Amando o inimigo
4º capítulo: Problemas
O dia acabava de raiar e já havia tumulto na cidade. Vários soldados franceses rondavam e procuravam a princesa em cada esquina, beco, casa. No quartel, os três generais conversavam e esperavam q achassem a Lady Kagome.
"O dia já amanheceu e nada da princesa!" Fala nervosa Sango. Ela ñ conseguir ficar parada na sala.
"Voismecê precisa se acalmar." Pede gentilmente um cara ruivo, dos olhos verdes, cheio de sardas no rosto e bem musculoso. O nome dele era François.
"Como voismecê, François quer q eu me acalme?" Pergunta Sango ñ acreditando no q tinha ouvido.
"Ora, Sango... acalme-se. Iremos achá-la." Fala o frio aoshi, o noivo de Sango.
"Quando? Nunca?" Sango faz uma pausa e continua: "Voismecê sabe o q acontecera se non achá-la? O rei e a rainha irão nos abaixar á outros cargos e deixaram o reino arruinar! O rei alemão ficara revoltado e mandará matar todos os suspeitos do crime e inocentes tb! E eu non verei mais a minha prima." Sango senta e começa a chorar desesperadamente.
"Posso entrar, senhor general?" Pede alguém do outro lado, educadamente.
"Entre." Pede o general da fantaria, François, depois da afirmação do general do exército Aoshi.
Entra na sala o coronel Pierre. Com os seus cabelos pretos e o olho verde-escuro.
"Diga o q quer." Fala Aoshi com frieza.
"Senhor general François, senhora general Sango e senhor general Aoshi." A cada um ele fazia um sinal de respeito aos superiores.
"Pare com essas formalidades e diga á q veio." Fala Aoshi, querendo q o cara fosse direto.
"Bem, um dos soldados na divisa da parte rica e pobre de Paris viu uma mulher com as discrições da princesa." Fala o coronel para os seus superiores.
"Aonde ela está? Aonde?" Sango levanta e começa a sacudir Pierre, desesperada.
"Se controle, general Sango." Fala o calmo François para a general da brigada.
"Ele tem razão. Non fica bem voismecê, uma generala, perder o controle." Fala aoshi á sua noiva.
"Desculpe." Pede Sango largando o coronel e se ajeitando.
"E onde está este soldado?" Pergunta François, enquanto Sango se sentava na cadeira.
"O cabo da região desse soldado, vai trazê-lo." Responde Pierre.
Alguém bate na porta da sala.
"Entre." Manda Aoshi.
"Licence. Se..." Tentava falar o cabo.
"Vá logo ao assunto." Interrompe Sango o cabo.
"Soldado diga á nós o q voismecê viu." Pedi o cabo ao soldado.
"Eu estava fazendo a minha ronda, quando eu vejo três hommes sangrados em minha direção. Eles saiam de um beco escuro. Foi na direção na qual eles haviam saído." Começa a relatar o soldado. Ele dá uma pausa e continua: "Houve um grito e estava um homme saindo com uma femme nas costas e esta se debatendo."
"Por favor, me descreva a femme q voismecê viu." Pede François, educadamente.
"Bein, ela tinha os cabelos pretos embaixo dos ombros e eles eram cacheados. Tinha os olhos claros, se eu non me engano era bleu. Era bem alva e linda, eu acho q ela é a mulher mais bonita q já vi. Usava uma chamise de nuit (1º) cheia de flores bordadas, acho q na seda." Termina a descrição do soldado.
"Soldado..." Como Aoshi ñ sabia o nome do soldado, ele pede ajuda ao cabo.
"Soldado Francis, general." Dá a informação o cabo.
"Soldado Francis pode continuar." Pede o general do exército.
"Eu perguntei para onde o homme estava á levando e este respondeu q para a house deles. Ele coloca a garota no chão e esta se ajeita. Eu pergunto á femme se ele estava a seqüestrando e ela respondeu q non. Depois o tal homme pega no braço dela e se afasta do local aonde eu estava." Termina o soldado de relatar o acontecimento.
Aoshi olha para Sango, mas intima da princesa, se essa moça descrita pelo soldado poderia ser ela.
"É ela, só pode ser ela!" Fala a general Sango, confirmando aos da sala. E continua: "Já sabemos q é Kagome, agora soldado, nós diga como ele era." Pede Sango tentando acalmar a voz, mas mesmo assim a voz saí ansiosa.
