Retratação: Gundam Wing e seus personagens não me pertencem, porque se pertencessem, com toda certeza, o Duo não teria atirado no Heero, mas na Relena e ela teria uma morte bem dolorosa. Porém os personagens: Lindsay Vuorinen, Nikolay Karpol, Alessandro Yuy e os outros que não me lembro (¬¬) são de minha autoria.
Agradecimentos: Well... A Celly, primeiramente, claro! A moça me ajudou bastante, do nome de um personagem às ameaças de morte e, claro, merece todos os agradecimentos por me aturar no msn falando desse fic e fora dele! E a Juzinha, né? Uma fofa que leu o fic e foi me dizendo o que achava. E, claro, a vovó Evil Kitsune e a titia Lien Li também!
Sumário: Até onde uma alma ferida pode ir? Certas dores nos transformam em algo que não queremos, mas somos forçados a ser, até o ponto que não sabemos quem é nosso verdadeiro "eu". Yaoi – Lemon – 1 x 2.
Observações: Tudo citado sobre a Igreja Católica são pontos que eu achei importantes no fic e não tenho a intenção de ofender a crença de ninguém, que isso fique bem claro. Caso se sintam mal com os comentários ferinos a respeito da religião e de Deus no fic, ignorem-nas, não é minha opinião, mas foram necessários para o bom andamento da história.
Boa Leitura!
Hard To Say 'I Love You'
Nada podia ser feito... só esconder ou me acostumar com o fato de que estava, inevitavelmente, me apaixonando.
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Capítulo V
Abri os olhos, notando a bagunça no meu espaçoso quarto.
Pratos, taças e restos de comidas estavam sobre a mesa, no canto do aposento. Haviam lençóis espalhados pelo chão, estátuas tombadas e uma confusão de roupas absurda.
E Heero estava deitado ao meu lado, com o rosto em meu pescoço e um dos braços envolvendo minha cintura.
As lembranças da noite me atingiram e um sorriso furtivo deixou meus lábios. Heero era... fenomenal. Jamais, em toda minha vida, havia conseguido sentir tanto prazer, sem dor.
Ele me tocou, me beijou, me possuiu por horas, sem cansar, sem protestar. Minha voz se elevava, livre, satisfeita, convidando-o a não parar.
Foi estranho e novo me entregar daquela forma, deixando-o ver o que fazia comigo, lhe respondendo não só com meu corpo, mas com sons também, vocalizando meu desejo e meu desespero por estar sem controle.
Mas em momento nenhum ele pensou em usar isso contra mim.
Heero me amparou, me compreendeu e, por alguns instantes, me senti quase humano.
A decisão de continuar ou não aquilo, me atormentou durante as poucas horas que ele dormiu e, quando o sol já entrava pela janela entreaberta, ainda não havia chegado a uma conclusão.
Ficar com ele poderia implicar coisas... complicadas para meu estilo de vida, rebelde e sem apego a nada que não fosse material. Não ficar com ele... me deixaria triste.
E eu não experimentava o sentimento de tristeza fazia muito, muito tempo.
Não sabia se poderia lidar com aquilo, novamente.
Resmunguei, não me contendo e beijando sua testa, sentindo-o se aconchegar ainda mais.
Eu tinha certeza de que aquele era o começo do fim. Eu me apaixonaria por ele, logo depois, tudo iria desmoronar, como havia acontecido antes. Mas, tinha que admitir com grande dose de revolta e impotência, de que não poderia ir contra aquilo.
Eu escolhera aquele caminho quando o chamei para ver meus fantasmas.
E, em algum tempo, Heero seria um deles.
Não podia lutar contra, não podia ignorar, não podia fazer nada a não ser aceitar e arrumar um jeito de fazer aquele sentimento estranho, que se contorcia em meu peito, trabalhar para mim, não contra mim.
Só não fazia idéia de como.
Por nove anos eu não quis amar, e nos sete anos anteriores, havia criado uma barreira sólida e, achava eu, impenetrável. Apenas Quatre conseguia chegar um pouco mais perto, mais ainda sim, não o suficiente para me atingir, caso me abandonasse.
Havia esquecido como era sentir... como era amar. Teria que reaprender e, sempre soube, que o tempo de aprendizado é sempre o mais doloroso. Você tem que lidar com perdas e buracos na estrada, aprendendo a contorná-lo ou ignorá-los.
Mas eu não queria aprender.
Merda! Eu estava revoltado com minha fraqueza.
-Bom dia, Duo. – A voz rouca fez meu corpo se arrepiar e me chutei, mentalmente, admitindo que tinha que me controlar.
-Acho que sim. – Disse, vago. – Não sei como classificar bem... essa manhã.
