A Carta de Amor

Capítulo segundo

Naquele dia Sakura voltou para casa de carona com Ino. 'Vê se melhora!', ela disse. Chamou o elevador e se escorou na parede. O dia havia sido turbulento. Depois de ter que agüentar Ino babando e falando coisas sem sentido sobre Kiba, ainda teve que engolir uma bronca de seu chefe, por não ter apresentado a matéria no horário estabelecido; teve que agüentar Naruto tentando, sem sucesso, convida-la para o cinema; e, além de tudo isso, não se esquecia da carta.

Sakura já havia recebido muitas cartas de amor. Durante o colegial seu armário se enchia delas no White Day . Mas elas eram diferentes. Não eram tão diretas como essa. Estou em brasa. Ela pensava como uma pessoa podia ficar em brasa. Brasa como, pegando fogo? Ela pensava se aquela carta havia sido mesmo escrita para ela. Pegou mais uma vez o papel azulado, meio amassado, que ela guardou cuidadosamente na agenda. Nada atrás. Não tinha nada escrito. Nada como remetente e destinatário. Nada. O elevador chegou e ela entrou.

Ela gostava daquele prédio. Eram seis andares, uma raridade em Tókio, onde os prédios eram altos, e tomavam conta do céu da cidade. Morava no último andar. Gostava de seu apartamento. Sala, quarto, cozinha e banheiro. Pequeno, prático e econômico. Lavava as roupas em uma lavanderia, assim não se preocupava com os olhos curiosos dos vizinhos, nem com a possibilidade de estragar mais um de seus blazers. Morava no 602. No 601 morava um fotógrafo. Quase nunca se encontravam. Na verdade, só se encontravam quando havia reunião no prédio. No 603 morava um casal. Ou metade dele. Desde que ela se mudou para lá eles estavam juntos, mas nunca se casaram. Ele, um engenheiro; e ela uma florista. 'Eles combinam' ela pensava. Viviam brigando, e às vezes sua casa servia de abrigo para a mulher, nas noites em que estava chovendo e ela não queria ir de ônibus para sua casa. 'Ela tem uma casa?' pensava. Sempre achou que moravam juntos, mas ela tinha uma casa. Certa vez a deixara lá, de carro, em mais um dia de brigas.

O elevador chegou e ela desceu. O pequeno hall, que dava entrada aos três apartamentos, estava silencioso. 'Pelo menos hoje uma noite em paz' pensou. Colocou a chave na fechadura e abriu. Tirou os sapatos e se dirigiu ao banheiro. Gostava de seu banheiro. Aconchegante. Com uma pequena banheira, em frente ao vidro esfumaçado da janela. Gostava de tomar banho de banheira e olhar o movimento lá em baixo. Deu banheiro era todo em bege, com detalhes em um amarelo-ouro. Ela se encarregara de escolher cada pedaço da casa, e amou o resultado do banheiro. Deixou a banheira enchendo e foi se despir.

Depois de um banho que ela não soube quanto tempo demorou, mas parecia muito, foi comer algo na cozinha. Não gostava muito de cozinhar. Preferia pedir algo pelo delivery Ouviu alguns gritos do apartamento ao lado. 'Estava bom demais pra ser verdade...'. Alguns segundos depois ouviu a porta ao lado se escancarar.

E não volte mais aqui!

Fecharam a porta com tanta força que Sakura temeu que tivessem quebrado. Preguiçosamente se levantou para ver o que havia acontecido.

Te expulsou mais uma vez?

Ele acenou com a cabeça. Estava escorado na parede, olhando para o chão. Suas roupas indicavam que ele acabara de chagar do trabalho, e não dera tempo de tomar um banho.

Mas, afinal, o apartamento é seu ou dela? – fez uma pausa – entre, vou te servir um chá.

Ele entrou e se sentou em uma das duas cadeiras que tinha na cozinha. Ela foi preparar o chá. Ela realmente não entendia como os dois estavam juntos depois de tanto tempo. Seriam o que, mais de cinco anos. Porque já tinha cinco anos que ela se mudou para aquele apartamento. Por que ainda não haviam se casado? Hoje em dia se casavam apenas com um ano de namoro, então cinco estava de bom caso, não é?

