Retratação: Gundam Wing e seus personagens não me pertencem, porque se pertencessem, com toda certeza, o Duo não teria atirado no Heero, mas na Relena e ela teria uma morte bem dolorosa. Porém os personagens: Lindsay Vuorinen, Nikolay Karpol, Alessandro Yuy e os outros que não me lembro (¬¬) são de minha autoria.
Agradecimentos: A todos que leram e comentaram e aos que não comentaram, também. Aos que mandaram emails e 'alôs' no msn! Valeu pelo apoio, gente!
Sumário: Até onde uma alma ferida pode ir? Certas dores nos transformam em algo que não queremos, mas somos forçados a ser, até o ponto que não sabemos quem é nosso verdadeiro "eu". Yaoi – Lemon – 1 x 2.
Observações: Tudo citado sobre a Igreja Católica são pontos que eu achei importantes no fic e não tenho a intenção de ofender a crença de ninguém, que isso fique bem claro. Caso se sintam mal com os comentários ferinos a respeito da religião e de Deus, ignorem-nos, não é minha opinião, mas foram necessários para o bom andamento do fic.
Boa leitura!
Hard To Say 'I Love You'
-Anjos são sempre anjos. – Falou, acariciando meus braços. – Mesmo sem suas asas.
Capítulo II
Não... eu não era mais um anjo.
Anjos eram divinos, sagrados... eu era apenas um homem amargurado, que fora abandonado e traído por tudo e todos que amava e acreditava.
Eu era apenas... humano.
Encostei minha cabeça em seu ombro, suspirando.
Fora uma idéia estúpida. Eu não queria um livro, não queria expor tudo que eu sempre escondera por tantos anos. Talvez fora apenas uma desculpa para que Heero me ouvisse.
Talvez eu fosse apenas um tolo.
-Não quero um livro. – Murmurei.
-Eu sei. – Falou, como se soubesse de tudo. – Mas você quer falar, mesmo que te machuque, só não sei porque eu fui o escolhido.
Eu sorri, pesando que ele me acharia tolo quando lhe contasse o motivo.
Ou louco.
Seus braços estavam a minha volta, me mantendo firme contra seu corpo. Sua respiração, quente, atingia meu pescoço, onde, vez ou outra, depositava um beijo.
Uma proximidade estranha para pessoas que tinham acabado de se conhecer, mas não importava.
Pensei em lhe contar sobre tudo... a tragédia, o abandono, os anos perdidos, o desespero e tudo mais, mas só o que consegui foi permanecer no calor de seus braços, esperando que ele perguntasse.
Mas ele não faria isso.
Ficou muito tempo apenas me acolhendo, sem dizer uma só palavra, esperando que as histórias deixassem meus lábios por vontade própria. Ele não sabia que era um pouco mais complicado isso. Heero não conhecia o desespero, nem a dor pela qual eu havia passado, sequer fazia idéia de que, sofrimentos guardados por muito tempo, relutam em deixar seu lugar. O escuro sempre é mais seguro que a luz clara da realidade.
Aos poucos senti minhas pernas e braços adormecerem e me levantei, começando a caminhar pelo aposento, sem destino algum.
Podia sentir, em minhas costas, em meu rosto, seu olhar azulado me queimando, fazendo meu corpo se aquecer com um turbilhão de lembranças e angústias.
Havia certa... admiração feroz em seu olhar.
-Você os amava? – Ele perguntou, de repente, deitando-se no sofá, como se fôssemos falar sobre algum caso ou algum romance.
-Não acredito no amor. – Disse, simplesmente.
-Só um grande amor causa uma grande angústia. – Acendeu um cigarro e ficou observando-o queimar por algum tempo. – Eu penso que toda essa mágoa e desespero que você sente são resultado de muitos amores. – Me virei, encarando-o, chocado. – Amores fortes demais para serem perdidos, para te traírem... são seus fantasmas.
Fiquei parado, no meio da sala, olhando-o de forma intensa.
Ele não tinha esse direito.
Não tinha o maldito direito de saber sobre minhas angústias, de falar sobre elas... de me ler tão perfeitamente. Não podia me fazer lembrar do que queria esquecer.
Levá-lo ali fora um erro.
Eu não estava pronto para lembrar de tudo.
-Pode ter sido um erro, Duo, mas me mandar embora será um erro ainda maior. – Se levantou, apagando o cigarro no cinzeiro. – Você me chamou aqui por algum motivo que eu desconheço, mas posso ver que você precisa de mim, da minha presença... da minha atenção. – Pegou o paletó e os sapatos. – A escolha é sua.
