Snack Bar

Capítulo 12:

"Mexe as cadeiras, meu bem!"

Pouco à frente, Heero já podia avistar os contornos iluminados do principal aeroporto da cidade, e as sombras de enormes aeronaves pousando e decolando nas pistas de vôo. Por alguns instantes, gostaria de estar com Duo dentro de algum deles, fugindo para uma ilha paradisíaca só deles, distante de problemas, mal-entendidos, tarados por couro e histéricas irritantes. Até podia imaginar uma cama fofinha para casal, colocada sob um enorme guarda-sol, numa praia de areia branquinha, com macaquinhos treinados vestidos em camisas de estampas havaianas servindo bebidas e vitaminas de frutas.

Suspirando longamente, Heero foi tirado de seus sonhos pelo ruído ensurdecedor de um avião que se preparava para pousar. Nem percebeu quando estacionou o carro no estacionamento do aeroporto, que estava consideravelmente movimentado para aquela hora do dia. O que Duo estaria fazendo naquele momento, perguntou-se enquanto caminhava pelo hall do aeroporto, seguindo para a área de desembarque. Estaria condenado a assistir algum programa chato na tv até que dormisse, ou bebendo? Ou pior: estaria afogando as mágoas com outro? NÃO! Duo nunca faria isso. Nunca mesmo.

O rapaz de olhos violetas se entregava completamente numa relação, Heero pudera perceber pelo olhar de total confiança com o qual Duo sempre o observava. Mesmo magoado, o atendente não sairia por aí procurando uma cama de lençóis quentes para esquecer o que Heero supostamente fizera. Por todas as torradeiras defeituosas, queria estar com Duo! Por que simplesmente não podiam ficar em paz, juntos?

Sua mente continuava centrada em Duo quando seus pensamentos foram interrompidos por um peso irritantemente familiar lançado sobre suas costas, acompanhado de um ganido agudo de felicidade:

- Heeroooo! Meu amor, como senti sua falta! – Relena exclamou, pendurada no pescoço do japonês, que agora ostentava uma carranca sem tamanho por ter que passar por aquilo. Era mesmo o que faltava para que o seu dia se tornasse um inferno completo.

- Relena, sai de cima de mim...agora. – Heero sibilou, contando até dez mentalmente para não arremessar a garota contra o primeiro idiota que aparecesse.

Relena não parecia disposta a largá-lo tão cedo, mas para a sorte do japonês, sua salvação veio de uma voz conhecida logo atrás de si, que lhe trouxe um imenso alívio.

- Veja, Relena! Na loja de souvenires há produtos de sua linha! Não quer ir autografá-los? – Trowa sussurrou ao ouvido da garota, que imediatamente saltou das costas de Heero, correndo até o outro lado do terminal, brandindo uma caneta em uma das mãos entre gritinhos excitados.

Heero sorriu, voltando-se ao seu amigo psicólogo para um abraço demorado. A presença do moreno ali era uma boa coisa, pelo menos.

- Trowa, meu amigo, não sabe como é bom ver você. – sussurrou, afastando-se do rapaz de franja, sorrindo agradecido.

- Já faz um bom tempo, não, "Gata Borralheira"? – Trowa sorriu marotamente, alfinetando o japonês.

Porém, contra as expectativas de Trowa, Heero não reagiu de forma exasperada ou irritada como sempre fazia ao ouvir o ridículo apelido. Ele apenas sorriu minimamente, como se não encontrasse ânimo nem mesmo para reclamar uma ou duas palavras. O instinto de psicólogo de Trowa imediatamente apontou algo muito errado com o seu amigo executivo. E aquele brilho triste em seu olhar...ah, Trowa conhecia bem aquele brilho...

Dor de amor.

Mas aquela não era a hora certa para interrogar o seu amigo sobre o que acontecera para deixá-lo tão destruído. Teriam muito tempo para conversar depois.

