Capitulo 2

É por isto que eu te amo

Duas semanas se tinham passado depois daquela tarde de domingo, e nada voltou a ser como era. Draco e Ginny mal se viam, a ruiva chegava sempre tarde a casa por causa do trabalho na empresa, e saia cedo. O loiro por sua vez deitava-se cedo e levantava-se tarde.
Nunca mais tinham tomado uma refeição juntos, nem olhado no olhar um do outro durante mais que 5 segundos. Tudo havia mudado e a ruiva sentia isso naquele momento enquanto estava deitada na cama.
Virou a cabeça olhando a parede do quarto, a única parede que a distanciava dele, mas para ela, naquele momento muito mais coisas a distanciavam de Draco.
Suspirou mais uma vez. Fechou os olhos e adormeceu momento depois.

Abriu a porta do quarto e sentiu algo estranho no peito ao ver uma mulher loira no meio da sua cozinha, vestindo uma camisa de Draco. Por segundos sentiu ciúmes, mas esse sentimento deu lugar ao prazer que ia ter em assustar mais uma.

"-Bom dia." – Disse ela fazendo com que a mulher desse um pulo, e desviasse os olhos do frigorifico aberto.
"-Olá."
"-Quem és tu?" – perguntou a ruiva estranhando o facto da mulher não a olhar assustada como todas as outras.
"-A Audrey. E tu deves de ser a Ginevra Weasley, certo?"

Nunca uma pergunta fez a ruiva sentir aquilo, como se tivesse levado um murro no estômago. Ela sabia, sabia sobre ela. Não era possível!

"-Sim sou, como sabes?"
"-Draco disse-me." – Respondeu a loira fixando a ruiva com seus olhos azuis-claros.
"-Ele disse-te?" – perguntou surpresa, sentindo a garganta ficar seca.
"-Sim, foi uma das primeiras coisas que ele me disse há quatro dias."
"-Quatro dias? Como assim quatro? Só hoje eu te vi aqui."
"-É que eu e ele não fomos logo para a cama."

Ginevra engoliu em seco. Aquilo não era normal, Draco apenas queria as mulheres para ir para a cama não era? Sempre foi assim durante 3 anos porque é que com aquela loira era diferente?

"-É que ele disse-me que não me queria apenas para sexo, queria-me para algo mais, para uma relação. Então contou-me tudo, sobre ti e o facto de viverem os dois neste apartamento há 3 anos, ele diz que não quer segredos na nossa relação." – Esclareceu a loira. – "Bem vou levar-lhe o pequeno-almoço."

Ginny não disse nada, apenas deixou a loira pegar na bandeja com duas sandes e dois sumos, e em seguida ela foi para o quarto de Draco. Ginevra pousou as mãos na mesa sentindo o coração bater descompassadamente no peito e as lágrimas quererem escorrer.

Ele tinha uma relação!

….

Pousou os relatórios na mesa e em seguida olhou para o relógio. Já passavam das 11 da noite, mas ela não queria ir para casa. Não queria ver Draco com Audrey. Fechou os olhos, desejando que aquilo fosse um pesadelo, que Draco não tivesse mesmo uma mulher, uma namorada por assim dizer. Mas a verdade é que ele tinha.

Suspirou. A culpa era dela, quem se mandou apaixonar por ele? Quem a mandou dizer a ele que naquela tarde tudo não passara de sexo? Se tivesse feito as coisas de outra maneira naquela tarde talvez fosse ela que estivesse com ele, ela nunca o saberia. Mas agora era tarde.

Engoliu em seco enquanto apertava o casaco e em seguida aparatou na porta do apartamento.
Abriu a porta vagarosamente, e assim que entrou em casa ouviu risos felizes que vinham da sala. Caminhou até à sala apenas para ver Draco e Audrey sentados lado a lado a ver um filme na televisão. O braço dele encontrava-se em volta da cintura da loira.

"-Olá Ginny." – Disse Audrey olhando para ela.

Draco olhou para a ruiva também, fixando os olhos dela e a ruiva apenas sentiu uma pontada no coração e vontade de chorar.

"-Olá gente." – Disse ela.
"-Senta-te aqui connosco a ver o filme, ele está no início." – Convidou a loira sentando-se direita no sofá.
"-Não obrigada. Eu estou cansada, preciso de ir dormir."
"-Já jantaste?" – perguntou Draco, sem a olhar.
"-Comi uma sandes no escritório." – Respondeu suavemente.
"-Não achas que andas a comer mal?" – indagou ele olhando para ela daquela vez, fixando os olhos castanhos dela.

