As faces de suas lágrimas
por Kiki-chan
Cap 7- O começo
-Argh...
-Como foi que isso infeccionou assim?
-Não sei!
Aquele machucado em seu ombro havia piorado. Ele inocentemente pensou que isso fosse somente uma queimadura, mas agora estava com uma coloração amarelo-esverdeada. Para piorar, ainda estava inchada. Sua mãe, com receio apertava o ferimento, aquele liquido repulsivo escorria, era nojento!
-Fique quieto! Você gostaria que eu queimasse?
Ele nada respondeu.
Havia passado duas semanas desde o incidente com a "Garota", mas ele ainda estava em repouso. Seus ferimentos estavam praticamente curados, porém, ele enfrentava um difícil problema com o machucado no ombro. Havia inchado demais. Era horrível acordar com aquilo todas as manhãs. O seu tamanho não permitia que fizesse muitos movimentos. Nenhum dia esquecia-se de praguejar a "Garota" junto com todos seus antepassados e suas gerações futuras.
Depois daquilo não tinha mais encontrado com ela, nem tampouco escutava barulhos vindos de seu quarto. Nada, era um silêncio absoluto. Era estranho no seu modo de ver as coisas. Em sua mente não era possível ela estar lá, mas não sabia onde ela estava agora...
-Acabou por hoje.
"Por hoje", aterrorizava ouvir esse cruel "por hoje". Sabia que viria mais um tratamento doloroso e que ao seu ver não estava dando nenhum resultado. As coisas andavam lentas demais para seu gosto. Muito lentas, o que era estranho, desde a chegada "dela" tudo andava rápido e confuso.
***
Olhou para as flores que nasciam no canteiro, um sorriso bobo apareceu em sua face. As cores eram belas, tons de vermelho, azul, amarelo enfeitavam o ambiente. Delicadamente acariciou uma delas como se fosse o maior tesouro de todos.
Com um longo suspiro massageou sua cintura dolorida. Não estava passando por uma boa fase, primeiro Yura depois... Depois alguém toma conta de seu corpo quase matando o rei e o príncipe. Pensava horrorizada que havia quebrado o código das sacerdotisas... Principalmente, o de não derramar sangue branco.
"(...) Não derramar sangue branco;
Não se prostituir por prazer;
Não sacrificar sangue negro ou branco em vão;
Não desrespeitar a terra, a água, o vento, o fogo ou a carne;
Não julgar;
Seguir os instintos, confiando na sua força interna;
Aceitar o destino de cada um, incluindo o de si próprio;
Não deixar que seres de sangue negro usem o branco;
Nunca subestimar nenhum ser;
Não se entregar aos, simplesmente, filhos, mas sim aos servidores(...)".
-São tantas regras... –Murmurou.
Depois de acordar ferida, Kaede contou tudo que sabia. Do poder daquela que vivia em seu corpo, do olhar cheio de ódio dela pela família real.
Após o incidente não havia voltado para o palácio, estava se concentrando para tentar identificar o ser maligno que estava em seu corpo. Não encarou mais Inu-Yasha, a Rainha... Era vergonhoso e acima de tudo sentia culpa por tudo. Porém, outra coisa a intrigava...
***Flashback***
-Não entendo!
-Não peço que entenda... Mas aquela criatura era similar a um demônio! Não um youkai, um...
-...um ser regido pelas trevas, cujo poder é desconhecido. Há muito tempo não vemos um desses, não Kaede?
-Totousai!
-Senhoritas... –Falou fazendo uma longa reverência, com um sorriso bondoso nos lábios.
-Quem é?
-Kagome esse é Totousai, ele forja armas brancas únicas e tem visto batalhas há séculos.
-Ora Kaede! Você sabe o que me mantém vivo. –Falou com um olhar triste –Mas minha missão acabará um dia!
-Claro... Assim como a minha. –Falou com um meio sorriso.
-Se não se importar Kaede, gostaria de falar a sós com você... É um assunto de grande importância, é sobre o 100º e o 99º.
O rosto alegre da senhora ficou branco e surpreso.
-Kagome, pode nos dar um minuto?
***Fim do flashback***
-O100º e 99º... O que querem dizer com isso? –Perguntou baixinho para si mesma.
-Se divertindo com flores?
Ela olhou para trás, se afastando de seus pensamentos, encontrando um olhar sereno fitando-a.
-Olá Houjou.
-Não a vi mais... É estranho, mas que bom que a encontrei! Seu olhar anima meu dia.
-Obrigada...
-Você combina com flores... Porém a sua beleza destaca-se.
