TÍTULO: O NASCIMENTO DE UM REI
AUTORA: Reggie_Jolie
CASANDO: Thranduil/(OC)
CENSURA: R
GENERO:Drama/Romance
BETA:
AVISOS: violência.
DISCLAIMER: Nenhum dos personagens me pertence. Todos vieram da mente brilhante de J. R.R. TOLKIEN, e, bem, essa é uma forma de homenagear esse autor de histórias tão brilhantes e fascinantes. Apesar disso os personagens originais (OC), e outros são meus e não podem ser usados sem autorização.
CAP 14. O PRENÚNCIO DA TEMPESTADE.
Uma nova sombra ergue-se no Leste. Não é a tirania de homens maus, como crê seu filho; mas um servo de Morgoth se agita, e coisas perversas voltam a despertar. Contos Inacabados p 229
3320.
AMON LANC.
OROPHER
Era um dia frio e cinzento. As nuvens começaram a juntar-se prenunciando a chuva. O vento cortante também não ajudava. Ellon (elfos) e ellith ( elfas) passavam presurosos em seus afazeres. Era como se os acontecimentos do mundo exterior ao reino de Oropher não os afetasse.
Ao lado de uma janela, Oropher observava o mundo lá fora. Embora estivesse no alto das montanhas e possibilitasse ao rei ver longe, aqueles dias de frio e umidade irritavam-no. Outra coisa que minava-lhe a paciência, era esperar. Numa atitude de quem precisava saber quais os próximos passos a tomar, enviara Thranduil e Gloriel a Lórinand. Eles deveriam voltar com mais orientações. Ele tinha certeza da proximidade da batalha.
Daerada (avô).
Oropher voltou-se na direção do som, e viu seus Daerion (netos) que adentravam no salão do trono. Era hora das lições dos ajudaria a aliviar suas preocupações.
Era noite. A luz das estrelas iluminava tudo. A chuva finalmente havia cessado. O coração de Oropher encontrava-se desassossegado. Ele estava com Edrath e Herenvar, quando um dos soldados irrompeu no salão do trono.
Yrch(orcs) Aran(majestade). Muitos deles.
Imediatamente Oropher saiu do salão, no que foi seguido pelos netos.
Havia fogo. A floresta queimava. As chamas rubras e laranjas, elevavam-se altas. Em meio a confusão que o ataque provocava elllon e ellith buscavam defender seu lar e sua família.
Como eles se aproximaram tanto? Quem era o responsável? Indagou Oropher ao ver que um dos seus permitiria, numa distração, que os orcs, se aproximaram-se com lenha e turfa, e agora as queimavam, a fumaça subia alta e espessa, visando com que não fossem facilmente vistos.
O som de uivos chegou até . Lobisomens. Ou criaturas parecidas com eles, começaram a ser avistadas na floresta. E com os lobos vieram os orcs, que cruzaram as Montanhas Nevoentas. E logo outras criaturas surgiram ali, quando os eldar prestaram atenção neles, observaram que elas se dirigiam ao sul de Rhovânion.
Eles não conseguirão entrar aqui. Afirmou o rei. Contudo vários dos nossos moram na floresta. Eles devem ser defendidos.
O som de chapas de ferro sendo batidas. Identificava que aqueles orcs tinham algum tipo de artefato consigo e pretendiam abrir o portão. Então foi para lá que Oropher direcionou seus soldados. Do alto das paredes pedras eram jogadas por sobre os orcs. Setas voavam. O som das espadas chocando-se reverberava nas paredes de pedra. Os orcs bradavam. Suas vozes chegavam facilmente aos ouvidos de todos os que ali estavam.
Uma trompa élfica soou ao longe. Oropher ouviu um som de alegria e jubilo. Ao voltar-se na direção do mesmo, viu que Thranduil, Gloriel e vários soldados chegavam, o que era uma grande surpresa para os orcs. Eles estavam a cavalo, e assim pisotearam os primeiros orcs que investiram contra eles. Aqueles eram cavalos treinados para a batalha. Enquanto os cavaleiros instigavam-nos a frente, eles mordiam os orcs. As espadas dos elfos, faziam seu trabalho. O numero de orcs começou a diminuir, uma vez que eles agora estavam presos entre os portões e o grupo de soldados comandados por Thranduil e Meldacar.
Os arqueiros, nas seteiras da muralha, aguardavam as ordens de Oropher. Os dois grupos se chocaram. As espadas curvas dos orcs, feriam. Os escudos dos elfos, sustentavam e aparavam golpes. Entretanto a luta era empedernida. Os elfos não pretendiam permitir a entrada dos orcs em sua terra.
Num determinado ponto, Thranduil apeou da montaria, e os demais fizeam o mesmo. Os orcs estavam todos reunidos em um único ponto. Era mais fácil dizima-los.
Vocês querem prisioneiros? Perguntou Meldacar
Somente um. Deixem um vivo. Matem o restante. Respondeu Thranduil
As espadas chocavam-se. Meldacar investiu a frente, ferindo um orc, Thranduil acompanhou-o. Eram muitos. Contudo as pesadas portas ofereciam a resistência necessária. O pátio de entrada estava repleto deles. Thranduil observou de perto, e encontrou o orc que parecia ser o responsável por aquela invasão. Ele afastou-se de Meldacar e investiu contra a criatura.
