Uma Mulher Chamada Sakura

Capítulo 8 – Apuros

§ Sakura §

Eu simplesmente não podia acreditar... O que eu havia feito de tão mal para merecer isso? Estava perplexa.

Olhei novamente para a cama na minha frente, e logo direcionei meu olhar para Shoran. Ele parecia tão surpreso quanto eu.

- Aquele velho idiota! Ele deve ter achado que éramos um casal! Espere um pouco aqui, Sakura, vou resolver isso já.

Ele disse enquanto destrancava a porta e saía. Ora, não tenho com o que me preocupar... Shoran resolverá tudo afinal. Sentei na cama, que rangeu seca sob mim. Olhando melhor o quarto, reparava nas péssimas condições em que se encontrava.

Por causa da situação em que me encontrava quando havia chego, meu primeiro parecer sobre o lugar havia sido bom. Agora, já recuperada, me dava conta do quão enganada estava...

Olhei ao meu redor, na esperança de encontrar alguma coisa que distraísse a minha mente, levando-a longe das preocupações que a assolavam naquele lugar deplorável. Reparando na cama, vi as colchas que a cobriam. Puxando para um tom rosado, em alguns pontos a verdadeira cor não era visível, pois era ocultada por manchas escuras, mais puxadas para o vermelho.

Não pude evitar um suspiro de desapontamento ao reparar também nas teias que estavam nos cantos do cômodo e nas cortinas. Depois da breve avaliação, evitei reparar melhor nas condições do quarto alugado, já estava desanimada mais que o suficiente.

Na verdade, tudo o que eu queria era dormir, nada mais. O lugar ser lastimável ou não, era o que menos importava no momento.

Levei um susto quando Shoran abriu bruscamente a porta, para em seguida batê-la, com exagerada força, contra a parede.

- O imprestável quer que paguemos para pegar outro quarto! É um ladrão! Como se essa espelunca valesse o dinheiro que pede...

Ele respirou fundo, tentando acalmar sua raiva. Não estava gostando nem um pouco disso...

- Sakura, quanto dinheiro ainda tem?

Retomada de meu susto, olhei triste para ele.

- Com certeza não o suficiente, Li.

Ele deu mais um suspiro e olhou para a cama. Não pôde evitar uma careta ao reparar nas manchas que outrora eu olhava e reprimia assim como ele.

- Pode dormir na cama, Sakura. Eu me arranjarei no chão, mesmo. Apesar de não achar a diferença entre um e outro tão grande assim.

Lancei-lhe um olhar perplexo. Mas o que ele estava falando?

- Nem pensar, Li. Não posso deixar você fazer isso!

- Vai fazer o que, então? Pedir para que durma com você na cama?

Ele disse irônico. Senti meu rosto queimar, e tive certeza de que minhas bochechas adquiriam um tom rubro. Só rezava para que ele não reparasse.

- Claro que não! O que estou propondo, é que você durma na cama, e eu no chão.

Uma gargalhada encheu o ambiente. Ele me olhava risonho.

- Essa foi engraçada, Srta. Sakura! Agora, por favor, acomode-se na cama.

Respirei fundo, estufando o peito. Shoran descobrirá o quão teimosa posso ser, se quiser! Olhei obstinada para ele, e falei com a voz confiante.

- Não era uma piada, Shoran. Eu fui a culpada de termos ficado para trás, sendo que se estamos aqui, isso também foi por minha causa. Acho certo que seja eu quem vai dormir no chão, então.

- Sakura, você...

- Eu não quero saber, Shoran. A escolha é sua: ou vai logo dormir na cama, ou continua discutindo comigo até o amanhecer e nenhum de nós dorme.

Ele balançou a cabeça de um lado para o outro, como se não acreditasse no que havia acabado de ouvir...

- Oras, não me olhe assim, Shoran Li! Você mesmo disse que não via nenhuma diferença entre a cama e o chão!

- Não, Sakura. Eu disse que não via tanta diferença. Não nenhuma – Ele dizia enquanto balançava o indicador de um lado para o outro, como se com esse gesto suas palavras ficassem mais claras. – Mais confortável a cama é, pelo menos.

Não mudei minha expressão, tentando demonstrar quão decidida estava. Lançava sobre ele meu olhar mais teimoso e irredutível. Percebi ele ceder quando um suspiro escapou de sua boca.

- Está bem, Sakura. Mas que fique claro que foi você quem quis assim. Não me sinto nenhum pouco bem ao fazer isso com uma mulher! Não é uma ação digna de um cavalheiro. Realmente isso não me agrada!

- Então vá se contentando com não poder fazer nada. Não irá mudar meu pensamento!

- Isso, eu infelizmente já reparei... – Ele disse num resmungo claro.

Apressei-me em pegar um lençol, uma coberta e um travesseiro, antes que Shoran mudasse de idéia. Estava morrendo de sono. Claro que não mentia quando disse que só cessaria a discussão e iria dormir quando ele se decidisse, por fim, a dormir na cama. Isso é óbvio! Mas preferia mil vezes que isso não ocorresse e ele cedesse logo.

Estendi o lençol no canto que me pareceu mais limpo, naquele chão putrefato. Deitei minha cabeça no fino travesseiro e cobri meu corpo com a coberta.