Mais de cinco anos?

Ele acenou com a cabeça. Parecia cansado. Provavelmente tinha trabalhado o dia inteiro. 'E ainda tem que agüentar ela...'. Não que ela fosse insuportável. Era muito legal, alias. Sempre cuidava das flores na jardineira de Sakura quando tinha um tempinho livre. E ela tinha que admitir, Tenten era mesmo muito habilidosa com flores. Uma vez havia recebido um convite dela para ir à uma exposição floristica, que sempre acontecia na primavera, mas que se precisava de ingressos para entrar. E eram caros. Se não fosse uma matéria que tinha que cobrir aquele dia, com certeza iria ver as obras primas de Tenten.

Quando vão casar? – e serviu chá em uma caneca para ele.

Ele levou a caneca à boca e não respondeu.

oOoOo

Depois de ceder seu banheiro a Neji e implorar para Tenten dar pelo menos uma roupa limpa para ele vestir, Sakura finalmente foi dormir. Deitou em sua cama. Não se cobriu. Havia deixado a janela aberta propositalmente. Sabia que em dia como aqueles uma agradável brisa entrava pelas janelas e refrescava o quarto. Aproveitou a brisa e tirou mais uma vez a carta da bolsa. Meu amor. Quem seria o tal amor? Pensou em todos os quais poderiam ter escrito a carta.

Hum... Naruto não tinha capacidade literária o suficiente. A não ser que ele tivesse pedido para alguém escreve-la para ele. Muito improvável. Ele era alguém que preferia a imagem à escrita. Afinal, criticava filmes. Mas era estranho para Sakura imaginar Naruto escrevendo uma carta. E se fosse Ino? Elas eram amigas de faculdade. Estudavam juntas desde o colegial, mas se tornaram amiga só na faculdade. Sakura chagou a dividir um apartamento com ela, nos tempos difíceis. Depois que se formaram foram juntas procurar empregos, e acabaram trabalhando juntas. Ino a conhecia muito bem. Talvez melhor que ela mesma. Será que a amiga mantinha uma paixão secreta por ela? 'Não, definitivamente ela gosta de homens.'. Ino já havia namorado vários homens. Atualmente seu alvo era Kiba. 'Não sei como' pensava Sakura. A cada mês parecia que a amiga mudava de pretendente.

Voltou a cogitar a hipótese de Kiba ter colocado por engano aquela carta em sua bolsa. Mas, igual a Naruto, não conseguia imaginar Kiba escrevendo uma carta de amor. Não daquele jeito. Tão apaixonada. Com aquele palavreado. Não assim. Se ele escrevesse uma carta de amor seria bem mais grotesca. E ela com certeza a identificaria. O único da redação que restava era... 'Há! Como se isso fosse mesmo acontecer...'

Resolveu parar de pensar e foi dormir. Sonhou que estava sendo perseguida por várias cartas azuis.

oOoOo

Quando acordou Neji já não estava no seu sofá. 'Parece que Tenten o aceitou, afinal'. Era domingo. Não tinha redação. Decidiu ligar para Ino e marcaram para sair. Fazer compras. Ela andava meio desanimada, por causa da promoção perdida, e fazer compras com Ino sempre fora uma boa chance de se divertir.

As duas se encontraram no shopping algumas horas depois. Sakura realmente não estava em clima de compras, mas Ino queria porque queria comprar sapatos novos para seu grande dia. Sakura conhecia muito bem o armário da amiga, e sabia que ela tinha milhões de sapatos para usar. Muitos até que ela só usou uma vez. Muitos que ela também comprou para outro grande dia. E muitos deles eram muito parecidos. Entraram em uma loja. Ino pediu para vez um sapato qualquer e Sakura se sentou. Olhou para a mulher ao seu lado. Ela estava provando um tênis, muito bonito por sinal. 'Deve ser caro' pensou. 'Não gosto de coisas caras'. E não gostava. Não acreditava que só coisas caras eram boas. 'Por isso que meu salário dura até o final do mês e o de Ino não'. Se orgulhava de ser assim. Econômica. Olhou novamente para a mulher. Ela pareceu gostar do tênis. Quando amarro meus sapatos. A carta voltou para sua mente, a tirando novamente do mundo real.