Heero percebeu imediatamente o olhar preocupado e analítico do seu amigo. Maldito diploma de psicólogo! Suspirando, Heero sorriu, vencido, sabendo que mais tarde passaria por um verdadeiro interrogatório sobre o quê, ou "quem" seria o motivo de sua tristeza.

Um olhar por sobre os ombros de Trowa fez uma expressão surpresa e curiosa surgir no rosto de Heero. Uma cabeleira loira e brilhante destacava um par de conhecidos e sorridentes olhos azuis.

- Quatre? Mas o que...?

- Olá, Heero! Há quanto tempo! – O loiro o interrompeu, apressando, sorrindo de uma forma estranha enquanto as suas faces ganhavam tons rosados engraçados. Parecia querer evitar uma pergunta embaraçosa, certamente.

Aquilo conseguiu arrancar um sorriso de Heero. Uma olhadela para Trowa fez o seu sorriso se alargar. O moreno e o ator árabe se encaravam, corados, com o mais perfeito par de caras de bobo que Heero já vira. Bom, pelo menos alguém no mundo tinha sorte no amor, não? Ah, o executivo não precisava se formar com louvor em psicologia para perceber coraçõezinhos cintilantes voando pelo ar, gritando "Isso é amor!". Afinal, quanto estava perto de Duo, os tais coraçõezinhos eram companhia constante.

Cumprimentou o loiro também com um abraço, trocando algumas palavras antes de se dirigir a um pequeno tumulto que se formava logo adiante, no balcão de desembarque. Revirando os olhos, atravessou um grupo de curiosos que observava a divertida discussão entre Vodka Yuy, sua mãe, e Yohji Yuy, o seu pai.

- Seu imbecil, aqui não é um balcão de bar! A atendente não vai te servir blood mary, por mais que você tente fazer charme pra ela! – bradou a mãe de Heero, sacudindo em uma das mãos um cigarro aceso e jogando os lindos cabelos castanhos para trás.

Para o divertimento geral da pequena platéia ao redor, Yohji tentava sem sucesso lançar uma piscadela para a constrangida atendente, não conseguindo mais que uma careta esquisita que o deixava semelhante a um leão marinho, combinando com o farto bigode que brotava sobre os seus lábios crispados.

- Como axim não é um...hic!...bar? Hic! Tudo bem...eu non beber mermo...hic! – o homem concluiu, numa voz jocosa que arrancou risadas das pessoas ao redor.

Vodka girou os seus olhos azuis, tão semelhantes aos de Heero, de forma impaciente, dando uma tragada no cigarro. Uma figura conhecida apareceu diante dos seus olhos, e deixando o bêbado e galante Yohji de lado, gritou, acenando por sobre a cabeça de alguns curiosos:

- Meu precioso! Finalmente a gente te encontrou! – alardeou sua voz esganiçada, assustando todos ao redor, que imediatamente se sobressaltaram, dispersando a rodinha de curiosos que ali se formara.

Heero sorriu, feliz em encontrar sua chamativa mãe. A mulher o abraçou apertado, enterrando o rosto do executivo entre os seus seios fartos, como fazia quando Heero ainda era uma criança. Tentando conseguir ar, Heero se afastou a muito custo do abraço, encarando os grandes e lacrimosos olhos de sua mãe:

- Oi, mãe. Como está tudo?

Quando Vodka abriu a boca para responder, um ruído agudo semelhante à estática de rádio abandonou a sua garganta, e, constrangida, pigarreou com um barulho feio, certificando-se de que sua voz voltara ao normal antes de falar novamente:

- A mamãe estava com saudades de você, precioso! Você está tão magrinho! E parece abatido também! Ainda bem que a mamãe sempre traz na bolsa um pouquinho de óleo de fígado de castor. Você sabe, com o pé-de-cana do seu pai por perto, é bom sempre estar preparada! Vou pegar um pouquinho pra você, vai ficar bom rapidinho...

Heero sorriu, desconcertado, afastando-se discretamente de sua mãe, que procurava o remédio de gosto desagradável dentro da grande bolsa que levava sob um dos braços.

