Título Original: First comes marriage

Autora: smprsgrrl

Disclaimer: Harry Potter e todos os personagens associados pertencem à fabulosa J.K.Rowling e àqueles afiliados que têm o privilégio. Eu estou apenas me divertindo um pouco.

Capítulo 2

A água fria a trouxe de volta a realidade. A ruiva suspirou pesadamente antes de dar um pequeno tapa na face enxuta. O que ela fazia ali?

O que ela estava pensando? Ela não fazia parte daquele lugar. Nunca faria. Até o quarto de hóspedes do apartamento de Draco a fazia se sentir fora do lugar. Eles estavam vivendo juntos. Estavam casados. Como marido e mulher. Haviam trocado votos e tudo mais.

Com tanta coisa podia ter mudado em tão poucos dias? A vida que ela conhecia acabara.

Há apenas algum tempo, ela estava sentando em uma mesa do Ministério, cuidando de seus próprios interesses. Foi quando uma coruja, enviada pelo Professor Dumbledore, chegou requisitando sua presença imediata em Hogwarts. Seu chefe hesitou antes de deixá-la partir, porém uma rápida conversa com Dumbledore via Floo o fez mudar de idéia. Gina foi rapidamente ao castelo, curiosa sobre o porquê de seu antigo diretor precisar dela.

Snape a buscou na porta. Uma "Senhorita Weasley" foi o único cumprimento que ela recebeu dele. Ele a olhou de cima a baixo antes de virar-se, a capa preta ondulando atrás dele, e seguir pelo corredor principal. Gina encontrava-se incerta sobre a atitude, porém o seguiu sem dar tanta importância. O que a deixou mais preocupada era o que (ou seria melhor dizer quem?) a esperava no escritório do Diretor.

Draco Malfoy. Herdeiro da fortuna dos Malfoy, um notório jogador, um inescrupuloso homem de negócios, e... o único homem que ela nunca foi capaz de esquecer.

Gina se repreendeu contra o último pensamento e se focou nas outras três características. Ele era rico, nojento e promíscuo. Ela duvidava que ele lembrasse do tempo em que ficaram juntos.

Ele não parecia com o mesmo garoto que tornou a vida de Rony miserável. O herdeiro dos Malfoy parecia com uma foto da aristocracia. Do outro lado da sala Gina podia ver como seus músculos marcavam as suas vestes, e como seu rosto não parecia mais afinado. Seus cabelos estavam curtos e ele os usava soltos. Seus dedos comichavam, desejando pentear o sedoso cabelo loiro, com as mechas livres de gel. Ela serrou os punhos ao lado do corpo e deu um profundo suspiro. Qualquer que fosse o motivo dela estar ali, obviamente envolvia Draco.

Ela era mais familiarizada com Draco que qualquer Weasley jamais seria com um Malfoy. No tempo em que estava na escola, ela provavelmente o conhecia melhor que qualquer outro estudante de Hogwarts. O que fora seções de agarramento atrás de tapeçarias e em salas desertas, rapidamente transformou-se em algo mais. O relacionamento deles foi mantido em segredo, os dois sabiam que ninguém entenderia. Foi somente durante o final do seu sexto ano e eles nunca contaram a alguém. Nunca foi muito sério e ela aceitou a decisão dele de não vê-la depois que terminasse a escola. Ele era, afinal de tudo, o herdeiro dos Malfoy e ela sempre seria uma Weasley. A ruiva juntou-se ao choro da sua mãe durante a cerimônia de encerramento, porém suas lágrimas não eram por Rony, Harry e Hermione. As poucas lágrimas que deixou cair foram para o rapaz que conheceu e pela garota que fora. Seu coração quebrou um pouco naquele dia, mas Gina nunca olhou para trás.

De volta a sexta-feira no escritório de Dumbledore – ele estava sentado em uma cadeira de encosto alto, olhando de soslaio para o herdeiro Malfoy. Suas vestes provavelmente custaram mais do que ela ganhava em um mês. Gina se sentiu extremamente desconfortável em sua túnica preta de fabricação padrão do Ministério. Ela deveria ter se trocado antes de deixar seu apartamento.