O observei caminhar até mim, com passos lentos e calmos.
Seus olhos brilhavam de uma maneira tão intensa, que minhas pernas bambearam. A força que emanava dele era assustadora, era como se pudesse contar-lhe tudo e no final, saber que me seguraria no caso de tudo machucar demais.
Uma de suas mãos puxou minha cintura, fazendo nossos corpos se colarem.
-Heero... – Murmurei, apavorado por parecer tão fraco.
Ele nada disse, apenas beijou meus lábios com força, me largando em seguida. Fiquei zonzo por um momento, mas me recuperei a tempo de vê-lo colocar a mão na maçaneta.
Não... ele não podia partir, eu precisava de sua força.
-Eu freqüentava a igreja todos os dias com meus pais, desde os cinco anos... – Me contive, esperando sua reação.
Ele se virou e me sorriu, deixando o paletó e os sapatos caírem de sua mão.
-Conte-me, temos a noite inteira. – Abaixei a cabeça, minha franja cobrindo meus olhos. – Sente-se comigo, talvez até possamos fazer amor depois que tudo acabar.
-É uma proposta ousada.
-Temos que correr riscos. – Se jogou, novamente, no sofá, me estendendo a mão.
-Até o risco de ser rejeitado? – Indaguei, sentando entre suas pernas, novamente.
-Você não faria isso.
Eu não neguei, aceitando o inevitável.
Há coisas que, simplesmente, não podemos ir contra.
Estar com Heero era uma delas.
Ele esperou, pacientemente, até que eu encontrasse forças para falar. As lembranças foram aflorando em minha memória, uma a uma, trazendo dores esquecidas e sofrimentos há muito enterrados.
Doeu.
Comecei, lhe falando de coisas sem importância. Falei-lhe da minha vinda para a França, com apenas quatro anos, falei sobre meus pais, minhas crenças e tudo mais.
Era fácil falar das coisas boas.
-Seus pais não aceitavam seu dom? – Perguntou, suave.
-Não até o dia que lhes presenteei com aquele quadro. – Apontei para a tela que meus pais apareciam, sorridentes. – Depois disso... as coisas ficaram mais fáceis. – Ele assentiu, seus dedos brincando com minha trança.
Pensei em relutar. Não queria que ele tocasse em meus cabelos de forma tão íntima. Heero não podia... ninguém podia, mas não quis protestar, apenas fechei meus olhos e narrei tudo que havia acontecido.
Depois que presenteei meus pais com a tela, o comportamento quanto a minha vontade de ingressar na Escola de Belas Artes, mudou, consideravelmente. Meu pai, dono de uma agência de viagens, já fazia planos para mim.
Para minha arte.
Mas antes que pudesse realizar o sonho de ingressar na Escola de Belas Artes, meus pais obrigaram-me a cumprir uma promessa feita por eles à Deus.
Quatro anos servindo apenas a Igreja com o meu dom.
O fiz com gosto, pois, naquela época, era muito religioso. Minha fé sempre superava qualquer outra coisa que pudesse sentir. Meu amor por Deus me movia a pintar dezenas e dezenas de quadros, enfeitando a Igreja, presenteando os padres.
Pintei madonas, anjos, santos, cenas bíblicas e tudo que dissesse respeito à religião. Por quatro anos fui movido somente pela minha fé e crença no Deus Todo Poderoso.
Mas, tempos depois, descobri, apesar de honrar tudo que estava escrito no Livro Sagrado, Deus me abandonou.
Minha voz cessou e minha mente voltou para o presente, quando os lábios de Heero pousaram em minha têmpora.
-Parece ter sido um tempo... bom. – Disse, cautelosamente.
-Foi sim. – Retruquei, me movendo de forma incômoda. – Foram quatro anos entre figuras sagradas, nessa época, todos me chamavam de "ange", uma espécie de enviado de Deus para lhes proporcionar conforto com...
-Sua arte maravilhosa. – Completou sorrindo.
Assenti, incapaz de pronunciar mais alguma coisa.
As lembranças tornavam-se mais nítidas, mais dolorosas... e eu não queria lembrar.
Não queria lembrar que a fé que tinha, tão fervorosamente, de nada serviu... apenas ajudou a destruir tudo que possuía, tudo que amava.
Todos me abandonaram.
Suspirei, me encolhendo.