"Bem, generais. Eu non vi detalhadamente o seu rosto pq estava um pouco escuro." Diz humildemente Francis.
"Mas deu para ver alguma coisa q os diferencei dos demais?" Pergunta François na sua calma habituam.
"Oui. Ele era alto, uns quatro palmos maior q eu. Tinha os cabelos brancos, os olhos amarelos! Usava um chapeau (2º) tipo de pirate (3º) e roupas noir (4º)... só isso q posso descrever desse homme." Fala o soldado com uma fisionomia de q esquecia de algo.
"Coronel, quero q acione todos os coronéis, major, capitães, ou seja, todos e mandem procurar um homme com essa discrição." Manda Aoshi com seu jeito sem emoção.
"Espere, senhor general! Esqueci de algo importante! Ele tinha um sotaque anglais." Avisa o soldado.
"Droga!" Grita Sango dando um soco na mesa. E continua nervosa: "Foi um seqüestro! Vão levá-la para os nossos inimigos! Os anglais! Droga, droga! Mil vezes DROGAAA!"
"Coronel Pierre, quero q feche todos os partos de saída do país e as fronteiras com os outros países imediatamente!" Fala Aoshi, mais alterado.
"Mas para fazer isso precisamos de dez dias!" Fala o coronel.
"Mobilize todos o pessoal!" Fala Aoshi q ñ estava tão calmo. E continua: "Se todos de exército francês participarem dessa procura, teremos todas as saídas fechadas em dois dias certo?"
"Correto." Responde Francis.
"É muito tempo! Quando conseguimos fechar as saídas, o bandido estará longe daqui!" Fala Sango super-revoltada.
"Então fechamos só Paris." Diz uma sugestão do coronel.
"Isso mesmo, vá!" Ordena Aoshi fazendo com q Pierre e Francis saísse da sala.
Sango pega o casaco do exército francês, coloca-o e vai se dirigindo a porta.
"Aonde voismecê vai?" Pergunta Aoshi a bela mulher.
"Vou sair atrás de Kagome, non vou conseguir ficar parada de braços cruzados!" Fala Sango saindo da sala e fechando a porta com um pouco de força.
"Vou com ela." Fala François deixando Aoshi sozinho.
Do outro lado de Paris...
Inu Yasha acabou de acordar. O sol estava um pouco forte. Devia ser umas sete da manhã. O hanyou havia acordado com uma tremenda dor de cabeça, ressaca da noite anterior. Ele estava descendo as escadas da casa de Kaede com uma cara estranha. Mas q casa velha é essa? O q eu estou fazendo aqui? Essa casa me é familiar... Pensa Inu Yasha massageando a cabeça. Ele olha para a sala e vê uma mulher com o cabelo amarrado e um belo vestido branco com vermelho, para o hanyou ela era extremamente familiar...
"Kikyou..."
Kaede e Kagome olham para Inu Yasha e este pareceu se encher de rancor e pulou na frente da princesa, segurou no seu pescoço e a imprensou na parede.
"Maldita Kikyou! Why Kikyou? Why?" Pergunta Inu Yasha com os olhos demonstrando rancor e magoa.
"Mas... d... do... q... vois... hu..." Tenta falar Kagome já sem fôlego. Ela ñ estava agüentando mais.
"Inu Yasha, o q voismecê está fazendo? Solte-a!" Pedi a velha Kaede se aproximando.
"Cale a boca, velhota! E quem é voismecê para mandar em mim?" Pergunta Inu Yasha bem estressado.
"Kagome, reaja! Fale a sua palavra mágica... senta!" Fala Kaede ignorando o hanyou.
"Ou... i... s... sen... sent… a!" Fala Kagome tentando respirar.
"O q?" Pergunta Inu Yasha soltando um pouco mais o pescoço da garota, permitindo ela respirar um pouco mais.
"Senta..."
(PLOFT)
Inu Yasha caiu no chão com muita força, soltando o pescoço de Kagome e esta é segurada por Kaede.
"Venha por aqui." Leva Kaede á garota debilitada para se sentar no sofá.
"Droga! Mande-a tirar essa roupa agora! No gosto dela assim!" Fala Inu Yasha irritado, parecia ter lembrando da noite anterior.
"Pare com essa besteira, Inu Yasha. Ela ñ ta se sentindo bem! Non percebe?" Fala Kaede irritada com á ação do hanyou.