Meu corpo, instantaneamente, contraiu-se ao sentir o chão duro sob si. Resultado de anos dormindo em colchões fofos e macios, pensei. Virei-me de lado tentando me acomodar, mas descobri que não encontraria conforto em posição alguma.

Precisava conformar-me. Não havia sido eu a que exigira dormir no chão? Pois fui atendida! Não pude evitar um sorriso escapar de meus lábios, pensando na situação irônica em que havia me metido. Touya teria um ataque de nervos se soubesse que dormi no mesmo cômodo que um homem!

Deixando aqueles pensamentos bobos de lado, fechei meus olhos tentando dormir. Não precisei esforçar-me muito, apesar do chão duro que machucava minhas costas. Meu cansaço era maior.

Logo, adormeci.

{{{§}}}

"Sentia algo extremamente frio em contato com minhas costas. Aquele chão frio, pensei, enquanto abria meus olhos.

Estanquei quando, ao olhar ao meu redor, descobri-me em um lugar totalmente estranho, longe de ser o hotel. Havia muitas árvores ao meu redor. Altas, muito altas, pareciam envolver-me numa prisão sem grades.

O chão parecia estar coberto por um imenso e interminável tapete branco, que se estendia ainda por quilômetros. Neve. Olhei para cima. Pequenos flocos ainda caíam em meu rosto, proporcionando leves choques térmicos no meu corpo com sua temperatura baixa.

Eu precisava sair dali antes que morresse congelada! Obriguei-me a levantar daquele chão fofo e gélido. Não havia nada, ninguém, por perto. Cerrei meus olhos tentando enxergar melhor.

Como eu vou sair daqui? Quem me deixou aqui, afinal? Corri alguns metros, nada mais, antes de sentir meu corpo fraquejar. Frio, muito frio! Procurei encontrar uma árvore que pudesse me abrigar.

Deixei meu corpo apoiar-se em um dos troncos para logo depois escorregar até o chão. Sei que mal havia tentado, mas o que poderia fazer num lugar como aquele, numa situação como aquela? Que esperanças eu poderia ter? Fechei meus olhos com força.

Senti um leve cutucão no braço.

- Moça! Hei, moça! Acorde!

Abri meus olhos lentamente e deparei-me com uma garota de não mais que dezesseis anos.

- Vamos, moça. Você tem que sair logo, não há tempo!

- O quê? Do que está falando?

Ela me olhava desesperada. Dirigiu um olhar apressado para trás, como se temesse que alguém a seguisse.

- A guerra! Vamos antes que... A guerra!

- Uma guerra? Está tendo uma guerra aqui?

- Sim! Vamos, vamos! Não temos tempo, vamos fugir!!!

Assenti enquanto me levantava. Começávamos a correr quando uma outra voz se fez presente, me pegando de surpresa.

- Não fuja! Não fuja!

Eu conhecia aquela voz! Era a mesma voz doce dos meus sonhos. Será... Será que isso também é um sonho?! Repentinamente, a expressão da garota assumiu um tom macabro.

- Vamos, não dê ouvidos à ela!

- Não fuja! Confie em mim!

Fiquei parada sem saber o que fazer. A garota me puxava pedindo que fugisse, enquanto a outra me dizia o oposto.

- Se ficar vai morrer!

- Não fuja!

- Vai morrer!"

- Não!!!

Levantei-me num sobressalto, arfando. Então era mesmo um sonho. Deixei meu corpo cair com tudo no colchão. Mas que bagunça de sonho, e... Espere! Colchão? Olhei desesperada ao meu redor. Eu não estava mais no chão!

Onde estava Shoran? Olhei para o outro canto da cama. Ele não estava lá. Para o local aonde havia improvisado uma cama no chão. Também não estava lá! Uma porta no canto do quarto abriu de repente, para que logo em seguida aparecesse Shoran.

Ele estava com o cabelo molhado, e não usava camisa. Baixei meu rosto já vermelho imediatamente. Não havia reparado que havia um banheiro no cômodo ontem. Ele me olhava preocupado.

- Está tudo bem , Sakura? Ouvi você gritar! Está machucada?

Observei ele correr até onde eu estava e pegar minha mão aguardando minha resposta, paciente. Fiquei mais ruborizada ainda, se é que era possível.

- Não, foi só... Só um pesadelo.

- Você me deu um susto, garota!

Ele soltou um suspiro ao mesmo tempo em que abria um sorriso e afagava meu cabelo, como se eu fosse uma criança.

- Fiquei com medo de que alguém tivesse invadido o quarto enquanto eu tomava banho. Ainda bem que não foi nada disso.

- E por que invadiriam o quarto?

Ele arregalou os olhos, surpreso com a minha pergunta. Ficou parado um instante, sem reação, para logo depois pegar sua camisa e colocá-la.

- Não vai me responder, Shoran?

- Pensei que você soubesse, Sakura. É óbvio demais. Você é filha do principal general protetor do Imperador, um grupo está à solta com o objetivo de matar o soberano e que, com certeza, já deve saber da nossa presença aqui... Fica fácil ligar os fatos!

