento! Espero que goste do capítulo! Beijos...

Marie – Pois é... O que será que vai acontecer quando eles se encontrarem? O bicho vai pegar! Espero que vc goste do capítulo... E quanto a sua participação na fic... Bem... Não será possível... Quem faz esse tipo de fic é a Maga... he he Aguardo o seu review... Beijos!

Maylayton – Eu não sabia que vc estava lendo a fic... Fico contente que esteja! Espero que goste do capítulo. Aguardo seu review para ver se vc gostou do capítulo ou não! Desculpe a demora! Beijos...

DO YOU REMEMBER?

Petros olhou para Marguerite com certa preocupação. Ele puxou Verônica com delicadeza e antes de sair, ela trocou um longo olhar com a herdeira.

Quando a porta se fechou, Petros riu: "Em fim sós...".

Capítulo 23 – Todos a Postos!

Malone, Challenger, Finn, Roxton e Isabelle caminhavam a passos largos pela selva. Da forma com que havia chovido, seria impossível encontrar uma trilha, e por este motivo nem foram até onde Roxton, Marguerite e Verônica haviam se separado para que não ocorresse qualquer desperdício de tempo. Challenger havia decidido que assim seria, pois poupariam a metade do tempo.

Challenger puxava o grupo, porque de acordo com ele, sabia onde estava localizado o acampamento de Dirkon. O cientista sabia que havia grandes chances do acampamento ter trocado de lugar, mas tinha algo lhe dizendo que estavam no caminho certo. Os outros exploradores estavam desconfiados. Andavam às vezes com receio, mas estavam colocando todas as suas esperanças naquilo. De todas as formas Isabelle mostrou que não era digna de confiança, então nem ousavam fazer qualquer pergunta para ela.

Finn e Ned ficavam mais atrás levando Isabelle bem de perto para que ela não pudesse nem ao menos tentar escapar. Roxton, obviamente ficava mais à frente, ou seja, o mais longe possível de Isabelle.

Roxton alargou os passos até que ficou lado a lado com Challenger: "Sem ofensas George, mas vc tem certeza absoluta do caminho que estamos seguindo? Porque eu não posso perder...".

Challenger o interrompeu: "Não se preocupe Roxton, não adiantaria lhe explicar, mas sei muito bem para onde estamos indo. E não falta muito para chegarmos. De qualquer maneira não adiantaria irmos para onde vcs se dispersaram, não encontraríamos vestígios para seguir".

"Precisamos de um plano Challenger... vc já viu como é lá, não é? São em muitos homens? Será fácil de resgatá-las?".

"Faz algum tempo, e eu não sei como as coisas estão por lá agora. Acho que devíamos tentar descobrir alguma coisa com Isabelle".

"Não acho que vá adiantar alguma coisa. Quem disse que ela falará algo que seja realmente verdade?" Roxton falou com a voz um pouco exaltada.

"Não acha que é um risco que devemos correr? Temos uma coisa que ela quer: a sua liberdade. Pelo menos posso verificar e ter certeza de que estou nos conduzindo pelo caminho certo".

"Pois vá vc Challenger, eu não conseguiria olhar mais uma vez para a cara daquela mulher. Acabaria não me contendo".

Challenger apenas olhou para Roxton, e como não notou nenhum sinal de que o caçador mudaria de opinião, diminuiu o passo até que os demais conseguiram alcançá-lo.

"Isabelle, acho que o mínimo que vc deve a nós é nos dizer se estamos indo pela direção certa". Challenger olhou efusivamente para ela.

"Eu não devo nada a vcs... Imagino que depois que vcs souberam o que aconteceu, o acordo que tínhamos feito foi por água abaixo... Aliás, vcs nem pediram para que eu indicasse o caminho... Já sei que ainda vou me dar mal... mas garanto que não verei vcs felizes antes disso".

Finn deu um forte tapa por detrás da cabeça de Isabelle. Malone olhou para ela com um falso olhar de reprovação, porém não falou nada.