Sorriu sem graça, não que os elogios do rapaz estivessem mexendo com seu coração, simplesmente odiava quando ele começava a elogia-la com outras intenções. Nunca havia sentido o amor. Nunca havia olhado da maneira que ele a olhava para ninguém. Isso era bom para a sacerdotisa e ruim para a mulher que existia no corpo. Isto a fez lembrar-se da lei "Não se entregar aos, simplesmente, filhos, mas sim, aos servidores", sentindo uma tristeza imensa...
"Sou a religiosa e sou a mulher... Minha mãe já falou isso uma vez, quando brigou com Kaede há muito tempo...".
-No que está pensando?
Voltou a prestar atenção nele, balançando a cabeça negativamente.
-Pensamentos que não precisam de atenção. O que anda fazendo?
-Treinando minhas habilidades.
-Você luta?
Ele deu um enorme sorriso e respondeu:
-Claro! Tenho sangue de guerreiros em minhas veias!
Mordeu o lábio inferior, não podia rir agora, isso não fazia parte de seu comportamento. Simplesmente achou sarcástico um jovem daquele porte, e, como tinha ouvido dizer, atrapalhado, ter habilidades de guerreiro. Virou-se rapidamente, respirando fundo, controlando-se para não rir.
-Até a garota percebeu que você não serve para lutas...
-O que? –Falou Houjou olhando para a figura que acabava de entrar num dos jardins.
-Você é patético, mas pelo que se saiba não é surdo...
-Por que você não cala a boca, sua alteza? –Falou irritado.
-Por que você não está fazendo algo de útil?
Ele tremeu de raiva, sempre, sempre Inu-Yasha o atrapalhava, até com ela...
-Cale-se ou você...
-Ou eu o que? Você nem sabe pegar numa espada direito seu pirralho.
Kagome não falava nada, somente deu um olhar de reprovação aos dois.
-Desculpe-me. –Falou Houjou curvando-se educadamente quando percebeu a reprovação da garota.
-Bah... Garoto idiota!
-Ele ainda não sabe pegar numa espada... –Falou.
-Ainda? –Exclamou sarcástico.
-Sim! Pois eu irei ensinar a arte da espada a ele! Mesmo com o que eu fiz para você Inu-Yasha, não deixarei humilhá-lo dessa forma! –Falou mostrando irritação, não suportava o ar de superioridade de Inu-Yasha.
-Sério? O problema não é ensinar, é ele aprender!
Sempre com aquele olhar de menosprezo. Não suportava a tirania e o jeito mesquinho do hanyou ser, isso a irritava. Ela era independente, ninguém seria capaz de ter totalmente sua obediência, ele não humilharia ninguém hoje.
-Vamos Houjou! –Falou puxando-o.
-Aonde?! –Exclamou surpreso.
-Ao dojô!
Enquanto caminhavam Inu-Yasha sorriu discretamente.
-Isso vai ser muito interessante, estava com medo da garota estar mal, mas pelo jeito... –Sussurrou enquanto os seguia.
***
-Acho que não é uma boa idéia...
Ela não respondeu e continuou andando. Abriu violentamente as portas do dojô com as mãos tremendo de raiva.
-Vamos! Pegue um shinai.
Surpreso coma raiva dela, obedeceu à ordem de imediato.
-Está segurando errado!
Respirou fundo, tentando acalmar-se. E delicadamente segurou as mãos do rapaz, colocando-as na posição correta no shinai.
-A mão direita segura o shinai de leve o começo da empunhadura. Com a esquerda você segura o fim dela, é nessa mão que você coloca a força nos dedos anular e mindinho para segurar.
Seu rosto ficava cada vez mais vermelho enquanto Kagome mexia em suas mãos, deslocando os dedos do lugar e mostrando seu local certo.
-Onde aprendeu kendô?
-Eu somente aprendi o básico... Faz parte de meu treinamento, não sei muitas técnicas.
Ele sorriu.
-Eu aprendi quando era pequeno... Mas depois fiquei um tempo sem praticar.
-Entendo. –Disse ela com ar compreensivo –Você sabe os golpes básicos então?
-É claro!
-Então quero ver sua capacidade... –Falou indo em direção à um barriu, colocando-o no meio da sala –Quero que parta o barriu ao meio com o shinai.
-Ao meio?!
-Sim. –Falou enquanto se afastava –Vamos!
Ele engoliu seco, não podia decepcioná-la, porém o medo da falhar enchia seu peito, isso lhe causava um enorme nervosismo.
-Concentre-se! –Falou Kagome.