- Nunca havia pensado nisso...!

E o pior é que era verdade, nunca havia reparado na situação em que eu me encontrava. Senti um arrepio de medo percorrer meu corpo: eu poderia ser morta a qualquer momento!

- Calma, Sakura. Também não é assim como está pensando.

Ele falou, com voz sutil, como se lesse meus pensamentos...

- Shoran... Por que eu acordei na cama?

Shoran me olhou assustado, pego de surpresa pela mudança súbita de assunto. Ele limpou a garganta.

- Eu não me sentia bem fazendo aquilo com você. Não conseguia dormir! Então, esperei você dormir completamente, a levei até a cama e eu mesmo dormi no chão.

- Você me carregou no colo?!

- Não se preocupe, não fiz nada com você além do que disse. Agora, precisamos achar um jeito de ir para o local combinado.

Assenti levemente com a cabeça. Seria tão mais fácil se aquela tempestade não tivesse nos pego tão de surpresa... A carruagem não teria tombado, nós não estaríamos nessa situação.

- Receio que teremos de deixar tudo o que trouxemos na carruagem lá mesmo. Não tinha nada de tão grande importância mesmo, suponho.

- Não. Apenas alguns vestidos, quimonos, utensílios femininos e...

Percebi, de repente. Como se um balde de água fria me acertasse, lembrei. Estagnada, não consegui pensar em mais nada.

- As katanas!

- O quê? Do que está falando, Sakura?

- Minhas... Minhas katanas! Elas ficaram na carruagem, temos que voltar lá! Vamos, Li.

Saí em disparada na direção da porta. Como pude me esquecer?! Meu tesouro! Senti uma mão forte me segurar.

- Sakura... Sakura! Você não pode simplesmente sair assim e ir até a carruagem.

- Posso, sim. E é o que farei!

- Sakura, não seja teimosa. Não acha melhor alugarmos outra carruagem na cidade? Assim poderemos ir buscar suas katanas e ir para o campo de treinamento de uma vez.

- Mas como? Não temos mais dinheiro, esqueceu?

Ele abriu um sorriso e me olhou de um jeito, ao meu ver, muito suspeito.

- Então vamos arranjar mais!

{{{§}}}

- Saia daqui!

Ouvi a mulher dizer com raiva, enquanto me jogava para fora do recinto e eu ia de encontro ao chão.

- Pelo jeito também não teve muito sucesso... – Ouvi sua voz debochada.

- Você não pode falar nada, Li! A idéia foi sua, eu avisei que não sabia cortar cabelo. Hum... Cabeleireira! Tenho pena da moça que foi minha vítima. E de prêmio ganhei uma fratura no bumbum! Aquela mulher me paga, o que custava pedir para eu sair ao invés de me jogar assim!

Falei ao mesmo tempo em que passava a mão no local dolorido. Levantei os olhos e reparei em Shoran. O rosto dele estava estranhamente sujo de preto e seus cabelos um tanto levantados... Não consegui segurar o riso, pois a cena era hilária.

- E você, como foi no trabalho de fotógrafo?

- Digamos que eu tive um pequeno acidente com a pólvora da máquina...

Reparei que ele corava. Conseguia imaginar o pequeno acidente em minha mente!

- Deixemos isso de lado agora. Estou morta de fome! Dinheiro suficiente para uns poucos pães eu tenho. Vamos aqui mesmo!

Falei apontando para um lugar aparentemente simples à nossa frente. Nem esperei pela resposta de Shoran e já entrei no local. Li estava logo atrás de mim. Sentamos numa das muitas mesas que havia no local. Não pude deixar de ver os modos ocidentais impregnados em tudo. O Japão todo estava assim...

Uma moça veio nos atender. Enquanto Shoran pedia os pratos mais baratos da casa para nós, eu reparava melhor no lugar ao meu redor. Havia muitos homens vestidos elegantemente, a maioria com trajes ocidentais. Devíamos ter ido para um outro local, pois este me parecia muito chique.

A moça fez uma leve mesura e se retirou nos deixando a sós.

- Você podia ao menos limpar a cara de pólvora!

- Eu teria adorado fazer isso, se uma certa garota faminta não tivesse entrado correndo no lugar sem nem ao menos me dar a chance de falar! E você também não está muito bem com este quimono rasgado e sujo.

- Meu quimono está rasgado por causa de ontem, e sujo porque um certo rapaz apressado em arranjar dinheiro não me deu chance de lavá-lo no banheiro como você fez de manhã bem cedo, enquanto eu dormia, com suas roupas!

Ouvi alguém limpar a garganta, nos chamando a atenção. Olhei para o lado e encontrei a garçonete, que estava com nossos pedidos. Corei na hora.

- Desculpe interromper. Aqui está o pedido.

Observei ela se retirar novamente. Comecei a comer, assim como Shoran.

- Vamos parar de discutir. Precisamos achar um meio de arranjar dinheiro!

Isso eu já sabia... Mas como, esse sim era o problema! Continuei a comer, pensando em um jeito. Meus pensamentos foram interrompidos por dois homens que sentavam-se à mesa ao nosso lado. Eles pareciam muito preocupados e discutiam alguma coisa entre si. Resolvi prestar atenção para descobrir mais.

