TÍTULO: O NASCIMENTO DE UM REI

AUTORA: Reggie_Jolie

CASANDO: Thranduil/(OC)

CENSURA: R

GENERO:Drama/Romance

BETA:

AVISOS: violência.

DISCLAIMER: Nenhum dos personagens me pertence. Todos vieram da mente brilhante de J. R.R. TOLKIEN, e, bem, essa é uma forma de homenagear esse autor de histórias tão brilhantes e fascinantes. Apesar disso os personagens originais (OC), e outros são meus e não podem ser usados sem autorização.

SUMÁRIO: Ar-Pharazon, rei de Numenor vai a Terra Media e captura Sauron.

CRONOLOGIA RESUMIDA.

SEGUNDA ERA

3261 Ar-Pharazôn, Rei de Númenor, vai a Terra Média.

3262 Ar-Pharazôn vai a Mordor com uma grande força e demanda a redenção de Sauron. Sauron aceita ser tomado por Númenor na esperança de chegar a sua derrota por outros meios. Em tempo ele se torna um conselheiro confiável de Ar-Pharazôn e começa a corrompê-lo.

3262-3310. Sauron seduz o rei e corrompe os numenorianos.

3310 Ar-Pharazôn começa a construir Grandes Fortalezas.

"[...]E, sentado em seu trono entalhado, na cidade de Armenelos, no apogeu de seu poder, Ar-Pharazon ruminava, sinistro, pensando em guerra; Pois ele soubera na Terra Media da força do reino de Sauron, e de seu ódio por Ponente.[...]" P 343 O Silmarillion

CAPITULO 11. OS ANOS ESCUROS PARTE II

GREENWOOD

AIRIEN

Na ausência de Thranduil que mais uma vez fora a Lórinand, Airien ficava o tempo inteiro a disposição dos filhos. Seus companheiros nas casas de curar, Gwaeron, Rilriel, Nallra e Thira, eram perfeitamente capazes de trabalhar sem ela.

Edrath e Herenvar cresciam rapidamente. Ela e Thranduil chegaram a um arranjo simples sobre a educação deles. Ela e o rei, instruiam a ambos nos estudos de língua, historia, as artes de curar. Thranduil e Thargon se encarregariam das lutas. Algumas vezes, Airien acompanhou-os nos treinos e viu a evolução dos mesmos com as espadas. No fundo Airien, achava ariscado, contudo era perigoso que eles não se familiarizasem com as espadas. Sim. Porque ambos eram espadachins. Thranduil não poderia estar mais contente com os filhos.

Edrath e Herenvar no fundo eram pequenas cópias dele. As mesmas cores. O mesmo temperamento. Era como se Airien sequer tivesse tido participação na concepção deles. Era simplesmente espantoso.

Enquanto preparava-se para o dia, Airien sorriu ao lembrar do dia que Edrath e Herenvar, treinaram com arco e flecha, uma ideia que partira dela e que revelara-se um fiasco.

Nana (mãe)

Os meninos irromperam no quarto, já prontos para irem para a sala de treinos.

Senhora, chamou Morwen.

Perdoe-me. Eles já comeram e estavam ansiosos para vê-la.

Não há motivos para desculpa Morwen. Airien sorriu e Morwen relaxou instantaneamente

Vamos meninos.

Primeiro eles assitiram uma demonstração da parte de Morn e Sarn. Se Thranduil e Thargon eram os instrutores de luta com espadas. Os gêmeos, de cabelos escuros, Morn e Sarn, eram os de arco e flecha.

As setas de Morn e Sarn, sibilavam no ar. Herenvar e Edrath estavam de olhos bem abertos. Atentos.

Muito bem. Venham cá rapazes chamou Morn

Airien riu internamente dos rapazes. Eles não eram tão rapazes assim. Contudo nada disse.

Era um arco de vinte libras (9,07 kgs). O arco para inciantes. Foram posicionados lado a lado. Pés paralelos. A seta foi encaixada. Os gêmeos corrigiram a postura, o encaixe correto dos dedos na flecha.

Airien via-os fazendo força para puxar a corda ao ponto máximo de tensão.

No fundo Airien queria que ao menos um deles, fosse um arqueiro, como os seus irmãos eram. Hoje seria o grande teste.

