Uma Mulher Chamada Sakura
Capítulo 9 – Lembranças Obscuras
§ Shoran §
Sentia uma horrível tensão se apoderar de meu corpo. Como eu pude ser tão estúpido? Sakura tinha razão. Nenhum dos meus planos havia dado certo até agora... Por que esse haveria de ser diferente?
Estávamos numa situação terrível, e tudo por minha causa. E o pior era que eu nada podia fazer para reverter nosso problema e escapar com Sakura.
Senti uma pontada forte no coração ao reparar no semblante de Sakura. Ela olhava para o instrumento como se ele fosse um ser de outra dimensão, que não existisse na realidade desse mundo, e, hora ou outra, olhava para a platéia com horror...
Todos aguardavam pacientes ela começar os acordes iniciais. Mas eu sabia que eles nunca soariam naquele anfiteatro. Sakura deixou sua visão fixa na platéia, e eu pude ver claramente o medo cada vez mais presente nos olhos esmeraldas dela.
Foi o cúmulo para mim quando vi aquelas duas pedras preciosas ficarem embaçadas, e Sakura fazer um esforço descomunal para impedir que as lágrimas saíssem livremente de seus olhos. Quando ela olhou-me, desesperada, num pedido mudo para ser salva daquele lugar, me senti a pior pessoa do mundo.
Eu não podia fazer nada. E meus olhos deviam dizer exatamente isso, pois ao fitá-los, Sakura engoliu suas lágrimas e baixou a cabeça sem saber o que fazer...
A platéia começou a cochichar, estranhando as ações da chamada pianista. Tomita me olhou com os olhos em chamas.
- O que está acontecendo? Por que ela não toca? Por que ela está parada!? – Sentia a ira inflamada em seus olhos. Ele apontou o dedo indicador para mim, quase encostando-o em meu rosto. – Você mentiu para mim? Para o bem seu e dessa menina... Espero que não!
Levantei-me sem olhar para o rosto vermelho do homem e corri em direção ao palco, onde Sakura estava, pelo canto do salão. Pude ouvir claramente quando Tomita mandou quatro de seus homens atrás de mim. Comecei a correr o mais rápido que pude, abrindo distância entre nós.
Quando cheguei nos pés do palco, chamei Sakura com uma espécie de grito cochichado. Ela olhou-me com seus olhos verdes suplicantes, mostrando o quanto sofria com a situação. Vi lágrimas formarem-se no canto de seus olhos, assim como vi quando ela respirou fundo para contê-las.
- Sakura, venha! Vamos sair daqui... Rápido!
Ela baixou seus olhos, humilhada, e respirou fundo uma vez mais antes de dizer, num sussurro.
- Desculpe, Li... E-eu não sei o que fazer...
Ignorei o grande interesse da platéia, que agora não perdia um movimento sequer nosso. Reparei que alguns se esforçavam, tentando ouvir o que dizíamos, sem muito sucesso.
- Não fique assim, Sakura. Fui eu que meti a gente nessa enrascada. Minhas humildes deculpas! – Olhei para trás e vi os homens pertíssimos do palco. – Mas agora não há tempo! Vamos!
Ela inclinou levemente a cabeça, concordando. Mas, antes que ela ao menos se levantasse,
senti as mãos dos homens sobre meu corpo. Dei um soco no meio do rosto do que me segurava, e desviei o meu da mão de outro que tentou, inutilmente, me acertar.
Sem muito esforço me livrei dele e, num movimento ágil, girei meu corpo e acertei minha perna no rosto do terceiro homem que tentava me segurar, num chute forte. Virei-me novamente para enfrentar o quarto, mas parei quando vi uma arma apontada para minha cabeça. No mesmo instante os homens que havia derrubado me seguraram de uma vez só, todos juntos.
Caí com tudo no chão, tendo os homens sobre mim, imobilizando-me e não me dando uma oportunidade sequer de tentar escapar. O homem armado voltou a apontar a arma na minha direção e, segundos depois, Tomita chegou, olhando-me com os olhos em chamas.
- Achou que poderia me enganar, garoto? Lamento estragar seus planos... Tem muito o que aprender! E me encarregarei eu mesmo de te ensinar. Que fique claro, chinês: você é um homem morto! Ninguém me engana e sai ileso!
Ele disse com uma raiva enorme presente na voz, e eu sentia meu corpo arder com todos aqueles olhares da platéia sobre mim. Não tive coragem de olhar para Sakura, mas conseguia imaginar a dor em seus olhos. Tentei mais uma vez me soltar, mas era impossível. E mesmo que conseguisse... Como faria para escapar da arma?
Não havia como errar um tiro desses, e muito menos escapar de um tiro à queima roupa. Nem mesmo eu conseguiria. E eu sabia disso muito bem. Mas... E o que farão com Sakura?
Deus, como escapo dessa?
- E outra coisa... Você também não tem um futuro muito promissor, mulher! Se tem uma coisa que não suporto, é que uma mulher me passe a perna! Víbora traiçoeira, como ousa me encarar assim? – Ele disse ameaçando subir no palco. Pude ver sua raiva aumentar mais ainda, e sabia que ele seria capaz de até mesmo espancá-la se chegasse perto dela, apesar de todas as pessoas na platéia.
Tentei mais uma vez escapar, e consegui me livrar de um dos homens, mas de nada adiantou, pois ele logo estava de volta me segurando mais forte ainda. Como nunca antes, senti um medo me invadir, atingindo todo o meu corpo.
