Snack Bar
Capítulo 1:
"O cupido é uma torradeira"
Pela milésima vez no "longo" espaço de tempo de cinco minutos, tentou inutilmente domar os seus cabelos. Potes dos mais variados tipos de gel estavam largados pela prateleira do banheiro. Ahh! Como Heero odiava aquilo! Sua primeira entrevista profissional aconteceria em pouco menos de uma hora, e nem ao menos conseguia ficar apresentável. Claro, talvez precisasse rever os seus conceitos para "não-apresentável"...mesmo com os seus cabelos sempre rebeldes empastados por quilos de produtos grudando na testa, ainda era uma visão de tirar o fôlego. Era realmente um presente dos céus, com os seus incríveis olhos azuis, marcados num rosto perfeito, e pra completar o conjunto, um corpo maravilhoso de brinde.
Mas, como todo bom rapaz compenetrado que era, não prestava atenção em si mesmo. Com um suspiro resignado, enfiou a cabeça debaixo do jato d'água do chuveiro, apenas pra se livrar da gosma em seu cabelo. Com tanta química junta, acreditava que pudesse até abrir um buraco na camada de ozônio se saísse na rua. Ou no mínimo se tornar motivo de piada.
Que se danasse! Enxugando seus cabelos com uma toalha felpuda, correu até o quarto, escolhendo sua melhor gravata e catando os sapatos cuidadosamente escolhidos na noite anterior ao lado da porta. Ignorando a simples dificuldade de fazer mais de uma coisa de uma vez, continuou saltando até a cozinha, lutando para calçar os sapatos, enquanto, desajeitado, tentava dar um nó decente em sua gravata azul. Ainda ocupado com o martírio da gravata, ligou a torradeira , colocando de qualquer jeito um pão na pequena abertura do aparelho.
Correndo até o quarto, retorna com um pente em mãos, tentando a todo custo melhorar a aparência dos seus cabelos. Após alguns minutos testando qualquer penteado possível, só parou quando teve a certeza de que não poderia ferir ninguém com os seus cabelos. Ainda tentando melhorar a situação, ouve um barulho estranho vindo da torradeira, e antes que pudesse se aproximar, o pequeno aparelho tremeu alguns instantes antes de explodir numa desagradável nuvem de fumaça negra, lançando um pedaço de carvão que um dia fora um pão para o alto.
Tossindo, Heero correu até a pia, enchendo um copo com água. O seu dia estava uma verdadeira porcaria! Só faltava agora provocar um incêndio por causa da maldita torradeira defeituosa. Lançando o líquido contra o aparelho fumegante, suspirou aliviado.
Seu alívio não durou muito. Um bipe vindo do seu relógio anunciou que teria menos de meia hora pra chegar até a empresa.
Ignorando o caos instaurado em sua cozinha, o jovem saltou até a sala, pegando o seu paletó azul sobre o sofá. Apalpando os bolsos enquanto anda em direção à porta da frente, encontra suas chaves e logo ganha a rua.
Sem nem ao menos olhar para os lados, Heero corre até o seu carro parado à frente da garagem.
Assim que ligou o carro, um ruído constrangedor escapou do seu estômago, e só então o rapaz se lembrou que não comera nada. Que ótimo! Agora precisava passar em algum lugar para comer! Mais um item essencial para a lista " Do que o Heero precisa para se atrasar e perder a entrevista".
Dois quarteirões depois, achou uma lanchonete aberta, e rapidamente saltou do carro em direção à porta de correr do lugar.
Considerando a hora, o lugar estava bem movimentado. Sem perder tempo, seguiu até o balcão. Para o seu desespero, encontrou-o vazio. Sua irritação só aumentou, e Heero não hesitou em desconta-la na pequena campainha sobre a superfície de mármore.
Assim que praticamente socou o pequeno botão, ouviu um baque abafado, sendo seguido de um gemido de dor.
De trás do balcão, uma figura surgiu, massageando a cabeça avidamente , murmurando palavras incompreensíveis.