Neste instante todos pararam. Challenger arrumou o seu coldre e ergueu o queixo respirando fundo: "Pois eu tenho uma proposta para lhe fazer. Assim que eu estiver certo de estaremos no lugar correto, eu lhe solto sem lhe entregar ao Dirkon... Mas vc terá que dar mais algumas informações sobre o acampamento! De acordo?".

Isabelle ergueu uma das sobrancelhas, pendeu a cabeça um pouco para o lado: "Como eu sei que posso confiar em vcs?".

"Bem, vc pode confiar em nós da mesma maneira que confiamos em vc!" Malone falou resoluto.

"Mais uma coisa. Deixaremos vc ir, e depois disso vc estará por sua conta. Não teremos mais nada a ver com vc e nem vc conosco". Challenger falou tentando deixar as coisas da forma mais clara possível.

"Tudo bem, pois está combinado então! Por enquanto eu digo que vcs estão no caminho certo. O resto eu digo antes de ser libertada, para que eu tenha ao menos uma garantia de que vou ficar livre".

Challenger sorriu satisfeito: "Por enquanto é o suficiente!".

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Petros segurava delicadamente o braço de Verônica enquanto a encaminhava para um local mais afastado. Tendo em vista que ela era muito bonita, o procedimento seria mate-la sob sua guarda, para que nenhum outro pudesse se aproximar.

"Vc é quem estava com a Marguerite não é? Nós precisamos da sua ajuda". Verônica pode sentir um leve apertar em seu braço.

Petros foi acorrentá-la. Deu uma leve olhada para trás e falou: "Não olhe para mim...".

Verônica mudou a direção do seu rosto e do seu olhar.

Petros prosseguiu: "Finja que não estou falando com vc. Essa não é uma boa hora pq todos estão acordados... eu estou encarregado de cuidar de vc, e quando virmos que não há mais movimento, voltamos a conversar... Acho que isso não vai demorar muito" Ele olhou para o outro lado, e como se pensasse em voz alta disse: "Só espero que isso seja logo... para o bem de Marguerite".

Verônica colocou discretamente a mão diante de sua boca, e olhando para o chão, como se olhasse o que estava fazendo com os pés disse: "Com a Marguerite não se preocupe, ela vai saber se virar muito bem diante dessa situação". A garota da selva ainda deu um leve sorriso ao lembrar de como Marguerite era hábil e esperta para conseguir sair desse tipo extremo de situação.

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Assim que Petros e Verônica saíram da sala, Dirkon enlaçou com força seus braços na cintura de Marguerite. Com voracidade começou a beijar o pescoço da bela morena. Ela por sua vez, tinha expressão de asco.

Alguma coisa precisava ser feita. Naquele ritmo as coisas fugiriam do controle antes mesmo que ela pudesse pensar em fazer alguma coisa.

Marguerite conseguiu se desvencilhar um pouco de Dirkon, e ajeitando o cabelo e a camisa disse: "Por que não vamos mais com calma? Na realidade estou com muita fome e muita sede".

"Deixa disso mulher, não quero saber nada disso. Vem aqui!". Falou enquanto se aproximava mais uma vez de Marguerite.

"Bem, eu... Não digo isso apenas por minha causa..." Marguerite tinha que pensar em alguma coisa, e isso tinha que ser feito rápido. Teve uma idéia, mas não tinha muitas esperanças de que fosse dar certo. Seria tudo ou nada: "É... quero dizer que... bem, se eu estivesse, pelo menos alimentada, poderia saciar e suprir os seus desejos com muito mais entusiasmo" Olhou sensualmente para ele: "Se é que vc me entende" Marguerite levantou uma das sobrancelhas quando disse a última afirmação.

Dirkon se afastou um pouco e caminhou, fitando o chão, para alguns metros da herdeira, de modo que ficava de costas para ela. Coçou a cabeça, virou-se levemente para a ela, que naquele instante lhe deu um sorriso, e olhou para o chão novamente. Começou a rir maliciosamente, e olhou para mais uma vez para a morena: "Estaria com mais entusiasmo, é?".

