Eu sou de matar mesmo... Coitados de vcs, que agüentam esperar por outro cap...

Feliz dia do Sirius - Chapter Five

Lily continuava estática, ouvindo não duas, mas sim três vozes dentro de sua cabeça, enquanto olhava para James com aquele olhar suplicante. Era tudo muito esquisito para ela, porque sentia uma vontade imensa de seguir o exemplo das amigas. Seu coração não parava de bater num ritmo desesperado, e não, não estava tendo um ataque cardíaco, ataques cardíacos não podiam ser bons daqueles jeito, e por mais esquisito que isso fosse, não deixava de ser maravilhoso. Era como se uma paz lhe invadisse o peito e lhe desse vontade de flutuar até a cadeira de James sorrindo.

Mas, mesmo assim, não sabia o que fazer. Por que suas pernas não se mexiam, por que seus olhos não perdiam o contato com os do Maroto...? Nunca mais olharia naqueles olhos. Eles eram inimigos. Não conseguia olhá-los para depois virar, tinha que ficar olhando, pois perdia-se dentro deles... Por que James tinha que ser tão lindo? Por que ele tinha que ser tão perfeitamente tentador? Só para complicar sua cabeça já complicada? Só conseguiu sair do seu meio transe quando percebeu que o moreno se levantava. "Ai, não, agora ele vai levantar só para complicar mais ainda com a minha vida. "

James se levantou decidido. Estava novamente na hora de fazer alguma coisa, pois estava claro que a ruivinha não sabia o que fazer... Então, ele lhe mostraria o que fazer...

Pediu para que os outros fossem para Hogsmeade logo, que depois ele e Lily os encontrariam lá. Sirius logo entendeu o recado e sumiu de vista com Rach, Remus e Cele nos seus calcanhares.

James se aproximou de Lily cautelosamente, com medo de que ela recuasse, mas ela nada fez a não ser ficar fitando seus olhos com extrema determinação, porém com um quê de duvida, desespero, falta de saber o que fazer...

- Não precisa ter medo - ele sussurrou ao pé do ouvido dela.

- Ter medo do quê? - ela perguntou, baixando os olhos afim de não encará-lo, mas ele lhe segurou delicadamente o queixo fazendo com que ela o olhasse nos olhos.

- Não tenha medo de me amar, Lily por favor. Não tenha medo de me amar - ele disse lhe plantando um beijo em sua bochecha.

Lily ficou sem saber o que dizer. Um silêncio constrangedor pairou sobre eles, até James quebrá-lo mais uma vez.

- Vamos, os outros já foram para Hogsmeade - ele disse por fim, lhe apertando a mão e lhe guiando até a passagem da bruxa de um olho só.

- James, para onde estamos indo? - perguntou a ruiva, confusa.

- Estamos pegando uma passagem secreta pra Hogsmeade, vamos sair no porão da Dedosdemel.

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- Bom, vocês acham que o casal loucura vai demorar? - perguntou Rach casualmente, bebendo mais um gole de sua cerveja amanteigada.

- Não sei - disse Almofadinhas. - Desde que o Prongs se apaixonou mesmo pela ruivinha, ele não tem tentado forçar nada, acho que a gente vai ter que tomar uma atitude drástica na festa, precisamos deixar os dois o máximo de tempo sozinhos - completou.

- Concordo com o Sirius, o Jay e a Lils precisam de um empurrãozinho - disse Cele piscando o olho marotamente.

- Bem, não temos muito o que fazer, mas acho que podíamos incrementar o fundo musical e depois pular fora, o importante é o Pontas estar sozinho com a Lily - opinou Remus por fim.

Quando uma menina do sexto ano Corvinal, de corpo bem-formado, belos olhos azuis e cabelos louros extremamente cacheados, entrou no bar e os avistou, logo foi na direção deles. Chamava-se Rachel Dashwood(N/A: é o nome é o mesmo, sim, não liguem, vocês entenderão!).

