TÍTULO: O NASCIMENTO DE UM REI

AUTORA: Reggie_Jolie

CASANDO: Thranduil/(OC)

CENSURA: R

GENERO:Drama/Romance

BETA:

AVISOS: violência.

DISCLAIMER: Nenhum dos personagens me pertence. Todos vieram da mente brilhante de J. R.R. TOLKIEN, e, bem, essa é uma forma de homenagear esse autor de histórias tão brilhantes e fascinantes. Apesar disso os personagens originais (OC), e outros são meus e não podem ser usados sem autorização.

SUMÁRIO: Nasce o segundo filho de Thranduil.

NOTA DA AUTORA:

Os personagens abaixo pertencem a Tolkien, a descrição é somente para lembrar quem são e sua participação nessa fanfic.

Ereinion Gil-Galad, rei dos elfos. Sexto e último rei dos Noldor, firmou aliança com Elendil para atacar Sauron.

Amdír/Malgalad. Rei de Lórien, até Batalha de Dargolad

Celebrimbor. O maior artifice de Eregion, que fez os três anéis dos Elfos, é morto por Sauron.

Círdarn. Chamado de "o armador", elfo telerin, "senhor dos portos" de Falas; quando estes foram destruidos na batalha das lágrimas incontáveis (Nirnaeth Arnoediad); durante a Segunda Era era o guardião dos portos cinzentos no Golfo de Lhun.

NOTA DA AUTORA 2: Como não há informações sobre a esposa de Thranduil, estou fazendo a minha versão para a história. Sim, não será CÂNNON até porque TOLKIEN não escreveu sobre ela. Se você gosta de fanfic cânnon, sugiro que abandone essa leitura agora. Capítulo dedicado a Lourdiana e a Soi, que me agraciaram com reviews. Hannon le meninas.

Breve Cronologia

SEGUNDA ERA

1590- Celebrimbor forja os grandes aneis (Narya, Nenya e Vilya)

1600- Glorfindel volta dos Salões de Mandos, para aconselhar, Gil-Galad, Elron e Círdan.

1600- Sauron forja o UM ANEL.

1695. Sauron reune seu exercito e tenta invadir Eriador.

1697 Fundação de Imladris.

1700 Sauron é derrotado com a ajuda dos Numenorianos, no reinado de Tar-Minastir.

CAP 8. PARA TODA A VIDA

1717

AMON LANC

AIRIEN

"Edrath! Venha aqui."

A criança, seguida por Brôg, aproximou-se da mãe, que abraçou-o e por sua vez entregou-a a rapidamente encontrara uma utilidade para a jovem serva. Ser babá de Edrath, o que não desagradou ao rei Oropher.

"Cuide dele! Eu preciso visitar uma pessoa."

A jovem assentiu, segurou o menino pela mão, levando-o para brincar.

"Nana (mãe)" chamou o menino.

Airien soprou um beijo para o menino, que aos cinco anos de idade, já era muito parecido com o pai, não somente em sua aparência, mas no temperamento, e saiu do palácio de Oropher.

Uma grossa camada de folhas caídas tomava todo o chão, e delas vinha um odor pungente. Era a característicado Lasbelin (Outono) ali na Grande Floresta Verde. Depois de andar por vários minutos por entre as árvores, ela aproximou-se do Talan com um sorriso. Vinha visitar a amiga Tamurile. Ela estivera doente e passara um tempo significativo nas casas de curar.

"Venha. Coma isto, você vai se sentir melhor"

"O que é? Eu não conheço." respondeu Tamurile

"Lembas. Aprendi a fazer em Lórinand". disse Airien

A aparência de Tamurile após ingerir o pão elfico élfico já mostrava uma leve melhora. Era o resultado esperado, portanto Airien sentiu-se satisfeita. Tomara para si a tarefa de cuidar da saúde da amiga.

Saindo do Talan onde morava Tamurile, Airien foi visitar seu irmão gêmeo, Aryll. Eles partilhavam os mesmos cabelos e olhos claros e temperamento semelhante. Era um consolo poder visitá-lo.