Olhei Tomita. Seus olhos ardiam em chamas, e estavam fixos em Sakura. Ele ia matá-la, eu sabia. Pude sentir isso. Homens como ele não suportam uma humilhação como essa. De repente, ele parou. Ficou olhando Sakura... Esperando.
Então ouvi, vindo de Sakura. O som dos primeiros acordes do piano, com uma perfeição magnífica. Olhei surpreso para Sakura, que tocava o piano com total destreza, os olhos fechados.
Todos olhavam para ela, abobalhados. Ninguém esperava que aquilo fosse acontecer, pude notar. Logo, os olhares de surpresa foram substituídos pelos de aprovação, exceto o de Tomita que mostrava indignação, provavelmente pensando que havia sido feito de bobo, pois os dedos de Sakura corriam agilmente o piano, sem cometer um erro mínimo sequer.
Senti meu corpo leve, de repente, e reparei que os homens haviam saído de cima de mim. Levantei devagar, sem tirar os olhos de Sakura, completamente chocado. Por que ela não havia dito antes que tocava piano? E como tocava! No final das contas, não havia mentido quando disse que era a melhor pianista que já havia conhecido e ouvido!!
E isso que eu já havia ouvido muitos. Nas festas sociais da nobreza nas quais eu comparecia, na China, era comum ver pianistas e outros músicos de grande habilidade e escalão tocarem para entreter os convidados...
A primeira música acabou, e logo Sakura começava uma outra melodia, muito bonita por sinal, e mais calma. A música transmitia muita tristeza, devo admitir, mas era muito bem aceita pelos meus ouvidos. E pelos dos outros também, pois muitos olhos fecharam-se no intuito de ouvir melhor os acordes do piano.
No meio da música, ela abriu seus olhos. Aquilo causou um efeito colateral em mim... Foi como se uma bomba caísse sobre minha cabeça. Seus olhos sempre verdes piscina, da cor dos mais belos e distintos mares, agora se encontravam escuros, como se uma sombra pairasse sobre eles. Tinham a cor de uma floresta selvagem, da mata inexplorada.
E foi nesse instante... Que pela primeira vez, vi Sakura chorar. Um choro mesmo, verdadeiro... De completa tristeza e dor. Já a havia visto chorar de raiva, ódio, inconformismo, mas tristeza... Era um fato inédito.
Aquela não era a Sakura Kinomoto que eu conhecia. Era uma desconhecida para mim, um lado que ela me mostrava pela primeira e, talvez, única vez. Dei-me conta do quão pouco sabia sobre o passado da mulher que amava. Com certeza havia muita coisa escondida por trás daquele sorriso encantador que ela quase sempre distribuía.
Ela continuava, melodia após melodia, perfeição e mais perfeição. Seus dedos percorriam o piano quase que casualmente, como se aquilo fosse uma coisa mais que normal para eles. Era óbvio que ela havia tocado por anos... E deixado de tocar pelo mesmo período, mas era como se tempo nenhum houvesse passado...
Nesse momento, mais que em qualquer outro, olhando para aquela Sakura desconhecida, via-a como um anjo que teve suas asas arrancadas, que vagava pelo simplório mundo dos humanos em busca de solidão e alívio para sua alma, que tanto havia sofrido. Nesse momento, mais que em qualquer outro, sentia-a inatingível para mim.
Seus dedos pararam, de repente. A música acabou, assim como todo o encanto que envolvia o lugar. Torcia para que a apresentação não estivesse terminada, queria saber um pouco mais sobre aquela Sakura. A Sakura triste, a Sakura que escondia seu sofrimento... Queria saber tudo sobre aquela fascinante mulher, e não somente o que ela permitia.
Mas ela não começou uma nova canção, logo em seguida. Observou longamente o instrumento, ainda com aquele enorme pesar nos olhos, que logo foram se fechando lentamente. E assim ela ficou, por longos segundos, com seus olhos suavemente fechados... Erguendo mais e mais uma barreira entre ela e todos, inclusive eu.
O som do piano mais uma vez encheu o ambiente, seus acordes mais tristes do que nunca. Ela respirou fundo, e cantou. Simplesmente cantou. Com sua voz incrivelmente doce e afinada, angustiante e bela.
Só que ela não cantava em japonês... Cantava em inglês, numa pronuncia perfeita! Mas eu entendia cada palavra pronunciada por sua boca, graças aos anos de estudo da língua que tive e do tempo que havia passado na Inglaterra, e as traduzia em minha mente. Por um momento lembrei dos poucos, mas significativos, meses que havia passado naquele país. Devo admitir, apesar de certos acontecimentos, aqueles foram bons tempos...
Depois de minha rápida recordação do passado, passei a prestar mais atenção na música que Sakura cantava. Eu não conhecia o autor, muito menos a canção... Mas ela era muito bonita!... E triste. Incrivelmente triste.
Enquanto ela cantava, sentia a angústia que a evolvia. Sentia todas as emoções, por tanto tempo contidas, finalmente sendo libertadas... E foi como se um peso e, ao mesmo tempo, uma leveza, tomassem conta do meu coração...
Doía muito ver Sakura naquele estado deplorável, ainda mais para mim, que já havia visto um sorriso em sua face, e meu coração chorava por causa disso. Eu só podia assistir. Não havia nada que eu pudesse fazer, e isso me afligia tanto... Mas por outro lado, era como se tudo de ruim que houvesse em mim, desaparecesse por alguns poucos minutos.