- Rach, chegou essa carta aqui de uma coruja que não é minha. Acho que é do colégio ou de fora, mas o que interessa é que não é minha. É pra você, chegou em mim por engano. - A menina falava atropelada e ofegantemente, parecia que viera correndo desde que saltara das carruagens.

- Ah, Ray, desculpa...! Mas agora calma, respira, toma um gole - contornou a moreninha, lhe oferecendo a caneca.

- Obrigada, Rach. Eu vim por isso mesmo, tenho que ir - começou a menina corando. - Meu namorado está me esperando lá fora.

- Ray? - gritou um belo rapaz de cabelos lisos, que lhe caíam sobre os olhos esmeraldinos. Era alto com um físico esbelto, chamava-se Gabriel Owen, estava no sétimo ano Lufa-lufa, era capitão do time de quadribol e também monitor. Chegou perto da namorada, já que antes ele estava na entrada do Três Vassouras. - Bom dia, Rachel, Célebes, Remus, Sirius, todos bem? - cumprimentou. Gabriel era bem centrado, parecia com Remus, mas jogava quadribol, na posição de goleiro, também tinha seu jeito Sirius/James, mas em geral era bem centrado.

- Estamos ótimos, obrigado, Gabriel - respondeu Cele sorrindo.

- Bom, agora se nos dão licença... - falou a lourinha.

- Nós vamos namorar um pouquinho - disse o Lufa-lufa, fazendo a namorada corar e lhe abraçando pela cintura.

- Até mais, gente - despediu-se a garota, se afastando com o namorado.

- Rach, meu amorzinho, de quem é a carta? - perguntou Sirius de forma inocente, mas já esbugalhando o olho pra cima do envelope.

- É da Ju, minha priminha querida. Vamos ver o que que a destrambelhada Jullianna Davis nos conta - disse Rach animada, abrindo o envelope.

Rach,

Tudo bem por aí? Que saudades de Hogwarts! Aqui as coisas estão cada dia piores, tem um tal de Você-sabe-quem(que para mim é voldemort mesmo) à solta, que cada dia consegue mais aliados para o lado das trevas. Além desse "pequeno" problema, tem que estão me enchendo de estudo por aqui. Afinal, muito em breve eu não serei apenas Jullianna Davis, a destrambelhada, e sim Jullianna Davis, a curandeira destrambelhada.

Sinto falta de Hogwarts e de todos, inclusive da minha priminha preferida. Até das brigas de Lily e James eu sinto falta. E como estão estes dois? Já se deram conta do quanto se amam ou ainda vão precisar de mais alguns empurrões seus e do Sirius? Falando nele... Ele anda se comportando bem? Fala para ele que qualquer deslize que tiver contigo, vai ter de se ver com a grande e destrambelhada Jullianna Davis!

Nossa, até parece que os marotos vão ter medo de mim. Eles costumavam rir de mim, mas enfim. Espero que vocês estejam bem. Remus e Cele, como estão? Estou mandando um embrulho(espero que você primeiro tenha lido o bilhete para depois abrir o embrulho, mostrando assim a saudade que tem pela prima e não pelos bens materiais que a mesma pode enviar), tem alguns doces que vendem só aqui no refeitório do St. Mungus, umas substâncias que o seu primo e o seu namorado me encomendaram(diga a eles que eu espero que eles saibam o que estão fazendo, e que se algo der errado não me incriminem) e mais algumas fotos minhas para vocês matarem as saudades(eu sei que vocês quase morrem de saudades de mim).

Acho que é só isso mesmo. Um grande beijo para você priminha(dê um em cada maroto, na Cele e na Lily por mim).

Jullianna Davis

- Oh, Rach, como eu amo essa sua destrambelhada prima - disse Sirius, agora pegando o pacote e dando um beijo estalado na bochecha de Rach.