O que era aquilo no olhar dele? Preocupação?

"-Eu cuido da minha alimentação. Divirtam-se." – Respondeu fazendo com que Draco suspirasse cansado, mas ela nem ligou, apenas caminhou para o quarto, já não vendo quando Audrey se virou para o loiro e disse:
"-Não está a resultar."
"-Pois não." – Concordou ele suspirando e levantando-se em seguida.

"-Bom dia." – Disse a voz alegre de Audrey atrás de si.

Era sempre assim todas as manhãs, há mais de 3 semanas. Audrey levantava-se pouco tempo depois dela, e preparava o pequeno-almoço para ela e para Draco e em seguida levava-o para o quarto do loiro.

"-Ginny, eu preciso da tua ajuda!" – disse a loira parando de preparar a sandes e olhado para a ruiva que bebia o seu leite.
"-Se, eu puder ajudar."
"-Draco faz anos depois de amanhã queria saber o que lhes vais dar, que é para não dar o mesmo."
"-Não lhe vou dar nada." – Disse a ruiva vendo que a loira a olhou surpresa.
"-Não?"
"-Não. Nunca dei durante estes anos, e ele também nunca me deu nenhuma prenda. Apenas tocávamos lembranças no Natal porque iria parecer muito insensível da parte de ambos. Portanto podes comprar o que tu quiseres."
"-Ok. Mas é que eu estava a pensar em fazer algo diferente, um jantar…"
"-Se queres passar o dia só com ele no apartamento por mim tudo bem." – Disse a ruiva encolhendo os ombros como se aquilo não lhe importasse. – "Eu vou embora, na verdade se hoje tudo correr bem, eu não estarei cá depois de amanhã, portanto."
"-O que queres dizer com isso?"
"-Que se tudo correr bem hoje, eu depois de amanhã vou embora e não volto. Agora tenho que ir trabalhar. Adeus." – Disse a ruiva antes de aparatar.

Audrey ficou parada no meio da cozinha engolindo em seco. Era melhor não dizer nada, ele não iria gostar.

….

"-Temos que festejar." – Disse a voz de Jason ao seu ouvido assim que saíram da sala do patrão.
"-Porquê?"
"-Ora, tu és a nova vice – presidente. É o que sempre quiseste não é?"
"-Sim, é mesmo. Vou poder mudar-me, sair daquele apartamento, estava a ver que nunca mais."
"-Tens a certeza que queres fazer isso?" – perguntou ele enquanto via a ruiva guardar alguns papéis numa pasta castanha.
"-Claro, desejo isso desde que eu e Draco compramos o apartamento. Quero ter uma casa, só minha, uma casa grande, com muitas divisões, e com jardim, e com dois andares. E agora posso, ganho mais 7 vezes do que ganhava, e o dinheiro do bónus pelo trabalho que fizemos estas semanas juntamente com o bónus de eu ter sido promovida dá para comprar uma bela casa, afinal tenho dinheiro no banco."
"-Tu achas que fazes bem?" – perguntou ele observando a ruiva.
"-Jason, eu não aguento mais viver lá. Draco e Audrey não saem e não é justo para mim, nem para eles, eu estar lá. Não me sinto bem a viver com um casal."
"-Mas, não vais sentir falta do Malfoy?"
"-Claro que não. Eu não necessito dele."
"-Nem para ser feliz?"

A ruiva olhou para o moreno que apenas a fixou. Em seguida suspirou e pegou no pulso dele, aparatando com ele em seguida.

"-O que fazemos no teu quarto?" – indagou ele sem conseguir disfarçar a surpresa.
"-Não querias festejar? Vamos festejar." – Disse ela passando com os braços por trás do pescoço dele.
"-Sabes por muito que a ideia seja tentadora eu acho melhor não."
"-Porque não Jason? Eu tenho algum problema é?"
"-Claro que não Gi. Tu apenas não queres que seja eu aqui, querias o Malfoy. E eu apesar de gostar imenso de ti é só uma fantasia, não é algo profundo. Não vamos estragar a nossa amizade ok?"

Ela soltou-o e em seguida sentou-se na cama fazendo força para não chorar.

