Harry Potter and the six elements
Capítulo I O Início
Olhando pela janela do seu quartinho em Privet Drive, Harry manchava a janela com a sua respiração. Estava no pico do Verão, e chovia a potes. Estava na casa dos tios havia uma semana, mas não se importava tanto, agora que já sabia a razão porque tinha d ir lá pelo menos uma vez por ano, embora não lhe agradasse na mesma e que duvidasse da duração da tal protecção.
Levantou-se, foi até ao espelho do guarda fato e olhou-se demoradamente. Estava mais alto e entroncado, o cabelo, ligeiramente maior, caía-lhe elegantemente sobre os olhos, olhos esses que estavam ligeiramente mais escuros. Já não era o Harryzinho de há uns anos atrás, sentia-se diferente.
Voltou para ao pé da janela, olhando para o céu cinzento.
Sentia-se...na verdade, não sentia, esta como que a hibernar emocionalmente. Sentia apenas aquele vazio que Sirius deixara ao partir. Os olhos encheram-se de lágrimas, e uma isolada, cristalina e salgada gota de água rolou-lhe pela face. Mas quanto a Sirius, já não havia nada a fazer, agora, só existia na sua memória e no seu coração.
Tinha recebido a notícia de que hoje Dumbledore iria buscá-lo nessa mesma tarde.
Mergulhou de novo na carta que lhe tinham mandado, não só a ele, mas a todos os feiticeiros e feiticeiras. Era uma espécie de guia de protecção contra feiticeiros negros, dementores e medonhas criaturas do género.
Subitamente, Vindo algures da sala, lá em baixo, ouviu-se um enorme estampido e gritos dos Dursleys.
Harry galgou as escadas num instante, correndo para a sala. Ficou especado á porta (se bem que estava á espera daquilo) ao constar que Dumbledore estava confortavelmente sentado na poltrona do tio Vernon, e este, estava de pé, um tanto assustado e impaciente com a magricelas tia Petúnia ao lado. Dudley estava escondido atrás dos quartinados (uma proeza considerável)!
- Ah, Harry! Já aí estás? Ainda bem! Já tens tudo arrumado? - Indagou o professor
Harry assentiu afirmativamente e apressou-se a ir lá a cima buscar as coisas. Quando chegou novamente á sala, Dumbledore já estava de pé, aguardando por ele.
- Maravilhoso, Harry! Bem, senhor Vernon, senhora Petúnia, Dudley… - disse Dumbledore fazendo uma vénia a cada um - Vemo-nos pró ano, espero, agora por favor, despeçam-se do vosso sobrinho!
Harry e os Dursleys murmuraram um "adeus" e Dumbledore disse:
- Agarra-te bem a mim, vamos desmaterializar-nos, pois não é minimamente seguro usar o pó de floo para viajar!
Assim o fez. Harry agarrou-se fortemente ao braço de Dumbledore, e imediatamente sentiu-se envolvido num turbilhão de luz e cor, no instante seguinte aterraram. Harry, extremamente enjoado e tonto, caiu ao chão. Estavam em frente á casa dos Weasleys.
- Mas que...não era suposto irmos para o quartel-general da… – balbuciou Harry
- Cada coisa a seu tempo! E por favor não andes a gritar isso aos sete ventos! - Pediu Dumbledore
- Er…certo. - Assentiu Harry envergonhado. Mas estranhou (embora nem tanto) a falta de informação e a pouca atenção que o professor lhe estava a dar. Sentira que aquela despedida fora um tanto repentina, mas não estava com cabeça para pensar.
A milhas dali, algures na Grécia, estavam Samantha Phoenyx e Elyon Cadbury, sentadas em cima, seguramente, de uma das 7 ou 8 maravilhas do mundo, o Parténon.
Com as vermelhas e brilhantes asas ao vento, Samantha meditava, olhando para o infinito mar azul.
- Ás vezes penso: será o mar o acumular de lágrimas derramadas por inocentes…? - Perguntou subitamente Elyon.
Samantha ficou surpreendida com esta abordagem filosófica. Olhou para a sua irmã, cujos longos canudos castanhos estavam atirados para trás devido ao vento. Os seus olhos azuis acinzentados pregados ao mar, com uma expressão sonhadora, enquanto as suas asas azuis tinha as longas e esguias penas levemente desalinhadas.
- Então, menina-que-sabe-tudo, tem resposta para isto? - Perguntou Elyon num misto de desafio e sarcasmo.
- …Er…Eu pensava que era uma pergunta retórica… – balbuciou Samantha cujos cabelos ruivos estavam completamente despenteados, devido ao vento e os seus olhos cor de ameixa pregados na irmã.
Eram irmãs, embora de mães diferentes, a única coisa que tinham em comum era o pai, que desconheciam. Foram acolhidas pelo instituto das Bruxas de Salem aos 5 anos, onde ficaram a estudar magia ate agora. Este ano, iriam para Hogwarts.
- Como achas que será Hogwarts? – Perguntou Elyon
- Não sei… não faço mínima ideia… – respondeu Samantha vagamente - Bem, vamos andando que se faz tarde!