- Hey, Jaspion...! Non vai falar...hic!... cum seu pai? – uma voz arrastada se fez ouvir às costas do executivo, acompanhada com um forte aroma de desodorante floral.

- Pai...o meu nome é Heero, eu já disse! – Heero suspirou, surpreendo-se por seu pai ainda errar o seu nome sempre que o via.

- Bah, tanto um como outro lembram...hic!...herói! Não era assim que sua mõe te chamava?

Heero corou, sentindo uma agradável saudade da época em que nada o preocupava, exceto não perder o horário dos seus animes. Sua mãe sempre contava a história da escolha do seu nome. Heero... herói. "Meu pequeno herói", como sua mãe o chamava. Mas o seu pai sempre tivera certa dificuldade em acompanhar tal raciocínio.

Abraçou o seu pai longamente. Também sentia falta daquele beberrão que tanto amava. Era muito bom ter a sua família de volta. Seus amigos também. Porém, a pessoa que mais desejava ter ao seu lado, naquele momento, queria distância dele.

Duo...o que ele estaria fazendo?


- Pensando no Heero. Por isso ele está tão calado assim! Mas que escândalo! – Jay sussurrou para que Duo não os ouvisse. Ao seu lado, Budd abanava-se afetadamente com um leque rosa chamativo.

- Nós temos que fazer alguma coisa, queridinho, senão o Duozinho vai cair de vez no fundo do poço! – Budd concluiu, acenando a cabeça decididamente.

Os dois concordaram que daquele jeito triste e apático Duo não poderia ficar. Mas...o que fazer? Observaram Duo esparramado no sofá da sala, com os seus olhos prestes a explodirem em lágrimas perdidos no espaço. Definitivamente seria difícil tirá-lo daquele clima de enterro, mas com a Legião do Couro por perto, tal missão seria fichinha!

Ou talvez não.

- Duo, querido... – Jay começou, cautelosamente. - ...que tal ouvirmos um pouco de música para animar você, hein? O que acha do Barry White? Aquela voz de macho me arrepia todo! – Jay sibilou num tom etéreo que o deixava parecido com um ursinho idiota e estereotipado de desenho animado.

Para a surpresa dos dois couro-maníacos, um lamento estrangulado escapou da garganta de Duo diante da menção do nome do cantor, acompanhado de lágrimas grosas e soluços contidos.

Budd se apressou em tentar remediar a situação:

- Tem razão, Duo querido, o Barry usava um cavanhaque muito démodé, eu também choraria ao lembrar daquela coisa na cara dele. – confidenciou, descrente que esse fosse o motivo da explosão de Duo. – Okay, que tal algo mais animado? Sempre achei os carinhas dos Beatles uns gatinhos! Por que as asiáticas sempre pegam os melhores? – Budd bufou, largando-se no sofá ao lado de Duo. – Mas a música deles é demais! E aquelas calças de couro que eles usavam...meu santo curtume...eram de matar tudo quanto é bichona!

O efeito totalmente oposto ao que pretendiam ao tentar animar o atendente veio com um aumento considerável no choro do rapaz de trança, que agora não se preocupava mais em abafar os seus soluços sentidos, berrando descontroladamente.

Budd e Jay saltaram para o outro canto da sala, encarando chocados e assustados a detonação emocional do rapaz de olhos violetas:

- Puxa, o que será que ele tem contra os Beatles? - Budd indagou entre sussurros, enquanto Jay dava de ombros.

Um cheiro esquisito atraiu a atenção dos dois homens para a cozinha, de onde uma fumaça negra escapava.

- Minha santa mãezinha, esquecemos do jantar! Budd, plano B! – Jay exclamou, correndo até a cozinha antes que um incêndio se formasse a partir do seu molho reduzido a carvão.