"-Parece que só faço asneiras ultimamente." – Disse ela, fazendo com que Jason se sentasse ao lado dela.
"-Não fazes nada."
"-Fica comigo, não me deixes sozinha, não quero."

Ele sorriu e deu um beijo na face dela, deitando-a na cama, e deitando-se em seguida ao lado dela.


O jornal encontrava-se em cima das suas pernas, a pena na sua mão direita enquanto que ela percorria todos os anúncios de casas. Ouviu uma porta abrir-se e não levantou os olhos sabendo que era Audrey como sempre.

"-Bom dia."

Ergueu os olhos apenas para encontrar Draco a olhar para ela. Ela olhou para trás dele, espreitou para a porta do quarto dele e em seguida olhou para ele novamente que a olhava intrigado.

"-Procuras alguém?"
"-A Audrey?"
"-Ela não dormiu cá, teve uns assuntos a tratar. E tu o que fazes?"
"-Procuro uma casa." – Respondeu voltando a olhar para o jornal.

Draco sentiu a garganta secar no mesmo instante, o coração batia forte no seu peito e ele não queria acreditar no que tinha acabado de ouvir.

"-Casa? Para quê? Porquê?"
"-Para eu viver, e porque como desde ontem sou vice – presidente da empresa ganho mais de 7 vezes mais do que ganhava antes. E como tive um bónus muito chorudo e tenho dinheiro no banco vou comprar uma casa. Amanhã de manhã quando acordares já não estarei cá." – Respondeu ela sem ter coragem para o olhar. – "Esta é perfeita." – Murmurou mais para si, enquanto fazia um círculo no jornal.
"-Tu não podes ir." – Balbuciou ele assim que ela se levantou do sofá.
"-Claro que posso. E devo na verdade. Tu não queres sair, e não me parece que eu vá passar a vida a viver no mesmo apartamento que tu e a tua namorada. E eu sempre quis uma casa só para mim."
"-E eu?"
"-Tu o quê Draco? Tu não precisas de mim, nunca precisaste, e não precisas agora que tens a Audrey."
"-Não faças isso." – Disse ele pegando no braço dela.
"-Dá-me uma razão para eu não mudar de casa." – Pediu ela olhando nos olhos dele.
"-Uma razão? Eu dou-te uma razão! Eu…." – Mas não continuou a falar pois a porta do quarto da ruiva abriu-se e Draco deparou-se com Jason Reeves mesmo à sua frente.

Soltou o braço da ruiva, e em seguida olhou do moreno para a ruiva, que havia desviado o olhar do dele.
"-Já percebi." – Disse ele caminhando até ao quarto e fechando a porta com força.

"-Desculpa Gi. Eu interrompi não foi?"
"-Não faz mal Jason, foi melhor assim. Vens comigo? Ver minha casa nova?"
"-Claro."

….

Assim que entrou em casa viu as malas dela à porta. Fechou os olhos tentando não sentir a dor no peito que sentia desde manhã. Não sabia o que era! Se ela ir mudar de casa? Se ela estar com o Reeves? Só sabia que não queria que ela saísse dali, nunca.
Entrou na sala e viu a ruiva sentada no sofá.

"-Sempre te vais mudar?" – perguntou encostando-se no batente da porta.
"-Sim. É minha última noite. E como eu prometi à Audrey, tu e ela têm o apartamento só para vocês os dois, para a festa que ela te quer fazer. Já paguei a minha parte da renda deste mês, está tudo acertado."
"-Certo." – Disse ele apenas.

Ficaram em silêncio durante alguns minutos até que Draco se sentou ao lado dela e perguntou:

"-Queres fazer o quê? É tua última noite aqui, vamos fazer algo que querias."

Ela olhou para ele e Draco viu que ela tinha os olhos bastante brilhantes, como se estivesse pronta a chorar.

"-O que eu queria fazer contigo tu não podes fazer comigo." – Respondeu levantando-se do sofá e caminhando até ao quarto.
"-Porque não?"
"-Porque tens a Audrey." – Respondeu ela antes de entrar no quarto e fechar a porta.

Draco suspirou fundo, era definitivo, aquilo iria terminar, sem nem ao menos ter começado na verdade. Olhou para o jornal que ela tinha de manhã, e viu um círculo em volta da casa para onde ela ia.