Wow! Heero não sabia o que fazer! Desde quando anjos trabalhavam em lanchonetes? Aquela pessoa à sua frente não poderia ser humana! E se fosse, Deus com certeza havia caprichado no trabalho. Os mais belos olhos que já vira, de uma cor totalmente incomum...violetas! E aqueles lábios! Oh, Deus! Aqueles lábios perfeitos contorcidos numa careta de dor! Quente! Muito quente! Era impressão sua, ou o Sol havia se aproximado mais da Terra?! Nem mesmo a touca ridícula que cobria os seus cabelos o tornava menos encantador. Heero poderia ficar todo o tempo do mundo perdido a olhar aquele jovem...
- Ai! Minha cabeça...hum...- o jovem murmurou baixinho, antes de voltar-se com um sorriso constrangido para Heero - Bom dia, senhor! Em que posso servi-lo?
"Bom, pra começar eu gostaria que você me desse o seu telefone...", Heero se viu tentando a responder. Mas logo tratou de espantar essa idéia, imaginando que reação teria o belo atendente. Não conseguiu se impedir de imaginar uma cena incrivelmente constrangedora, onde o balconista o chamava de pervertido e logo em seguida batia em sua cabeça com uma enorme panela com as palavras "Anti- Pervertidos" gravadas em sua superfície.
Percebendo que o rapaz o olhava curioso, concentrou-se o máximo que pôde para dar uma resposta com o mínimo de sanidade possível. Não duvidaria se sua cabeça estivesse soltando fumaça, claro, não que fosse algum tipo de retardado, mas pensar perto de um monumento vivo como o rapaz a sua frente estava se mostrando uma tarefa praticamente impossível .
- Um café...por favor... – Heero conseguiu balbuciar, sentindo-se um completo idiota.
Heero quase caiu do pequeno banquinho quando foi atingido por mais um dos sorrisos maravilhosos do belo atendente.
- Se o senhor me permite sugerir, o nosso capuccino está delicioso hoje! – Heero ouviu uma ou outra palavra que o rapaz proferia. Estava muito mais concentrado nos movimentos deliciosamente cadenciados dos lábios cheios e vermelhos do atendente.
- Ahn...er...tudo bem, eu vou querer um beijo...
No mesmo instante em que percebeu o que dissera, Heero quis se chutar! Parabéns, Yuy!!!! Agora com certeza o anjo do outro lado do balcão o achava um verdadeiro tarado pervertido! Se encolheu um pouco, esperando levar uma panelada "Anti-Perversão" na cabeça. Mas ao invés disso, a voz melodiosa soou novamente, de forma gentil.
- Espere apenas um momento, senhor. O seu pedido sai em um minutinho! – o rapaz de touca sorriu, logo em seguida fazendo uma reverência curta e se dirigindo ao lado esquerdo do balcão de mármore, onde um mostruário com diversos doces estava exposto, mexendo em alguma coisa enquanto cantarolava uma música qualquer.
Hey!Hey! Heero ouvira direito? Ele disse que seria atendido?! Então...ganharia um beijo do rapaz?! Ahhhhhhhh, quente! Muito quente! Suas mãos apertavam fortemente o balcão, enquanto Heero procurava urgentemente afastar a idéia luxuriante da sua cabeça. Mas era muito difícil! Sua mente temporariamente embaralhada e porque não dizer? , levemente pervertida, insistia em fantasiar coisas extremamente vergonhosas e despudoradas, como uma cena delirante em que o atendente aparecia trazendo seu café, mas não num copo como deveria ser. O "seu" café estava muito mais deliciosamente servido, espalhado pelo corpo nu de um fogoso balconista que o olhava de forma selvagem.
- Aqui está o seu café, senhor...
Heero agradeceu aos céus por ser tão controlado. Por mais idiota que pudesse parecer, lembrou-se instantaneamente dos seus tempos de criança, quando assistia sem falta seus animes todos os dias. Dava boas gargalhadas com as caras e bocas dos seus personagens favoritos, dos seus trejeitos e tudo mais. E agora se via no lugar de algum personagem pervertido que via uma garota nua ou algo do tipo...e quando isso acontecia....ahhhhhhhh!