Respirou profundamente e fechou os olhos tentando atrair pensamentos positivos. Apertou o shinai em suas mãos e começou a correr para o barriu.
***
Enquanto isso Inu-Yasha observava tudo em cima de uma cerejeira, atento a tudo que eles conversavam dentro do dojô, podia olhar pela abertura que mostrava um Houjou correndo como um desesperado de olhos fechados.
-Idiota... Vai acabar tropeçando, está de olhos fechados! –Falou com um sorriso sarcástico nos lábios.
***
-Houjou abra os olhos! –Gritava Kagome desesperada.
"Ele vai acabar tropeçando... *mega gota*".
Porém ele não ouvia, sua concentração era extrema, sentia que corria como o vento, nada era um obstáculo, poderia superar tudo, era o mais forte, era superior. O Shinai em suas mãos tinha o poder de uma verdadeira espada, cuja lâmina corta rochas. Agora nada poderia vence-lo, nada!
CRASH
Como havia previsto ele havia tropeçado, e lá estava ele deitado no chão de bruços em cima do barriu.
-Houjou! –Falou a sacerdotisa correndo até ele. O sacudiu, mas quando o virou viu que estava inconsciente.
Porém, risadas gostosas ecoavam pelo cômodo, vinham de fora. Ela virou-se e olhou na janela encontrando o príncipe chorando de rir em cima de uma cerejeira, se debatendo, porém...
CRASH
O galho em que estava havia se partido.
***
-O 99º e a 100ª estão se divertindo muito não acha mestre? –Falou um jovem de cabelo dourado até a cintura, seus olhos eram de um tom muito claro de azul, porém eram frios, mostravam que seu dono tinha uma alma dominada pelas trevas, apesar das feições leves em seu rosto, nariz pouco acentuado, pele clara e um terceiro olho (que no momento estava fechado) na testa. Não tinha um grande porte, se assemelhava a um garoto de quatorze anos.
O vulto deu um sorriso.
-Melhor para nós... Tudo esta tão desprotegido...
-Mas mestre... O Toutousai... –Falou o outro com uma expressão preocupada.
-O que aquele velho poderá fazer contra meu poder? E se aquela Kaede não pode com a "garota" poderá comigo?
-Não... Mas poderia me contar o que tem em mente mestre?
-Acha que a adaga ainda está lá?
-Com certeza, mas menos protegida. Todas as atenções estão no soberano das terras, como o senhor disse.
-Certo, meu estimado Kuru! Então poderia pega-la para mim?
-Sabe sua localização mestre?
-Não... Mas tenho certeza que conseguirá essa informação, mas você vai pega-la para mim Kuru?
Ele ajoelhou-se numa posição de respeito, enquanto abaixava a cabeça respondeu:
-Será uma honra mestre. –E desapareceu fazendo uma reverência.
***
Ela andava preocupada pelo quarto, mexia os dedos com inquietação; Não havia sido uma boa idéia treinar Houjou, agora Inu-Yasha caçoaria dele pelo resto da vida.
-Baka Kagome... –Murmurou para si mesma.
Sentiu um arrepio correr-lhe por todo corpo, cerrou os punhos enquanto sua respiração se tornava lenta, todos os sons do ambiente desapareciam lentamente, podia ouvir cada vez mais alto a sua respiração e as batidas de seu coração. Sentia suas pálpebras pesarem, o oxigênio à sua volta diminuía, de repente num flash dentro de sua mente viu um par de olhos azuis claros e acordou de seu transe.
-Olhos... Não é coisa boa... Acho melhor avisar Kaede-san. –Disse enquanto caminhava até a porta.
Girou a maçaneta, porém, a porta não abria.
-Como...? Não tranquei a porta...
-Não mesmo... Fui eu que tranquei. –Sussurrou uma voz em seu ouvido.
Rapidamente com uma expressão assustava virou-se, encontrando um belo par de olhos azuis iguais a os da visão a fitando. Um rosto calmo com um sorriso tranqüilo, porém, tinha um olhar maléfico. Colocou suas mãos nos outros dela sujeito voltou a sussurrar em seu ouvido.
-Você iria atrapalhar tudo se fosse avisar Kaede... E eu não quero isso, não posso desapontar meu mestre entende, bela sacerdotisa? –Sua voz ficava cada vez mais rouca e os sussurros mais baixos.
Ela não respirava direito, transpirava, seus lábios tremiam, seus pelos estavam todos arrepiados, a voz daquele sujeito a impedia de pensar ou falar.