Como esperado as setas ficaram muito aquém do alvo.

Mais uma vez os gêmeos, Morn e Sarn, corrigiam a postura de Herenvar e Edrath.

Nova tentativa.

O processo foi repetido várias vezes, durante a manhã, com Morn e Sarn, orientando-os. A postura fora corrigida diversas vezes.

Fracasso total. Setas no chão. Nos lugares errrados, nenhuma no alvo.

Airien viu os gêmeos ensinando o processo de ancoragem. Fixar a corda do arco num ponto fixo, tornando mais fácil o tiro.

Basta por hoje. Eles são espadachins. Asseverou Oropher.

Os ellon (elfos) entreolharam-se espantados. Ninguém havia visto o rei aproximar-se da sala de treinos.

Aran.(majestade)

Vamos meninos. Venham pegar suas espadas de treino. Herenvar e Edrath guardaram consciosamente os arcos e sairam sorridentes, em direção ao avô.

T&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&AT&A

UMA SEMANA DEPOIS

THARGON

Era um grande consolo voltar para casa. Era tudo o que Thargon podia pensar. Não havia nada de bom a ser relatado a seu rei. Sua missão fora cumprida. Mas fora um sucesso? Jamais. Trazia consigo uma carta destinada ao rei. Uma proposta de aliança entre os edain ,com que vivera um tempo, e os primeiros filhos.

Parando sua montaria Thargon contemplou a floresta e observou com satisfação que daquele ponto em diante, o ar estava frio e o céu de um azul que chegava a lhe doer os olhos. Um vento forte sacudiu os pinheiros, fazendo suas folhas farfalharem e fazendo novos montes de neve caírem ao chão,as faias eram árvores grandes, com troncos lisos cujos galhos ascendiam ao céu. Estava em Eryn Galen. Era madrugada ainda. Faltavam quatro horas para o amanhecer. Contudo Thargon tinha pressa de adentrar o reino.

Seu Talan. Não havia outro lugar onde ele quisesse estar. Ao subir as escadas que levavam a ele, Thargon refletia sobre o dia que findava. Fora levado ao rei Oropher. Fizera seu relato de viagem. Entregara a carta de Caelean. Deitando-se ele evitou pensar por mais tempo no periodo em que vivera entre os edain e logo dormiu.

3262

BAIA DE BELFALAS

UMBAR

AR-PHARAZÔN

Centenas de velas escarlates e douradas brilhavam ao por do sol. Era uma grande comitiva que chegava aos portos de Umbar. Os vigias da fortaleza, no alto da montanha, apavoraram-se. Eram muitos barcos. Quem seriam? O alarme foi soado.

Os soldados usavam capacetes prateados com asas, cota de malha prateada por sobre uma túnica azul. Um manto com o desenho da arvore branca em suas costas. Eram os numenorianos que viviam e vigiavam aquele porto. Eles nunca tinham visto uma armada tão grande. A cidade era toda murada, contudo se perguntavam se permitiriam que aquela frota teria acesso ao porto.

Superado o susto inicial, pois ninguém naquela cidade esperava que o rei viesse de Numenor, AR-PHARAZÔN, e sua comitiva foram muito bem recebidos.

Forte, bronzeado de sol, alto e musculoso, os cabelos pretos, compridos e despenteados pelo vento mostravam os primeiros fios grisalhos nas têmporas, Soren, era o encarregado daquela fortificação e coube a ele, receber o rei.

Três criados entraram, trazendo chá de jasmim, água para que lavassem as mãos, e macias toalhas. Pão e sal foram trazidos. Era uma grande e apropriada recepção para o rei que viera da ilha de Númenor.

Eram um povo alto, de pele escura. A cidade toda era vermelha, alguns predios em tons terrosos e ocres. Os homens andavam armados, o rosto e a cabeça coberta, apenas os olhos visiveis. Eram desconfiados.

O comércio local fervilhava. Muitas pessoas transitavam por ali. Um comerciante estendia tapetes diante de um comprador. Ambos conversavam. As cores chamavam atenção em plena luz do dia. Mais a frente, um grupo de mulheres, escolhia temperos e alimentos. Os mercadores as atendiam. As moedas refulgiam novamente a luz. O rei Ar-Pharazôn voltou-se e então inquiriu Asgon.