- Bom que você ama alguma coisa em mim - disse a garota fingindo indignação, fazendo com que Almofadinhas largasse o pacote e a olhasse com aquele olhar de imenso desejo.

- Você sabe muito bem que eu amo cada pedacinho do seu corpo, né? Sabe que eu amo cada milímetro que existe de Rachel Emilly Potter Davis Black né? - Sirius sussurrou no ouvido da garota, fazendo ela corar. Mas nada que ela não pudesse ocultar.

- Acho bom mesmo - ela disse, olhando o maroto com um olhar equivalente ao dele.

- Bom, Moony e priminha querida, eu e a Rach temos que ir. Sabe, temos uns assuntos a resolver por aí... - Sirius se levantou e puxou a namorada.

- Mas Pads, nós não temos... - Rach começou, mas encontrou o olhar do namorado e entendeu o que exatamente ele queria. - É verdade, gente, desculpa aí. - E saiu com Sirius.

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- Bom, ruivinha, estamos no porão da Dedosdemel, mas eu queria te mostrar uma coisa antes de encontrarmos os outros - disse James, subindo as escadas para a loja de doces e segurando a mão de Lily.

- Por mim tudo bem - disse Lily com os olhos fechados. Sua razão lhe abandonava cada vez mais, ela conseguia sentir isso, os impulsos de deitar James naquela escada mesmo e pular em cima dele estavam quase impossíveis de controlar. Mantinha os olhos fechados para não ter que olhar o maroto e sentir sua razão abandoná-la de vez.

- Lily, você está bem? - ele perguntou com o cenho franzido, vendo que a garota não abria os olhos por nada.

- Estou, não se preocupe comigo, Potter - ela disse sorrindo, ainda de olhos fechados.

- Então porque você não abre os olhos? - ele perguntou. Já estavam fora da doceria e ele colocava a mão na bochecha dela, sentindo o corpo da garota estremecer.

"Porque eu estou com medo de meus instintos femininos falem mais alto e eu agarre você, James, e eu não estou pronta pra isso ainda!"

- Nada não, James, nada não - assegurou Lily, abrindo os olhos devagar e sorrindo amarelo. Deparou-se novamente com aqueles olhos que agora a observavam com preocupação. Era incrível como ele lhe passava todo o amor que lhe sentia apenas pelos olhos. Talvez por isso Lily não conseguia nunca parar de olhar os olhos de James.

Sentia James tocar-lhe agora os lábios e tornou a fechar os olhos. Sentiu ele se aproximar com o intuito de beijá-la novamente. Mas não podia deixar. Três vezes no mesmo dia era mais do que seus sentidos podiam agüentar... Por que não podia ter certeza do que sentia pelo maroto, somente para descomplicar a sua vida?

"Porque você é Lily Marie Evans, e a sua vida é complicada por natureza!"

- James... - ela o chamou fracamente, antes que ambos juntassem os lábios.

- O que foi? - perguntou ele, abrindo os olhos com curiosidade, ainda extremamente próximo dela.

- Por favor, não faça isso. Não agora, ok? Espere só um pouco, por favor, eu ainda não sei. Você esperaria, por favor? Por mim? - ela disse com um brilho suplicante nos olhos, usando e abusando do ultimo fôlego de razão que lhe sobrava.

Sentiu James se afastar, embora ainda continuasse a sorrir, aquele sorriso perfeito. Tudo nele era perfeito, mas era difícil você chegar ao ponto de encontrar a perfeição do verdadeiro James Potter.

- Por você eu vou até o fim do mundo, Lily - ele disse, expressando a simples e solene verdade enxergada através de seus olhos. Quem um dia disse que os olhos são as janelas da alma certamente havia escolhido o maroto como exemplo, porque James era uma figura simples de entender assim que você o olhasse nos olhos, coisa que Lily tomou como passatempo(N/A: gente, desculpa, mas é que eu gosto mesmo dessa parada de olhos nos olhos).