Marguerite riu, e afirmou com a cabeça enquanto falava: "Bem... com certeza!" Riu nervosamente.

"Pois então assim será. Pedirei para que sirvam-na, e assim que estiver pronta, vc será só minha!".

Marguerite caminhou até Dirkon, e delicadamente passou um de seus braços ao redor do pescoço dele. Com a outra mão, mexia em seu peito: "É claro que assim será" Ela sorriu com o canto da boca.

Ele aproximou-se dela e lhe deu um beijo completamente forçado. Primeiramente Marguerite pensou em afasta-lo e ainda dar-lhe um tapa, mas tinha que demonstrar que estava disposta a ser sua amante.

Depois de alguns segundos Marguerite se afastou dizendo: "Por enquanto é isso!" Ela riu: "Vc vai trazer a comida e a bebida agora?".

Dirkon não gostou muito de ser interrompido, mas respirou fundo: "Está bem... dentro de pouco tempo vc terá um banquete". Chegou um pouco mais perto e tocou o queixo de Marguerite: "Mas vc terá pouco tempo para comer". Deu-lhe mais um curto beijo: "Se é que vc me entende" Falou ironicamente e encaminhou-se para a saída da sala.

Dirkon estava quase saindo, quando se virou e disse: "Ah, e nem tente fugir, pq todo o lugar está cercado".

O sorriso do rosto de Marguerite se desfez, e a porta foi fechada. Ela começou a limpar a boca, tamanha era a repulsa que tinha daquele homem. O que ela iria fazer quando ele retornasse? Se beija-lo já a deixava enojada, imagina dormir com ele? Querendo ou não, Dirkon era muito mais forte que ela, e ela não tinha nenhuma arma para que pudesse se defender: "Muito bem Marguerite, e agora, o que vc pretende fazer quando ele voltar?" Falou completamente irônica para si mesma.

Marguerite começou a olhar ao redor. Tinha que ser rápida, caso fosse descoberta poderia estar perdida. Ela procurava algo que pudesse ser-lhe útil. Abriu uma pequena gaveta na mesa, e um brilho passou iluminando os seus olhos. Viu uma pequena faca: "Não é um revólver mais vai servir". Passou o dedo na lâmina para ver se estava afiada. Os ombros relaxaram e o brilho desapareceu no momento que a decepção surgiu: "Retiro o que eu disse, não vai servir. Está completamente sem fio, e não há nada que eu possa usar para afia-la".

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Petros e Verônica viram uma movimentação na cabana de Dirkon. Era o único lugar que ainda tinha um sinal de que estavam acordados.

Dirkon saiu de dentro da cabana e deu algumas ordens, depois disso se afastou dali. Petros olhou com uma expressão confusa para Verônica, que sorriu e explicou: "Marguerite já está aprontando das suas".

O guardião se posicionou de modo que não poderiam ver a sua expressão, e muito menos entender o que estava falando.

"Vou contar a história por cima... na realidade é o pouco que sei. Posso ser um dos homens de confiança do Dirkon, mas eu cheguei aqui na mesma época de Isabelle. Vou contar-lhe o que escutei, pode não ser a versão original...".

"Tudo bem então, mas se vc não demorar tanto eu vou agradecer". Verônica o olhou impacientemente.

Ele olhou-na um pouco zangado, fingiu que não tinha escutado e prosseguiu: "Dirkon já tinha conseguido um bom preço por vc da última vez que vc 'fugiu'... Justamente porque ele não conseguiu pegá-la, ele ficou em sérios 'apuros'. Todos aqui sempre souberam disso, até porque muitos dos homens dele tiveram que ser entregue às minas. Como disse, eu não estava aqui naquela época... e nem Isabelle".

Verônica sentiu o sangue ferver ao escutar aquele nome, se movimentou inquieta, mas não interrompeu.