-Acho que... hoje eu não posso. – Murmurei, minimamente.
Pensei que Heero fosse retrucar, mas ele me apertou mais fortemente.
-Sentir toda essa dor de uma vez não é fácil. – Disse, me colocando de lado e levantando-se. – Eu entendo que queira ir devagar, mas espero que saiba que... essa caixa em sua mente, uma vez aberta, não pode ser fechada, novamente. – Assenti, sorrindo.
-Dê-me um tempo. – Disse, me levantando também.
-O que precisar. – Respondeu, afastando minha franja. – Mas eu vou voltar... para ajudá-lo a expulsar seus demônios e para saciar minha curiosidade de saber porque eu. – Sorri, me inclinando ao carinho que recebia.
-Certamente.
Era ao mesmo tempo maravilhoso e assustador ter alguém tão próximo. Não a proximidade física, mas era um pouco difícil admitir que tinha deixado alguém chegar tão perto, depois de tanto tempo.
Aquela baboseira sobre não acreditar no amor estava pronta a parar de funcionar.
Os olhos de Heero me passavam tanta confiança que não pude me impedir de sorrir, verdadeiramente, e, naqueles momentos, mesmo que curtos, as dores pareceram mais brandas.
Seus dedos viajaram por minhas costas me arrepiei.
-Você ainda é um anjo. – Murmurou, seus lábios próximos aos meus. – Por mais que não queira mais isso.
-Anjos tem o coração puro. – Disse, sério.
-Você também o terá novamente, assim que permitir que toda essa mágoa saia. – Beijou minha testa. – O ajudarei nisso. – Afirmou.
-Por que?
-Talvez eu também seja um anjo. – Zombou. – Almoço amanhã, no restaurante da faculdade onde dou aulas, às duas. – Não tive tempo de retrucar.
Seu corpo deslocou-se com velocidade impressionante e, quando percebi, a porta se fechava.
E eu estava sozinho no meio dos meus fantasmas, que me pareciam mais vivos que nunca.
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Acordei na manhã seguinte, dolorido e, mentalmente, esgotado.
Remoer memórias, extremamente, dolorosas tinha esse efeito sobre mim. E, exatamente, por esse motivo, fiquei muito surpreso quando percebi que me preparava para encontrar Heero Yuy.
Além de ser algo que fosse contra meus padrões, pensei nele por boa parte da manhã e, tinha que admitir, da madrugada também. De alguma forma, ele me afetava, me atingia.
Talvez fosse a cortina de fumaça mesmo. Ou a falta dela.
Munido de tudo que precisaria para encontrá-lo na faculdade, jeans e óculos escuros, vasculhei o local a procura de um restaurante.
O avistei pouco depois, parecendo tão diferente da noite anterior, com seus óculos e livros. Horas antes ele parecia alguém ou alguma coisa especial e, quase, não humana, mas... vendo-o sentado numa mesa modesta, blusa social dobrada até os cotovelos, bebendo, distraidamente, um café, Heero parecia muito mais... acessível.
Eu poderia me sentir quase humano ao seu lado.
Quase porque minha humanidade havia sido arrancada alguns anos antes.
Naquela hora quase lamentei não ter encontrado-o antes. Antes de tudo, da dor, do sofrimento... mas não podia lamentar por nada. A vida, por mais que eu quisesse acreditar no contrário, havia sido bastante bondosa comigo, vendo-a sob alguns aspectos, claro.
E admitir que queria tê-lo encontrado antes, era negar o que eu era.
Um bastardo frio, um artista excêntrico, um amante fabuloso... um gênio.
E, extremamente, modesto.
-Você, realmente, veio. – Me assustei com a voz firme.
Eu estava há, pelo menos, uns três metros da mesa onde ele estava, sem contar que seus olhos estavam pousados sobre um livro... não conseguia entender como ele conseguia fazer aquilo.
-Fui intimado. – Respondi, me aproximando.
Seus olhos buscaram os meus, mas não se prenderam muito tempo, decidiram que passear por meu corpo era algo mais agradável.
Tão agradável que senti minhas faces enrubescerem, furiosamente, como há muito, muito tempo não acontecia.
-Você está lindo, quase uma pintura. – Ele se ergueu, puxando a cadeira para mim e eu o olhei, aborrecido.
Mas qualquer sentimento negativo deu lugar a uma grande satisfação quando ele se sentou e segurou uma de minhas mãos, parecendo analisá-la, clinicamente.