O que você acha? – Ino deu uma desfiladinha em frente a Sakura, acordando-a.

Acha mesmo que precisa de novos? Não tem um par novinho, muito parecido com esse, que comprou no seu grande dia com Shikamaru? – disse irônica

A amiga ignorou o comentário e mandou embalar.

oOoOo

Acordou cedo. 'Cedo demais' pensou. Por mais que fosse bom acordar antes do sol nascer, fazer isso durante quase uma semana seguida não era bom. Não, não houve mais nenhuma promoção. Ela simplesmente não conseguia dormir. 'Muito cedo.'. Não levantou. Não se trocou. Nem sequer saiu de baixo das cobertas. Ficou lá. Deitada. Só com o rosto de fora. Por ela, não iria trabalhar. Queria ficar ali e pensar no sonho que sonhara aquela noite. Foi muito estranho.

Ela estava sentada, em uma banco qualquer. Um homem se aproximara e começou a beija-la. Ardentemente. Apaixonadamente. Calorosamente. De repente estavam em um quarto. Havia uma grande janela e vários olhos nela, todos olhando para ela. O homem havia sumido e ela estava nua. Completamente nua sentada em uma cama de frente para uma janela cheia de gente. Ela se sentiu desmaiar, e assim que acordou estava em casa, e seu amigo, o entregar de pizza, ao seu lado, enxugando um paninho e o pondo em sua testa. Acordou.

'Estranho'. Não soube mais quanto tempo ficou ali deitada. Acordou com as buzinas lá em baixo. Levantou calmamente. Quando colocou os pés no chão se deparou com a carta azul, que também estava no chão. Estou em brasa. O homem do sonho realmente devia estar. Ou a carta se referia ao sentido real da palavra? Não sabia. Ao passar dos dias percebeu que não dormia por causa da carta. Ou melhor, acordava cedo demais. Desistiu de pensar e foi se vestir.

Olhou para a rua lá embaixo. Havia se esquecido porque escolhera um prédio num lugar tão barulhento. Seu apartamento dava quase que de frente com uma das principais avenidas de Tóquio. 'Muito prático', pensou. E era mesmo. Perto do trabalho, às vezes se arriscava a ir a pé. Havia um supermercado logo a diante, e uma farmácia na esquina. 'Muito bom'. Lembrou-se. Foi por causa dele. 'Que tola fui'.Lembrou porque se arrependeu tanto depois. Havia comprado um apartamento naquele lugar barulhento, há cinco anos atrás, porque na época era apaixonada pelo seu ex. Depois que terminaram, no ano anterior, foi que ela percebeu como fez tudo por impulso.

Demorou um tempo até eles ficarem juntos, depois que se conheceram. Ela o conhecia da redação, e só. O que seria uma garota da interior, querendo ser jornalista, para um cara de Tóquio? Morou com Ino durante uns meses, até arranjar um apartamento. Ino fora uma amiga de infância, que tinha ido para Tóquio mais cedo que ela. Lembrou-se que quando eram pequenas brincavam de jornalistas. Pegavam escondida a câmera do pai de Ino e brincavam de jornal na sala, enquanto a mãe de Sakura arrumava a casa. No colegial chegaram até a montar um jornalzinho impresso no colégio, idéia de Ino. Fora Ino quem apresentou Sakura a Naruto. Hoje se arrependia de ter se apaixonado na hora. Arrependia-se de ter dado tudo de si naquela relação. Nem tinha durado tanto tempo. É claro que Sakura não tomaria a iniciativa, até que Naruto se tocasse do que estava acontecendo já tinham se passados dois anos e meio de redação. Namoraram por quase um ano. Quando a relação começou a se aprofundar ela foi vendo que não estava mais tão apaixonada assim. Começou a se afastar, até que ficou longe o suficiente para ele perceber. Terminaram havia seis meses. Seis meses nos quais Sakura era apaixonada por outro amor a primeira vista.

Olhou aquele transito lá em baixo. Um bebe nascendo em plena manhã. Um bebê que no final do dia já havia se transformado em um velho e estressante amigo, daqueles que perturbam até a alma. Uma grande buzinada a fez fechar a janela e entrar. Não gostava de tanta nostalgia.

oOoOo

Naruto estava enchendo sua paciência a mais de uma semana.