Agarrou no jornal e atirou-o para o outro lado da sala, completamente irritado.

….

Abriu a porta do quarto devagar, não o queria acordar, não se queria despedir, não iria conseguir ir embora se olhasse para ele mais uma vez. Tinha que sair sem o ver, como se ele não existisse. Deu uma última olhada no quarto onde ela dormira durante mais de 3 anos, onde eles tinham feito sexo. Fechou-a lentamente, tentando livrar-se daquele sentimento que tinha dentro de si, tentando esquecer Draco Malfoy.
Saltou de susto ao ouvir ele dizer atrás de si:

"-Não precisas de ser tão cuidadosa, já estou acordado."
"-Pensava que estivesses a dormir, tu nunca, acordas cedo." – Disse ela sem se virar, sem o encarar.
"-Não te ia deixar ir sem te dizer adeus ao menos."
"-Não gosto de despedidas." – Disse ela caminhando até à porta.
"-Ginevra." – Chamou ele quando a viu abrir a porta. – "Olha para mim ao menos."

A ruiva virou-se e em seguida o silêncio instalou-se. Draco olhou nos olhos dela, em seguida olhou para os lábios dela, e não se aguentou sem a puxar e a beijar. Ginny sabia que aquilo era errado, e que seria mais doloroso assim, mas queria aquele beijo, um último beijo.

Afastou-se dele lentamente e depois disse:

"-Aquela tarde de domingo, não foi só sexo para mim. Infelizmente as coisas não são como nós queremos, adeus Draco. Eu espero que sejas feliz com a Audrey, ela é uma boa mulher, e tu, mereces."

O loiro não teve tempo de dizer nada, pois no segundo seguinte ela tinha pura e simplesmente aparatado.


"-Draco." – Chamou a voz dela sentando-se ao seu lado.
"-Correu tudo mal Audrey. Não valeu de nada, ela foi embora." – Disse ele.
"-Eu lamento."
"-Tu foste um idiota Malfoy, não a devias de ter deixado ir."

Draco ergueu o olhar e ficou em choque vendo Jason à sua frente.

"-O que fazes aqui seu idiota? Já não basta o facto de ma teres roubado?"
"-Ele está comigo Draco." – Disse Audrey pegando na mão do loiro.
"-Como? Ele está com Ginevra, eu vi ontem, ele saiu do quarto dela."
"-Sim, eu dormi no quarto da Ginny, na cama dela, mas não aconteceu nada, nem um beijo, nem um toque, nada."
"-O quê?"
"-Ela ama-te, ela sempre teve medo de ser rejeitada como todas as outras, ela morria de ciúmes da Audrey. E tu não entendeste nada."
"-Vocês não estão juntos?" – perguntou sorrindo.
"-Não. Eles não estão juntos, se estivessem achas que eu estava com ele?" – perguntou a loira levantando-se e caminhando até ao moreno.
"-Sabes que mais? Eu se fosse a ti ia contar a verdade toda à Gi, o teu plano, foi longe demais, e não correu como querias."
"-Como sabes do plano?""-A Audrey contou-me esta noite, quando a conheci. Vai logo Malfoy."

Draco olhou em volta procurando pelo jornal que tinha atirado contra a parede na noite anterior.
Assim que o encontrou pegou nele e leu a morada que tinha o círculo. No momento seguinte aparatou.

….

A campainha tocava freneticamente, o que fez a ruiva bufar irritada. Quem seria o idiota que estava a incomodá-la, não podia ela estar descansada na sua triste e idiota solidão?

Assim que abriu a porta ficou a olhar para um Draco Malfoy com um lindo sorriso na face.

"-O que fazes aqui?" – perguntou ela dando alguns passos para trás.
"-Vim buscar o que é meu."
"-O quê? Eu não trouxe nada teu."
"-Tu és minha."
"-Não, não sou. A Audrey é."
"-Sim, ela é." – Concordou Draco entrando na enorme casa dela, e olhando em volta. – "Ela é minha prima."

"-Que bom para ti."
"-Tu ainda não entendes-te Ginevra?"
"-Entender o quê? Que tu e ela são da família, e que serão felizes para sempre? Eu já entendi isso, escusas de mo vir esfregar na cara."
"-É por isto que eu te amo."

Ginny parou de respirar durante alguns segundos, fechando os olhos e abrindo-os para se certificar que aquilo não era uma alucinação, um sonho.