Tudo o que conseguia ouvir eram pequenos trechos da conversa, mas eram mais que suficientes para que eu entendesse sobre o que falavam.

- Como assim ele está doente?! Tínhamos um contrato, meu caro, lembra?

- Eu sei! Mas o que eu posso fazer... Caiu de cama... De repente, hoje pela manhã...

- Não me importa! ... Há semanas! Você só está me trazendo problemas, e essa é sua última chance. Estará demitido no dia seguinte se não me trouxer um pianista até às três horas! – a essas alturas, ele falava alto o suficiente para que ouvisse todas as suas palavras.

E um deles se retirou, deixando o outro chocado na mesa e suando frio. Dei de ombros, afinal não podia fazer nada. Continuei a comer tranqüila, mas sentia como seu alguém me observasse insistentemente. Olhei para cima encontrando os olhos castanhos de Shoran.

Ele me olhava com um sorriso diabólico no rosto, o sorriso de quem tramo algo, o mesmo de quando sugeriu que tentássemos arranjar dinheiro no quarto do hotel. Aquilo estava me preocupando...

- Sakura, querida... Você sabe tocar piano?

§Shoran§

Havia desistido da árdua tarefa de convencer Sakura a dormir na cama. Aquela garota era persistente demais. E teimosa, principalmente. Com certeza se arrependerá bem rápido. Ainda mais ela, que está acostumada a ter todo o conforto do mundo...

Deitado na cama, a observei no chão, encolhida. Notei o quão próximo da verdade estava, quando Sakura começou a remexer-se totalmente irrequieta. Dei um suspiro frustrado. Às vezes, essa garota me tira do sério. Não... Detesto admitir, mas ela sempre me tira do sério. Seja com sua incrível teimosia, seja com sua incontestável doçura e beleza.

Não há mais dúvidas para mim. Cada dia que passa, descubro-me mais e mais apaixonado por Sakura. Ela havia dormido... Tive certeza disso ao ver que ela havia parado de se mexer e sua respiração estava mais tranqüila.

Fiquei observando aquele anjo dormindo. Sim, um anjo de beleza e bondade infinita. O único problema, meu único problema, é que os anjos são inatingíveis... Para reles humanos como eu.

Desviei meus olhos para o teto. Mas que rumo estranho minha vida levava. Se alguém me dissesse que assim estaria minha vida hoje, há um ano atrás, eu riria até meus pulmões estourarem desse alguém.

Ouvi Sakura suspirar e, novamente, meus olhos ficaram presos em sua esplêndida figura. Mais uma vez ela trocava de posição, incomodada com o lugar onde dormia. Garota teimosa! Afinal, o que eu estou fazendo aqui?

Essa situação é completamente revoltante. Que tipo de homem seria eu, se deixasse uma dama dormir no chão enquanto tem uma cama sob si? Ainda mais a que ama! Fazendo o menor barulho possível, levantei-me da cama que, para meu infortúnio, rangeu barulhentamente.

Paralisei no mesmo instante, praguejando contra aquele pútrido lugar. Dei passos pequenos, lentos e cuidadosos. Estava completamente alerta. Continuei em direção ao local onde Sakura estava. Fui pego de surpresa quando ela virou-se no chão. Meu coração deu um salto.

- O que está fazendo...?

Ela disse baixinho, para meu desespero. Comecei a formular a resposta. Beber água? Não, isso é ridículo! Respirar um ar? Vamos, ela deve estar te achando patético paralisado à sua frente sem conseguir falar. Banheiro? Acho que posso dizer isso. Já tinha minha resposta pronta, quando...

- O que está fazendo Touya...? Pare! Faz cócegas...

Ela dizia enquanto dava risadinhas no chão. Tive que fazer um esforço enorme para não rir. Sakura falava dormindo! Com o coração já mais calmo, agachei diante dela, que por si continuava rindo baixinho.

Levantei-a do chão, com a maior delicadeza, como se ela fosse uma boneca de porcelana que ao menor toque se quebra. Experimentei a sensação de tê-la em meus braços. Como poderia descrever? Foi como se eu, de repente, me descobrisse no céu, flutuando entre as nuvens, ao encontro do céu.

Por que seu corpo se encaixava tão perfeitamente nos meus braços? Dei passos lentos até a cama, e soltei-a suavemente sobre ela, totalmente a contragosto. Ela ainda dava alguns pequenos resmungos incompreensíveis, mas seu rosto continuava impassível e calmo.

Virei-me para o lugar onde estava a "cama" improvisada no chão e dei um passo em sua direção. Parei. Era tão difícil... Voltei-me e olhei para Sakura. Ela era uma obra-prima dos deuses. Dei um passo em sua direção, quase que inconscientemente.

Sentei na cama e a observei dormindo. Estava tão serena... E o mundo parecia tão em paz enquanto eu ouvia sua doce respiração. Coloquei um cacho de seu cabelo, que insistia em ficar caído em sua bochecha, atrás da orelha.