Por favor, Sakura-chan! Vamos ao cinema! Só como amigos, eu juro!

E fazia aquela cara de bobo dele. Ah! Como odiava quando ele fazia aquela cara. No início achava fofo, um verdadeiro charme. Mas depois da separação não suportava mais.

Não dá. Hoje tenho que passar na biblioteca para fazer uma pesquisa. – não tirou o olho da tela de seu laptop.

Então eu vou com você!

Horas mais tardes os dois se encontravam na frente da redação. Ele com um sorriso enorme, e ela com uma cara de tédio que só fazia no tipo de situação "não queria estar aqui, agora e com você". Os dois foram para a biblioteca. Passaram suas carteirinhas na máquina e adentraram naquele grande salão principal. Sakura sempre fora fascinada por livros. Adorava aquela biblioteca e o ar que ela exalava. Algo antigo, misturando com a renovação diária de informações. Desde pequena se encantava com as grandes estantes, repletas de títulos dos mais diversos assuntos.

Quero ler todos esse livros! Um dia eu vou ler todos! – costumava dizer a sua mãe, toda vez que iam a uma biblioteca. A mãe ria.

Não tem como você ler todos os livros, Sakura. Além do mais, nem todos vão te interessar tanto assim.

Lembrava que ficava bravíssima quando a mãe lhe dizia aquilo. Só no ginásio, quando livros chatos eram empurrados para ela ler, que percebeu o que a mãe queria lhe dizer. Mas a biblioteca nunca perdera esse ar de mágica para ela. Esse ar de sempre ter algo escondido.

Bem... Enquanto você faz sua pesquisa. – ele olhou em volta, como se tivesse medo de ser esmagado por tantos ácaros e fungos. – eu fico ali no cafe.

Sakura lembrou-se de colocar mais esse motivo na lista: "mil e uma razões pelas quais eu terminei com Naruto".

oOoOo

Naruto se dirigiu a umas mesinhas, que ficavam em volta de um quiosque. Era um lugar agradável. Uma música de fundo acompanhava agradável chiar do bule de chá. As pessoas se reuniam ali para lerem os livros, sem precisar aluga-los, ou simplesmente para se reunirem. Alguns colegiais, antes de ser proibido, usavam aquela área para fazerem seus trabalhos do colégio; depois de um incidente envolvendo uma xícara cara e uns livros alugados, eles foram obrigados a usar a área de estudo. 'o que é uma pena' pensou Naruto, pois aquele lugar era realmente agradável.

Ele escolheu uma mesinha perto da divisória do cafe com a área de livros infantis. Abriu o menu e começou a lê-lo. Não sabia porque lia o menu, sempre acabava pedindo a mesma coisa. Talvez fosse por ter a esperança que querer experimentar algo novo. Enquanto "lia" o pequeno encadernado a sua frente, uma moça se aproximou.

Boa tarde senhor, posso ajuda-lo? – e foi tirando seu bloquinho e caneta de dentro do bolso de seu avental.

Por favor, eu gostaria de um ramem de porco. – e abaixou o menu, que antes cobria seu rosto.

A moça paralisou, assim que olhou nos olhos do cliente. 'É...É... Ele!', gaguejou para si mesma. Abaixou um pouco a cabeça, tentando se concentrar. Lembrou-se do dia em que o havia visto pela primeira vez.

Era um dia chuvoso. Ela havia ido até a casa de seu irmão, pois Tenten havia ligado dizendo que eles tinham brigado. De novo. O elevador estava com problemas, e o porteiro aconselhara que só o usassem se realmente precisassem. Hinata subiu pelas escadas, e, depois de uns minutos, chegou ao 6º andar. Encontrou Tenten, sentada na escada, chorando. Sentou ao lado da amiga e começaram a conversar. Hinata era boa de conversa, sempre sabia o que dizer. E esse fora um dos motivos pelo qual virou "psicóloga" do casal Neji e Tenten. Desde o início, nos primeiros dias de namoro dos dois, ela começou a conversar com Tenten, sempre que eles brigavam. Depois de tantos anos de conversa, não era de se esperar que ela virasse a melhor amiga da namorada de seu irmão. Tenten chorava. Mas mesmo assim Hinata conseguiu ouvir passos subindo as escadas.