-O que foi? – Perguntei, tentando soar suave.
Fora da atmosfera de minha casa, era difícil sem gentil com Heero.
Na verdade, era difícil ser gentil com qualquer um.
-Apenas uma desculpa para te tocar. – Disse, brincalhão, e conseguiu me arrancar um sorriso.
-Não precisa de uma desculpa. – Afirmei, olhando de forma, desinteressada, o menu. – Apenas... me toque. – Sua respiração acelerou, por um instante, mas ele logo se recuperou.
-Não sabe o quanto desejo isso. – Foi a minha vez de estremecer.
Ficamos, por longos momentos, apenas nos fitando.
Seus olhos pareciam dançar sobre alguma chama, cada vez que encontravam os meus. Pela primeira vez, desde sempre, alguém conseguiu arrancar alguma reação de mim, que não era somente desejo.
Era um interesse, profundo e injustificável.
Fizemos nossos pedidos, enquanto conversávamos sobre amenidades. Nós dois sabíamos o que ele queria saber e o que eu queria falar, mas... aquele não parecia ser o lugar mais apropriado.
Talvez em minha casa... em meus lençóis.
-Então, senhor-professor-Yuy, estava lendo sobre o que? – Perguntei, pouco interessado.
-Sobre algo que não entende, Duo. – Disse, tentando soar sério. – Arte.
Franzi o cenho, minha expressão, provavelmente, ficando tensa, mas ele só sorriu, colocando o garfo em meu prato e levando a minha boca em seguida.
Não quis pensar em no quão sexy, em minha mente, aquela cena se desenhou.
Heero mexia com meu corpo, minha curiosidade... me fazia desejar estar ao seu lado, provocar discussões apenas para conhecer suas reações. Eu o queria para mais de uma transa, provavelmente, e isso ia contra todas as leis que me mantinham são, vivo e apto para continuar sendo o que eu era.
Nunca beije, nunca transe por mais que desejo e nunca o leve para dentro de sua casa.
E com Heero, com toda a certeza, eu violaria todas as leis e estaria, dentro de poucas semanas, completamente, apaixonado, querendo-o ao meu lado.
Suspirei, o almoço me parecendo desagradável.
-Algum problema? – Perguntou, tocando meus dedos com os seus. – Ficou tenso de repente.
-Pensando nas leis básicas que regem minha vida e a mantém como eu gosto. – Respondi, encarando seus olhos.
Aqueles malditos olhos que pareciam tão severos, mas passavam uma doçura absurda.
Talvez eu devesse conversar com Quatre e pedi-lhe que voltasse a ser meu terapeuta.
-Leis existem para serem quebradas. – Falou, simplesmente, alheio a reação que aquela frase me causou.
Eu sempre fui contra todas as regras. Da sociedade, dos governos, da boa educação... mas, quando as leis implicavam na minha sanidade, deveria ser mais cauteloso. Mas com Heero, o homem que conseguira burlar minhas defesas tão bem construídas, estava bem a minha frente, comendo, como se não se importasse com nada, eu pensava, seriamente, se minhas leis, realmente, me mantiveram são, ou minha sanidade era só mais alguma coisa do meu mundo imaginário, distorcido e cruel.
Era uma possibilidade.
-Talvez você devesse se permitir mais. – Sussurrou, sua voz soando quase hipnótica.
-Eu me permito tudo. – Disse, seco.
-E sobre o "eu não acredito no amor?" – Meus olhos se estreitaram e ele sorriu, desafiador.
-Não mencione isso. – A frase saiu entredentes e ele sorriu ainda mais.
-Mencionarei hoje à noite, quando estivermos naquele mesmo sofá, seu corpo em meus braços, e você me contando tudo que deseja falar e eu desejo saber. – Arregalei os olhos, incrédulo.
Era impressionante como ele conseguia ser tão... seguro.
Como podia saber que eu, simplesmente, não me levantaria e iria embora, afirmando que não queria mais vê-lo?
-Heero, eu...
-Preciso ir, Duo. – Disse, firme. – Tenho aula agora, mas às oito estarei em sua casa. – Tentei negar, mas ele já estava ao meu lado, se inclinando sobre meu corpo. – Talvez eu leve um vinho e você me sirva algo saboroso. – O tom foi insinuante e quis rir.
Mas seus lábios pousaram sobre os meus, leves, quase, quase hesitantes. Eu quis protestar, dizer-lhe que me beijar, no meio de uma faculdade, não seria prudente, mas quando ele se afastou, enfiei minha mão por seus cabelos, puxando-o, invadindo sua boca com minha língua, só o soltando quando o ar me escapou dos pulmões.
