Cap 21- Inferno de cada um (14/05)

Glossário:

Doshite?- Por que?

Demo- Mas...

Ela tinha as duas mãos repousadas nos joelhos e o seu olhar se distraia com qualquer coisa na estrada.

Estavam a caminho da gruta onde parte dos fragmentos da jóia se localizavam. O dia nem bem havia amanhecido, já que o céu ainda estava colorido de azul escuro com somente uma pequena faixa alaranjada na linha do horizonte. Mas, mesmo parecendo tão cedo, eles já estavam sacolejando na carroça fazia mais de uma hora.

De acordo com o que sabiam, Kaede havia escondido a jóia ali quando o noivado de sua pupila fora anunciado.

Kagome bocejou mais uma vez e voltou a apreciar a paisagem. Aquilo era tão cansativo... Seria bem mais prático ter vindo mais tarde, porém Bankotsu queria que voltassem logo. Idiota. Só de lembrar da "doce" imagem do rei, seu estomago revirava. Egoísta, convencido, tirano e sarcástico, não havia mudado nada! Fora tolice de sua parte ter esperanças de que ele pudesse ter amadurecido.

Com um suspiro tirou uma mecha de cabelo de frente do olho, colocando-a atrás da orelha.

-Já estamos chegando? –Perguntou impaciente.

O velho condutor olhou de esgueira para a jovem e sorriu docemente, mostrando seus dentes podres.

-Já mocinha. Só mais alguns minutos.

"Engraçado" Pensou "Já ouvi está frase há meia hora", porém não proferiu essas palavras em voz alta, tinha que se manter calma.

Inu-Yasha não se encontrava muito diferente de Kagome, mas preferia ficar absolutamente calado. Tinha certeza que, se abrisse a boca, soltaria alguma coisa grosseira ou descontar toda sua impaciência em alguém.

-Vamos jogar um jogo?! –Perguntou Shippou animado, puxando as orelhas do hanyou alegremente –Vamos, vamos?!!! Onegaiiiii!

-Cale-se, bicho felpudo. –Rangeu Inu-Yasha.

-Vamoooossssssssss! –Insistia puxando mais forte.

O meio youkai rosnou e agarrou a cauda do kitsune, erguendo-o no ar.

-Se não calar a boca e parar de mexer nas minhas orelhas eu-

-BUÁÁÁÁÁÁÁ! –Começou a chorar –Kagome-chan! O Inu-Yasha está me maltratando.

A miko cerrou os punhos enquanto contava mentalmente até dez para se acalmar. Por que todos não podiam ficar quietos?!

"Oh kami... Eu mereço!" Pensou, revirando os olhos.

Mas, mesmo estando com os nervos a flor da pele, ensaiou um sorriso gentil e se virou para os dois.

-Shippou-chan, Inu-Yasha está irritado, que tal deixá-lo em paz?

-Doshiteeee? –Perguntou –Estou entediado!

-Shippou... –Intrometeu-se Miroku, irritado com a voz estridente da criança –Simplesmente cale-se!

O pequenino torceu o nariz e falou:

-Parecem velhos ranzinzas! Vão ficar cheios de rugas!

-CHEGA! –Gritou Sango –Todos vocês falam demais! Por favor, senhor –Acrescentou bondosamente –Já estamos chegando?

Novamente o velho sorriu com seus dentes podres e balançou a cabeça positivamente.

-Já mocinha. Só mais alguns minutos.

Depois de um suspiro simultâneo, todos se calaram. Agora podiam compreender o porquê de Bankotsu ter inventado uma desculpa para ir à frente, pois iria "abrir caminho", já que a estrada estava "muito acidentada".

Porém a paisagem começou a mudar um pouco. O estreito caminho foi se alargando e, logo, puderam ver a gruta.

-Finalmente... –Falou Kagome, esboçando um sorriso nos lábios.