"Os tributos de todo esse comercio estão sendo recolhidos?"

Asgon engoliu em seco e depois de alguns segundos foi capaz de responder.

"Sim majestade. Estão sendo regularmente recolhidos."

E então como que por mágica, ele indicou um homem que passava por entre a multidão sendo ladeado por soldados armados. Era um cobrador de impostos.

O rei Ar-Pharazôn assentiu e continuou sua visita ao mercado. Passaram por uma loja com tapetes coloridos. Ao entrar o rei e sua comitiva viram tres mulhres trabalhando em teares, fazendo novos motivos em tapetes. O Vendedor fez menção de aproximar-se mas um dos soldados adiantou-se e então o mesmo voltou para seu lugar. O rei Ar-Pharazôn saiu e continuou a andar pelo mercado.

Ao findar a visita ao mercado, O rei Ar-Pharazôn voltou a fortaleza numenoriana. Contudo não demonstrou interesse em permanecer ali. Sua vinda até ali tinha outro objetivo.

MORDOR

AR-PHARAZÔN

Seguindo a estrada de Harad, o rei Ar-Pharazon e sua comitiva, composta em sua maioria de soldados, rumou em direção a Ithilien do sul, margeando as Ephel Duath por sete longos dias, até que a comitiva real parou no encontro entre as duas cordilheiras chamadas de Ered Lithum e Ephel Duat. Entre elas havia um grande portão negro. Tudo ao redor eram rochas cinzas. Não havia o menor indicio de vegetação. Tudo ali estava morto.

As montanhas tinham um aspecto diferente do que Ar-Pharazon já vira. Elas pareciam ter sido quebradas caindo em penhascos e precipicios. Clarins ressoavam a passagem real avisando a qualquer ser vivo ali que o rei Ar-Pharazon chegara. Se algum ser vivo, ouvia ou via, não se deu a conhecer. Era uma grande planicie no sudoeste da Terra Média. O rei e sua comitiva escalaram uma montanha. O séquito real, armou acampamento na grande planicie. O trono do rei foi trazido. A uma ordem do rei, dois soldados sairam do destacamento e dirigiram-se ao portão, que era feito de ferro, aço e pedra. As duas enormes portas de ferro do Portão estava fechadas. Novamente a presença do rei fora proclamada, entretanto ninguém respondeu.

O rei ouviu o som como de um relâmpago ao longe. Contudo não havia nenhuma nuvem de chuva próxima. O som repetiu-se diversas vezes. Os soldados entreolhavam-se assustados mas não ousavam sair do lugar. Acamparam e passaram a noite. Contudo ninguém dormiu. Durante toda a noite, os uivos de lobos mantiveram-nos acordados.

Quando o dia amanheceu. Os soldados voltam para as proximidades do portão. Os corneteiros soavam os clarins e logo em seguida o arauto proclamava.

Salve o rei dos Homens. Salve Ar-Pharazôn, o único rei da Terra Media. Essa proclamação foi repetida por diversas vezes, durante todo o dia.

O rei Ar-Pharazôn desafia o senhor da terra de Mordor a deixar sua fortaleza. Venha e curve-se perante Ar-Pharazôn.

Para a sua supresa, Sauron, ao final do dia, em sua bela forma de Annatar, saiu de Mordor. E ajoelhou-se perante o rei, Ar-Pharazôn.

Salve os grandes homens do Poente. Disse Annatar/Sauron.

Salve o Grande Rei Ar-Pharazôn. Eu Sauron reconheço quando sou derrotado e peço clemência para minha pessoa e meus servidores. Não temos condições de competir com o grande rei Ar-Pharazôn e nos colocamos a sua disposição.

O rei aceitou de bom grado a rendição do inimigo, pois fora para isso que ele atravessara o mar. Contudo Ar-Pharazon não confiando em Annatar/Sauron, tomou-o consigo e levou-o para a ilha de Numenor.

Em homenagem ao seu triunfo sobre Sauron. O rei Ar-Pharazôn, o dourado, mandou erguer um grande pilar branco, no ponto mais alto do promontório que ficava acima do porto. Sobre o pilar um grande globo de cristal fora colocado, como um monumento de que O rei Ar-Pharazôn vencera Sauron.

A SER CONTINUADO...