-Vim aqui para pegar algo muito precioso, só que não sei onde esse "algo" se encontra e você vai me ajudar. –Falou enquanto se afastava do ouvido dela e voltava a olhar para seus olhos. Sorriu de satisfação, aqueles olhos castanhos não mostravam qualquer expressão, havia conseguido hipnotiza-la.
Segurou seu queixo forçando-a a olhar diretamente em seus olhos, de repente abriu seu terceiro olho, era um olho de cobra.
-Agora me diga... Eu sei que você pode sentir onde esta a Benigasumi.
-Benigasumi? –Falou em baixo tom.
-Sim –Respondeu com um tom suave, deslizando sua mão do queixo para a bochecha, assim começou massagear o rosto da garota –A espada sagrada oni, use o maximo de sua força e me diga onde ela se encontra.
Sua cabeça estava fazia, não tinha noção do certo ou do errado, simplismente tinha que cumprir o pedido daquela voz. Fechou os olhos e buscou a energia da espada, procurava em cada milímetro das terras de Tai, até que a encontrou. Focalizou onde estava e respondeu.
-No principal tempo, guardado dentro do altar. Existe uma abertura atrás da estatua da divindade da água.
-Tem alguém lá?
-Ninguém. –Murmurou enquanto buscava ar –Ninguém... –Repetia freneticamente.
Ele a pegou e deitou-a na cama.
-Obrigado! Não irei te matar hoje... Mas é uma pena um dia ter que morrer do jeito que irá. É um belo exemplar. –Falou enquanto desaparecia, deixando-a deitada, com uma expressão vazia.
***
A velha sacerdotisa caminhava com Totousai ao seu lado, não escutavam nenhum som a não ser o da natureza e o de seus passos pisoteando a grama. A preocupação era evidente em seus rostos, depois da longa conversa nenhum dois ousou falar, até que o barulho de uma explosão assustou a todos.
Ela olhou em direção ao templo e com a voz tremula perguntou com um certo receio:
-Você acha que...
-Sim, acabou de começar.
-Vamos ficar aqui olhando?
-Não podemos mais fazer nada, olhe para aquilo. –Falou enquanto apontava para um risco dourado que cruzava o céu –Ele já se foi...
-Eles foram muito rápidos...
-Então é melhor nos apreçarmos também.
-Sim.
E com olhares tristes continuaram a observar o céu.
-Totousai, você acha que eles estão preparados?
-Cara Kaede, a questão não é essa... Eles têm de estar preparados! Não percebe? Já começou!
-Me desculpe, é que depois de tempos de paz é difícil aceitar que comece assim.
-Entendo perfeitamente o que sente... Perfeitamente.
***
-Diabos? Que barulho é esse?! –Reclamou o príncipe.
Olhando pela janela de seu quarto e viu o templo em chamas. Arregalou os olhos.
-Deus... O que esta acontecendo? –Perguntou.
***
Era como se acordasse de um sonho bom, sentia-se leve, porém muito cansada. Aquele barulho de explosão havia a despertado, somente virou a cabeça e olhou a janela, o templo estava em chamas.
-O que será...? Estou com um mau pressentimento...
***
2 horas depois (17:00 hrs)
-Senhorita Kagome? –Alguém bateu na porta de seu quarto.
-Sim? –Falou ajeitando o cabelo e as vestes rapidamente –Pode entrar.
A cabeça da serviçal apareceu, enquanto seu corpo estava atrás da porta.
-Não será preciso senhorita... Só vim chamá-la. Kaede-sama deseja que vá até seus aposentos.
-Oh... Certo, obrigada!
E a porta se fechou. E Kagome ainda sentada na cama sentiu um aperto enorme no peito.
-Esse mau pressentimento novamente... Bem, é melhor ver o que ela quer.
***
-Entre Kagome! E feche a porta, sim?
Entrou no quarto devagar, fechando a porta assim que entrou.
-Inu-Yasha?! –Exclamou quando o viu.
-Sente-se ao lado dele Kagome, eu explicarei tudo.
-Eu não fiz nada com ela! Na verdade ela que tem feito comigo! –Falou o hanyou desconfiado.
-Já disse que irei explicar tudo. –Falou impaciente –Bem... Vocês têm idéia do que foi a explosão no templo hoje? Tenho certeza que ouviram.
Os dois balançaram a cabeça.
-Bom aquilo foi obra de um ser maligno. Na verdade foi um sinal para mostrar-nos que começou; O roubo da Benigasumi.
-E o que isso tem a ver comigo? Eu não explodi o templo tem sou um ser malignO velha!