"-Tu o quê?"
"-Eu amo-te tonta. A Audrey é minha prima, e eu nunca lhe toquei, nunca a beijei, nunca nada. Na realidade agora ela deve de estar a usar a minha cama para fazer sexo com o teu amigo Reeves."
"-Tu não dizes coisa com coisa."

"-Deixa-me explicar. Quando tu me disseste que aquela tarde tinha sido só sexo eu fiquei realmente chocado, pois eu percebi que não, sabia que tu sentias por mim o mesmo que eu sentia, e sinto por ti. Mas tu desligaste de mim, eu quase nunca te vi depois daquela tarde. Então minha prima escreveu-me, dizendo que vinha para Inglaterra e eu tive um plano. Usá-la para te fazer ciúmes. Não deu resultado, apesar de tu teres tido ciúmes dela desde o primeiro segundo, não fizeste o que eu esperava, tu desistis-te. Eu ontem queria ter-te dito tudo, mas quando vi o Reeves sair do teu quarto eu pensei que talvez eu estivesse enganado, talvez tu nunca me tivesses amado, talvez tivesse sido só mesmo sexo para ti. Mas quando hoje de manhã me disseste aquilo, eu fiquei tão feliz por segundos que não consegui reagir. E agora estava lá no sofá, pensando que apenas faço asneira, quando minha prima apareceu com o teu amigo e ele me contou a verdade. Então vim logo para aqui."
"-Eu amo-te." – Disse ela antes de enrolar os braços em volta do pescoço dele e o beijar avassaladoramente.

"-Faz amor comigo." – Pediu ela enquanto sentia os lábios dele no seu pescoço, fazendo-a gemer baixo.
"-Sim, eu vou fazer amor contigo. Uma vez, e outra e depois outra." – Disse ele deitando a ruiva na mesa da sala. – "Em vários sítios desta enorme casa."

….

"-Draco." – Chamou ela de madrugada, fazendo com que o loiro se movesse.
"-Sim?"
"-Que tal vivermos aqui os dois? A casa tem 5 quartos, imensas casas de banho, uma sala enorme, uma cozinha gigantesca, um jardim fantástico."
"-Eu quero viver aqui contigo sim, mas pensava que me tinhas acordado porque querias fazer amor comigo de novo."
"-Outra vez?" – perguntou sorrindo vendo-o deitar-se em cima de si.
"-Tu não queres? Não me digas que já estás cansada?"
"-Claro que não, afinal foram só 4 vezes hoje."

Ele riu, antes de a beijar em seguida.

"-Casas comigo?" – perguntou ele olhando nos olhos dela.
"-Sim." – Respondeu sentindo o corpo dele encaixar-se no seu.


"-Draco despacha-te, ainda vamos chegar atrasados, e não pudemos, somos os padrinhos." – Disse ela na sala, andando de um lado para o outro.
"-Tem calma." – Disse ele acabando de fazer o nó na gravata. – "Já estaríamos despachados se não me tivesses agarrado loucamente enquanto tomava o pequeno-almoço, enquanto tomava banho e por fim enquanto me vestia."
"-Eles não chegaram atrasados há 3 meses atrás ao nosso casamento, nós não pudemos chegar atrasados ao deles. Vamos logo ou o Jason e a Audrey matam-nos."

"-Pronto, já estou, vamos lá embora Sra. Malfoy."
"-Adoro quando me tratas assim Sr. Malfoy."
"-Eu sei." – Murmurou ele beijando-a e aparatando ao mesmo tempo.

"-Agora é só esperar que eles sejam tão felizes quanto nós somos." – Disse ele abraçando-a pela cintura.
"-Eu quero levar-te a um lugar." – Murmurou ela virando-se para ele.
"-Onde?" – indagou surpreso.
"-Já vais ver." – Respondeu puxando-o pela gravata e beijando-o ao mesmo tempo que aparatava.

"-O que estamos aqui a fazer?" – perguntou olhando em volta.
"-Não me digas que não conheces o nosso apartamento, eu sei que já saímos daqui há 6 meses mas ele está na mesma, certo sem mobília, mas na mesma."
"-Eu sei onde estamos, mas não percebo porque aqui estamos." – Disse ele vendo a mulher abraçando-o.
"-Tu quiseste ficar com o apartamento, disseste que querias ter um lugar para ir comigo quando houvesse grandes novidades, não foi? Ou apenas para fazer amor comigo."
"-O que não tem sido necessário, visto nossa casa ser grande e nós encontrar-mos sempre um lugar diferente de todas as vezes que não o queremos fazer na cama durante a madrugada."

