Oi, pessoal! Aqui está a última parte das minhas análises. Novamente, valeu pelo apoio que todos me deram. Logo, logo, vou começar a escrever minha primeira fic Ray x Mariah: Coração Felino. Espero que vocês continuem lendo "Um intruso em minha cama", "Por quê?" , "A revolta de Kenny" e "O trote"(CDZ). Tenho um monte de projetos, inclusive uma songfic Tyson x Hillary e uma fic lemon Kai x Tyson. Enquanto eu arrumo coragem para fazer tudo isso, divirtam-se com a análise dos Demolition Boys, o fim da coleção. 3, 2, 1... LET IT RIP!

Análise psicológica dos personagens – parte 5

Demolition Boys

Tala – a infância roubada, os sonhos rasgados

Todos os Demolition Boys são órfãos arrancados do ambiente familiar e arremessados bruscamente em um mundo de sofrimento e de tristeza. Sofrem lavagem cerebral e são submetidos desde muito cedo a treinamentos intensos e cruéis. São condicionados a não possuírem emoções. Em suma, o objetivo da Biovolt é transformar crianças em soldados de gelo e aço. Acho que vocês podem imaginar o quanto isso deve ser terrível.

Tala é assim: apenas uma criança levada por um redemoinho de incertezas e depressões que ele não pode controlar nem conter. Por causa de sua "infância" sofrida na abadia, ele desenvolveu aquela personalidade amargurada, perdendo a fé nas pessoas e criando uma armadura intransponível construída com suas dores e com suas ilusões infantis, que foram impiedosamente assassinadas pelos seus mentores.

Apesar de, à primeira impressão, o Tala ser arrogante e insuportável, é fácil conseguir captar toda a paixão que se esconde sob aqueles olhos frios. No último episódio de Beyblade 2000, depois que ele foi derrotado na final, o Tyson foi lá e conversou amigavelmente com ele, dizendo "valeu pela luta". Lembram que reação isso causou no capitão dos Demolition Boys? Ele ficou meio surpreso, por não estar acostumado a ser tratado bem e com respeito; e depois sorriu afavelmente, deixando claro que ainda há em algum lugar o garotinho pequeno que ele finge não ser mais.

Spencer – a vitória é só o que importa

Spencer, assim como todos os habitantes da abadia, sofreu lavagem cerebral para acreditar que a derrota é a humilhação suprema. Assim, admite qualquer artifício para ser o vencedor de todas as suas batalhas. Desde o começo, ele nunca gostou da presença do Kai, porque ele significava alguém que, segundo as opiniões superiores, era melhor do ele. Daí o fato de ele ter se sentido tão orgulhoso quando derrotou o capitão dos Blade Breakers nas finais do campeonato mundial, em Beyblade 2000.

Além disso, penso eu que essa obsessão pela vitória também é uma forma de dar sentido à sua vida. Ele deve se sentir socialmente inútil, e, por isso, procura sempre ser um vencedor para dar a seu caminho um rumo, mas isso de pouco adianta, e ele continua eternamente mentindo para si mesmo.

Bryam – ódio

Bóris, o responsável pela abadia, declarou a Voltarie que a única emoção que Bryam poderia ter era o ódio. Mas todos sabem que isso é humanamente impossível. Não importa quantas muralhas sejam construídas em volta de um coração, atrás delas sempre restarão um pouco de esperança e de afetuosidade.

Bryam pode até ser perito em esconder o que sente, mas nunca poderá extinguir por completo a essência da alma de qualquer ser humano: a emoção. Sempre haverá o amor, e é praticamente a 4ª Lei de Newton que este sempre será mais forte que o ódio.

Ian – eu preciso ser criança

Ian é, com certeza, o mais jovem dos Demolition Boys. Isto significa que a necessidade dele de ter uma infância é ainda maior que a dos outros. Por isso, muitas vezes ele apresenta um comportamento tipicamente infantil, quando ele se cansa de fingir que já cresceu e que é um grande lutador. A ausência da família também é um ponto decisivo para ele. A mágoa que existe dentro dele deve ter sido fruto da inveja que ele sente dos garotos que vivem em um lar feliz e centralizado.

Pois é, acabei. Mas espero que as reviews não acabem nunca! Felicidades para todos, e até a próxima!