Era como se ela absorvesse tudo de ruim que havia em cada um de nós, com aquele canto triste e angelical, ao doce som do piano. Era como se ela assumisse a culpa de todos os nossos remorsos e pecados, e os guardasse para si. Era como se... Acho que nem há palavras que expliquem exatamente o porque daquele alívio...
Era um poder de sua voz. Nada mais. Tão simples, mas tão complicado!
Senti um enorme desejo de ouvir aquela boca cantar músicas alegres, mais vivas e repletas de esperança. Mas... Apesar da dor que ainda estava nos olhos de Sakura, de algum modo, eu sabia que esse dia, o que eu a ouviria cantar alegres canções, chegaria.
Aquela música foi a última tocada e a única cantada de sua apresentação magnífica que tanto nos surpreendeu, melhor dizendo, que me surpreendeu...
§ Sakura §
Ainda sentia a insuportável dor da lembrança. Sim, eu havia evitado ao máximo aquela situação, com medo do que pudesse acontecer comigo.
Afinal, aquilo tudo era injusto! Tantos anos eu levei para apagar superficialmente tudo que ocorreu... E de repente, em questões de minutos, descubro que todo o meu esforço foi em vão. Tudo... Tudo estava de volta, em minha mente.
Momentos já há muito passados, apareciam em minha memória, em minha mente, se recusando a me deixar em paz. Flashs de meu passado...
"Venha comigo, Sakura... Deixe tudo isso para trás. Vamos ser felizes... Juntos!"
Pare! Por que tenho que pensar nisso? Por que tenho que sofrer mais?
"Confie em mim, Sakura! Faça o que eu te disse e teremos a eternidade, nosso amor."
Não! Falso! Eu sei que fui tola, então pare, por favor!
"Por que não fez o que te pedi, Sakura? POR QUÊ?!"
Isso dói... Meus olhos ardem! Eu não quero chorar na frente de todos! Mas não pude evitar duas lágrimas saírem de meus olhos, quando os fechei com força.
"Onde você estava, Sakura? Por que fez isso, bem agora, quando mais precisamos de você?"
Foi minha culpa. Tudo minha culpa, eu sei! Desculpe, por favor! Não, o que fiz é imperdoável... Preciso entender isso, de uma vez por todas!!
Lembrei-me dos anos de minha juventude. De tudo. Assim como me lembrei do meu doloroso passado, lembrei-me também dos poucos bons momentos que tive e que eram fortes o suficiente para conseguir permanecer guardados até mesmo junto com meu passado pecaminoso...
E então, senti uma enorme vontade de cantar. Lembrei-me de uma velha música, que havia escrito logo após tudo acontecer. Quando meus pais não estavam perto de mim. Meu pai, como sempre, em guerra. E minha mãe... Bem, minha mãe... Numa época em que a escuridão reinava em meus pensamentos...
Recomecei a tocar o piano. Por mais que me negasse a admitir, eu ainda podia sentir uma pequena felicidade escondida por trás disso tudo, por mais uma vez fazer algo que antes amava. Um alívio... Pequeno, mas ainda assim, este sentimento estava lá. Resgatei de minha memória a letra, e comecei a cantar... Do fundo do meu coração.
O mal, os tristes, os fracos, os cegos
Os olhos, no rosto, na alma, no ego
Na vida, na morte, na minha ou na sua
No céu, nas estrelas, em minha casa ou na rua
São anjos, são foices, austera eu espero
São luzes tão doces, um gesto sincero
Uma mão estendida diante de mim
Não pense "estás bem", estou diante do fim.
Não penso em adeus, não olha para trás
Não sou um ateu, como o mundo nos faz
Sem paz ou meus pais, que estão longe demais
Pelo sim, pelo não, em vão não choro mais.
As flores, as cartas, a vida e o amor
Para mim são as coisas de menos valor
Por entes eu zelo, de lá ou de c
É triste ver a esperança e nunca chegar.
Sou uma mera serva do tempo
Que aqui jaz, aqui paga
Por meus sentimentos,
Na cruz ou na espada.
Agora lamento se em algo eu errei
E se vou estar bem amanhã, eu não sei.
Parece divino ser um vencedor,
A glória e a honra florescem na dor.
Meu sangue eu entrego, minha voz se vai
E vai ao infinito de onde não sai.
Ilusão, solução, perdão, ou não
Olhando a oeste, contra a tradição
Meu trono abdico e em meu leito me deito
Com a alma nas nuvens e a mão no peito.
Não chores, é belo ver o sol nascer
Sua vida é tão curta e há o sol de morrer
A noite vem vindo e carrega as estrelas.
Não temas, um dia eu volto para vê-las...
Terminei a canção, no meu limite. Chega de piano por hoje, chega de antigas canções, chega de recordações!
Fechei meus olhos, exausta emocionalmente. Levei um susto ao ouvir um som forte, ensurdecedor e que, de certa forma, alegrou um pouco meu coração. Há alguns anos atrás, eu teria ficado exultante ao ouvir esse som, mas não agora. O som das palmas...
Já havia me esquecido completamente das centenas de pessoas presentes no salão. Nem me lembrei de que estava numa apresentação. Para mim, era um momento de resgate. Resgate ao passado. Um momento meu, só meu. Demorei um pouco para perceber que não era bem assim.
Desci do palco, ainda um pouco surpresa. Quase fui esmagada pelo número de pessoas que vieram em minha direção rapidamente, a maioria para me cumprimentar. Depois de conversar com alguns e ouvir elogios exagerados, olhei para Shoran que me fitava fixamente. Parecia surpreso e satisfeito como todos, mas havia confusão e dúvida em seus olhos.