Num ímpeto, deitei meu corpo do lado do dela e não resisti à tentação de envolver seu corpo pequeno em meus braços. Encostei meu rosto levemente em seu cabelo, sentindo aquele conhecido cheiro adocicado que emanava dele. Um perfume floral maravilhoso: flor-de-cerejeira. Não era à toa que ela tinha aquele nome.

Soltei-a rapidamente. O que eu estava fazendo? E se ela acordar? Levantei da cama bruscamente, produzindo aquele conhecido ruído e me atrapalhando todo. O resultado não foi outro: tropecei em meu próprio pé e caí com tudo no chão.

Fiquei paralisado. Estava morto! Seria impossível Sakura não acordar agora, com todo o barulho que fiz. Fiquei parado no chão, aguardando a reação dela. Um suspiro de alívio escapou de meus lábios quando a ouvi dar apenas mais um de seus pequenos resmungos.

Apressei-me e fui logo até o lugar onde estava a minha "cama" no chão, antes que fizesse mais uma das minhas trapalhadas e a acordasse. Não tive problemas nem senti desconforto, como Sakura devia ter sentido. Quando treinei, habituei-me a dormir no chão, o que fiz por muito tempo...

Expulsei aqueles pensamentos que me atormentavam sem dar trégua, de uma vez por todas, e dormi.

{{{§}}}

Senti que finalmente uma chance nos era dada, quando ouvi a conversa dos dois homens na mesa ao lado. Não que eu soubesse tocar piano, e imaginava que Sakura também não. Mas talvez, se conseguirmos enganar o homem... Era um risco. Que precisávamos correr...

- Sakura, querida... Você sabe tocar piano?

Ela me olhou incrédula. Parecia surpreendida com minha pergunta.

- Claro que não. O que acha que sou? Espere um pouco... O que você está planejando? Não me diga que...

Olhei para ela, e aumentei meu sorriso para que ela entendesse aonde queria chegar. E pelo jeito tive sucesso.

- Não! Não mesmo, Li!

- Vamos, Sakura! Nós precisamos de dinheiro.

- Eu já disse que não, Li! Não vou fazer essa loucura e você não vai me obrigar. E quem disse que ele vai nos pagar depois que me ver tocando?

- Vou convencê-lo a nos dar pagamento adiantado. Do jeito que está desesperado, acho que não vai ser muito difícil.

- Li, que parte do não você não entendeu?

- Você quer suas katanas ou não?

Ela ficou quieta me encarando. Sentia que a estava convencendo. Pelo jeito aquelas espadas eram mesmo muito importantes para ela. Ela deu um suspiro, derrotada, e eu simplesmente sorri e me congratulei por conseguir vencer sua teimosia ao menos uma vez.

- Está bem, Li. Mas ainda acho que isso não dará certo.

- Eu farei dar certo.

{{{§}}}

Depois de minutos procurando, finalmente havia encontrado o homem que precisava de um pianista. Ele bebia um copo de uísque e parecia desesperado. Então, pus em ação a primeira parte de meu plano.

- Senhor, com licença. Posso ter um minuto de sua atenção?

- Pode ter quantos quiser. Logo terei tempo de sobra, estou a um passo de perder o emprego...

- Eu sei, não pude evitar de ouvir sua conversa com o dono desse lugar, já que estavam na mesa ao lado. Acontece que eu acho que posso ajudá-lo...

O homem finalmente tirou os olhos da bebida e olhou para mim. Seus olhos começaram a brilhar.

- Você é pianista?

- Não, mas minha amiga é.

- Mulher?

Ele falou sem esconder o desgosto e preconceito.

- Não se preocupe, senhor. Dou a minha palavra de que ela é uma excelente pianista, nunca vi melhor na verdade. E acho que não tem muitas opções.

- Sim, isso é verdade. Pois bem, confiarei em você. Negócio fechado.

- Temos apenas uma exigência: Queremos pagamento adiantado.

- O quê?! Está louco, meu jovem?!

- Ela tem medo que não a paguem depois do trabalho feito, como já fizeram antes. Ela não quer ser novamente enganada. É pegar ou largar.

Ele me encarou por um instante.

- Está bem. Eu simplesmente não tenho outra opção. Espero que ela seja tão boa quanto me diz!

- Ela é.

- Então vamos falar com o chefe.

- Sakura, venha!

Sakura se juntou a nós, enquanto o homem nos guiava até seu chefe.

- Chefe, arranjei alguém para o show.

- Ora, então meu rapaz, diga-me qual é seu nome? Espero que seja um bom pianista, pois só admito aos melhores em minhas apresentações. Confesso que não achei que fosse conseguir, Nobu, mas vejo que é muito eficiente...

Ele falou primeiro se dirigindo à mim e depois ao seu subordinado.

- Na verdade, meu senhor, o substituto não é ele. É essa moça aqui.

Mais um que ficava descrente ao saber que era uma mulher.

- O quê? Está brincando comigo? Olhe só para essa menina, é tão nova! Não deve ter nem vinte anos!

- Na verdade, eu tenho, senhor. Mais até.

Sakura falou se mostrando presente pela primeira vez.

- Que seja! Como posso confiar nela?!

- O rapaz me assegurou de que ela era boa. Ele é de minha confiança, senhor. Amigo de longa data!