"Voce deveria ter trazido Edrath!" Falou Aryll

"Prometo que amanhã ele vem brincar com os primos." disse Airien.

A esposa de Aryll morrera num ataque de orcs. Ela não fora a única vitima, contudo Airien entendia a dor que se apossara do irmão. Por vezes vira uma tempestade nos olhos dele, e entendia que mesmo ele sendo tão pacífico , tinha ânsia de encontrar os orcs e matá-los. Contudo a tempestade aos poucos se esvaía e o Aryll que ela conhecia voltara.

Airien sorriu para o irmão. Os olhos de ambos se encontraram. Ela soltou a respiração, não havia tempestades ou dúvidas ali.

"Chá?" Indagou Aryll

'Aye (sim)". Respondeu Airien

Os dois seguiram até a cozinha abraçados, conversando em voz baixa. A cumplicidade entre irmãos era forte.

A tarde esvaíra-se rapidamente. Quando estava despedindo-se do irmão, os sobrinhos, três meninos entraram correndo no Talan. O menor chorava a plenos pulmões. Airien tomou-o nos braços e sentou o menino num banco.

"Muito bem. Deixe-me ver isso." Era um corte superficial, Airien suspirou aliviada.

Em poucos instantes ela limpara e fizera um curativo. Aryll aproveitara a ajuda da irmã e banhara os outros dois. Rapidamente Aryll e Airien deram o jantar as três crianças e os puseram para dormir.

"Pense no que lhe falei." Disse Airien

"Pensarei." Prometeu Aryll

"É sério. Temos bastante espaço naquela caverna. Ficaria mais fácil para ajudar com os meninos."

Estava anoitecendo quando Airien voltara para casa. Foi quando ela viu pela primeira vez o cervo. O animal era arisco e desconfiado. Ela estranhou o fato dele aproximar-se tanto de onde viviam os elfos. O cervo aproximou-se do rio, bebeu e logo em seguida voltou a embrenhar-se na mata.

"Edrath! Nana chegou."

A criança veio correndo e jogou-se em seus braços.

"Senhora. Ele não quer tomar banho." Morwen veio logo atrás da criança.

Airien olhou o menino nos olhos, ele tinha os mesmos olhos azuis do pai e sorria. Há algum tempo que o cheiro de bebê se fora, ele agora começava a querer impor sua vontade. Ela teve vontade de rir mas não o fez.

"Vamos Edrath! Temos de tomar banho. Seu Ada (pai) vai chegar logo."

O menino assentiu. Airien aproveitou a deixa e o pôs no chão.

"Morwen, separe uma muda de roupa para ele e outra para mim."

"Vamos!" A criança segurou a mão de Airien e cantarolando deixou-se levar para o banheiro.

Morwen separara um vestido com cores que iam do azul-água até o turquesa. Com certeza Thranduil perguntaria se tinham uma festa, já o rei Oropher aprovaria.

1720

THRANDUIL

Thranduil chegou à porta por onde Airen saíra a tempo de vê-la desfalecendo. Ela desabara sobre os degraus.

"Tudo indica que não há nenhum osso quebrado e nem mesmo algum coágulo de sangue" declarou Gwaeron

"Então por que ela ainda está inconsciente?" - resmungou furiosamente.

"Talvez o trauma da queda... uma súbita falta de ar... - sugeriu o curador, sem poder dar um diagnóstico definitivo. - Precisamos esperar, passaram-se somente alguns minutos. - Uma compressa fria poderia ajudar..." - sugeriuo curador.

O curador afastou-se e voltou logo em seguida com a compressa, bem consciente da presença do Taren (principe) Thranduil vigiando o estado da esposa.

Quando o curador ouviu-a resmungar ele disse:

"Abra os olhos" pediu Gwaeron enquanto virava o rosto dela em sua direção.

"O que aconteceu?" perguntou Airen

"Você desabou sobre alguns degraus - explicou ele. - Seu esposo a trouxe, diga-me Mellon (amiga) se você sente alguma dor."

Airien começou a franzir as sobrancelhas enquanto tentava se lembrar.