Lily sentiu as bochechas em fogo. Estava vermelha de novo. Mais uma vez ele a deixara corada. Quantas vezes conseguira fazer isso, somente naquele dia? Definitivamente, não era um dia normal, não era mesmo(N/A: lógico que não, era dia do Sirius...).

Os dois continuaram andando, até que chegaram numa colina e começaram a subir. Lily já não prestava mais atenção em nada, o mundo acabara, só existia ela e o maroto com aquele simples contato entre suas mãos. Por que ele tinha que ser James Potter, o arrogante, James Potter, o fofo, James Potter, o metido, James Potter, o cara mais lindo do colégio, James Potter, o cara perfeitamente idiota?

Ao terminar de subir a colina, Lily se deparou com a cena mais linda que já havia visto na vida: o céu estava alaranjado pelo fim de tarde e levemente nublado pelo fim do inverno, o sol se inclinava para o horizonte se pondo. O queixo da garota caiu ao ver aquela cena, pois nunca vira nada tão lindo. Sentiu o maroto se sentar e se sentiu tentada a fazer o mesmo. Sentou-se do lado de James e encostou sua cabeça no ombro do garoto. Sentiu aquele perfume masculino lhe invadir as narinas e novamente e a razão lhe abandonar. Sentia-se cada vez mais ligada ao maroto. James a devia ter drogado, a havia drogado com o amor que lhe havia dado, aquele amor assoberbado. James sentia orgulho de ter aquele amor pela ruivinha, nunca havia sentido algo tão bonito, e não via nada em errado ao dar aquele amor para ela. Pena que Lily ainda não o aceitasse por inteiro.

James sentia o perfume de lírios que sempre emanara da garota entorpecê-lo. Tudo em Lily o enfeitiçava, Lily era um vício, era necessária para a sobrevivência do garoto. Ele era adepto à Lily, ela era um meio de vida para ele.

- Por que tanto medo, ruivinha? Já te falei que não precisa temer se apaixonar por mim - ele disse lhe beijando o topo da cabeça.

Lily sentiu as lágrimas lhe escorrerem pelo rosto alvo. Já chorara demais naquele dia. Então por que Merlin a fazia chorar de novo, por quê?

- Não chora Lily, por favor - James lhe sussurrou de forma doce em seu ouvido.

Lily sentiu uma vontade enorme de abraçar o maroto e assim o fez, sentindo que ele também lhe envolvia delicadamente, como se tivesse medo que ela quebrasse. Afinal, porque ela sentia medo, nem ela mesma sabia.

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- Sirius, pra onde a gente tá indo? - perguntou Rach, sentada atrás do namorado na vassoura que sabe-se lá como ele havia arranjado.

- Lembra daquele campo que te levei, faz uns dois meses?

- Sim. Era muito lindo. A gente vai voltar lá? Mas por quê? Algo especial?

- Você não lembra que dia é hoje mesmo, né?

- Hoje é algum dia a não ser dia do Sirius?

- Bom, a gente trocou o primeiro beijo no dia 16 de março de 1973 se você não se lembra - disse Sirius fingindo indignação.

- Porra, Sirius! Como é que você lembra disso também, hein, cachorro? Que eu saiba, memória boa é a dos elefantes, a dos cachorros deveria durar apenas 5 minutos - ela disse zoando da cara dele de novo.

- É, fazer o que se eu tenho consideração por uma namorada que ama me esculachar.

- Ah, é, Dinhas? - sussurrou ela em seu ouvido, para depois morder o lóbulo da orelha dele, sentindo o corpo do namorado estremecer.

- Pára com isso, Rach.

- Ai, Sirius, deixa de ser estraga prazeres!

- Opa, eu posso ser tudo menos estraga prazeres, eu sou mais um entrega prazeres - ele disse com um sorriso malicioso nos lábios, vendo a namorada corar. - Mas é que se você continuar desse jeito, a gente cai da vassoura.