Ele se moveu, seus lábios pairando sobre os meus, seu hálito cheirando a vinho, encontrando minha pele. Eram os olhos dele que tinham algo.
Aquela maldita coisa que me parecia tão irresistível.
Tentei aceitar, ser passivo e enfiar em minha cabeça que a luta estava perdida, que eu havia fracassado, mas... algo em mim protestou e eu soube que lutaria contra o que nascia em meu peito.
Lutaria, ferozmente, contra aquele carinho nos olhos azuis.
-Então eu a classifico como improdutiva, mas... satisfatória. – Rodei os olhos, curioso. – Tinha uma aula às sete e já são... – Olhou o relógio na parede em frente a cama. – Dez da manhã. – Bocejou, mordendo minha orelha. – Precisava mesmo de um dia de folga e estou meio... acabado.
Qual a mágica de suas palavras?
Não fazia idéia, mas eu tinha vontade de jogar tudo para o alto e ouvir sua voz.
-A noite foi boa, ao menos. – Disse, tentando me levantar, mas Heero não deixou.
-Fique mais um pouco. – Murmurou, beijando meus lábios. – Artistas precisam de descanso.
-Pensei que não me considerasse um artista. – Disse, tentando soar seco.
E falhando, de forma miserável.
-Pois digo que é, mas a pintura não é seu ponto mais forte. – Seus dedos correram, ágeis, por meu abdômen.
-Você é tão patético. – Falei, fechando os olhos.
Senti uma dor em meu mamilo direito e gritei, assustado.
-Não me trate dessa forma, Maxwell. – Heero murmurou, perigosamente, baixo. – Não sou um de seus casos normais, não sou uma adolescente apaixonada... – Seus dedos apertaram mais minha carne sensível. – Sou quem tira seu controle e faz amor com você, então... não me chame de patético. – Assenti, pequenas lágrimas no canto de meus olhos.
Não eram lágrimas sentimentais, mas aquele desgraçado me machucara.
Apertei meus dedos em seu braço, ferindo-o ainda mais.
Seu corpo estava com várias marcas roxas. Mordidas, arranhões, chupões e tudo que pudesse deixá-lo marcado.
-Desgraçado... – Perdi as palavras, quando o calor úmido se seus lábios pousou em meu mamilo dolorido.
Ele beijou a carne sensível, como se quisesse pedir desculpas. Eu gemi, esquecendo-me da dor e me lembrando de tudo que Heero havia me proporcionado.
-Você é um sádico. – Ele disse, correndo a língua até meu pescoço. – Mas não me faça querer machucá-lo.
-Devo ser submisso? – Indaguei, debochado.
-De forma nenhuma! – Disse, veemente. – Mas não tente mentir e dizer que não existe nada aqui... entre nós... anjo. – Beijou meus lábios de forma, extremamente, carinhosa.
Ok. Existia algo.
Mas eu não admitiria tão fácil.
Heero teria que ter muita força de vontade para me dobrar, para me fazer admitir que existia algo mais que tesão, em voz alta.
Mas por hora, me ocupei em corresponder seu beijo, abraçando-o e puxando-o contra mim.
Pensaria em como continuar sendo um bastardo sem coração mais tarde.
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-O que me diz do convite, Duo?
Heero estava lindo em seu smoking preto... maravilhosamente, lindo.
Pena que parecia tão... inocente.
Ri, alto e ele ergueu uma sobrancelha, parecendo incrédulo ou... confuso. Bem, o que mais poderia fazer? Só mesma aquela confusão para deixá-lo ainda mais desejável. E sexy.
-Nós não somos namorados, Heero, não temos, absolutamente, nada. – Passei os dedos por seu rosto. – Não pense que só porque está dividindo a cama, há alguns dias, comigo, temos algo, ok?
-Duo...
-Somos, na melhor das hipóteses, parceiros de foda. – Ele suspirou, parecendo derrotado e eu ignorei a dor chata que acometeu meu peito.
-Se você diz... – Deu aquele sorrisinho que parecia escarnecer do tormento que eu sentia.
Quis socá-lo e dizer que eu nunca iria, em hipótese nenhuma, lhe dar o que queria, mas... não sabia se conseguiria ser tão firme.
O termo "parceiro de foda" era adequado, mas... faltava algo.
Era certo que eu estava me apaixonando, mas, depois das primeiras noites, quando o sexo passou a ser mais... selvagem, tentei me assegurar de que podia frear isso, que podia ignorar todo e qualquer sentimento que ameaçasse nascer em meu peito, mas... quando Heero me dava aquele olhar... aquele que era tão doce... eu duvidava das minhas próprias forças.
Mas isso não significava que eu não iria lutar, me debater e ir contra.