"Senhorita Weasley, obrigado por se juntar a nós em tão pouco tempo."

"Por nada, Professor," Gina respondeu educadamente. Seus olhos nunca abandonando Draco.

"Tire uma foto, é menos demorado."

"Senhor Malfoy." Dumbledore não precisou dizer nada mais. Ele retornou sua atenção para Gina e com um movimento de varinha, outra cadeira apareceu para ela. "Por favor, sente-se. Nós temos muito que discutir."

Gina não conseguiu pensar em nada que eles pudessem discutir. Ou pelo menos nada com Draco Malfoy na sala. Ele era um Auror, mas sempre havia fantasmas o ligando de volta ao pai e quem quer que fosse o próximo Lorde das Trevas. Gina não queria acreditar nisto, mas com a história da família dele era sempre uma possibilidade.

"Como eu posso ajudar, senhor?" Seus olhos castanhos voltados para ele, ignorando o homem perto dela.

Os olhos de Dumbledore brilharam de forma travessa. "Eu tenho um pedido para fazer a você, Senhorita Weasley. E ele é da mais inusitada natureza."

Gina imediatamente deslizou para frente em seu assento. "O que é, senhor?"

Os olhos do velho bruxo voltaram-se para Draco. "Talvez você gostaria de explicar, Senhor Malfoy?"

Draco assentiu. Ele voltou-se na cadeira em direção a ela e começou a explicar. "Meu pa... Lucius me fez um pedido, um o qual eu certamente não poderia ignorar. Isto envolve sua segurança, mas você não vai gostar da idéia."

A ruiva estava curiosa agora. "O que foi?"

O herdeiro Malfoy levantou uma mão. " Você vai me escutar antes de recusar completamente?"

Gina concordou sem pensar.

"Está havendo um aumento nas atividades dos Comensais da Morte nos últimos seis meses. Lucius mencionou diversas vezes a minha mãe que ele vem se esforçando para escapar de Azkaban para encontrar os Comensais..."

"Mas o Lorde das Trevas..."

"Não está morto," Draco respondeu. "Potter somente o enfraqueceu. Antes que ele termine o trabalho, servos de Voldemort farão qualquer coisa que puderem para assegurar seu poder. A irmã de minha mãe se aproximou de mim alguns meses atrás e deixou claro que espera que eu me una aos esforços deles e ocupe o lugar destinado a mim desde meu nascimento. Bellatrix indicou que o retorno de Voldemort ao poder é iminente".

"Eu imediatamente reportei a informação ao Professor Snape. Desde então, nós estamos tentando trabalhar em um plano para prevenir a ressurreição."

"Onde é que eu entro nisso?" Gina perguntou

"Estou chegando lá." Draco fechou os olhos, saboreando os últimos momentos de paz antes da tempestade. "Há duas semanas, meu pai me avisou qual seria o meu primeiro teste como um servo do Lorde das Trevas. Ele queria que eu me casasse."

"E?"

"Ele queria que eu me casasse com você, Weasley."

"Não," ela falou imediatamente.

Draco não pereceu surpreso com a sua reação imediata. "Você disse que me escutaria até o fim."

"Eu escutei o suficiente." Gina virou para o Professor Dumbledore. "Diga se há alguma outra forma de ajudar?"

"Eu receio, Senhorita Weasley, que esta seria a forma que você melhor ajudaria. Lucius requisitou você especificamente para ser a noiva de Draco."

Gina suspirou pesadamente.

"Meu pai. Este é algum jogo doentio de meu pai."

"Nós achamos que sim." O tom do diretor era gentil como se ele detalhasse o plano para ela. Ele explicou porque aquilo era importante e como ela poderia ajudar. "Nós precisamos de você, Ginevra."

"O casamento só será no papel, Weasley. Depois que Voldemort estiver morto, nós nos divorciamos ou anulamos o casamento. O que você preferir."

Gina o olhou de forma suspeita. "Você tem certeza que não é um espião?"