- Então faz o favor de chegar logo, Totó!

- Sim, minha querida dona - disse Almofadinhas, para depois emitir o barulho de um latido.

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- Bom, parece que fomos deixados sozinhos, Aluado - disse Cele com a típica tranqüilidade dela.

- Você não está reclamando, está? - perguntou Remus, se fingindo de indignado.

- Lógico que não, seu bobo! - ela respondeu, puxando o namorado para um beijo.

Sentia Remus a trazer mais para perto e enlaçando a sua cintura, quando se deu conta já estava no colo do maroto, ele parecia às vezes tão maior que ela, o fato de que ela era a mais baixinha das garotas e ele o mais alto dos marotos às vezes dificultava as coisas, mas nada que o amor deles não pudessem superar. Remus nunca vacilava com ela, sabia exatamente o que fazer e quando fazer, nunca abusava, nunca explorava demais, as vezes ela sentia que ele era inseguro, eles nunca conseguiram ser explosivos, nunca chegaram a ser um casal muito, digamos, "Rach e Sirius", sempre foram muito tímidos, mas mesmo assim aos poucos eles se abriam. Nunca haviam bem explorado os "prazeres da carne", talvez porque Remus fosse tímido demais para ir adiante, ou que Cele tinha vergonha demais para simplesmente chegar lá e pronto, havia um acordo mútuo entre eles, uma simples troca de olhar, um acordo silencioso, uma coisa feita entre a bela e sua fera.

Remus a beijava tranqüilamente, nada selvagem, Cele já sabia que ele a amava. E como a amava! A amava mais do que tudo na vida, se tivesse que escolher entre a cura definitiva para licantropia e a baixinha à sua frente, Cele seria escolhida, ela estivera no seu coração antes, ainda se fazia presente e com certeza estaria lá para sempre.

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Lily não sabia exatamente quanto tempo ficara ali, mas por fim adormecera no ombro de James. Os braços do maroto continuavam à sua volta, e ela sentia ele lhe fazer um cafuné. Como ela pudera odiar alguém tão amável? Só Lily Marie Evans mesmo.

- Ruivinha, Lils, já está tarde, eu acho melhor a gente ir andando - James a chamou calmamente sussurrando em seu ouvido.

Ela voltou a "dormir", pelo menos fingia que estava dormindo, então percebeu que o maroto levantava com ela no colo, e parecia que mesmo assim ele não fazia esforço nenhum ao carregá-la. Ela podia sentir os músculos contraídos de James, que ela imaginou serem os resultados do quadribol, mas não deixava de reparar que mesmo assim o garoto era bem forte, estava descendo a colina e ainda a carregava, parecia que ele ia levá-la até a Dedosdemel, ou quem sabe até Hogwarts, não queria saber, mas estava gostando dali.

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Rach já estava deitada no chão, por cima da toalha de piquenique que Sirius conjurara. Sentia o peso do maroto em cima dela, suas bocas que mais pareciam travar uma batalha minuciosa, as mão de Almofadinhas percorriam toda a extensão do corpo da garota, quando uma pareceu parar por dentre a saia dela, segurando a coxa da garota enquanto a outra já começava a tirar a blusa dela, Sirius beijava agora o pescoço dela sofregamente quando ouviu a namorada lhe dizer:

- Sirius, calma aqui não... - ela pediu meio que com o sorriso amarelo, mas mesmo assim prazer evidente em seu rosto, tentava falar aos poucos, mas mesmo assim sua voz saia extremamente rouca.

- Porra, Rach! Tu gosta de estragar as coisas, hein? - resmungou Sirius indignado, se levantando e olhando para a direção oposta à dela.

- Oh, Almofadinhas, deixa de ser enjoado, eu nunca te impedi quando você estava bom a fim de fazer certas coisas. Mas calma, já tá tarde, os outros devem estar procurando a gente, mais tarde, quem sabe...? - ela disse abraçando-o por trás, pondo a cabeça no ombro dele. - Não fica zangado comigo, certo? - pediu Rach, beijando o pescoço dele.