"... Ele começou a recrutar homens novamente, para assim conseguir mais escravos e voltar a ser quem ele era. Algum tempo depois ele encontrou Isabelle na mesma vila que eu morava. Ela, assim como... assim como a minha... irmã, foram trazidas para cá". Os olhos de Petros se perdiam por entre as árvores a sua frente, notava-se a mágoa e o ódio que ele tinha dentro de si.

Verônica continuou: "E é por isso que vc está aqui! Vc quer a sua irmã de volta, e até mesmo se vingar de Dirkon".

Ele voltou os olhos para ela com ironia: "Vc me culparia por isso?".

"Claro que não... também quero resgatar alguém, e também quero me vingar dele. Mas há pontos não esclarecidos nessa história. Onde é que a Isabelle entra?".

Novamente Petros perdeu-se entre os seus pensamentos: "Isabelle sempre foi muito ambiciosa... detestava a nossa vila. Sempre dissera que aquele lugar era muito pouco para ela. Quando esses miseráveis apareceram por lá, ela praticamente se ofereceu para vir com eles. Nem tentou se escondeu como tantos outros...". A expressão se acentuou: "Por outro lado, a minha irmã não queria vir, e não conseguiu se esconder a tempo".

Verônica franziu o cenho e continuou esperando que ele prosseguisse. Ela sentia que doía muito nele ter que falar tudo aquilo.

"Ela veio para cá... tornou-se amante de Dirkon. Pensou que seria fácil escapar, mas estava completamente enganada. Não conseguiu fugir apesar de estar determinada a faze-lo. Quando escutou a sua história por aqui teve uma idéia: iria traze-la para cá, e em troca, pediria a liberdade ao seu senhor".

Verônica continuava olhando incrédula, mas não falava nada.

"Arquitetou um plano, e depois foi expor a sua idéia ao líder. Ele não vê isso com bons olhos, não gosta de acordos... mas a possibilidade de lhe ter novamente nas mãos, fez com que ele aceitasse. Sempre haveria alguém vigiando Isabelle, e eu duvido que ele fosse de fato liberta-la... A partir daí eu deduzo que ela achou que iria agradar trazendo, além de vc, mais uma mulher. E pelo que pude perceber, uma mulher que já estava entendendo o seu jogo. Além de se livrar de um problema, ela estaria agradando Dirkon".

"Certamente foi isso que aconteceu. Conhecendo a Marguerite como eu conheço... Mas... E vc? Como fez para se infiltrar entre os homens sem ser mandando para as minhas?".

"Ah... isso foi fácil. Quando pegaram a minha irmã, eu não estava na vila. A maioria dos homens estava caçando. Foi por isso que a vila ficou tão suscetível a ataques. As mulheres de lá não são assim como vcs, elas são delicadas". (Ele não tem noção do perigo... hahaha).

Verônica que estava olhando em volta, virou-se imediatamente. O que ele estava querendo dizer com aquilo?

Petros percebeu o olhar zangado de Verônica: "Eu acho que me expressei mal. O que eu quero dizer é que elas não são assim determinadas... Não sabem lutar como vcs. Eu acho que saber lutar é uma coisa boa... é sério!".

Verônica ergueu uma das sobrancelhas: "É, sei...".

Ele limpou a garganta e prosseguiu tentando evitar o olhar de Verônica: "Como eu ia dizendo, quando voltei e vi que a minha irmã havia sido pega, tudo que quis foi resgata-la. Fingi que era um andarilho e me ofereci para ser um dos seus homens. Não foi muito difícil para ele aceitar. Eu servia para o trabalho... era forte, ele achava que por eu ter vindo até ele, eu seria leal, e isso era o que bastava. Mas ainda assim eu estava com medo... A minha irmã era muito miudinha para servir ao trabalho escravo, era óbvio que ele iria entrega-la aos homens. Esse foi um dos momentos mais difíceis. Não poderia ver algum daqueles homens tocando ela, eu não iria me segurar. Ele ia desgraçar a vida dela. Fiquei o enrolando como pude até que ele achou que eu quisesse àquela mulher para mim... jamais havia pensado nisso, mas foi algo brilhante de fato. Ela ficou sendo minha 'amante' e assim nenhum outro homem podia toca-la. Minha irmã está salva, e vai poder ter uma vida decente, que é o que ela merece. Agora só falta-nos conseguirmos fugir".