Para sua própria raiva, Draco pode sentir os cantos de sua boca formando um sorriso. Ele não poderia esperar nada menos de Gina. "Eu estou do seu lado, Gina."

Por alguma razão, ela acreditou nele. Talvez porque seus olhos cinzas estivessem implorando a ela sua ajuda, ou porque ele estivesse falando com ela, perguntando, sobre a decisão, ou talvez ela simplesmente quisesse ajudar a Causa, ou talvez, simplesmente talvez, ela realmente acreditasse nele. Talvez Draco Malfoy não fosse mal. Um insuportável canalha, definitivamente. Mas não um insurpotável canalha mal. "Tudo bem," ela concordou finalmente.

Ele lhe deu um sorriso torto. "Perfeito."

Professor Dumbledore limpou sua garganta e disse, "Nós precisamos fazer isto rápido. Eu arranjei para que o casamento seja anunciado segunda à noite no Baile de Gala de Inverno patrocinado pelo Ministério e vocês se casarão no dia seguinte."

"No dia seguinte?" Gina repetiu. "Isto é… impossível."

"Eu lhe asseguro, Senhorita Weasley, é muito possível. Isto deve acontecer desta forma."

Gina voltou ao presente quando Draco bateu na porta do banheiro. "Weasley, você está viva aí dentro?"

"Cafajeste estúpido," ela resmungou baixinho.

"Weasley?" Draco repetiu. "Se você não abrir esta porta em três segundos..."

Sua esposa escancarou a porta antes que ele pudesse continuar. "O que você quer? Este é o meu quarto."

"Draco se recostou contra o batente da porta. "Eu pensei que você poderia querer ajuda."

"Não obrigado."

Ele a olhou cuidadosamente, percebendo que gostava de como ela ficava em seu pijama. Eles eram grandes demais. "Você sabia que tu ficas melhor em minhas roupas que eu mesmo?"

Gina passou rapidamente por ele até o quarto. "Esta cantada realmente funciona? Certamente o grande Draco Malfoy pode vir com algo melhor que isso."

Draco a observou enquanto ela puxava a colcha da cama e deitava nos sob os lençóis de seda. Ele não perdeu o sinal de contentamento que cruzou a sua face. Gina Weasley provavelmente nunca havia dormido em meio a algo tão requintado quanto lençóis de seda antes. E Draco sabia que tinha que salvar suas tentativas de sedução para outro dia. "Não foi uma cantada, Gina. Você tem que saber que é bela."

Ele a viu corar antes dela virar o rosto. "Você tem certeza que não quer ajuda?"

Gina assentiu. "Vá embora, Draco."

Ele caminhou até a cama e puxou as cobertas até seu queixo, tendo certeza que ela estava aquecida o suficiente. "Se você precisar de algo, eu estou do outro lado do corredor. Não hesite em me chamar, okay?" Ela concordou. "Boa noite, esposa."

A ruiva murmurou um boa noite para ele.

Draco sussurrou Nox antes de passar pela porta e o quarto caiu na escuridão. A luz da lua passava pela janela e iluminava o corpo dela. Ele estava um pouco desapontado por que não haveria uma noite de núpcias, ao menos não esta noite, mas ele sabia que eventualmente conseguiria o que queria. Malfoy's sempre conseguiam. E se ele fizesse tudo certo, ele não precisaria seduzi-la.

Por dentro, Gina estava um pouco desapontada por ele não ter tentado mais. Talvez seu novo marido não estivesse interessado. Pelo menos não em sua mulher.


Nota da intrusa: eh isso msmo...n eh a Laura qm vos posta este capítulo...e ela provavelmente nem imagina que eu estou colocando isto aqui jah q ela ta no bem bom viajando por aí, e provavelmente vai ter um ataque qnd perceber q euzita, a amiga-do-peito-de-todas-as-horas, estou colando o cap2 no ar sem nem ao menos a Laurinha o ter corrigido "devidamente" (palavras dela não minha)...eh amiga, qm mandou confiar uma espiadinha na fic e sua senha a mim! Eu sou má...auihauih...