Heero apalpou hesitante o seu nariz, a procura de uma possível hemorragia nasal como em seus desenhos de infância. Bom, ao menos no momento ainda não havia chegado a esse ponto. Mas se continuasse a observar a figura do atendente do outro lado do balcão, não duvidaria muito que logo estivesse jorrando sangue pelo nariz...
Novamente foi sacudido quando percebeu que o rapaz lhe sorria novamente. Talvez Heero estivesse tão distraído com os seus pensamentos "impróprios" que nem percebera a presença do atendente, que se aproximava cada vez mais com um copo plástico de café em uma das mãos.
Enquanto suas mãos estavam prestes a quebrar o mármore cinzento do balcão, tamanha a força com a qual o apertavam, Heero tentou desesperadamente parecer no mínimo "normal".Tinha duas alternativas: se controlar e não ser expulso do lugar por estar "assediando" o rapaz; ou simplesmente começar a babar em cima do rapaz de touca, feito um idiota. A segunda opção era extremamente tentadora, mas nada inteligente. Suspirando, tenta devolver o sorriso gentil do rapaz que agora depositava o capuccino sobre o balcão, à sua frente.
- Aqui está senhor. Ah! – o rapaz de olhos violetas bateu de leve na própria testa, com uma expressão engraçada no rosto. – Como eu sou esquecido! O senhor também pediu um beijo, não?
- Ahn...er...sim...
Mais uma vez sorrindo, o atendente apóia as mãos sobre o balcão, numa posição relaxada, que na opinião de Heero era extremamente sensual e daria mil e uma idéias nada puras para qualquer um.
- Senhor, não sabe que quando se recebe um beijo se deve fechar os olhos? É pra dar sorte! – Confidenciou o atendente, sorrindo marotamente.
Engolindo em seco, Heero apenas pôde concordar com um maneio tremido de cabeça, enquanto fechava os olhos e curvava os lábios num leve biquinho.
- Aqui está, senhor.
Heero aguardou alguns segundos. E nada dos lábios do outro rapaz,que tinha certeza, eram macios e doces, sobre os seus. Abrindo um dos olhos, espiou hesitante a face sorridente do rapaz, e então o seu olhar baixou, até pousar sobre uma espécie de biscoito enfeitado com diversas coberturas e recheios, no formato de uma boca.
Novamente lembrou dos seus desenhos do tempo de criança, nos quais os personagens ganhavam uma engraçada gotinha de suor na cabeça quando viam algo muito exasperador ou ficavam frustrados. E Heero estava MUITO frustrado! Então...o "beijo" era um...doce?!
- Quer que eu embrulhe pra viagem, senhor? – Heero foi trazido de volta à realidade ao ouvir a voz distante do atendente.
- Eu...quero sim, por favor....
Logo que o belo atendente saiu com o seu pedido em direção a uma saleta que ficava à direita da cozinha do lugar, Heero suspirou pesadamente. Que vontade imensa ele tinha de bater a cabeça contra uma parede, diversas vezes, até que um pouco de juízo entrasse no seu cérebro! Só um louco acharia que ganharia um beijo de uma pessoa que nem ao menos conhecia, no meio de uma lanchonete movimentada!Heero agora temia que a "gosma radioativa" em forma de gel que usara em seu cabelo tivesse afetado o seu pobre e frustrado cérebro.
E o seu cérebro não era a única parte "frustrada" do seu corpo. De repente, parecia que sua calça havia encolhido alguns números. Era tudo o que precisava agora! Virara um pervertido completo! Discretamente, retirou seu paletó, cobrindo rapidamente a região da sua virilha, onde uma elevação suspeita se encontrava.
Praticamente pulou do banquinho quando o sorridente atendente se materializou na sua frente, com um pequeno estojo descartável guardando o seu café e um embrulho de papel com o seu...beijo.
