AVISO: as personagens não são minhas e eu não vou ganhar nada com esta história. Mas a historia é podem ler!
HARRY POTTER E AS VERDADES ESCONDIDAS
Capitulo 5
Na manhã seguinte….
Um sonho, só pode ter sido um sonho, a minha tia não é bruxa e o Snape nunca foi amigo dos meus pais e muito menos andou com a minha tia... – era isto que Harry pensava, ainda de olhos fechados, na sua cama.
Mas quando inspirou ele sentiu o cheiro de Hogwarts e abriu os olhos. Harry olhou em volta e viu que estava no seu dormitório mas este estava vazio. Der repente Hermione entrou pelo dormitório e foi ter com ele. Ela ainda estava de camisa de dormir e não tinha roube. " E que bela vista." – Pensou Harry. O que não deixava de ser verdade pois a camisola era branca e curta e dava para ver muito bem o seu corpo por baixo dela… mas para não pensar nestas coisas começou a falar.
- Bom dia Mione. O que aconteceu?
- Bom dia Harry. Nada mas pensei que poderias querer falar… - disse ela meio incerta.
- Quero, mas simplesmente não sei o que pensar. Mas sei que tenho mais perguntas a fazer. – Disse ele
- Mais perguntas? O que queres tu saber mais? – Perguntou Hermione espantada.
- Porque é que ninguém nunca me disse nada? O que é que a minha tia queria dizer com " o meu tio" e "a minha mãe"? Como é que o Sirius voltou para nós? As razoes do Snape? Tanta coisa…. – Disse ele cada vez mais confuso.
Impedindo Hermione de dizer fosse o que fosse faz-se ouvir uma voz.
- Pois é. Mas acho que nós te pudemos ajudar a resolver algumas dessa perguntas – disse a dita voz.
Harry olhou para a porta do dormitório e viu todos os marotos. A tia Petunia, Sirius Black, Severus Snape e Remus Lupin. Hermione olhando para si mesma assusta-se e enfia-se na cama com Harry ficando muito vermelha. Mas esqueceu-se de que Harry também lá estava dentro o que causou que ele ficasse muito vermelho também. Os marotos olharam uns para os outros partiram-se a rir. Mas logo a tia Petunia recuperando-se disse.
- Calminha meninos. Nós já vimos esta cena antes só que a personagem tinha olhos verdes! – Exclamou a sua tia muito divertida.
- Ok, ok. Pronto Hermione não precisas de ficar assim, se quiseres nós conjuramos-te um roube, ou queres ficar ai debaixo? – Disse Remus tentando ficar sério.
- Não é preciso eu empresto o meu. – Disse Harry tentando acabar com a risota.
Dando o seu roube a Hermione, debaixo dos olhares divertidos de todos eles, Harry virou-se para a sua tia.
- O que queria dizer à bocado? – Pergunta ele cheio de esperanças.
- Que vamos tirar-te algumas duvidas que tenhas. Por isso podes começar a perguntar. – Respondeu ela.
- Sei lá, são tantas. Porque é que ninguém nunca me disse nada? – Perguntou ele tentando começar por algum lado.
- Eu nunca te contei por medo. Afinal eu tinha perdido tudo na guerra. A minha irmã, o meu cunhado e graças ao meu casamento os meus amigos e o meu namorado. A única pessoa que me restava eras tu. Por isso contentei-me a criar-te mesmo que friamente. Eu não queria ser descoberta, se fosse seria posta na rua e provavelmente tu também. Eu não podia deixar isso acontecer afinal tu precisavas de protecção, e isso eu só te podia dar tendo uma casa onde eu vivesse para a protecção da Lilly ficar completa. Eu pensei montes de vezes em pegar em ti e ir ter com o meu tio ou com a minha mãe, mas Albus queria que tu crescesses longe do mundo mágico onde era adorado desde bebé. Eu acho que ele não queria que ficasses convencido ou arrogante, e mesmo com os meus maus-tratos ficaste muito parecido com a Lilly e com o James e deve admitir comigo também. Eu percebi isso e pelas enrascadas em que te metias eu ia tentando arranjar informações sobre o que te acontecia na escola. Nem imaginas como fiquei preocupada no teu segundo ano, só me apetecia era mandar um gritador. Quando falaste do Sirius eu fiquei sem saber o que pensar mas depois de tanto ouvir falar nele percebi que ele era inocente. Mas no ano passado ias-me matando de susto. Dementors em território muggle. E tu soubeste defender-te deles sozinho, nessa noite fiquei muito orgulhosa. Mas quando o Vernon tentou te por para fora de casa fiquei muito preocupada. O que seria de ti? Mas vi a desculpa perfeita no gritador de Albus e fazendo aquela farsa toda consegui que ele te deixa-se ficar. Deixei também que tu te fosses embora sem eu estar em casa. Mas eu sabia que um dos marotos ia fazer parte da tua escolta. Mas tu já deves ter percebido pelo menos a minha parte. – Disse a sua tia à beira das lágrimas.