Sentimentos nos tornam fracos, essa é a verdade.
-É apenas uma pequena premiação, Duo. – Ele continuou, com sua voz suave. – Que mal há você me acompanhar?
-Mal nenhum, apenas não quero ir, não gosto de sua companhia fora da cama. – Disse, frio.
Heero apenas sorriu, passando a mão pelos cabelos rebeldes, como se minhas palavras batessem em alguma barreira que existia a sua volta.
Eu tentei, durante aquelas noites que dividíamos os lençóis, o expulsar, o machucar, lhe dizer palavras ferinas, mas... Heero parecia não se incomodar com nada. Não que fosse submisso, mas... juro por qualquer entidade responsável pelos canalhas do mundo, que ele estava ciente da minha luta e fingia que nada o atingia apenas para... me atormentar.
E olhando-o sorrir de forma doce, eu confirmava as minhas suspeitas.
Ele era um bastardo mesmo, mas eu podia ser pior. Uma hora algo o atingiria e ele iria embora, para nunca mais voltar todas as noites para dormir comigo.
Doce esperança a minha. Os olhos de Heero me mostravam que ele não desistiria, que eu era, para ele, uma espécie de jogo, de brinquedo que queria desvendar todos os segredos até saber como montar e desmontar, sem problemas.
Eu não duvidava da sua capacidade de me desmontar, o problema era conseguir juntar os pedaços depois.
-Às vezes, Duo... – Ele se aproximou, envolvendo minha cintura com seu braço. – Você quase me engana com essas palavras.
-Não seja...
-Convencido? – Ele riu, seu hálito quente encontrando meus lábios. – Eu posso ver, você sabe, mas... se quer continuar lutando, vou ser um bom adversário.
Fechei meus olhos, me negando a encará-lo.
Heero estava errado... talvez não naquele momento, mas logo estaria. Eu não cederia, não lhe diria as palavras que queria ouvir, não admitiria que mexia comigo.
Não... ele não mexia.
Era... um ótimo parceiro de cama. Apenas isso.
Quando eu me convencesse disso estaria a salvo.
-Vá logo, Yuy. – Disse, ríspido, mas não saí do abrigo de seu abraço.
-Sim, eu vou. – Beijou meu pescoço. – Talvez eu volte... mais tarde. – Me soltou, sem delicadeza alguma.
Pisquei, suas palavras me atingindo.
"Talvez..."
Não poderia existir "talvez", não como se ele não fizesse questão de estar comigo. Heero deveria desejar estar sempre comigo, me satisfazendo e se satisfazendo.
-Heero... – Chamei, debilmente, odiando admitir que eu queria que ele estivesse ali.
Enfiei a mão por dentro do bolso da minha calça jeans surrada e tirei um envelope amassado, lhe entregando em seguida.
-O que é isso?
-A chave da porta de entrada e o código de segurança. – Expliquei, dando de ombros.
-Confia tanto assim? – Perguntou, debochado, enquanto colocava o envelope no bolso interno do smoking.
-Essa casa tem câmeras em todos os lados, um passo em falso e você não vai muito longe. – Sorri, encarando seus olhos.
Ele também me sorriu e ficamos, por vários minutos, naquela posição, nos encarando. Eu o queria em minha cama, naquele instante, e ele... ele também queria, eu notava pela forma que suas mãos se fechavam, em punhos.
Eu podia ser um ser complicado, mas... era altamente excitável e ver Heero parado, me desafiando com seus olhos azuis, com um smoking parecido ter sido feito pra ele, me deixava... meio descontrolado.
E meu jeans velho parecia ter o mesmo efeito sobre ele.
Merda! Por que, diabos, ele tinha que ter tanto poder sobre mim? Poder o bastante para me fazer esquecer de tudo que não fosse aquele corpo que me proporcionava noites... inesquecíveis.
Maldição!
-Eu preciso ir. – Ele disse por fim.
Eu assenti, ainda irritado comigo mesmo, tanto que nem notei quando ele se aproximou, sorrateiramente.
-Vou voltar pra você, não vou me deitar com nenhuma estudante afoita, prometo. – Tentei protestar, mas não consegui.
Heero me beijou, docemente, e eu estremeci.
Odiava aqueles beijos de despedidas, eram tão... românticos, tão... certos. Eu não gostava daquilo, por isso, todas as manhãs quando Heero se levantava para ir para a faculdade, eu fingia dormir.
Despedidas, como aquela, eram... desnecessárias.
Mas Heero não pensava daquela forma. Me abraçou, me beijou, deixando aquela sensação de "última vez". Por esse motivo eu o empurrei, virando as costas e sumindo na escuridão da mansão em seguida.