Ele me olhou, crítico, por um minuto.

- Está bem, vou confiar em você desta vez. Não me decepcione, Nobu. De qualquer jeito você estaria despedido mesmo...

- Sim, senhor.

Nós saímos do lugar, e Nobu nos levou até uma sala que se encontrava atrás do palco, algo como um camarote, e nos olhou com o semblante sério.

- É bom não me decepcionarem! Se prepare daqui à meia hora você começa a apresentação.

E saiu, nos deixando a sós. Sakura estava rígida, e mais parecia uma estátua a uma mulher. Só era possível ver que ela era humana por causa do suor que escorria de sua testa.

- Veja só o que me fez fazer, Shoran! E me diga, o que farei quando chegar lá? Por favor, vamos desistir desta idéia estúpida!

- Agora é muito tarde para desistir, Sakura. E não se preocupe, eu já planejei tudo, você não vai precisar pôr um pé naquele palco!

- Qual é sua idéia brilhante agora, Shoran?

Certifiquei-me de que ninguém nos ouviria e tranquei a porta do camarim.

- Eu vou pegar o dinheiro agora, e vou sair daqui o mais rápido possível. Enquanto isso, você sai do camarim sem ser vista, passa por trás do palco para chegar até o outro lado e sai pelos fundos. Estarei te esperando lá.

- Ainda acho que não vai dar certo. Nenhuma das suas idéias deu, por que essa seria diferente?

- Sakura, eu farei dar certo. Confie em mim!

Ela continuou me encarando, um pouco descrente ainda. Deu aquele conhecido suspiro, e assentiu levemente a cabeça. Um leve toque foi ouvido na porta, seguido pela voz de Nobu.

- Dê uma olhada no armário e coloque o melhor vestido que tiver! Você tem dez minutos!

- Vou pôr o vestido. Acho melhor você sair, Li.

- Está bem, vou pegar o dinheiro.

Saí do lugar e fui logo em direção à sala do chefe de Nobu. Havia dois guardas na frente, o que demonstrava o quão importante ele era. Deveria ser muito rico...

- Com licença, eu gostaria de falar com o chefe de vocês.

Falei para os dois homens gigantescos que se encontravam na frente da porta, bloqueando-a.

- O que você quer com o Sr. Tomita?

- Tratar de negócios. Diga que é o rapaz que lhe trouxe uma pianista substituta.

Depois de me olharem desconfiados, um deles entrou no recinto. Segundos depois a porta foi aberta me dando passagem. O tal Sr. Tomita se encontrava sentado num elegante sofá. Olhou-me e abriu um sorriso.

- Ora, se não é o meu salvador! Então, o que deseja?

- Vim pegar o pagamento, senhor.

- Pagamento? Que pagamento? A apresentação nem foi feita ainda!

- O pagamento adiantado faz parte do acordo que fiz com Nobu. Trato é trato, meu senhor. Lamento o infortúnio, mas foi assim que combinamos.

- Pois bem. Não gosto disso, nem um pouco para ser sincero, mas como vocês já haviam combinado... Tenho que conversar com Nobu. Me diga, por que quer pagamento adiantado, rapaz?

Ele perguntou enquanto tirava um pequeno bolo de dinheiro no bolso, contava-o e me entregava.

- Por nada. É apenas uma questão de precaução. – Disse enquanto pegava o dinheiro.

- Compreendo. E a pianista... Como é o nome dela mesmo?

- Sakura.

- A Srta. Sakura está no camarim?

- Sim, senhor – Disse tranqüilo, enquanto guardava o dinheiro no bolso da calça.

- Então, Tsukasa, vá escoltar nossa jovem pianista. Fique em frente à sua porta e a ajude a chegar ao palco.

Um dos dois seguranças fez uma mesura e se retirou. Essa não! Isso estragava todo o meu plano. O que faria Sakura agora? Ela será obrigada a subir no palco, e quando verem que ela não sabe tocar, o que acontecerá?

Nossa conversa ainda estava em minha mente.

"- Ainda acho que não vai dar certo. Nenhuma das suas idéias deu, por que essa seria diferente?

- Sakura, eu farei dar certo. Confie em mim!"

E no final, eu a decepciono novamente. E eu ainda pedi que ela confiasse em mim! Preciso dar um jeito de resolver isso!!!

- Não acho que haja necessidade de tanto. Afinal, para que um segurança?

- Por nada, meu rapaz. É só uma questão de precaução.

Eu fui um idiota ao achar que conseguiria enganá-lo tão facilmente. Um negociador experiente como ele não facilitaria tanto assim as coisas para mim.

- Então acho que eu já vou. Com licença, senh...

- Ah, não! Por que ir tão cedo? Venha, deixe-me preparar uma bebida antes, afinal só faltam cinco minutos para começar a apresentação. Vamos assistí-la juntos, meu amigo.

Olhei para o homem musculoso que ainda estava lá. Não seria problema passar por ele, os maiores normalmente são os mais lentos, mas chamaria muita atenção, o que impossibilitaria mesmo nossa fuga. Não adiantava, eu estava sem saída. E Sakura estava numa situação pior ainda...

- Claro, porque não?