Após alguns minutos, a carroça parou e puderam colocar seus pés no chão. Bankotsu estava a alguns metros, montado em seu garanhão castanho. Ao vê-los, sorriu e acenou com a mão. Puxou as rédeas e deu um pequeno pontapé no traseiro do animal, assim, galopou na direção deles.

-Chegaram! –E desceu –Fez boa viagem?

-Maravilhosa! –Rosnou Inu-Yasha.

-Que bom, mas eu estava usando o verbo "fazer" no singular, dirigindo-me à MINHA noiva.

O hanyou bufou e cerrou os punhos. Daria um soco no desgraçado, entretanto sentiu a mão de Kagome cobrir a sua.

-"tima viagem, meu noivo. –Respondeu com sarcasmo –Mas agora... –Mudou o tom de voz –Como entramos lá dentro?

Bankotsu suspirou e disse.

-Os guardiões só devem entrar e pegar a jóia... Mas... Bom, pelo que Kaede-sama me disse, terá uma tarefa que, para chegar a jóia, terão de superar.

-Uma tarefa? –Perguntou Kagome, confusa.

-Sim, mas eu não tenho idéia do que seja. Só resta confiar na sorte.

-Bankotsu tem razão, Kagome-san. –Confirmou Miroku –É melhor irmos logo.

Ela assentiu e quando entraram, era tarde demais para perceber...

Aquilo não continua chão!

Somente pôde-se ouvir os gritos desesperados de Shippou, Sango, Miroku, Inu-Yasha e Kagome.

-Muito bom Kagura. –Sorriu Naraku enquanto observava o grande espetáculo causado por sua subordinada –Acho que acabamos com ele dessa vez...

Kagura saltou para o lado do mestre. Estavam no final de uma estrada, bem perto de uma vila. Já se podia ver os campos de arroz e alguns cavalos vagando calmamente pelo terreno.

-Finalmente! –Exclamou enquanto abria seu leque e começava a balançá-lo –Por um momento, pensei que seria ele que daria cabo em mim.

-Não seria uma perda significativa. –Riu cinicamente.

-Poupe-me de seus "amáveis" comentários, Naraku... Pelo menos hoje.

O youkai apertou os olhos, como se procurasse algo e balançou a cabeça negativamente.

-Realmente. Dessa vez ele não pode ter escapado.

A youkai fechou os olhos com cansaço. Preparar aquela emboscada havia sido muito trabalhoso, especialmente porque a vítima era muito esperta e não cairia em qualquer truque. Entretanto, agora estava tudo bem, com certeza, Sesshoumaru encontrava-se morto.

Aquele inuyoukai irritante estava no seu enlace e no de seu mestre há algum tempo. No inicio pensaram que ele não se tornaria um grande estorvo, porém não foi bem assim. Mas, Naraku não tinha obstáculos, então, o único meio que achou, foi se livrar dele. Como sabia que em qualquer lugar que fosse, o seu caçador iria também, pediu a Kagura que falasse com alguns demônios dotados de poder explosivo. Desta maneira, após o distrair um pouco, sua serva deu o sinal para os youkais explodirem, mas... Não dera certo da primeira vez.

Sesshoumaru era forte demais. Havia resistido à primeira explosão, assim como à segunda, terceira, quarta e só caíra na quinta, para alivio de Kagura. Já tinha gastado tanta energia para manter seu alvo no mesmo local, que sentia o corpo fraquejar, ameaçando cair a qualquer instante que iria cair a qualquer instante. Por alguns segundos, achara que ela seria a vitima ali.

-Naraku, vamos logo. Defunto não levanta, certo? Ainda tenho que incendiar o castelinho.

-Claro... –Suspirou.

Mas ao contrário do que pensavam, Sesshoumaru não estava morto...Porém era quase isso.

Seu coração e respiração eram muito fracos para serem detectados. Naquele momento, estava todo ferido e espremido entre troncos caídos de árvores. Sua força era menor do que a de um verme.