"Isso quer dizer que vc vai nos ajudar não é? Tenho certeza de que nossos amigos virão até aqui... Talvez se encontrássemos mais pessoas que não estivessem satisfeitas de viverem aqui...".

"Acho que posso conseguir uns homens. Temos sorte que estamos nesse acampamento, é um dos menores e quase não possuiu guardas".

"Ficará mais fácil tendo pessoas aqui de dentro se revoltando... Vai pegar todos de surpresa, e isso é muito bom! Roxton que vai ficar feliz!" Verônica sorriu.

Petros olhou como quem não estava entendendo: "Bem, eu vou ir procurar algumas pessoas, vou ter que deixa-la sozinha por alguns instantes, portanto cuide-se... Não vou demorar... Assim que eu encontrar alguém que seja de confiança eu mando para ficar com vc!".

Verônica sorriu e assentiu com a cabeça. Petros já estava indo quando voltou e entregou um pequeno canivete nas mãos de Verônica: "Cuide-se".

"Obrigada". Verônica lhe deu um grande sorriso de agradecimento.

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Estavam ainda caminhando a passos largos quando Isabelle parou: "O acampamento é logo ali atrás daquelas árvores... eu não vou com vcs até lá, vcs prometeram que eu não precisava ir, e que vcs me deixariam livre". Ela começou a falar rapidamente.

Challenger olhou para os outros buscando confirmação: "Nós prometemos e vamos cumprir. Mas vc ainda não cumpriu a sua parte no trato!".

Isabelle respirou profundamente com toda a dignidade que tinha dentro de si. Levantou a cabeça o mais alto que pode e falou: "Está certo... bem, esse aqui é apenas um acampamento, logo não possui muitos homens aqui. Creio que tenha cerca de uns 30. Dirkon também está aqui... a cabana dele é um pouco mais cômoda que as outras, vcs vão saber diferenciar. Quanto às armas, eles não são muito preparados... elas são rudimentares... mas formas de castigo, sacrifício e tortura eles sabem muito. Certamente ele usará as amiguinhas de vcs". Ela sorriu com malícia e ódio em seus olhos.

"Já é o suficiente, qualquer coisa a mais vai ser pura perda de tempo". Falou Roxton num tom impaciente enquanto se aproximava um pouco mais do acampamento.

Malone falou sem dar muita importância: "Vc já pode seguir adiante, não vamos lhe impedir".

E assim Isabelle fez. Caminhou para a direção oposta, e quando já estava há alguns metros de distância dos exploradores, voltou-se e falou num tom mais alto para que pudesse ser escutada: "Espero que eles já tenham colocado um fim nas duas, e que eles acabem com vcs".

Finn já estava rumando na direção da forasteira, pronta para atacá-la quando Malone a segurou por um dos braços: "Não... não temos tempo para isso, e não podemos nos dar ao luxo de fazer qualquer barulho!".

"É isso, a selva se encarregará dela" Challenger disse enquanto apontava com a cabeça a lugar onde Roxton estava.

Os quatros se aproximaram um pouco mais das últimas árvores que separavam a floresta do acampamento. Abaixaram-se e começaram a analisar cada detalhe do local...

COMING SOON...

Oi pessoal... Vcs ainda se lembram de mim? Quero me desculpar pela demora do capítulo. Sei que não há desculpas para isso, mas não estou com a inspiração num nível muito alto! Assim sendo, espero que gostem do capítulo... Ele está um pouquinho maior para compensá-las da minha demora! Aguardo os seus reviews! Beijos...