- São U$S 3,00 ,senhor. – o rapaz de olhos violetas sorriu-lhe mais uma vez, antes de digitar algo no caixa, que com um pequeno estalo, se abriu.
Mecanicamente, Heero retirou uma nota do bolso, colocando-a sobre o balcão.
- Aqui está...pode ficar com o troco...
Suspirando, olhou uma ultima vez para o jovem sorridente, antes de saltar do banquinho e andar até a porta automática da lanchonete, que se abriu com sua proximidade.
Parecia tão idiota! Sentia-se como um garotinho que se apaixonava pela mais bonita e intocável garota da sua escola primária. Claro, Heero não era mais um garotinho, e o atendente era o mais belo exemplar de homem que já vira.
Ainda com o paletó firmemente preso contra sua cintura, o jovem aturdido caminhou até o se carro, depositando os embrulhos sobre o capô do carro, procurou as chaves em seu bolso. Levou um tremendo susto quando uma voz inconfundível soou às suas costas:
- Senhor! Espere!
Assim que seu olhar seguiu a direção da voz, suas pernas praticamente perderam as forças, e Heero teve que se apoiar no seu carro para não cair de joelhos,feito um idiota no chão: o atendente que o encantara a poucos segundos corria em sua direção, acenando.
Heero se viu tentado a fechar os olhos e evitar outra visão constrangedora que com certeza sua mente lhe daria se continuasse a observar o jovem que corria em sua direção.
Mais foi rápido demais para que Heero pudesse evitar. Num piscar de olhos, agora via a sua frente um campo imenso de flores,e ao longe o jovem atendente de olhos violetas corria em sua direção, completamente nu, exceto por sua partes baixas, que eram cobertas por uma incoveniente tarja em forma de um copo de café. Em sua cabeça, a touca ridícula ainda permanecia, mas para Heero, nunca existira uma visão mais sexy. A cena toda era passada em câmera lenta diante dos seus olhos, regada à um tema cafona do filme "E o vento levou".
Forçando sua mente a voltar pro mundo real, Heero cerrou fortemente os olhos por alguns segundos, e quando os abriu novamente, encontrou o jovem de touca semi-ofegante parado à sua frente, sorrindo.
Após se encararem por alguns segundos, o atendente lhe estende um monte de notas, caprichosamente presas por uma pequena liga plástica.
- Aqui está o seu troco, senhor! È que o senhor pagou com...uma nota de cem dólares. – explicou, com um sorriso engraçado no rosto
Heero apenas pôde balbuciar um obrigado, ocupado demais observando a profundidade dos olhos violetas do outro rapaz. Demorou alguns segundos até perceber que o outro rapaz lhe olhava de forma curiosa, como se estivesse pensando em algo.
- Ah! Já sei! Uma entrevista de emprego, não é, senhor?
- Ahn? – Heero estava completamente hipnotizado pela beleza do monumento vivo à sua frente.
- Eu perguntei se vai participar de uma entrevista de emprego! – repetiu, com um sorriso.
- sabe?
- Eu sei bem como é! Está atrasado, não?
Agora sim estava surpreso. Além de bonito, adorável, sexy e mais um monte de adjetivos que Heero poderia imaginar, o atendente também era vidente?
- Estou sabe?
Sorrindo, o funcionário da lanchonete ajeitou um pouco sua franja presa pela touca.
- Pela sua gravata...aposto que teve que sair de casa apressado!
Sem esperar por uma resposta, o outro rapaz se aproximou mais de Heero, tomando sua gravata desalinhada em mãos, refazendo o nó com habilidade, ajustando-o para não sufocar o jovem de cabelos revoltos.
- Pronto! Assim está melhor! – completou, sorrindo para Heero
Bobo. Completamente bobo. Era assim que Heero estava. Quando o outro jovem se aproximou, pôde sentir o seu perfume , o calor do seu corpo. Heero poderia desmaiar agora, mas não achou uma boa idéia.