Budd, decidido, aproximou-se do pesaroso atendente que ainda desmanchava-se em lágrimas. Tomando fôlego, desferiu um belo tapa no rosto de Duo que, chocado, instantaneamente parou de chorar:

- Acorda, menino! Até parece que você não está no comando das coisas! A vida passa muito rápido e logo todos nós batemos as botas de cano alto e vestimos o vestido de madeira para virar purpurina debaixo da terra! Você quer mesmo desperdiçar seu tempo chorando feito um traveco mal-amado que quebrou o salto? Querido, o Jay e eu não vamos permitir que um carinha tão legal como você aja dessa forma tão deprimente! Levanta e sacode a poeira da saia, menino! Retoca a maquiagem e bola pra frente, porque atrás vem bofe quente, se Deus assim quiser! – Budd teceu as palavras de forma tão segura que pareceu irreconhecível diante dos olhos de Duo que, perplexo, apenas concordava com tudo. – Agora, trate de tomar um banho, vestir uma roupa bem sexy porque vamos sair para jantar e depois pegar um cinema!

Enquanto Budd se afastava com um sorriso maroto, indo até o aparelho de som próximo à Tv, Duo pensava com seus botões. Budd estava certo. Amava Heero, disso não tinha dúvidas. Mas também amava viver. E não deixaria de viver para ficar chorando feito uma Madalena-arrependida. A noite era uma criança, estava com os seus amigos e o que tivesse que ser, seria.

Uma música conhecida alcançou os seus ouvidos, arrancando-lhe uma risada gostosa. Após enxugar as últimas lágrimas, Duo respirou fundo, aproximando-se de Budd para abraçá-lo longamente. Logo Jay estava de volta para completar o emocionado abraço em grupo. Duo era realmente um maldito sortudo por ter aqueles malucos como seus amigos.

Separando-se dos dois, Duo andou, dançante, até a porta do quarto, com os braços erguidos balançando de acordo com o ritmo da música, sob os aplausos e assobios "fiu-fiu" de seus amigos. Antes de desaparecer pela passagem, Duo apontou um dedo em riste para a dupla de doidos que mais adorava no mundo, cantando alto junto com a música que, naquele momento, parecia a mais agradável do mundo:

- I will survive! Hey, hey!


Heero nunca se sentira tão insatisfeito por ter um carro espaçoso. Adoraria ter uma desculpa para empurrar Relena do veículo em movimento, para obter "mais espaço", mas não era um motivo muito convincente, sendo que haveria espaço para até mais três pessoas no automóvel. Após despachar as bagagens em dois caminhões (as de Relena ocuparam um caminhão inteiro e mais da metade do outro) para o hotel em que seus amigos e família ficariam, Heero agora tinha que agüentar a voz irritante de Relena apitando insistentemente em seu ouvido a caminho do restaurante para o qual seguiam. A garota reclamava insistentemente do serviço de bordo, que foi ineficaz na "tarefa simples de conseguir frango rosa berrante com zero caloria" e a deixara faminta.

A idéia de irem a um restaurante partira de sua mãe, que reconhecera a impossibilidade de que a comida do avião (que parecia estar viva, na opinião de seu pai) pudesse ser ingerida. Trowa e Quatre pareciam entretidos demais em encontrar uma forma discreta de darem as mãos dentro do carro, mas ainda assim concordaram que uma parada para jantar seria bem-vinda.

Tentando se esconder num canto profundo da própria mente para evitar o eminente enlouquecimento por estar exposto as prejudiciais lengalengas e reclamações de Relena, Heero tomou o caminho de um restaurante simpático que certa vez Duo lhe recomendara. Era realmente uma pena que sua primeira visita àquele lugar não fosse em companhia do seu doce atendente de trança.

Parou o carro no estacionamento, aliviado por não ter batido o veículo diante da desconcentração causada pela presença irritante de Relena e pelo bafo de álcool de seu pai, que conseguia deixá-lo tonto com uma ou duas palavras sopradas pela voz arrastada que sempre balançava os bigodes de morsa quando proferia alguma palavra.

Heero andava a passos pesados e irritados a frente do grupo, com Relena pendurada inconvenientemente em um de seus braços. Seus pais vinham logo atrás, discutindo por qualquer coisa, enquanto Trowa e Quatre andavam a uma distância conveniente do resto do grupo, de mãos dadas e suspirando alto.