Harry assentiu e esperou pela próxima explicação. O próximo foi Sirius.
- Bom, eu estive 12 anos em Azkaban. Quando voltei já eras um homem, depois de libertado por ti fui-me informar e descobri a história inventada. Não concordei mas lembrei-me da carta que a Pety tinha escrito e acreditei que agora ela estava apenas a cumprir o juramento deixei estar. E bem... no ano passa eu "morri" né? – Disse ele simplificando.
- Como assim, "morres-te"? - Perguntou a sua tia confusa.
- Isso é outra pergunta que eu acho que ele vai fazer, por isso tem paciência Pety. – Disse Sirius piscando o olho a Petunia.
- Pety? – Perguntou Harry curioso.
- Bom, todos nós tínhamos apelidos não é? Então arranjamos alguns aos novos marotos. – Disse Remus. – Mas agora explico-me eu. A minha história é quase igual à do Sirius mas eu nunca acreditei que a Pety já não gostasse de nós. E ao longo dos tempos fui tentando contactar-me com ela mas ela nunca respondeu. Por isso acabei por desistir. – Disse ele dando de ombros.
Todos olharam para Severus. Este respirou fundo e começou a falar.
- Potter…
- Harry! – Disseram eles.
- Pot-Harry, eu sei que é difícil acreditar que eu fui amigo dos seus pais e que sou amigo do Sirius e de Remus e ainda mais ex-namorado da tua tia. Mas houve muita coisa que mudou em mim no momento em que a tua tia me abandonou. Mas eu vou começar pelo princípio, ou seja Hogwarts. Aqui neste castelo eu conheci o teu pai e como sabes durante vários anos odiamo-nos mutuamente, mas isso não aconteceu com a tua mãe e com a tua tia. Embora tivesse chamado coisas horríveis à Lilly de início fui-me habituando a tê-la a ajudar-me e foi a partir dela que conheci a tua tia. Passado pouco tempo de eu começar a me dar bem com a Lilly, ela começou a sair com o teu pai. Ai pensei que ia voltar tudo ao mesmo e que ela me iria ignorar. Mas não foi nada disso que aconteceu, ela continuou a ser minha amiga e começou a trazer alguém com ela quando estava comigo. Eu sabia o seu nome. Era a mais actual namorada de Sirius Black, o melhor amigo de James Potter. Ela quase não falava e ao contrario da lilly ela muito tímida e pouco comunicativa. De certa forma, muito parecida comigo mesmo, o que me fez tentar me aproximar dela. Mas a Lilly depois de me ver tentar umas quantas vezes resolveu apresentar-nos. " Petunia Evans, a minha querida irmã mais velha." – Disse ela. A partir desse dia a nossa aproximação foi mais fácil e ficamos muito bons amigos em muito pouco tempo. Passado um mês espalhou-se a noticia que o maior garanhão de Hogwarts estava de novo livre. Fiquei confuso porque a Pety não me tinha dito nada. Nesse mesmo dia ela veio falar comigo e disse-me que tinha sido ela a acabar o namoro. Fiquei confuso mas não fiz perguntas. As minhas respostas vieram pouco tempo depois, com um "empurrãozinho" à Lilly nós entendemo-nos e começamos a namorar. No começo apenas a Lilly sabia, mas as coisas tiveram de mudar. A tua tia queria, puder dizer aos amigos e eu queria para de inventar desculpa para ir namorar. Por isso decidimos começar a mostrarmo-nos em publico e em breve todos sabiam. Só que agora tínhamos outro problema os marotos dos quais a tua tia fazia parte, não queriam que nós namorasse mos. E depois de muitas confusões comecei a tentar ganhar a confiança dos marotos. Mas tivemos um contratempo. Os meus amigos e a minha namorada desapareciam uma vez por mês e nunca em diziam para onde ou o que faziam. E eu comecei a segui-los e numa bela noite de lua cheia descobri o porquê de tanto mistério. Como Albus te deve ter contado eu segui-os até a cabana dos gritos e o teu pai salvou-me a vida mas ele esqueceu-se de contar todos os animais que estavam dentro da cabana. Um grande cão