Postei-me a seu lado. Ele ainda me olhou por alguns segundos, que pareceram uma eternidade para mim, antes de falar. Ou ao menos tentar...
- Sakura... Eu... Você... O piano e...
Ele parou e balançou a cabeça numa negativa, com o semblante completamente confuso. Ele respirou fundo e me olhou firme, antes de finalmente tentar fazer aquela pergunta, que obviamente eu sabia qual seria, já com voz firme.
- Sakura, por que você não me contou que toc...
- Por favor, Shoran. Nem termine de perguntar. Tenho meus motivos, e acho que não estou bem o suficiente para falar sobre eles.
Não queria tratar Shoran com tanta indelicadeza, mas não agüentaria contar tudo para ele. Pelo menos não agora... Olhei para ele, sem vontade de falar, esperando que ele entendesse o que eu desejava fazer. Tive a impressão de ter conseguido.
- Vamos, Sakura. Vamos embora.
Assenti com a cabeça. Naquele momento, aquilo era o que eu mais desejava. Já estávamos saindo, sem falar com mais ninguém. Afinal, não precisávamos, não é? Já havíamos recebido o dinheiro, feito a apresentação e ouvido os agradecimentos.
Mas descobri que nossa estada no local teria que se prolongar um pouco mais, descobri quando ouvi alguém me chamar.
- Senhorita! Senhorita, um momento, por favor!
Virei-me relutante, procurando o dono da voz. Deparei-me com um cavalheiro europeu, o que mais se encontrava pelo local, mas que possuía distintos olhos azuis cor da noite. Seu rosto jovem era delicado, mas ainda assim possuía uma expressão forte. Sendo ele um tanto mais alto do que eu tive que levantar minha cabeça para poder falar. Observando atentamente seu cabelo, o qual eu não conseguia dizer se era preto ou azul, falei.
- Deseja alguma coisa, senhor?
- Sim. Desejo apenas congratulá-la pela excelente apresentação. Você toca o piano magnificamente bem, senhorita...
- Kinomoto. Sakura Kinomoto. E o senhor é...
- Muito prazer, senhorita Kinomoto. Sou Eriol Hiiragisawa.
Ele disse beijando minha mão, galantemente. Havia ficado surpresa ao ouvir seu sobrenome, pensava que ele era europeu.
- Perdoe minha ousadia, mas o senhor é japonês?
- Não é ousadia, senhorita. Responderei sua pergunta com muito prazer. Minha mãe era japonesa. Meu pai é inglês, assim como eu.
- Então o senhor é inglês...
Ele era inglês. Por mais que não tivesse nada a ver com o assunto, lembrei-me de que já havia conhecido um inglês antes. Meu professor de piano era um. Fui tirada de meus pensamentos quando ele deu mais um de seus sorrisos galantes e dirigiu novamente a palavra a mim.
- Por favor, senhorita... Não me chame de senhor. Me faz parecer velho! Chame-me somente de Eriol.
- Vou chamá-lo pelo seu primeiro nome, assim que fizer o mesmo comigo.
- Como quiser... Sakura. Fará o mesmo agora?
- Obviamente que sim... Er...
- Eriol?!
Levei um susto ao ouvir uma voz forte atrás de mim. A voz de Shoran. Levantei as sobrancelhas, mostrando minha surpresa, quando vi os sorrisos que surgiam nas faces de ambos.
- Li? Quem diria! Esse era o último lugar em que esperava te encontrar, meu amigo!
Observei mais atônita ainda os dois rapazes apertarem as mãos e baterem um nas costas do outro, numa espécie de cumprimento masculino e de melhores amigos.
- O que você faz fora da Inglaterra?
- Negócios, como sempre. E você o que faz fora do seu palácio de cristal na China?
Meus olhos arregalavam cada vez mais. Pensei que eles iriam sair de órbita quando vi Li gargalhar. Gargalhar! Era a primeira vez que o via de tão bom humor e feliz. Ele ficava tão bonito quando sorria...
- Você ainda se lembra disso? Deve ter sido a... O quê? Onze anos...?
- Isso mesmo. Onze anos! Mas me lembro como se fosse hoje.
Já estava cansada de ser ignorada. Eles estavam tão empolgados conversando, que poderia apostar que já haviam esquecido que eu estava lá.
- Shoran, do que estão falando? Você conhece este homem?
Parecendo me notar pela primeira vez, os dois me olharam.
- Sim, ele é um grande amigo meu, que eu não via há muito tempo.
- Então Sakura é sua mulher, Li? Parabéns, ela é maravilhosa!
Fiquei vermelha de repente, ao mesmo tempo em que Li parecia engasgar-se com a própria saliva. Vendo que ele demorava em se recompor, respondi eu mesma.
- Não! Nós somos só... Amigos.
- E o que você faz na cidade com essa beldade, musa do piano... Pensei que estaria na China!
- Era onde eu deveria estar. Mas acontece que me foi pedido um favor, que atendi, em nome da honra da antiga amizade de meu pai com o pai de Sakura.
- Favor? E que favor seria esse?
Olhei rapidamente para Shoran. Ele não planejava contar tudo para aquele desconhecido, planejava? Aquele moço estava indo longe demais com suas perguntas. Li pareceu notar a cara que fiz.
- Não se preocupe, Sakura. Ele é um grande amigo meu, e confiaria minha vida à ele. Venha Eriol, te contarei tudo assim que formos para um local mais isolado.
§
- Ora! Mas quem diria? Você treinará o exército japonês do Imperador? Mas que grande honra, meu amigo!