Ele sorriu mais uma vez e começou a servir a bebida em dois copos. Um ele me deu.

- Seu nome é Shoran Li, não é? Você é chinês?

Fiquei em dúvida com aquela pergunta. Normalmente os japoneses não gostam muito de nós, mas não adiantava dizer que não, de qualquer maneira.

- Sim.

- Ora, não se preocupe, rapaz. Não tenho nada contra os chineses, são bons fregueses meus, assim como os europeus! Oh, o espetáculo vai começar! Venha, vamos descer...

Saímos da elegante sala e fomos até o local onde estavam montadas inúmeras mesas e cadeiras em frente a um grande palco, onde as cortinas vermelhas de veludo se encontravam fechadas.

Fiquei mais nervoso ainda quando vi que havia quase uma centena de pessoas ali. Não era à toa que Nobu estava tão nervoso, o evento era mesmo importante.

Rezava para que Sakura houvesse encontrado um jeito de fugir. Isso me deixaria numa péssima situação, mas melhor que essa, pelo menos, seria. As cortinas se abriram, revelando apenas um piano. Estava terrivelmente tenso. Infelizmente, Sakura apareceu no palco.

Ela estava belíssima num vestido verde esmeralda, mas não pude reparar muito, estava tenso demais. E ela também, pude constatar ao observá-la. Ela me olhava desesperada, de cima daquele grande palco. Parecia que ela iria desmaiar a qualquer minuto.

Os aplausos ecoaram quando ela se sentou no banco. Só um milagre nos salvaria agora. Sakura respirou fundo...

No que eu havia nos metido!

Continua...

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Oi, galera!!!

Devem ter reparado que esse capítulo foi mais puxado para o humor, não? Precisava descontrair um pouco. E pode não parecer, mas esse capítulo é muito importante, pois, à partir dele, um fato de extrema importância para a história acontecerá!

Dessa vez eu demorei MUITO, não? Nem sei como me desculpar... Acontece que tive, como alguns já sabem, muitos problemas. Primeiro, perdi o capítulo que eu já havia escrito há semanas por causa de um vírus. Pelo mesmo motivo, fiquei sem computador uma semana e quando ele voltou mal conseguia olhar para ele, ainda abalada com a perda do capítulo.

Finalmente, depois de alguns dias me animei e recomecei o capítulo. Inclusive peço desculpas a algumas escritoras por estar com a leitura de suas fics atrasada!

Preciso agradecer principalmente a Carol, que tem sido um anjo para mim, já que além de fazer o enorme favor de betar a minha fic, ela ainda me deu muito apoio moral e se apressou em revisar a fic, apesar de estar ocupadíssima, para ela não atrasar ainda mais, e a Lilacliynx, que também se apressou em parodear a fic pelo mesmo motivo. Muito obrigada, amigas!

Também queria aproveitar para dizer uma coisa: sei que não tem muito a ver, mas... Quem tiver a oportunidade de ler o manga Lady Georgie, por favor, não perca a oportunidade! Tive que apelar para o pouco que sei da língua e ler em francês, e me surpreendi com a história. É simplesmente maravilhosa!!! Um pouco triste, mas ainda assim linda. Eu sou fã dos mangas antigos mesmo...

PAR"DIA DA VEZ

(by Lilaclynx)

-Aquele velho idiota! Ele deve ter achado que éramos um casal!

-Como assim Shoran? Nós não somos um casal?

Shoran cai

-#murmurando# Sakura nesse fic, pelo menos por enquanto, NÃO!

-#tentando a arrumar a burrada# Há, é verdade! Velhote burro e inútil! Tudo bem, é só você cortar a cama no meio!-

Shoran cai de novo --

:::§:::

-Sakura, vamos lá confie em mim!

-Porque deveria? Da última vez que confiei em você, TIVE QUE CORTAR CABELOS MESMO SEM NUNCA TER FEITO ISSO ANTES E BATI COM MEU POBRE BUMBUM NO CHÃO!

-Tá, aquilo foi diferente e...

-E TAMBÉM QUANDO "PENSOU'' QUE SABIA CAVALGAR E TENTOU ME SEGUIR PELA MONTANHA! RÉ, QUEM DISSE QUE CONSEGUIU? E AINDA QUANDO PENSOU QUE O MEU IRMÃO TOUYA ERA MEU AMANTE! E TAMBÉM TEVE...

-Tá, tá não precisa falar mais ¬¬

FIM DA PAR"DIA

Vamos aos agradecimentos (finalmente). Devo muito a essas pessoas que têm me apoiado muito. Não sei o que seria de mim sem vocês!!!

AGRADECIMENTOS

Anna Lennox: Oi, amiga! Você é uma das quais eu devo milhões de desculpas! Estou super atrasada com relação à leitura de seus fics... Espero que me perdoe, e saiba que logo ponho tudo em dia!!! Agora que eu vi que você terminou "Entre a Cruz", acredita? E não se preocupe, não falta muito para eles se entregarem, não! Eu acho... Hehehe!

Anaisa: Oi, querida! Fico imensamente feliz em saber que está gostando da minha história! Sabe que me esforço para isso. As paródias da Lila são mesmo demais, não? Queria ter esse dom para comédia que ela tem. Se você gosta de cenas engraçadas, deve ter reparado que este capítulo foi mais puxado para o humor, para descontrair um pouco. Obrigado!