Ela riu, beijando-o rapidamente e em seguida disse:
"-Eu vim aqui porque hoje é um dia especial."
"-Sério? O casamento da Audrey e do Jason foi engraçado mas não foi assim tão especial, quer dizer, para eles certamente foi mas enfim."
"-Eu é que tenho uma coisa especial para te dizer."

Draco olhou para a mulher a sorrir e ficou à espera que ela falasse, mas ela manteve-se calada.

"-Sim? O que foi? Estás a deixar-me nervoso?"
"-Eu estou grávida." – Respondeu simplesmente.

Draco durante alguns segundos não se mexeu, era como se estivesse em choque, mas depois olhou fixamente para ela e sem pensar duas vezes pegou nela ao colo, rodando-a no ar, fazendo-a rir.

"-Gostaste na noticia?"
"-Se gostei Sra. Malfoy? Eu adorei."
"-Ainda bem."

"-Agora quero fazer amor contigo, mas não há mobílias."
"-A bancada da cozinha parece-me sugestiva." – Comentou ela inocentemente.

Draco sorriu concordando, e começando a caminhar até à cozinha, enquanto beijava o pescoço dela, ouvindo-a gemer cada vez mais.


Entrou em casa e a primeira coisa que viu foi uma loirinha correr até às pernas dele, molhando-lhe as calças por causa dos cabelos húmidos.

"-Papá."

Ele abaixou-se pegando na menina de 4 anos ao colo e sentindo em seguida um beijo longo na face dado pela menina.

"-Olá filha, tudo bem?"
"-Xim, eu e a mamã tivemos a tomar banho."
"-Sério?" – perguntou ele fazendo com que a menina risse.
"-Xim." – Respondeu ela.

Draco deu um beijo na bochecha da menina e em seguida ele viu Ginny aparecer ao pé deles, apenas de toalha enrolada no corpo, e com os longos cabelos molhados, a pingar o chão.

"-Filha vais ver televisão?" – perguntou ele.
"-Xim." – Respondeu ela gargalhando.

O loiro pousou a filha no chão e depois viu-a correr até à sala.

"-Então a Sra. Malfoy foi tomar banho sem esperar por mim." – Disse ele caminhando até à mulher que sorria.
"-É…fui."
"-Eu acho que vais tomar outro banho e agora." – Murmurou ele ao ouvido dela, envolvendo-a pela cintura e pegando nela ao colo, caminhando até à casa de banho em seguida.

"-Draco a Isabella…."
"-Ela está a ver televisão. E eu vou fazer amor com a minha mulher." – Disse ele tocando levemente no pescoço dela, enquanto que suas mãos envolviam os seios dela.
"-Não Draco…a Isabella…ela…"
"-Deixa-a, ela fica bem." – Murmurou ele beijando em seguida o pescoço dela com mais força e lambendo-o em seguida, fazendo-a gemer. – "Ainda queres que eu pare?" – perguntou sedutoramente ao ouvido dela.
"-Não, não pares agora." – Respondeu sentindo os gemidos presos na garganta.

Draco sorriu, e logo em seguida abriu a toalha dela, fazendo com que ela caísse ao chão. Elevou-a no segundo seguinte e sorriu, ao sentir os lábios dela na sua orelha, trincando-a em seguida.

"-Por favor despacha-te." – Pediu ela começando a despir o marido.
"-Adoro quando ficas impaciente." – Murmurou antes de a encostar na parede, e se encaixar nela, fazendo com que ela se agarrasse a ele, enquanto ouvia os gemidos dela.


Encontrava-se sentado no meio de mãe e filha, olhando para o ecrã de televisão, surpreso, como é que as duas podiam gostar de desenhos animados.
Ouviu um simples plop e no segundo seguinte Jason e Audrey encontravam-se em frente deles.