Olhei para Eriol que, já informado de toda a situação, agora congratulava Li pela honra de poder prestar aquele favor. Aquele bonito homem até que não era má pessoa. E fazia Shoran sorrir... Aquele sorriso luminoso que, apesar de tão difícil de se formar em seus lábios, era sempre acolhedor e maravilhoso quando dado.
Havia ficado feliz ao saber que Shoran não tinha mencionado o fato de eu ter mentido, dizendo que não sabia tocar piano. Eriol ainda estranhou por um tempo a desculpa que Li deu, pois havia achado os atos de Li no anfiteatro muito estranhos, mas ele logo esqueceu aquilo também, animado com a situação toda.
- Então foi para arranjar dinheiro que Sakura tocou hoje? Se soubesse que estavam aqui antes, eu mesmo os teria levado na minha carruagem até o local. Querem que eu empreste-lhes uma?
- Faria isso, meu amigo?
Eriol gargalhou com alegria. Eles eram realmente muito ligados. Por um momento senti-me como uma invasora, atrapalhando o reencontro de duas pessoas tão queridas, uma para a outra. Mas eu também me sentia feliz também, apesar de tudo... Estava conhecendo um lado desconhecido de Shoran para mim. Seu lado feliz, sorridente, brincalhão...
- Mas é claro! Afinal, para que servem os amigos?
- Muito obrigado, Eriol. Sua ajuda é muito necessária no momento...
- É verdade... Agradeço muito, Eriol! Não faz idéia do quanto estará nos ajudando!
- Isso não é nada, Sakura. Na verdade, fico muito feliz em ser útil de algum jeito para vocês.
Não pude deixar de corar com o sorriso que ele deu depois que disse isso.
- Eriol... Só mais uma coisa: como está sua técnica?
- Perdão?
Li soltou um muxoxo de irritação por Eriol não ter entendido sua pergunta. Na verdade, eu tampouco havia.
- Você ainda luta como antes?
- Imagino que sim. Larguei o exército inglês há dois anos para me dedicar aos negócios da família, mas acho que os anos não pesaram demais, ainda...
Começava a desconfiar de Shoran. Já o conhecia o suficiente para saber que sempre que fazia uma pergunta desconexa como essa, era porque tinha segundas intenções. Só esperava que não fosse o que eu estava pensando...
- "timo! Eriol... Acho que conheço outro jeito pelo qual poderia nos ser útil... O que acha de me ajudar com o treinamento das tropas imperiais?
E mais uma vez eu estava certa... Tão previsível! Desta vez, eu soltei um muxoxo depois de ouvir a genial idéia de Li de levar um desconhecido para o campo de treinamento que tanto havia sido mantido em sigilo... Sua missão secreta...
- Sakura, ouça o que te digo! Eu sei que pode parecer muito arriscado, mas conheço esse homem desde a minha infância. E acredite em mim... Ele usa a espada e a arma como poucos! Ele foi o único que não venci no combate de espadas!!!
Um idéia apareceu em minha mente, mas me encarreguei de apagá-la rapidamente. Uma outra coisa havia me deixado surpresa...
- Você derrotou Shoran, Eriol?!
- Na verdade, empatamos!
Tive de admitir que Eriol realmente deveria ser de muita ajuda. Olhei bem para ele. Ele não era uma má pessoa... E Shoran confiava muito dele. Começava a ceder, mas evitei ao máximo demonstrar isso.
- Aceitaria de bom grado o pedido, Sakura. Mas caso ache que não é uma boa idéia, entenderei completamente. Você está em seu direito.
Eriol dizia aquilo com a voz calma e controlada, mas eu enxergava a ansiedade em seus olhos. Enxerguei naqueles orbes azuis escuros uma enorme vontade de lutar, de viver uma nova aventura... De se libertar da gaiola em que estava aprisionado.
- Está bem. Venha conosco, meu amigo. Tenho certeza de que poderemos confiar em você e que será de grande ajuda! Espero que possamos ser amigos também. Na verdade, já o considero um, espero que o sentimento seja recíproco – disse tudo, no final abrindo um sorriso.
- Com certeza, Sakura. Será um prazer!
- Então vamos...
Shoran disse, desanimado demais para o meu gosto. Às vezes, eu definitivamente não o entendo...
§
Apertei minhas katanas contra o peito, em completo êxtase. Era tão bom tê-las de volta... Meu tesouro!
- Por que gosta tanto dessas espadas, Sakura?
Olhei para Shoran, que esperava atentamente a resposta para a sua pergunta. Eriol me olhava com a mesma curiosidade.
- Elas eram do meu falecido avô. Um grande samurai, uma ótima pessoa, muito sábio. Isso o descreve com perfeição... Eu gostava muito dele, e isso foi a única coisa sua que me restou neste mundo.
Depois daquilo, o restante da viagem foi seguida em silêncio, e ninguém mais se pronunciou. Não demorou muito mais do que umas poucas horas para que chegássemos no local. Desci da carruagem, assim como os outros, e logo fui apreciar a vista de cima de uma colina. Não era a minha colina, mas ainda assim essa também era muito bonita.
Senti uma enorme vontade de explorar o local, e quando vi Shoran soltar os cavalos que antes nos carregavam dentro da carruagem, não pensei duas vezes. Andei na direção do que parecia o mais forte e veloz, com a intenção de montá-lo.
- Cuidado, Sakura! Esses cavalos são muito ariscos e difíceis de serem domados, você pode se...
Não dando ouvidos ao que Eriol dizia, montei o cavalo e acariciei levemente sua crina, um sorriso formado em minha face. Há quanto tempo não montava Fuu... Quanta saudade!