Anygiel MG: Eu não sei se eu consigo me superar de capítulo para capítulo, ou não... Espero que sim, e me esforço para isso, mas acho que ainda há muitos pontos que eu posso melhorar e amadurecer. Felizmente vou ganhando cada vez mais experiência, pelo menos! Mas fico muito feliz que pende tudo isso da história. Mas claro que eu fico triste ao saber da demora do "União"! Gosto muito da sua fic, e você sabe o quanto ela me influenciou! Obrigado por tudo, querida!

Miki H: Oi, querida Miki! Ai, amiga... Devo estar atrasada com sua história, não? O pior é que nem tempo para ver se você já atualizou, eu tive! Mas fico muito feliz (como eu repito isso) que continue deixando reviews, e gostando da minha fic. ASAP??? Brigadão!

Jenny-Ci: Oi, querida! Eu definitivamente não sei como me redimir! Você é tão boa comigo e eu retribuo dessa maneira, não deixando review no capítulo... Perdão!!! Como já disse antes, fico aliviada ao saber que não os canso na leitura da fic, por causa da maneira que escolhi para escrever a história. Muito bom saber! Mais contente ainda fiquei ao ouvir seus elogios, pois, querendo admitir ou não, sempre nos anima um bocado! Bem, acho que pode matar sua curiosidade... Não sei se era o que esperava, mas... Espero que goste! Quanto a meu projeto de Inuyasha, por enquanto ele ainda está em andamento e não desisti dele, não! E agradeço a ajuda, com certeza precisarei muito dela! Beijão!

MeRRy-aNNe: Oi, amiguxa! Espero que o capítulo tenha agradado! Infelizmente não pude cumprir seu pedido e acabei demorando muito, por causa dos problemas que citei anteriormente... Não era minha intenção, e espero que me perdoe!!! Obrigada pelo comentário, querida!

Rafinha Himura Li: Oi, minha querida amiga! Não faz idéia da saudade que sinto!!! Não suporto mais! Conserte esse computador para podermos conversar direito e eu poder ler as atualizações da sua fic! Espero que tudo volte ao normal logo... Imagino como você deve estar. Eu tive um problema parecido, só que durou bem menos dias, e já fiquei péssima! Bem, espero pela recuperação! Beijão, fofa!

Carol: Meu anjo da guarda! Como agradecer a tudo que tem feito por mim? Não tem como! E você ainda fica me pedindo desculpas por demorar! Que demora? Demora tive eu!!! Seu apoio me ajudou muito a continuar a escrever a história, já que tive minha primeira crise. Muito obrigado! Agradeço também todos os elogios que destina à minha pessoa e a história que escrevo. Você é que fantástico! Desejo-lhe tudo de bom também, pois você também merece! Beijão!

Miaka-lutadora: Oi, querida! Primeira vez que recebo um review seu, não? Fico muito feliz quando isso acontece e espero que não seja o último! Bem, acho que vai depender do meu esforço isso... Hehehe! Acredite o que eles fizeram não é nenhum pouco impossível, por mais que pareça. Corre-se um quilômetro em menos de vinte minutos (pelo menos eu sim...). Dificulta um pouco na situação, mas quando se está decidido, não é nada! Você viu o que houve com as katanas. Mais uma vez elas são um ponto crucial da história. Daqui a pouco elas roubam o papel principal do Li e da Sakura. Ai, eu escrevo demais... Beijo!

Mari: Também não sei se você atualizou sua fic... Ai, sou uma péssima amiga, não??? Pode deixar que eu passarei a avisá-la quando tiver atualizações! Obrigado pelos elogios! Tentarei continua a ser (se é que sou)! Brigadão, querida!

Hime Hayashi: Oi, querida! Também estou atrasada com a leitura de sua fic, não? Na verdade, eu até tinha lido ela antes disso tudo acontecer e escrito um comentário, mas quando cliquei em "Submit", apareceu uma mensagem dizendo que o site estava sobrecarregado e que era para eu tentar mais tarde. Depois tive todos esses problemas e não tive oportunidade de tentar mandar um review de novo. E saiba que eu gosto quando fazem uma crítica ou observação como a sua, pois consigo saber onde preciso melhorar. Por enquanto ainda estou no início da minha "carreira", então, dicas como essa, sempre ajudam. Sem falar, que é uma honra receber um review seu! Espero que esse capítulo tenha sido do seu agrado! Beijão!

RubbyMoon: Oi, querida! Também é uma imensa honra receber um review seu! Não sei se você sabe, mas eu realmente gosto da sua fic, mas é que esteve tudo tão corrido para mim que tive que interromper a leitura da sua e algumas outras fics que também adoro, para me "situar", se é que me entende. Prometo que assim que me reorganizar, eu volto a ler a fic, coisa que há tempos planejo fazer. Obrigado por tudo!!!

Bem, é isso! Espero que o capítulo tenha sido do agrado de vocês e obrigada por tudo! Não se esqueçam de deixar um review! Ajuda muito!

Até mais!

M-chan