O executivo encarou o chão, sentindo uma inveja sem tamanho do que o ator e o psicólogo claramente compartilhavam. O que mais doía era lembrar que também tinha daquilo há apenas alguns dias. Precisava ter Duo de volta. Para Heero, as cores vivas do mundo pareciam ter se tornado opacas e o café perdera o gosto depois que o lindo rapaz de olhos violetas se afastara tão sentidamente.

Daria tudo para vê-lo de novo, mesmo que de longe.

Cabisbaixo, não percebeu imediatamente quando um par de pernas conhecidas, envolvidas num jeans batido, estacaram diante dele. Apenas quando Relena puxou o seu braço, fazendo com que parasse, Heero voltou à realidade, acompanhando com um olhar surpreso as pernas bonitas que faziam caminho a um peito esguio coberto por uma camisa social verde que acomodava uma trança longa sobre sua superfície. Okay, agora Heero tinha uma enorme dívida a ser paga. Tudo. Por Duo.

- Duo? – encarou o rosto surpreso e momentaneamente entristecido do atendente.

Acompanhando o olhar de Duo, Heero percebeu o motivo da tristeza do seu doce atendente, e ele estava desagradavelmente pendurado em seu braço.

- Quem é esse cara, Heero? - Relena perguntou, petulante, olhando torto para o rapaz de olhos violetas.

Antes que pudesse fazer ou dizer algo, sua mãe sussurrou discreta ao seu ouvido, enquanto sorria educadamente para Duo:

- Não vai nos apresentar o rapaz, precioso?

Ao redor de Heero, uma tempestade se formava perigosamente, acompanhada por trovões que soaram com a chegada de Budd e Jay, que apoiaram suas mãos nos ombros de Duo, como duas muralhas protetoras.

- Vamos, precioso! Quem é o seu lindo amigo? – Vodka Yuy repetiu, cutucando as costelas de Heero.

Amigo? Heero desejava ardentemente dizer que eram mais que isso, mas não tinha segurança o bastante para afirmar que ainda eram amigos.

Agora sim era um japonês ferrado.

Será que sobreviveria àquilo?

Precisaria de um belo jogo de cintura para que pudesse escapar daquela enrascada, e se possível, com Duo novamente ao seu lado.

CONTINUA...

/Notas do autor/

Olá! XDDDDDDDDDDDDDDDDDD Tudo bem com todos? Espero que sim!

Puxa, fazia bastante tempo que eu não atualizava Snack Bar, né? XD Acho que muita gente pensava que eu havia desistido desse fic. Mas não, eu nunca desistiria desse meu xodó XD Só estive muito ocupado com certos assuntos, e diga-se de passagem, com a grande falta de inspiração XD

Bom, eu me diverti um bocado escrevendo esse capítulo, especialmente com a família do Heero. XD A escolha do nome da mãe do Heero me arrancou umas boas risadas ;) Com aquele nome, dá pra entender porque o pai do Hee-chan se apaixonou por ela, né? E escrever o sotaque de bêbado do Yohji foi meio esquisito XD Espero que tenha ficado parecido!

Ah, para quem sentiu falta do Wuffei e do Treize nesse capítulo, peço desculpas, mas eles estão pra lá de bem lá no ap do Treize, e merecem certa privacidade (pelo menos por enquanto XD). Mas no próximo capítulo eles estarão de volta!

Ah, Glória Gaynor rula! XD Deu pra perceber que, para mim, os anos 80 foram os anos de ouro da música, né?

Bom, esse capítulo vai para a Yoru no Yami e para a Goddess, que aniversariaram há algum tempo XD Esse é o meu presente atrasado para vocês, moças! E também, especialmente, para a Lien Li e a Terezinha Fleur, que estiveram puxando a minha orelha pra que eu atualizasse os fics mais rápidos! XD Obrigado pelo incentivo, moças!

Espero que todos gostem desse humilde capítulo! XD Foi feito com muito carinho!

Um abração!

Jo-Kun