Pro inferno, o senhor Yuy, e seus malditos joguinhos.
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Me joguei na cama, ainda revoltado com tudo aquilo.
Heero estava jogando comigo, testando meu controle, tentando me fazer ser algo que eu me recusava a ser. Algo que eu não queria ser... de novo.
Fraco, emotivo, necessitado dos outros.
Não... eu só precisava de mim mesmo. Eu me bastava.
Rolei sobre os lençóis, admitindo que, apesar da minha luta para negar tudo aquilo, Heero fazia falta na cama.
Desde a primeira noite, havíamos criado uma rotina, no mínimo, estranha.
Para não dizer absurda.
Todas as noites, Heero aparecia. Nunca jantávamos, apenas nos jogávamos na cama, compartilhando o que, admitíssemos ou não, nos ligava mais profundamente.
Sexo.
Dormíamos e, pela manhã, Heero partia para suas aulas e a noite, depois de passar em seu apartamento, ele voltava.
Eu sabia que ele estava delegando certas responsabilidades, pois, pelo que sabia, e Heero me contava, o intervalo entre a universidade e a vinda até minha casa, era de poucas horas, não suficientes para sua carga de trabalho.
Provavelmente, correção de provas e trabalhos, planejamento de aulas e tudo mais ligado ao seu emprego, estava sendo ignorado... para que todas as noites pudessem ser nossas.
Eu só não sabia se considerava aqueles gestos provas concretas de afeto para comigo, ou estupidez por parte dele.
De qualquer forma... não importava. O que Heero fazia fora de minha cama, não me dizia respeito.
Tê-lo ali já era problema o suficiente.
Algumas horas se passaram e acho que adormeci, não podia ter certeza, o ato de dormir era, extremamente, complicado para mim, principalmente, depois que havia me acostumado a ter Heero ali.
Mesmo que sua insistência em me abraçar durante a madrugada fosse irritante. Mas eu não conseguia resistir e acabava aconchegado em seus braços, ouvindo suas palavras sussurradas e... chorando algumas vezes.
Ainda era difícil admitir toda aquela proximidade e a fraqueza que me acometia, fazia pequenas lágrimas se acumularem em meus olhos... eu queria lutar e não deixar Heero chegar perto daquele lugar... aquele lugar onde meus pais e Deus estiveram... não queria sentir a dor de ser traído e abandonado por quem amasse, de novo.
O melhor era repeli-lo, claro, mesmo que isso o machucasse.
E, por fim, eu não queria me importar se Heero se machucasse, se ele me amasse e se decepcionasse com meu jeito frio e distante. Mas, às vezes, meu peito doía quando via aquele olhar triste quando eu o magoava.
Quando lhe dizia que não acreditava no amor.
Não sabia direito como interpretar aquele olhar. Podia ser mágoa por saber que eu jamais o amaria, ou podia ser pena... pena por saber que eu estava mentindo, descaradamente, mesmo que não quisesse admitir.
Diabos! Como eu era complicado!
E só tinham alguns dias que estávamos... juntos na cama. Pouco mais de duas semanas, talvez.
Contar o tempo também era... desnecessário, fazia os dias passarem mais rápidos... o melhor era aproveitar antes que Heero... partisse, como os outros.
-Gostaria de não vir. – Me assustei com a voz, vinda da porta do quarto. – Mas não consegui.
Me virei e lá estava Heero, lindo, sorrindo... daquela forma doce que fazia pequenas pontadas de dor cortarem meu coração.
Eu queria tanto... tanto que doía.
Mas não podia.
Ele se livrou do smoking, ficando apenas de roupa debaixo e parou, ao lado da cama, me olhando, implorando, com seus belos olhos, que pudesse ficar.
Droga! Eu não queria dizer sim!
-Eu pensei, durante toda a festa, em você, em estar aqui. – Suspirou, seu sorriso sumindo dos lábios bonitos. – O que fez comigo, Duo? Não sabia que anjos faziam feitiços...
Tentei rir, soltar algum comentário sarcástico, mas... tudo que fiz foi me afastar um pouco e levantar o edredom, convidando-o para ficar.
Comigo.
Heero deitou-se ao meu lado e eu o cobri, abraçando-o em seguida.
Havia algo em seu sorriso, naquele momento, quando estava parado na porta, algo tão puro que me fez ceder.
Era... amor.
Naquela noite não nos tocamos como sempre fazíamos, apenas nos abraçamos e dormimos.
E, juro, nunca doeu tanto.
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Continua...
Desculpem pelo capítulo curto e a demora na atualização.
Passei aki só pra postar esse capítulo! Obrigada pelas reviews, no próximo eu respondo ok?
Beijos!