"Estou bein." Fala Kagome com a voz fraca. E continua: "Eu só quero um copo de água."
"Espere, eu vou buscar." Fala a gentil Kaede.
Inu Yasha se levanta do chão e senta na frente de Kagome e virá a cara. Ela ñ gostando da situação e com medo se levanta um pouco fraca vai segurando nos moveis. Ela ñ se segura em pé e começa a cair, mas Inu Yasha á segura antes da princesa cair no chão.
"Merci." Pede Kagome de cabeça baixa.
"Hum." Responde Inu Yasha sem olhá-la. E continua: "Droga!"
Inu Yasha segura Kagome e dá um pulo para trás, tipo um rabo solta um golpe e quebra uma boa parte da parede exatamente onde eles estavam.
Uma enorme minhoca aparece, na verdade, uma mulher centopéia e atrás dela três homens.
"Eu conheço esses hommes! Foram eles q me levaram para aquele beco escuro!" Fala Kagome sendo segurada pelo hanyou.
"Eu percebi... o cheiro de gentalha e as marcas dos meus incríveis murros são inconfundíveis..." Diz Inu Yasha dando um sorriso de desdém.
"A jóia! Eu quero a JÓIAA!" Começa a gritar a centopéia, indo na direção de Kagome.
"Voismecê vai ter q entrar na fila! Pós eu cheguei primeiro!" Inu Yasha coloca Kagome no sofá e sai em direção á centopéia. Esta tenta atacar, mas o hanyou se desvia do ataque e ataca: "GARRAS RETALAHDORAS DE ALMAS!"
A centopéia é transformada em pó. Kagome estava em um grande estado de surpresa e ficou paralisada, olhando a cena. Os três homens saem correndo.
"Foi mais fácil do q tirar doce da boca de uma criança!" Fala Inu Yasha com um sorriso de desdém.
"Mas o q aconteceu aqui?" Pergunta a velha Kaede q acabará de chegar.
Inu Yasha sai quase q imediatamente. Kagome continua calada, olhando o nada.
"Tranderede." Depois de Kaede falar isso, a parede volta pro lugar intacta. A velha volta para a princesa: "Kagome? Kagome?"
"Há?" Responde Kagome voltando do impacto dos acontecimentos tão recentes.
"O q aconteceu?" Pergunta Kaede.
"Bein, fomos atacados por uma femme centopéia. Inu Yasha num instante á matou." Responde Kagome querendo tb acreditar no q estava falando.
"Está tudo bein, tome o seu copo de água." Dá Kaede a Kagome nervosa. E continua: "Camille? Camille?"
Uma loira dos olhos verdes entra na sala. Ela era bem alva e com o longo vestido amarelo q vestia lhe chamava mais atenção.
"Oui, madame Kaede!" Responde o chamado de Kaede, a menina.
"Faça um chá para ela, ta?" Pedi Kaede á Camille e esta confirma com a cabeça, se retirando rapidamente.
(TOC TOC TOC)
Batem na porta. Kaede se levanta e vai na direção a porta, para abri-la e ver quem estava no portão batendo. Lá fora estava um rapaz ruivo, musculoso, com belos olhos verdes.
"O q desejas?" Pergunta Kaede abrindo o imenso portão q ligava a casa á rua.
"Bonjour, sou o general de fantaria François Fourrioar e tenho q fazer uma pequena busca em sua Maison."
"Claro, entre." Kaede pede e François acompanha ela. E continua: "Pourquoi esta vistoria?"
"Parce q a princesa francesa foi... sumiu. Mas está tudo sobre controle." Responde François. Se eu dizer q a nossa princesa foi seqüestrada, o povo vai se desesperar! Pensa o general.
"Entre." Kaede pede ao general. Ela estava aliviada, pos ñ era para vê se ela tinha alguma coisa haver com feitiçaria.
François entra na casa. Era bem grande e bem sombria. Havia uma moça num sofá. Parecia uma nobre, pela postura do corpo e o jeito delicado de sentar. Ela vira o rosto para sua direção, seus olhares se cruzam.
"Princesa Kagome!"
"François Fourrioar!"
Vocabulário
1º) chamise de nuit – camisola, em francês.
2º) chapeau – chapéu, em francês.
3º) pirate – pirata, em francês.
4º) noir – preto, em francês.