Ne, Sakura-chan. Obrigada por deixar eu ficar na sua casa hoje. – uma voz masculina, mas brincalhona, falava.

Que seja. Mas eu realmente não gosto de subir as escadas. Principalmente morando no sexto andar. – uma voz feminina e cansada respondia.

Hinata viu as sombras aparecerem. Elas vinham subindo a conversando. Quando finalmente apareceram Hinata viu. Um homem loiro, de olhos azuis claros vinha de mãos dadas com uma garota. Os cabelos rosados dela contrastavam muito bem com seus olhos verdes. Vinham de mãos dadas, subindo as escadas. Quando a mulher se aproximou de Hinata e Tenten, que estava com a cabeça enterrada nas mãos, parou.

Deixa-me adivinhar, ela e Neji... Mais uma vez? – ela parecia não querer dizer a palavra "brigaram".

É-é... – Hinata respondeu, se admirando com a intimidade da garota.

Nós quase não brigamos, não é, Sakura-chan? - o loiro virou para a mulher, escancarando um enorme sorriso. Ela por sua vez soltou a mão dele e lhe deu um soco na cabeça. Hinata pode sentir a dor. E por um segundo ficou com pena do loiro. – Não faça isso comigo, Sakura-chan... – e seguiu dizendo um "ai, ai, ai".

Bem, espero que façam as pazes. - ia se virar, mas antes se virou para Hinata. – Você é parente do Neji? Seus olhos são parecidos.

Realmente, todos da família Hyuuga tinham olhos assim. Era um antigo costume de casar entre primos. Uma das tradições que as gerações atuais tentavam quebrar. Neji era um deles. Rebelou-se contra a família, fez faculdade de arquitetura, foi morar sozinho em Tóquio. Hinata admirava a coragem do irmão, e queria fazer o mesmo; mas só encontrou um emprego em um cafe, mas já era um bom começo.

Sim... Nós somos irmãos.

Ah. – e a mulher de nome Sakura continuou a andar, até seu apartamento.

Hinata ficou olhando o loiro correr atrás dela, um tanto quando encharcado por causa da chuva. Não sabia porque, mas havia sentido um imenso carinho por aquele homem.

O tempo passou, o só o vira mais umas cinco, seis vezes. O suficiente para se dar conta que estava 'caidinha por ele', como dizia Tenten. Agora ele estava ali, de frente para ela, lhe pedindo um ramem. Deixou de lado a timidez e o atendeu, com o melhor sorriso que pode.


White Day -dia em que os garotos retribuem os presentes recebidos das garotas no Valentine's Day.

Delivery - restaurantes que você liga e eles entregam em casa.


Eu realmente não tenho idéia de como seja a biblioteca de Tóquio, mas acho perfeita essa mistura de tecnologia com passado. O tal cafe seria uma cafeteria. As personalidades vão mesmo ficar meio destorcidas na fic, mas acho que eles poderiam ser assim quando adultos :) Eu fiz o máximo para esse capítulo não ficar chato. Ficou bem grande até. Geralmente as coisas que eu escrevo são bem menores... Eu dei uma pincelada sobre a futura história de Naruto e Hinata. Ah, na fic ela e Neji são irmãos. Porque? Por que eu quero :) Eu já decidi quem vai ser o "amigo entregador de pizza", e também alguns casais.

Neji-Tenten (duuuuh :P), Naru-Sak, Sak-Sasu, Hina-Naru, Naru-Hina, Shika-Temari, Ino-Kiba, Lee-Sak Shika-Ino, Sasu-Sak, Itachi-Sak, Sak-Itachi, Ino-Shika.

Lembrando que eu posso mudá-los, tirá-los, matá-los, alterá-los, separá-los e casá-los do jeito que eu quiser x) Bem, acho que eu respondi todas as reviews diretamente para vocês. Então... Até o próximo capítulo. Ah, e não se acostumem com essa "rapidez" para lançar. Foi um surto :D

Gigih-chan.
Ex-Aoshi Gigi.

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