"Concentre-se. Você está sentindo dor em algum lugar?"o curador insistiu

Airien fechou novamente os olhos e então disse:

"Eu acho que estou bem" - murmurou e, abrindo os olhos de novo, olhando para o companheiro, ela percebeu a preocupação e angústia dele. Em um instante se lembrou de por que desmaiara.

"Thranduil eu preciso dizer porque desmaiei. Gwaeron você poderia nos deixar a sós Mellonamin?"

O curador afastou-se certo de que somente sua amiga, poderia e deveria acalmar o principe.

"Sente-se por favor."

Thranduil olhou-a de alto a baixo, as sobrancelhas dele se arquearam. A dúvida estava ali. Contudo atendeu ao pedido de sua consorte.

"Você é muito agradável quando não está de mau humor." principiou Airien

"Espirituosa como sempre A'mael.(amada) Todavia você prometeu contar-me o que aconteceu aqui."

"Estou grávida."

"Um filho."

"Aye"

"Nós já passamos por isso antes Thranduil. Não há motivo para preocupação"

"Ficarei aqui. Vou tomar conta de você durante a noite." afirmou Thranduil.

Airien balançou a cabeça em negativa.

"Você diz como se fosse ficar em pé diante da cama. Você sabe que isso não é possível. Você precisa encontrar Edrath. Ele não deve estar entendendo nada. A mãe dele desmaiou."

"Ele tem Morwen." contra argumentou Thranduil.

"Você é o pai dele Thranduil. Morwen é apenas uma criada. Por favor." Airien insistiu

"Certo. Eu irei. Mas você não ficará sozinha." reiterou Thranduil

"Por favor vá."

Thranduil voltou duas horas depois. Airien dormia. Ele sentou-se a uma cadeira determinado a passar a noite ali.

AIRIEN

NOVE MESES DEPOIS

"Está com fome?" indagou Airien

Edrath que até então corria com os primos, subia em árvores, sentara-se a seu lado e colocara o ouvido sobre a barriga da mãe.

"Ele está quieto" disse o menino

"Sim. O pequenino dorme. Agora responda-me Edrath. Quer comer?"

"Aye"

Airien chamou Morwen e então os sobrinhos juntaram-se a elas. Morwen então retirou a comida de uma cesta. Estavam fora do palácio. Ela havia planejado um piquenique com as crianças e eles estavam brincando há muito tempo.

Thranduil. Airen chamou-o.

Como esperado de um elfo, ele acordou logo.

Vá buscar Gwaeron. O bebê vai nascer.

Vá. Não me olhe assim. Vá.

Era madrugada. E ela sabia que ainda iria demorar bastante. Então Airien resolveu tomar um banho e mudar de roupas. Quando Gwaeron chegou Airen conversou com o amigo e curador. Ainda no aposento Thranduil parecia deslocado. Ela sorriu e chamou-o.

Eu quero você aqui. Em especial quando essa criança nascer. Mas preciso que você vá ver Edrath quando ele acordar. Peça a Morwen para entretê-lo. Não poderei ficar com ele hoje.

Depois aconselhada por Gwaeron ela começou a caminhar pelo corredor. De tempos em tempos, a dor vinha, mas não era algo que Airien não pudesse suportar. Tudo o que ela sabia era que passaria por aquela situação e em breve estaria com o filho nos braços.

Estou cansada. Ela disse.

Nesse instante Thranduil retornou e erguendo-a nos braços levou-a para o quarto.

Durma melethril (amada).

Horas depois ela acordou com novas dores.

Gwaeron examinou-a e garantiu que a noite a criança nasceria.

Não vou ficar deitada. Ajude-me.

Arien voltou a andar apoiada em Thranduil. Logo ela percebeu que havia guardas ali no corredor. E Airien tinha vontade de rir ao observar a cara de assutados dos guardas. Thranduil deve ter dito alguma coisa, pois a cada passo dado por ela, apoiada em Gwaeron e Thranduil, os guardas moviam-se também.

Isso é mesmo necessário? Dispense-os por Eru. Não precisamos deles aqui.