Kagome arregalou os olhos e ia começar a falar, mas a ansiã a impediu.
-Irei explicar, conhecem a lenda de Kikyou?
-Já ouvi falar... –Falou Inu-Yasha confuso –Mas nunca soube muita coisa, só sei que ela protegia algo muito precioso, mas do que você está falando?!
-Esse "algo" é a jóia de quatro almas, dá infinito poder a quem a possuí, Kikyou foi educada desde cedo, sua mãe protegia a jóia, por isso nunca deu muita atenção a filha, por isso sempre foi uma criança sozinha e por ser filha de que era foi instruída desde pequena e nunca teve companhia. Sempre viveu na solidão, por isso odiou a jóia, mas apesar de tudo amava sua mãe. Depois de um tempo ela foi levada ao isolamento para treinar, mas quando voltou sua mãe estava morta e a jóia estava nas mãos do rei. O rei soube que a filha da guardiã havia voltado e pediu para ela que cuidasse da jóia. Com a pressão do clã de sacerdotisas ela aceitou, e assim se passou os anos... Ela protegendo o objeto que mais odiava. Não se sabe o que aconteceu durante esse intervalo de tempo, mas um dia, Kikyou teve que viajar e deixou a jóia onde ela estaria protegida, no reino, porém quando voltou descobriu que o rei havia a traído, então quebrou a jóia a partindo em vários pedaços, mas como estava sem forças sua essência se partiu em nove e cada parte dessa essência ficou com uma pessoa e morreu. As pessoas que tem uma das nove partes da essência são os guardiões, eles têm o dever de proteger a jóia, mas só a força deles não era suficiente e então foram criadas as nove relíquias sagradas, dizem que essas eram as nove armas que Kikyou usava. E essas relíquias só podem suas usadas por seus guardiões, a não ser que sejam corrompidas, por isso receio que a Benigasumi foi corrompida, isso é tudo que sabemos sobre Kikyou, mas Kagome, sabe o que você carrega no pescoço?
-Seria um fragmento da jóia? –Falou lembrando-se de Yura –Mas Kaede-san por que contar tudo isso para a gente?
-Espere-me fazer o ultimo teste com vocês para contar-lhe o motivo. –Falou enquanto pegava uma caixa de madeira escura –Agora quero que o Inu-Yasha abra a caixa.
O hanyou ainda confuso pegou a caixa e abriu, só havia poeira e mofo na dentro do objeto.
-Que idiota essa tarefa Kaede! Nem está trancada!
-Feche a caixa e passe para Kagome. Repita o mesmo procedimento que ele e também feche depois.
Ela pegou e com a mesma facilidade do hanyou abriu-a.
-Para que isso? –Falou fechando a caixa.
-A aura brilhante de vocês, a força interna, o poder e os fatos da profecia... Sim, minhas suspeitas se confirmaram. Vocês dois são guardiões.
-COMO?! –Exclamaram os dois.
Continua...
Oizinhu!!!! ^___^ Estou de volta! Q bom voltar à ativa... Essa semana tive um bloqueio danado... Ainda bem que consegui terminar o cap! Gostaram? Deixem review! Por favor,... Sem elas num escrevo!!! Obrigada a Ana *Hakubi e a Kagome-Chan!
Bom, o jeito de segurar o shinai que eu coloquei no fic é verdadeiro, mas nesse cap fiquei com dó da Kikyou... Estou mto influenciada pela Watase-sensei, faço todo mundo sofrer na história... Que passado triste ;_;, mas não sou tão má, sou? Eu não parei na parte que o Kuru sai para roubar a Benigasumi como planeijei, ó como sou boazinha? Esse cap foi complicado de escrever... Pq eu sai um pouco da hist original nos últimos caps, eles descobririam sobre os guardiões era para estar no cap 5! A outra face de Kagome e o Senhor Tai liberar seu poder ficando debilitado não estava nos meus planos, mas é que eu tive uma idéia pro futuro ^^"'''! E já vou avisando q o próximo cap sai nesse mês ainda ou no comecinho de agosto... Pq vai ser mais complicado de escrever ainda, mas eu tb vou me dedicar mais a fic, já que estava me dedicando a fazer layouts... ¬¬
Obrigada de coração a quem acompanha a fic! Fico muito feliz que continuem lendo isso! Espero reviews!, críticas, sugestões, elogios são bem-vindos!
Agora chega de falar!!!! Até parece postagem de blog essa minha nota!
Até a próxima ^.~.
Ja ne
Kiki-chan
PS: Não esqueçam das reviews! *apelando*