Esporei o cavalo, começando a me mover com o garanhão num galope rápido. Ah, como era boa aquela sensação do vento batendo em seu rosto. Como era boa a sensação de liberdade!
- ... Machucar...
- Ela é boa, Eriol. Nunca vi melhor.
Foram as últimas coisas que ouvi vinda dos dois...
Andei por todos os cantos da região, e em menos de duas horas, já conhecia o local como a palma da minha mão. Resolvi dar um descanso merecido ao cavalo e ir logo cumprimentar minha família.
Entrei na casa que havia no centro daquela porção de terra e não demorei a encontrar Mieko. Abracei-a forte, e me preparei para ouvir o questionário que tinha certeza de que viria a seguir. E ele veio. Depois de responder todas as suas perguntas, pedi para que me mostrasse meu quarto.
No meio do caminho encontrei meu pai e Tomoyo. Mais questionários. Depois de saciar a curiosidade doas dois, finalmente cheguei no quarto que seria o meu nos próximos meses e pude, finalmente, descansar.
Deitei-me na cama, que apesar de não ser tão macia quanto a minha antiga, também era muito boa, e deixei-me ficar lá por longos minutos. O pior de tudo é que não conseguia enterrar novamente aquelas lembranças. E agora que eu parava, descasava um pouco, elas apareciam arrebatadoras em minha mente. Precisava arranjar alguma coisa para fazer.
Saí do meu quarto e voltei para aquela colina. Era impressionante como aquilo sempre me acalmava. Eu era realmente muito ligada à natureza...
Quando cheguei lá, observei atentamente aquela visão magnífica do verde das folhagens e árvores e do colorido das flores que enfeitavam alguns locais. Era tudo tão lindo...
Um pouco mais calma, me deitei na grama. Respirei fundo e fechei meus olhos. Então eu ouvi aquela voz...
- Sakura...
Virei-me para Shoran. Eu sabia o que ele queria. Ah, eu sabia, sim. Mais cedo ou mais tarde ele viria me fazer aquela pergunta, eu estando preparada ou não. Só que...
- Sakura... Eu não entendo, por que você não me contou que sabia tocar piano? Por que mentiu para mim?
- Li...
- Não tente fugir. Eu já agüentei o silêncio tempo demais, Sakura! Mereço saber ao menos o porque...
Não conseguia dizer nada. Como poderia contar aquilo? O que ele pensaria de mim? Não... Eu tinha medo. Muito medo.
- Sakura, por quê?
Olhei nos seus olhos. Via revolta, curiosidade e raiva lá. Mas eu via também uma enorme compaixão, que me fez fraquejar. Tentava ao máximo segurar as lágrimas.
- Porque isso me traz lembranças tristes, ruins... Dolorosas demais.
- Mas que lembranças, Sakura?
Baixei minha cabeça, sem conseguir mais impedir as lágrimas de saírem de meus olhos. Doía tanto ter que lembrar daquilo! Minha tristeza transformou-se em lágrimas, e minhas lágrimas transformaram-se em incontidos soluços.
Fui pega de surpresa quando meu corpo foi envolvido por seus braços quentes e fortes. Eu me sentia tão protegida... Tão longe de todo aquele mal! Ele me apertou mais forte contra o peito, e eu me agarrei à ele com força.
- Confie em mim, Sakura. Por favor... Por favor...
"Confie em mim, meu amor! Sakura..."
As lágrimas saíram com mais força de meus olhos. Meus soluços eram quase gritos agora.
- Por favor, Sakura...
Respirei fundo e olhei para Shoran, me soltando e saindo um pouco de seus braços.
- Será que não entende, Shoran?
Mais lágrimas saíram de meus olhos, quando eu finalmente consegui dizer.
- Eu matei minha mãe!!!
Continua...
ATENÇÃO: A 'música' que a Sakura canta na fic, é na verdade uma poesia. Não sei o nome real do autor, pois encontrei ela num site de fanfics que já não existe mais. O nick usado era Subaru Sumeragi. Caso você leia isso, e queira que eu retire, saiba que está em seu direito e o farei. Adoraria pedir sua permissão antes, mas não tenho como. De qualquer modo, saiba que tenho comigo todas as poesias que você publicou, e que as acho fantásticas.
§
Oi, galera!!!
Ai, nem me falem... Eu sei que demorei demais dessa vez. O pior é que nem é por bloqueio, pois sei muito bem tudo o que vai acontecer nessa fic. É que a vontade de escrever às vezes não vem, porque estou cansada (ah, então quer dizer que deram um segundo nome para a preguiça, M-chan?). Hum Hum... Bem, peço desculpa pela demora! Mas, finalmente aqui está o capítulo.
P. S.: Sei que devem querer me matar por acabar desse jeito o capítulo, mas se acalmem, no próximo tudo será explicado, e não pensem besteiras da Sakura!
PAR"DIA DA VEZ
(By Lilaclynx)
(LiLa pega o computador das mãos da M-chan e começa a digitar)
Lil-chan: AiE!!!!!! Que diabos de brincadeira é essa? Isso lá é jeito de terminar um cap? QUER MATAR A GENTE DO CORAÇAUM?M-chan: Não, na verdade era apenas pra... Eles lerem o próximo e...
Lil-chan: Nhaaaaaaa, por que você não me contaaaaaa? Eu sou sua parodera! Eles são meros leitores (vê olhos em fúria pairando sobre si ) ham ham... Mas como eu dizia... Ai ui ui!