- O-obrigado...
- Não precisa agradecer, senhor! – o atendente disse, enquanto se afastava. – Agora eu preciso voltar lá pra dentro, senão o senhor Harris me mata! – completou fazendo uma careta divertida.
O jovem novamente começou a correr, voltando-se para Heero quando estava perto da entrada da lanchonete:
- Boa sorte na entrevista, senhor! – gritou, acenando.
Heero acenou levemente, seus reflexos temporariamente lentos, sob o efeito da "tempestade" que era o atendente.
O jovem de touca lhe sorriu, voltando-se pra frente novamente, para continuar sua corrida,mas...
Heero cerrou os olhos levemente, se encolhendo um pouco quando o atendente deu de cara contra a porta automática da lanchonete, que não cooperara e não se abrira sozinha, como de costume.
- Aii! Porta imbecil! – Heero ouviu o jovem atendente praguejar, enquanto dava um chute na porta, que finalmente se abriu para sua entrada.
Enquanto ainda observava bobo a porta fechada da lanchonete, Heero sentiu ímpetos de se esganar. Como pudera perder uma oportunidades como aquela?! Estivera por alguns instantes à sós com o belo rapaz, e nem ao menos tivera a coragem de perguntar seu nome! Baka!Baka! Heero Yuy se sentia um tremendo baka! Mas não poderia fazer mais nada, pelo menos não no momento. Quando deu a partida no seu carro, sorriu quando a imagem do sorridente e belo rapaz se formou em sua mente.
- " Amanhã..."
Por pura sorte, seu nome estava no último lugar da lista de chamada para a entrevista. Pelo menos uma vez seu nome, que sempre achara esquisito, ajudara em algo.
Suspirando pesadamente, Heero tentou se concentrar na sua entrevista, que seria a próxima. No momento, encontrava-se numa saleta ligada ao saguão de entrada do décimo andar do grande prédio da empresa que oferecia uma vaga para o cargo de executivo primário, que Heero tanto almejava.
Um zumbido estranho inundava sua mente, e o som distante do assobio de um dos zeladores, que limpava o chão do corredor tornava tudo estranhamente ameno e calmo.
Heero levantou a cabeça por puro reflexo quando a porta principal que ligava o saguão ao corredor se abriu, revelando uma figura apressada, portando uma pasta em uma das mãos.
Susto! Espanto! O que ele estava fazendo ali? Heero agradeceu aos céus por estar sentado, porque se não estivesse, cairia duro no chão! O atendente...o mesmo que praticamente o enlouquecera naquela lanchonete...estava ali! Mas não vestia mais o avental estranho, e sim uma camisa social com as mangas casualmente dobradas, com uma gravata preta acompanhando o maravilhoso conjunto!Apenas a touca ridícula ainda se mantinha presa aos seus cabelos.
E foi com expectativa que Heero acompanhou o momento em que o jovem levava uma das mãos aos cabelos, retirando a touca....parecia até um filme em slowmotion! E quando uma linda, maravilhosa, luxuriante, sexy (...) e caprichada trança foi revelada, caindo sobre um dos seus ombros, Heero praticamente apagou. Ficou olhando estático.
- Bom dia, Hank! – o jovem de trança cumprimentou o zelador com um aceno e um sorriso, antes de entrar no elevador.
- Bom dia, Duo!
Como estava sentado em uma das poltronas próximas à parede, Heero ficou oculto atrás da figura do rotundo zelador.
Duo...então esse era o seu nome? E ele trabalhava naquela empresa?!
- Yuy, Heero.
Heero engoliu em seco quando ouviu seu nome sendo chamado pela saleta de espera. Suspirando determinado, ergueu a cabeça.
Agora sim tinha mais um MARAVILHOSO motivo para conseguir aquele emprego...
CONTINUA...
Olá!! A quanto tempo! Bom, estou cá eu de volta, e com uma fic completamente boba!
Mesmo assim, espero que gostem! E espero reviews,hein?
Beijão
