Existem marés e existem canções... lembro muito bem do dia em que eu li isso, em 1995, no disco As Quatro Estações, da Legião Urbana, e pensei em qual momento poderia usar essa frase na minha vida. Creio que, finalmente, o dia chegou!

Quando comecei a escrever Ruínas do Tempo, muitas dúvidas, incertezas e indecisões surgiram na minha mente. Como muitos temores nascem do cansaço e da solidão, o medo de publicar um texto próprio, após ler tantas fanfics maravilhosas, era maior do que a vontade. Isso me fez guardar por anos uma ideia, uma narrativa e uma possibilidade. Indo muito além da loucura de escrever uma estória em que o Snape fosse irmão da Nymphadora, o que eu mais desejava era expor todos os sonhos e imagens que eu formava em minha mente quanto ao que deveria ser uma Snarcissa.

Para tirar do coração e das folhas de caderno, precisei de um doutorado, uma crise de ansiedade e um empurrão, para que uma ilusão se tornasse um fato, uma realidade, um texto... algo ao qual eu dediquei muitas horas, dias, semanas, meses e anos, escrevendo e revisando, incessantemente, até chegar próximo ao que eu considerei digno de ser publicado. De um refúgio, se transmutou em diversão e um ponto de encontro para ter ao meu redor pessoas maravilhosas, muitas as quais eu posso chamar de amigas por tudo o que fizeram e passaram ao meu lado. Realmente, compaixão é fortaleza e ter bondade é ter coragem.

Além da gratidão imensa a qual eu sempre nutrirei por duas pessoas especiais, eu destino todos os meus agradecimentos a quem acompanhou, favoritou, comentou e, de muitas maneiras, deixou o seu incentivo e carinho a cada capítulo postado. Igualmente, dedico essa fanfic à Helen McCrory. Foi por sua causa que o futuro da Narcissa foi transformado completamente. Muito obrigada por tudo!

Um beijo no coração e eu espero, sinceramente, que tenham gostado da fic!