"-Vocês chegaram, finalmente." – Disse a ruiva levantando-se. – "Como estão?" – perguntou em seguida dando um abraço na loira e outro no moreno.
"-O que fazem aqui? E o como está o bebé?" – perguntou Draco olhando para a barriga de 6 meses da Audrey.
"-Está óptimo. E nós estamos aqui a pedido da Gi." – Respondeu a loira.
"-Sério?" – perguntou olhando para a mulher e em seguida vendo que a filha estava no colo do Jason.
"-Na verdade, eu queria saber se vocês podem ficar com a Isabella. É que eu e Draco temos que ir a um lugar, nós não demoramos….muito." – disse a ruiva.
"-Claro que podemos."
"-Nós vamos buscá-la antes do jantar, eu garanto."
"-Porque é que não jantam connosco lá em casa?" – perguntou Jason.
"-Ok. Filha, portas-te bem com o padrinho e a madrinha não portas?"
"-Xim mamã." – Respondeu a menina dando um beijo na mãe e outro no pai.
"-Até logo."

Draco olhou para a mulher assim que ficaram sozinhos.
"-Qual é a tua ideia Ginevra?" – perguntou ele.
A ruiva apenas sorriu, agarrou nos colarinhos da camisa dele e em seguida aparatou.

"-O que fazemos aqui?" – perguntou rindo, abraçando a mulher.

Ginny encostou as costas ao peito dele e em seguida respondeu:
"-Não imaginas o que fazemos aqui?"
"-Diz-me que estás grávida. Diz-me que vais dar um mano à Isabella. Diz!" – pediu ele beijando o pescoço dela fazendo gemer levemente. – "É esse o motivo porque aqui estamos? Por isso me trouxeste ao nosso apartamento não é?"
"-Na verdade a Isabella vai ter uma mana e um mano." – Respondeu ela fazendo-o com que Draco sorrisse.

Ele virou-a e em seguida beijou os lábios dela, demoradamente, sedutoramente, fazendo-a tremer.

"-Não bancada da cozinha outra vez?" – perguntou ela por entre os beijos.
"-Sim, pode ser. Eu amo-te."
"-Eu também te amo….para sempre."

Ele beijou o pescoço dela, fazendo-a desfalecer de prazer nos seus braços. Ela não mudaria nunca e ele amava-a assim, para sempre.

Fim

N/A: e fim….um fim….ah céus eu realmente adorei escrever esta short, escrevia num dia e meio mais ou menos, de tão entusiasmada que estava. E eu acho que ficou bem, não acham?

Miaka: ainda bem que gostaste da capa, fico feliz. Draco não perdeu a ruiva, ele jamais a perderia. Espero que tenhas gostado deste capítulo, e claro que tenhas gostado do final. E espero que comentes. JINHOS!

Bruna Granger Potter: espero que também tenhas gostado deste, que tenhas gostado do final, e que tenhas gostado da fic em si.

Srtas. Weasel: que bom que gostaste da capa. Também quero um Draco de boxers na minha cozinha, na minha cama, no meu quarto. E "Mais que uma vingança" também foi actualizada. Espero que gostes dos dois capítulos….JINHOS!

Sah Rebelde: espero que também tenhas gostado deste capítulo, que ele tenha ficado bom, que tenhas gostado do final. E espero que comentes. JINHOS!

Daniela: acho que demorei um bocadinho mas espero que tenha valido a pena. Valeu? Espero que comentes….JINHOS!

BelaYoukai: sim, cabeçudos, mas isso passa sempre. E eles ficaram juntos, como seria de esperar. E espero que comentes, claro….JINHOS!

Liriel Lino: espero que o capitulo tenha ficado bom, e que tenhas gostado da fic em si. Comenta ok? Jinhos!

Helo: sim, Ginny inteligente é o melhor, e Draco, bem ele é o melhor de qualquer maneira, mas eu gosto da maneira sexy, é a minha favorita. Espero que tenhas gostado e espero que comentes….JINHOS!

Ana Kell: as minhas Nc's são tão boas assim? Eu acho-as normais. E será que este capitulo vale uma review tua? Ou nem por isso? Espero que tenhas gostado ao menos….JINHOS!

Lise: continuei. Tá terminada. Espero que tenhas gostado. Comenta ok? JINHOS!