M-chan: Mas aí perde a graça e...
Lil-chan: Nhaie! Tah, M-chan... Chega desse denguinho! Ai ui ui, eu vou ter que esperar como todo mundo pelo visto.
Carol-chan: E eu? Vou saber antes? Sou a Beta, tenho direitos!
Lil-chan: Hei! Se ela for saber também quero!
M-chan: CHEGA! Lila tem alguma coisa mais pra esse cap além de reclamações?
Lil-chan: Ah, sim! Tenho uma parodeazinha da cena do piano... Aí vai ela!
Sakura fitava o piano com interesse... Até que ela começou a tocar o começo de uma música super bem e todos se impressionaram... No entanto quando ela começou a cantar, o estabelecimento começou a se esvaziar aos poucos. Ela cantava mais ao menos assim:Aitaina Aenaina Setsunaina Kono Kimochi
Ienaino Iitaino Chansu Nogashite Bakari
Datte Datte Tsubasa Hiroge Futari De
Sora O Marason Yume O Unison Shitai
Hora Catch You Catch You
Catch Me Catch Me
Matte
Kocchi O Muite Suki Da To Itte
Sou Nice to Meet You Good to See You
Kitto
Watashi No Omoi Anata No Haato Ni
Tonde Tonde Tonde Ike
Mayowanai
Tamani Ne Nakunachau Karada No Batterii
Anata No Egao De Itsumo Juudenman Tan
Pawa Bakuhatsu Shichae
Onegai Onegai Mazu Wa Otomodatchi Kara
Waratte Mitsumete Tanoshii Mainichi Ni Shitai
Hora Catch You Catch You
Catch Me Catch Me
Zettai
Unmei Datte Oniai Datte
Sou Nice To Meet You Good To See You
Kitto
Darenimo Makenaie Anata O Sekai De
Ichiban Ichiban Ichiban Ichiban
Ko I Shi Te Ru
Hora Catch You Catch You
Catch Me Catch Me
Matte
Kocchi O Muite Suki Da To Itte
Sou Nice to Meet You Good to See You
Kitto
Watashi No Omoi Anata No Haato Ni
Tonde Tonde Tonde Ike
Mayowanai
Hora Catch You Catch You
Catch Me Catch Me
Zettai
Unmei Datte Oniai Datte
Sou Nice to Meet You Good to See You
Kitto
Darenimo Makenai Anata O Sekai De
Ichiban Ichiban Ichiban Ichiban
Ko I Shi Te Ru
Carol-chan: Daqui a pouco supera o tamanho da fic!
Lil-chan: Aieeeeee! Foi uma desculpa pra por a musica de abertura! Eh taum kawai!
M-chan: aff... Tá dessa vez passa, hem! Por agora é só, meus amores. Até o próximo capítulo!
Carol-chan: Thauzinho!
Lil-chan: Até mais!!!
FIM DA PAR"DIA
AGRADECIMENTOS
Como sempre, não posso deixar de agradecer aqueles que, ainda não sei como, me agüentam. São vocês: minha querida revisora Carol, e minha parodera Lilaclynx. Agradeço muito a ajuda, esforço, amizade e paciência de vocês! Não sei o que seria de mim, se não fossem vocês duas e, claro, todos vocês que me apóiam, mandando reviews! Também preciso agradecer a Helena (ou prefere que te chame de Raven?). Não faz idéia do quão bem me fez aquele e-mail que me mandou. Espero que leia isso, minha amiga.
Anna Lennox – Oi, querida! Nossa, quanto tempo... Acho que já faz um tempo que não leio fics suas. (Na verdade, faz um século que não leio muitas fics) Devo estar atrasada na leitura de alguma história sua... O pior é que nem sei! Pretendo aproveitar esse feriado para pôr tudo em dia. Saiba que agradeço muito o seu apoio! Até mais, amiga!
Anaisa – Oi, querida! Nossa... É impressão minha, ao a gente também não se fala há um tempão (não digo por e-mail, pois disso sempre mando uma tonelada... Pensando bem... Pensando bem mesmo, não sei como vocês me agüentam...)? Nem se preocupe pelo tamanho de nada. Isso não é o mais importante! Obrigado, amiga!
Carol Higurashi Li – Oi, minha salvadora!!! Nossa... Nem sei mais o que dizer! Sem você, eu, literalmente, não sei o que seria de mim. Só você mesmo para conseguir agüentar todos aqueles meus erros e perguntas... E sempre está lá para animar, para o que der e vier! Agradeço de todo o meu coração. E que história de demora? Você não demora coisa nenhuma! E não se preocupe... Esses momentos 'sórdidos' logo, logo vão chegar! Até mais, amiga!!!
Jenny-Ci – Oi, amiga! Nossa... Foi tão engraçado assim? Não precisa exagerar... Mas obrigado, do mesmo jeito! Não sei se esse capítulo vai ser do seu agrado (espero que sim!), mas torço para que pelo menos consiga ler inteiro... Sei que ele está meio chato, mas... Bem, fazer o quê? Me esforcei o máximo que pude, para que ficasse bom. Como sempre, agradeço os seus elogios! Me deixam muito para cima e me dão ânimo para escrever! Beijos, amiga! Ah, e agradeço sua ajuda no capítulo do Inu, também!
CaHh Kinomoto – Oi, amiga! Ai, querida... Eu sei que estou SUPER atrasada na leitura de uma de suas fics... Mas prometo (e promessa é dívida) que a leio nesse feriado. Finalmente um pouco de tempo! E sim, minha mãe já está bem melhor! Já está conseguindo se mexer, na maioria das vezes, sozinha. É um alívio! Ai, agradeço muito seus elogios! Me deixam extremamente feliz. E você acertou a parte do piano, para variar! Beijos, querida!