negro, cortesia do teu padrinho. Um belo cervo, cortesia do teu pai. Um rato, cortesia do Peter. Uma loba branca e uma cinzenta, cortesia da tua mãe e da tua tia. E como é óbvio o Remus transformado. Logo percebi o que estava a acontecer mas já era tarde. O cervo e a loba branca tentaram domar o Remus enquanto o cão e a loba cinzenta me trouxeram para fora. O cão logo voltou para dentou e a loba fez-me sinais para eu voltar para o castelo, mas eu estava em estado de choque. E os teus pais não tinham conseguido domar o Remus. Logo ele tinha saído da árvore e estava pronto para me atacar. E foi aqui que o teu pai me salvou, ajudado pelas lobas. E logo o lobisomem estava domado novamente. Depois disso, Sirius levou me ate ao castelo e voltou para traz. Mas como deves adivinhar, eu próprio sou animago e mais que depressa me transformei, num belo lobo negro, e fui ter com eles. A princípio não me reconheceram, mas a tua tia rapidamente viu que era eu e meu ajudou a habituar ao lobisomem. A partir desse dia transformei-me num verdadeiro maroto. Substituindo o Peter por alguém mais inteligente e porque não dizer mais "maroto". Depois de Hogwarts continuamos amigo e encontrávamo-nos pelo menos uma vez por mês. Mas quando a caça aos "Potter" foi decretada eu tive de me revelar. Eu era o espião da ordem entre os começais sendo eu um deles. James ficou furioso e chamou-me coisas horríveis e a tua tia deixou-me, eu acabei por pôr as culpa no teu pai e afastei-me dos marotos. A guerra pôs-nos todos uns contra os outros. Mas a verdadeira amizade nunca acaba. A última vez que nos vimos foi no funeral dos teus pais. Estávamos todos, mas todos muito magoados por isso cada um segui-o o seu rumo sem mais contactos. Mas no ano passado, ao contrário de que tu pensas, eu e o Sirius entendemo-nos e passado pouco tempo aconteceu o mesmo com o Remus. Depois disso faltava apenas a Pety para o que resta dos marotos estar de novo junto. – Disse Severus muito solenemente.
Mas Harry rapidamente voltou à carga.
- Então o ódio que dizia sentir era só porque achava que a culpa era do meu pai? – Perguntou Harry desnorteado.
- Não. Eu nunca te consegui odiar. Aquilo era apenas para cumprir com o papel que Albus me deu. – Confessou Severus.
- E porque é que o professor Dumbledor nunca me disse nada? – Perguntou Harry
Os marotos olharam-se sem saber o que responder. Até que se ouviu a voz de Dumbledor.
- Isso posso eu responder. Mas primeiro podem dizer-me porque estão a ter esta conversa aqui enquanto eu esperava por vocês no meu gabinete? – Perguntou Albus um pouco aborrecido.
Os marotos sorriram culpados.
- Desculpa Albus, mas se tivesses visto a cena que nós vimos também terias ficado. – Disse a sua tia tentando e desculpar.
- Ai sim? Bom depois contas, mas agora vamos responder ás perguntas do Harry. Mas tomando o pequeno-almoço que eu começo a ficar com fome. – Disse Albus.
Depois de um elfo trazer tudo o que tinham pedido ele foram falando enquanto comiam.
- a minha razão é muito simples. A carta da tua tia pedindo que eu arranja-se maneira de ela não ser descoberta e a " raiva" de Severus fez-me inventar tudo isto. Mas acho que deves ter mais perguntas, não? – Disse Albus calmamente.
- Bem sim, tenho. Embora a explicação do…. Ham…. Do…. Professor Snape me tenha esclarecido muita coisa. – Disse ele atrapalhado.
- Podes faze-las. Mas primeiro vamos combinar os tratamentos. A mim podes chamar Albus ou tio Albus. Á Pety pode chamar tia Pety. Ao Sirius tu já chamas de Sirius, mas acho melhor parares de chamar professor ao Remus e passa-lo a chama-lo pelo primeiro nome. A mesma coisa para o Severus mas, como é óbvio, nas aulas vai ter de lhe chamar professor. Todos de acordo? – Perguntou ele.