Beca: ok. O Mr. Turtle está cada vez pior, está em decadência practicamente, mas agora teus pais já sabem, e Mr. Pitt era realmente interessante, mas enfim…a verdade é que ele vai necessitar de um nome, afinal os computadores das sublimes têm que ter nome. Eu gosto das tuas piadas, é verdade, admito que me rio mais com as tuas tentativas frustradas de explicar as piadas que achas que noa têm piada, mas mesmo assim tu tens mesmo muita piada. Eu ri-me imenso com as tuas reviews, quando terminei de ler a review deste capitulo estava praticamente a chorar, o que significa que teve mesmo muita piada. Um, eu não encontrei só o homem, mas sim, eu escolhi a imagem da capa por causa do homem, e ainda bem que tu gostaste da capa. Beber? Para quê beber? Ele queria ir para a cama com ela, logo não era necessário beberes, ias e pronto. Depois se quisesses podias culpá-lo a ele, por ser tão sexy e irresistível. Sim, a culpa é toda dos homens, eles é que são sexys e irresistíveis (isto do meu ponto de vista é claro). Sim, advogado significa bons fatos, mas olha lá, Draco Malfoy significa bons fatos, ou seja, fato e gravata, portanto, é sempre fato e gravata. Esta minha conclusão foi um pouco tosca, mas é realmente interessante. Sim, quando ela assusta as mulheres é realmente o ponto alto da fic, foi a minha primeira visão, foi ela a assustar uma mulher….e depois pronto, nasceu esta fic. Em relação a "-Nos escuro e debaixo dos lençóis são todas iguais." Bem, eu não sei de onde a tirei, foi assim um surto, eu tenho muitos, tu nem imaginas quantos eu tenho, mas eu realmente tenho muitos nunca tenho é muita coragem de a escrever, pois às vezes minhas ideias são um pouco maliciosas de mais. Sim, as tiradas dele são o máximo. Por isso é que eu gostei de escrever esta short, porque eu queria algo malicioso mas divertido. Bah! Óculos lambuzados devem de ser nojentos, muito mesmo. Arrepio no pescoço, vou fazer uma confidência, eu tenho arrepios no pescoço. Na realidade, a frase que o Draco disse, a mim disseram-me, mas mais ou menos, não foi bem essa a frase, mas tinha quase o mesmo significado, mas isso não tinha muito a ver, portanto eu vou-me mas é "calar". Acho que vou parar com o agradecimento aqui, e fofa, escreve uma review grande, eu adoro as tuas reviews grandes….adoro mesmo…JINHOS!

Kika: é a ideia em si não foi má, foi algo de que eu gostei logo de início, mais ao menos como a tua ideia da Uh! É daquelas ideias que agradam e que dá para fazer algo diferente. Assustar as gajas assanhadas é um ponto positivo, manhã após manhã….eu acho que faria o mesmo se o gajo que morasse no mesmo apartamento que eu fosse um loiro todo bom, executivo e essas coisas. É, fazia o mesmo sim. Tensão a explodir….isso foi algo que nunca me aconteceu….ah enfim não se pode tudo….mas pode-se ter nada….estas minhas filosofias vão de mal a pior…passando à frente. "Dino – man" rula…será que vai demorar muito até eu ter o meu "Dino – man", ou "qualquer coisa – man" – tem é que ter o man, sem man não há nada. Mas qual é o problema da frase "No escuro e debaixo dos lençóis são todas iguais"? Acho que é algo normal para uma pessoa com as características de Draco Malfoy dizer, certo ele não é uma pessoa, é uma personagem de um loiro, onde no livro ele quase parece gay, mas vamos por partes, ele não é gay, pelo menos no 6º livro, excepto quando ele tá a chorar, mas homens também choram, não convém mas ás vezes acontece, e depois ele não é uma pessoa mas as personagens têm características de pessoas, portanto acho que estou em dizer o que disse em cima – Oh céus isto ficou uma trapalhada, mas não importa, eu acho que entendeste…se não entendeste, vai pergunta à avozinha! Lembraste desta? Ok, eu paro, mesmo porque estou a entrar em decadência, é melhor ficar por aqui e pronto…antes que eu continue com as baboseiras. JINHOS!

Nicolle Weasley Malfoy: espero não ter demorado….e espero que tenhas gostado….e que comentes….JINHOS!

Pois é mais uma short terminada….e eu gostei desta….mas não se preocupem, virão mais shorts eu garanto…mas até lá podem sempre ir lendo minha fic NC, "Mais que uma vingança"….

Pois acho que é só…..COMENTEM este capitulo….digam o que acharam do final….EU PRECISO DE REVIEWS!

JINHOS!