MeRRy-aNNe – Oi, amiga! Você é uma das minhas leitoras mais fiéis, sabia disso? Agradeço-a de coração por isso! Bem, o que aconteceu com ela você já viu. Espero que tenha gostado do resultado. Na verdade, acho que já era um pouco previsível o que aconteceu, mas... Bem, aqui está a continuação. Prometo tentar não demorar para escreve o próximo! Beijocas!
RubbyMoon – Oi, querida! Ai, ai, ai... No final das contas acho que demorei mais ainda nesse capítulo (hehehe). Vai, pode me dar um puxão de orelha, eu mereço! E também tenho que pedir desculpas... Ainda não pude continuar com a leitura da sua fic. Mas...! Eu prometo que leio nesse feriado (e promessa de M-chan, como eu disse, é dívida!)! Agradeço de coração todos os elogios que destina a minha pessoa! Como eu disse é ótimo saber que pensam isso da fic! Beijos da M-chan!
Rafinha Himura Li – Ai, Rafa... Não agüento mais! Conserta esse computador logo!!! Eu estou sentindo tanta... Me dá um S! Me dá um A! Me dá um U! Me dá um D! Me dá um A! Me dá um D! Me... (coro da platéia: Cala boca, M-chan!!!) Tá bom, tá bom! Eu estou morrendo de saudade, amiga! Aperece logooooooo!!! Até mais, amiga!
Caroll – Oi, querida! Agradeço muito seus elogios, minha cara. Que bom que está gostando da minha fic! Siabq eu também me sinto muito honrada em pode ser sua revisora, pois amo sua fic também! E você não foi abusada, de maneira alguma! Aqui está o capítulo, querida amiga minha! Kisses!
Tat – Oi, querida! Sempre fico feliz em receber reviews de pessoas novas, que ainda não conheço! É ótimo! Saiba que agradeço muito seu review! Realmente, o Li decepciona às vezes... Mas pelo menos ele que percebeu que gosta da Sakura primeiro (gosta? Ele tem perfeita adoração por ela!). E devo admitir... Não fiz o reencontro da Sakura com seu querido irmão nesse capítulo porque as perguntas de Touya iriam ocupar espaço demais... Achei melhor deixar para o próximo! Até mais, querida!
Loony Lokinha – Nossa, amiga... Agradeço muito tudo o que disse... Me deixou imensamente contente e, claro, feliz (se você ficou contente, claro que ficou feliz também, né, M-chan? Só você, mesmo!)! E eu acabei demorando, não é? Mais um puxão de orelha... Eu mereço esse também, pode dar! E você também acertou a história do piano! Congratulations!!! E você pode reclamar disso o quanto quiser! Tem o direito! Até mais, amiguxa! Amei seu review!!!
Hime Hayashi – Oi, amiga! Você deve estar me detestando, não é? Acredita que eu esqueci completamente de que não deixei review no capítulo novo (de tanto que você demorou, M-chan... Nem é tão novo assim! Enrolada!). É eu sou mesmo... E esquecida da cabeça também. Farei isso ainda hoje, logo depois de postar esse capítulo! Imagine! Deixar uma fic que eu amo tanto sem um review meu no capítulo! E agradeço MUITO suas críticas, pois acho que só assim podemos progredir: conhecendo nossas falhas. Só assim poderemos melhorá-las, não concorda? Agradeço, amiga! Kisses da M-chan!
Fer – Oi, querida! Então quer dizer que você começou a ler minha fic? Nem acredito... Só, por favor, não espalhe para o colégio dela... Seria o maior mico, hehehe! Agradeço os elogios, amiga!!! Até a próxima!
Yuri Sawamura – Muito obrigado pelo review, querida! Foi ótimo receber, mesmo depois de tanto tempo o capítulo ter sido postado. Meu deu muito ânimo para terminar de uma vez o capítulo que já estava atrasado demais... Seu comentário foi como uma benção! Muito obrigada por todos os elogios! Espero que a fic continue te agradando! Espero receber mais reviews seus, hein! Kisses!!!
Camille Castle – Oi, querida! Saiba que também estou adorando a sua fanfic! Ela é muito interessante! E fico feliz que pense o mesmo da minha! Agradeço de coração os elogios, amiga! E, como pode ver, já a considero uma! Claro que podemos ser amigas!E é normal que se sinta tímida no começo, mas logo as coisas melhoram! Até mais! Beijos!
Propaganda básica (hehehe)
Primeira vez que faço isso... Acontece que queria fazer uma propagandinha de dois fics: Um deles é da Caroll, Feng Yue: Lua Sedutora, uma excelente fic, da qual tenho a imensa honra de ser a revisora. A outra, é para fãs de Inuyasha. Na verdade, é minha mais nova história. Vou postá-la hoje, então já vou falando um pouco dela. Aqui está a sinopse:
Insólito Destino: Kagome Higurashi, capitão da Força Aérea japonesa, deu um suspiro de alívio. Por causa da forte tempestade, havia sido forçada a pousar no meio do deserto, no Oriente Médio. Mas ela achou estar delirando quando se viu aprisionada por um antigo guerreio romano em pleno século XXI... O que estava acontecendo? KagInu.
Bem, por hoje é só. Até mais, galera! E não se esqueçam de deixar um review, caso gostem do resultado do que escrevi!
Kisses!
§ M-chan §