- Sim. – Responderam eles.
- Bom, isto também vale para ti Hermione. Mas vamos lá responder ás perguntas do nosso amigo Harry. – Disse Albus respirando fundo como que para ganhar coragem.
- O que é que o senhor quer dizer com "tio"? E o que a minha tia quer dizer com "mãe"? – Perguntou ele.
- Ah, isso! Pois eu sou irmão da mãe da tua mãe, sendo então tio da Petunia e da tua mãe, o que me faz teu tio avo. E quanto à tua avó, tu conheces mas apenas não sabes que ela é tua avó. Tu conheces por Arabela Figg mas o seu nome de solteira é Arabela Dumbledor e o nome de casada é Arabela Dumbledor Evans. – Respondeu Albus.
- A senhora Figg é minha avó? – Perguntou ele incrédulo.
- Sim, e vais ter muito tempo para falar com ela. Agora queres fazer mais alguma pergunta. – Respondeu Albus calmamente.
- Sim. Sirius. Como foi que ele voltou para nós? E porque é que a minha tia não sabia que ele tinha morrido? – Perguntou ele.
Desta vez quem respondeu foi o Sirius.
- Bom, eu não "morri". Porque tu me chamas-te e me deste força para eu lutar contra o arco. Depois de dias a fio a lutar consegui derrota-lo mas não pude escolher onde o arco ia me por. Ele deve ter pensado que pondo-me no meio de muggles eu ia ficar pior mas pôs-me exactamente na casa da Hermione. Remus sentiu a minha força voltar ao juramento e veio procurar-me. A Pety também deve ter sentido. Mas não deve ter percebido o que sentiu já que à muito tempo eu não esta connosco. Sabes que quando se faz um juramento com um grupo estamos ligado pela nossa magia e sentimos quando um de nós morre e pelos visto também quando volta à vida. – Disse Sirius calmamente.
- Ah! Então foi isso que eu senti. Eu apenas não associei porque o Harry nunca nos disse que o padrinho tinha morrido. Então por isso os pesadelos e a técnica de "espanta maluquices" da Lilly a virem ao de cima. Fiquei tão preocupada que mandei a Mia velar o sono dele e isso acalmou-o e passado um tempo ela já não precisava de cantar bastava ficar empoleirada na sua cama, o que me deixou muito aliviada. – Disse a sua tia.
- Tia, já agora… se conhecia o Sirius, o Remus e o tio Albus porque é que gritou daquela maneira? – Perguntou Harry.
- Porque desde de que me casei que não os via. Eu sabia que eles iam lá a casa mas o meu tio dava sempre um jeito de eu não estar em casa. E tu é que não ouviste as exclamações do Remus e os latidos de Sirius, porque foram abafados pelo meu grito. – Explicou a sua tia.
- Ah! E já agora quem é a Mia? – Perguntou mais uma vez ele
- A Mia é a razão pela qual a nossa senha é "amizade da Fénix". A Mia é a nossa Fénix. Foi por causa dela que sempre conseguimos curar o Remus. Ela sempre cuidou de nós. E é fiel não só a mim como a todos os marotos. Ele é a irmã da Fawkes. Só que ela é cinza e prateada. Enquanto eu morava com o teu tio ela desaparecia de dia e só voltava de noite. – Explicou a sua tia.
Ah! Ok. – Disse ele sem se lembrar do que poderia dizer.
Cortando o silencio que se formou Albus falou.
- Bom, acho que é melhor nós irmos almoçar para depois falarmos de outra coisas. Vamos até ao meu gabinete onde iremos almoçar. – Disse Albus.
- Eu ainda tenho de me ir vestir. – Disse Hary.
- Professor Dumbledor? – Chamou Hermione
- É Albus, Hermione. Diz. – Respondeu albus.
- Está bem… Albus. Bom, eu queria saber onde vou almoçar? Já que a escola ainda está vazia… – disse Hermione muito envergonhada.
- Connosco, como é óbvio. Vais perceber que tu e o Harry vão ter de andar ainda mais juntos este ano. – Esclareceu Albus. – Agora vamos!
E assim foi…….
Continua……….
Tixa-chan
Mais um capitulo e graças a deus este foi um bocado maior que o anterior. Desculpem os erros e as falas grandes. Espero que gostem. Bjx
Salira- espero que gostes deste capitulo tb. E se quiseres dar ideias eu não me importo. Eu só quero opiniões! Bjx Tixa.