Ele me encarou, tocando os lábios vermelhos com a ponta dos dedos, sorrindo.
-Gosto da sua impetuosidade. – Disse, ajeitando os livros nos braços.
-Gosto do seu gosto. – Murmurei.
-E eu gostarei do seu... hoje à noite. – Assenti, vendo-o, em seguida, caminhar por entre os poucos estudantes que haviam ali.
Levei as mãos ao rosto, subitamente, cansado e, estranhamente, ansioso. Desejava saber se ele seria tão impetuoso na cama, como era fora dela.
Sorri, negando com a cabeça, adorando aquele sentimento de antecipação.
Mas quando meus olhos pousaram sobre a mesa, meu sorriso morreu. Assim como algo dentro de mim. Talvez meu anti-romantismo, minha falta de fé ou algo que implicasse na minha personalidade materialista e arrogante.
Uma rosa descansava, placidamente, sobre o guardanapo, como uma cena de algum filme água com açúcar.
Uma rosa vermelha.
Gostava daquela cor.
Tentei apagar uma pequena chama que se acendeu dentro de meu peito, afirmando para mim mesmo que, aquela chama era prejudicial e, fazendo minha mente se lembrar, o quanto qualquer coisa que implicasse em fogo me deixava melancólico, depressivo e apavorado.
Mas não consegui destruir o calor que me consumiu.
Me ergui, notando que a nota que Heero deixara sobre a mesa, cobria as despesas de meu almoço e o dele. Com a rosa entre os dedos, coloquei meus óculos escuros novamente e fui até o carro, imaginando como retribuir o almoço tão agradável.
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Continua...
Espero que gostem desse cap!
Valeu pelos comentários e pelo apoio, fiqueimuito feliz com o emails que recebi, pedindo para eu não parar de escrever e não dar importância a esse pessoal que tenta puxar meu tapete! E apesar de terem deletado um fic meu com a Ju, vou dar bola mesmo não!
Bem vou arriscar responder as reviews! Afinal, são elas que mostram o quanto tão gostando do fic:
Celly: Menos, minha fofa... menos... assim vc me deixa vermelha! Mas c sabe que eu nunca quis fazer um angst, mas... saiu essa coisinha meio drama, né? Mas a culpa não é minha! Seu apoio aki é muito importante, viu?
Nala: Sem ar? Nossa... eu não pensei que meu fic fosse causar esse tipo de reação, mas... isso me deixa feliz, viu?
Chibiusa: Ah minha fofa... eles são Heero e Duo... se conhecem de fics passadas! Entre eles tudo pode acontecer! No decorrer do fic c vai entender pq essa confiança repentina... e não meu fic não tinha música... foi algum desocupado que deletou mesmo. Brigada pela review!
Athena Sagara: Angst? Nossa... eu sou a única que não achei esse cap angst? Nya nya... minha intenção era fazer as pessoas "verem" os quadros mesmo! Brigada pela review, fofa! Espero que goste desse cap agora.
Nana: Ganhei mesmo? Então já posso esperar mais coments por esse cap... rs
BelaYoukay: Eita, moça, faz assim não... (vermelha) E eu amo essa música, viu? Pensando bem... até combina mesmo. Beijos!
Litha-chan: Obra de arte? (chocada) Cs tão querendo é me ver em combustão, isso sim! Quanto a participar do fic... se vc consegue fazer isso é pq consegui meu objetivo! Brigada pelo comentário, fofa! Beijos!
Ophiuchus no Shaina: Ai moça, brigada, viu? A idéia da pintura era algo que me perseguia há muito tempo... Espero que tenha gostado desse novo cap!
Calíope: C credita que tb fiquei arrepiada quando escrevi? Essa coisa de asas é muito a cara do Duo... E melhor fic do fandom? Ah... não sou pretensiosa assim! Mas fico feliz que esteja gostando! Beijos!
MaiMai: Mas minha intenção foi que a história ficasse diferente mesmo! Eu acho esse Duo mais humano, mas... real! E que bom que ta gostando. E sim... deletaram o meu fic com a Ju. Uma pena né? Mas a gente nem pode fazer nada, só repostar mesmo.
Bem... é isso!
Espero comentários! Porque quanto mais reviews receber... mais rápido vem o próximo capítulo!
Beijos!