- Você gosta, não gosta? - ele disse subitamente, se virando para ela.

- Gostar de quê? - questionou ela, beijando os lábios do maroto de leve.

- De acabar comigo, para depois me ver rastejar de volta que nem um servo inútil? - perguntou Sirius.

- Não tenho culpa se eu gosto de provocar um pouquinho. Mas calma, meu cachorrinho, que eu te compenso direitinho - assegurou ela, olhando pra ele com cara de abandonada.

- Viu? Olha só como você gosta de me ver sucumbir! - reclamou ele.

- Fazer o quê, se a carne é fraca e você cai em tentação? - ela disse levantando.

- Protegei-me, ó Merlin, de tamanha tentação? - murmurou Sirius, ainda sentado, numa encenação exagerada.

- Você quer mesmo, Sirius? - Rach perguntou, o pegando pela gravata e trazendo-o para cima. - Que Merlin te proteja de mim. - Ela continuou com a voz provocante.

- De jeito nenhum - respondeu Sirius, sorrindo de forma maliciosa. - Ai de Merlin se ele me proteger de você, ele estará correndo sérios riscos - completou, envolvendo a cintura da namorada e a beijando como se não fizesse isso há anos, como todos os beijos deles eram.

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- Remus, acho bom nós irmos andando - disse Cele, interrompendo o beijo que eles trocavam.

- Também acho, Ce - ele começou se levantando. - Se o Sirius e a Rach não estiverem lá, a gente pega a carruagem mesmo, depois eles vão pela passagem. - Ele sorriu, para depois abraçar a cintura da namorada de forma que ele andasse por trás dela.

Eles continuaram andando, até que avistaram a casa dos gritos de longe.

- Re, depois que a gente se formar, para onde você vai durante as transformações? - ela perguntou, séria.

- Eu realmente não faço idéia, minha baixinha - ele disse com o pesar na voz. Por que justo ele, uma das pessoas que menos merecia no mundo, fora amaldiçoado com algo tão ruim?

- Não se preocupe, Remus, eu estarei aqui sempre. - Ela se virou para encarar o namorado, já com os olhos marejados.

Ele fitou aqueles olhos de safira e sentiu um arrependimento o invadir. Havia a deixado com vontade de chorar, mas as lágrimas não combinavam com os olhos tão bonitos dela, a tristeza não combinava com o rosto delicado dela.

- Desculpa, Cele - disse Remus, a abraçando com força, com medo de que ela não o perdoasse, com medo de que ela se arrependesse de ter passado todos aqueles anos com ele, com medo de que ela simplesmente fugisse. - É só que... Ah, não é nada, só promete que não vai me deixar nunca, nunca, nunca? - pediu com a cabeça em cima da dela.

- Por que eu te deixaria, Aluado? Eu te amo - sussurrou ela, segurando nele com força. O amava tanto, mas tanto, que palavras nunca seriam suficientes para expressar.

- Eu também te amo Cele, eu também te amo... - ele disse sorrindo solene, e uma lágrima solitária caiu-lhe dos olhos.

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Ele sabia que ela não estava dormindo. Sentia isso. Ela poderia mentir pra todo mundo, menos pra ele, por isso nunca lhe acreditou quando dizia que o odiava. Sempre soube que ela o amava, só que tinha medo de saber. Sorria cada vez mais, ela estava ali por livre e espontânea vontade, estava nos braços dele e não estava gritando e nem ralhando com ele. Estava simplesmente fingindo que estava dormindo, enquanto ele a fitava com uma admiração extrema. O cabelo ruivo lhe caía displicentemente sobre a face, as bochechas levemente rosadas por causa do frio, os lábios perfeitos e macios que nem rosas, e, o que mais o deixava maluco, o perfume de lírios que sempre emanava da ruivinha. Ela realmente não negava o nome que tinha de jeito nenhum. Lily.