A contra gosto Thranduil afastou-se da esposa e falou com os guardas, que logo saíram daquela parte do palácio.

Hannon le. Airien agradeceu. E logo retornou a caminhar. As horas passaram-se. E ela disse:

É agora. A criança vai nascer.

Eles voltaram para o quarto.

Thranduil sustentou-a enquanto ela fazia força. Logo então ouviu-se um choro de franco protesto.

É um menino!

O recém-nascido foi colocado sobre a barriga da mãe. O menino começou a chorar. Airien foi então conversando com ele, acalmando-o, e nessa ocasião Gwaeron entregou uma tesoura a Thranduil que enfim cortou o cordão umbilical do menino.

Recostada a cama, ela amamentou a criança ainda suja com os restos de parto e examinava-o atentamente, o menino mais uma vez tinha os cabelos do mesmo tom claro do pai. Os olhos eram iguais aos da mãe.

O curador aproximou-se e retirou a criança dos braços da mãe.

Hannon Le (obrigada) disse Thranduil.

Mesmo cansada Airien conseguiu encontrar forças e sorriu.

Thranduil tocou-lhe os lábios com os seus.

Eu amo você — sussurrou ele. — Sempre amarei você

Eu também amo você.Airien respondeu

Uma discreta tosse anunciou a volta de Gwaeron com o menino, que foi posto nos braços do pai.

Qual o nome do menino? Indagou Thranduil que sustinha o recem-nascido nos braços. Ele já tinha sido limpo e estava envolto em vestes quentes, pois nascera em pleno inverno.

"Herenvar." Airien disse.

Thranduil assentiu.

"Bem vindo ao mundo Herenvar."

T&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&A

A SER CONTINUADO...

NOTA DA AUTORA:

Conccepção, nascimento, infância e crescimento

Elfos nascem após um ano de gestação. O dia de sua concepção é celebrado, não o dia de seu nascimento em si. Suas mentes se desenvolvem mais rápido do que seus corpos; em seu primeiro ano, eles já conseguem falar, andar e até mesmo dançar e o rápido alcance de maturidade mental faz com que os jovens Elfos pareçam, para os Homens, mais velhos do que realmente são. Puberdade física acontece entre seus 50 ou 100 anos (aos 50 eles atingem sua estatura adulta), e aos seus 100 anos de vida fora do ventre todos os Elfos estão completamente desenvolvidos. Os corpos dos Elfos deixam de envelhecer fisicamente enquanto os corpos de Humanos continuam.

Os eldar cresciam em forma física mais lentamente que os homens, porém com mais rapidez em mente. Eles aprendiam a falar antes de completarem um ano de idade; e ao mesmo tempo eles aprendiam a andar e dançar, pois suas vontades logo vinham ao domínio de seus corpos. Na verdade, havia poucas diferenças entre as duas Famílias, elfos e homens, na infância; e um homem que observasse crianças élficas brincando, poderia muito bem acreditar que elas fossem filhas de homens, de algum povo belo e feliz. Pois nos seus primeiros dias, as crianças élficas deleitavam-se constantemente com o mundo ao redor delas, e o fogo de seus espíritos não as havia consumido ainda, e o fardo da memória ainda era leve sobre elas.

Este mesmo observador poderia ter se assombrado com a estatura e os pequenos membros destas crianças, ao julgar suas idades por suas habilidades com as palavras e graça ao mover-se. Pois ao final do terceiro ano, as crianças mortais começavam a superar os elfos rapidamente em estatura máxima, enquanto os elfos cresciam lentamente na primeira parte da infância. Os Filhos dos Homens podiam alcançar sua altura máxima enquanto os eldar da mesma idade ainda eram fisicamente como mortais de não mais que sete anos de idade. Os eldar não atingiam a estatura e forma, nas quais suas vidas seriam suportadas posteriormente, até o quinquagésimo ano, e algumas centenas de anos passavam antes que se tornassem adultos.

Informações retiradas do site da Valinor.

HERENVAR-GUARDA DA PROSPERIDADE