O som das espadas chocando-se chegava aos ouvidos de todos. Até que a um golpe, Thranduil conseguiu decepar a cabeça da criatura. Os elfos gritraram. Os orcs se desorganizaram por um instante. Foi então que o desastre aconteceu. A uma ordem de Oropher o portão foi aberto e um grupo de soldados designados a dar combate aos inimigos chegou ao pátio de entrada. Em meio aos soldados, estavam Edraht e Herenvar.
Aquela força extra não era exatamente necessária. E nesse meio tempo os dois elfinhos misturaram-se aos outros. O combate não havia cessado de todo.
Herenvar estava orgulhoso. De espada em punho, sentia-se feliz por lutar pela primeira vez. Ele mal segurara a espada, quando um orc aproximou-se, a espada curva acertou Herenvar bem em suas costas. A roupa que ele vestia não oferecia proteção alguma.
Ada!(pai) Edrath gritou ao ver o irmão cair.
Imediatamente Thranduil voltou-se na direção do som. A cor esvaindo-se de sua face. O que em nome do Único, aqueles dois estavam fazendo ali.
Caído ao chão Herenvar gritava. Edrath tentou aproximar-se e foi pego por um orc. Ele segurava o outro menino pelo pescoço.
Você o quer elfo? Venha buscá-lo. Desafiou.
Thranduil deu dois passos, o que foi suficiente para ver e ouvir, o orc torcer o pescoço do jovem elfinho.
Uin! (Não!) o grito saiu imediatamente de sua boca, enquanto investia contra a criatura.
Em choque do alto da muralha Oropher via seus netos deixarem desse mundo.
AIRIEN
Como nunca fora uma guerreira, e nem tinha pretensão de ser, Airien refugiara-se nas casas de curar, providenciando tudo o que fosse necessário para quando os feridos chegassem. Ao lado de Gwaeron verificara tudo e aguardava os feridos.
Então Airen ouviu um barulho. Ouviu choro, lamento. E então aproximou-se da porta e nesse exato momento, Airen desejou não tê-lo feito. Todas as pessoas ali estavam paradas e olhavam para mesma direção. Então ela compreendeu o porque do barulho. A poucos passos de si, estavam Meldacar e Thranduil. Em algum momento durante o combate, eles havia regressado.
Meldacar trazia Herenvar em seus braços. Enquanto Thranduil segurava Edrath. Havia outros feridos também entretanto ela só conseguia enxergar os filhos e se perguntava porque eles estavam ali.
Airien sentiu faltar-lhe o ar. Imediatamente mãos a seguraram. Ela olhou e encontrou os olhos de Gwaeron, o curador e seu amigo.
Ajude-me mellon-amin.
Aye. (sim) respondeu Gwaeron
Apesar de todos os esforços feitos por ambos, Edrath morrera. Era madrugada. Ainda se via a luminosidade da lua, embora o sol fosse nascer em algum tempo.
A SER CONTINUADO...
SOBRE A MORTE
Elfos são naturalmente imortais, e permanecem imutáveis com a idade. Em adição à sua imortalidade, Elfos podem se recuperar de ferimentos que normalmente matariam um Homem comum. Todavia, Elfos podem ser mortos, ou morrer de tristeza e preocupação. Espíritos de Elfos Mortos vão para os Salões de Mandos em Valinor. Após um certo período de tempo e descanso, que servem como "purificação", seus espíritos são colocados em corpos idênticos aos seus antigos. Porém, eles quase nunca voltam para a Terra-média e ficam em Valinor. Uma exceção foi Glorfindel em O Senhor dos Anéis; como mostrado em livros mais recentes, Tolkien decidiu que ele "renasceu" como herói em O Silmarillion ao invés de um indivíduo com o mesmo nome. Um exemplo raro e mais incomum ainda de um Elfo voltando dos Salões de Mandos é encontrado no conto de Beren e Lúthien, pois Lúthien foi o segundo membro dessa raça a ir de volta para a Terra-média – porém, como mortal. As palavras de Tolkien para "espírito" e "corpo" são fëa (fëar no plural) e hröa (hröar no plural) respectivamente.
Finalmente, seu espírito imortal irá se apossar e consumir seus corpors, deixando-os sem "forma", quer eles optem por ir para Valinor ou permanecer na Terra-média. No fim do mundo, todos os Elfos terão de se tornar invisíveis aos olhos mortais, exceto aqueles que desejarem se manifestar. Tolkien chamou os Elfos da Terra-média que escolheram esse processo de "Persistentes". As vidas dos Elfos apenas duram enquanto o mundo existir. É dito na Segunda Profecia de Mandos que ao final dos tempos os Elfos se juntarão aos outros Filhos de Ilúvatar na canção da Segunda Música dos Ainur. Todavia, é questionável se a Profecia é canônica, e a publicação de O Silmarillion afirma que apenas os Homens deverão participar da Segunda Música, e que o destino final dos Elfos é desconhecido. Porém, eles não acreditam que Eru irá abandoná-los.
Informações retiradas do site VALINOR.