Como ele amava essa garota, ah, como a amava! Por que ela não aceitava isso de vez? Facilitava as coisas? Ele podia a fazer feliz. Ele a faria feliz com certeza, mas por quê? Por que complicar uma coisa tão simples à visão dos outros? Por que tudo se modificava naquela cabecinha ruiva, por que ela se fazia de difícil de entender, se ele era capaz de a entender por completo? Por que ela simplesmente não abria os olhos e dizia logo que o amava? Por que ela tinha medo de pronunciar três palavras? Por que ela não entendia que no dia que ela nascera, Merlin escrevera que ela fora feita sob medida para James Potter? Por que ela simplesmente não entendia que ele a amava?

Por quê...? Por quê...? Por quê...? Por quê...? Por quê...?

End of chapter five...

N/A: Desculpem, amores, pela demora...

Não vou agradecer a cada review com grandes comentários pq isso demora demais hehehehehe... mas citarei vcs calma...

Obrigado a vcs que comentaram...

Juliana Montez ( Juh, Brigaduh prima! E vc apareceu nesse cap neh? Ainda tenhu que mandar a sua carta hehehe... ) Quel ( vc também teve a sua aparição hehehe ) Bzalunga ( to adorando conversar ctg pelo MSN vlw pelo coment ) Mile-Evans ( que bom que vc gostou...continua lendo ai ) Luh Black ( migah...espero que vc tenha gostado da sua aparição cap passado... vlw pelo coment via Hotmail... ) Mayara ( que bom que vc gostou eu tbm sempre imaginei a Lily meio que com o Sirius hehehehe eu achu isso taum engraçado, as panteras e os três mosqueteiros eh pq a FddS faz parte de toda uma saga e essa historia eh da fic principal e que eu espero postar em breve, amo reviews grandes... ) Flavinha Greeneye ( que bom que vc gostou e agora que vc deixou review, espero que vc goste desse cap e comente... ) Cecelitxa.E.Black ( brigada pelo comente vou lá ler o novo cap da sua agora hehehe... Que bom que eu não sou única! ehehehehe... não tenha um ataque e continue escrevendo e comentando aki tah? ) Mylla Evans ( aleluia mesmo né dona Mylla? Mas naum importa o quanto vc demorou mas vc gostou e comentou! Foi mal por naum betar mas vc conhece a palavra preguiça né? Tbm te adoro... ) Bom esse é o pessoal que comentou nu cap quatro se vc comentou antes desculpa...hehehehehe... e a dona LISA BLACK da pra voltar? Que vc nem leu u cap que foi dedicado a vc se leu naum comentou...õ.0' entaum comente please...

Bjinhus a vcs e o cap seis que eh o ultimo sem contar u epílogo só vem quanto tinerem 34 review tah? ...mas o sexto cap eh u ultimo cap no dia do sirius que o epílogo se passa na dia seguinte...espero que vcs tenham gostado desse cap... esse cap é dedicado a bom a Quel e a Juh que participam dele e esse eh mais o que a Juh pediu mais um pouco de cada casal espero ter expressado exatamente como eles são Sirius/Rach sendo um casal bem fogo,paixão...James/Lily mais um casal apaixonado,romântico e Remus/Cele um casal mais fofo, bonitinho espero que vcs tenham gostado bjinhus marotos...

Rachel Emilly Potter Davis Black ( euzinha... ) ou só

Rach Black...

Malfeito feito...;

Nota da Beta: Sim, de comentadora ocasional, que só comentou uma vez, virei beta dessa fic! Sim, sim, sim, eu, Mylla Evans! Huahuahuahua. xD Deu mó trabalho de betar essa coisinha pequenininha de quinze páginas... Só espero que tenha ficado decente. x.x' Rach, qualquer coisa, grita! xD E passem pelas minhas fic, okie? Beijocas, povo!