Todos os seus músculos doíam. Somente sua força sobrenatural de youkai o mantinha vivo, só não sabia por quanto tempo, já que não tinha energia nem para chamar alguém. Precisava de ajuda, mesmo que relutasse em admitir.

-Kagome-chan? –Chamou a raposinha.

Havia caído naquele buraco como todos, mas estava sozinho e apavorado. Olhou para os lados, atordoado. Haviam caído juntos! Não era possível terem se separado, ou será que os outros tinham morrido? Não! Kagome não poderia estar morta.

-K-kagome-chan? –Gritou mais uma vez.

Ele mordeu o lábio inferior e começou a correr olhando tudo ao seu redor. Não podia estar só naquela escuridão!

-Kagomeeeeee! –Choramingava –Mãããeeeeeeeee!

-Shippou-chan...

A raposa parou. Aquela voz que soava tão cálida em seus ouvidos... Era a de sua mãe! Virou-se, temeroso, e encontrou a youkai sorrindo-lhe ternamente.

-Meu filho! –Exclamou abrindo os braços –Venha cá...

Seus lábios se torceram num sorriso alegre. Sua mãe realmente estava com ele! A abraçou com todas as forças enquanto aspirava aquele perfume tão gostoso.

-Está tudo bem agora, Shippou-chan –Murmurava ao pé de seu ouvido –Tudo bem...

-Kagome... –Gemeu –Ela está bem?

-Estou aqui. –Disse outra voz.

O kitsune arregalou os olhos e sorriu, feliz. Afinal, ela estava bem e sua mãe estava consigo novamente.

Mas, de repente, sentiu uma pontada. Algo perfurava seu corpo lentamente. Virou a cabeça para ver a face de seu agressor e parou.

-Kagome! O que está faze- ITAI!

A miko sorriu, pressionando mais suas unhas contra a carne macia da criança. Ele iria começar a chorar, mas foi surpreendido por outra pontada, dessa vez era sua mãe.

-Nani?! O que estão fazendo?

As duas riram maliciosamente. A mão de Kagome dirigiu-se ao pescoço do menino e o apertou.

-Gahhh –Ele grunhia –IIEEEEEEEEE! IIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!

Era o que menos queria... As pessoas que mais gostava estavam ferindo-o daquele modo cruel e dolorido. Lágrimas começaram a escorrer por suas bochechas gorduchas e, logo, soluços saíram de seus lábios, mas parou quando sentiu que era apertado nos pulmões. Não conseguia respirar.

-Urgh. –Deixou escapar Sango, enquanto massageava o galo em sua cabeça.

Ela se levantou com um pouco de dificuldade e tirou os sedimentos das roupas. Por que ninguém avisara que aquela maldita gruta tinha um buraco? Amaldiçoou mentalmente Bankotsu, tinha certeza que aquele reizinho sabia desse abismo.

-Kami... –Gemeu, aquele galo realmente doía –Onde estou? Ei hou- -Porém parou antes de completar sua frase.

Estava sozinha.

Mas não era só isso que era diferente. Ao analisar melhor seus trajes percebeu que eles estavam completamente desiguais aos que se lembrava vestir. Ao invés da vestimenta de batalha, usava um quimono simples.

-'nee-san! –Disse uma voz.

Virou-se rapidamente e viu que não estava a muitos metros abaixo do chão, somente dois ou três. A gruta era pequena. Como conseguira machucar sua cabeça?

-'nee-san? –Insistiu.

Sango franziu o cenho reconhecendo a voz e olhou em direção ao lugar por onde entrava um feixe de luz mais estreito.

-Kohaku-kun?!

-Finalmente! Pensei que ia ficar ai para sempre...

-Iie... Demo...

O que estava acontecendo?! Quer dizer, Kohaku deveria estar morto. Ela vira seu assassinato. O bando de ladrões... Sangue... Tudo de uma vez só. E agora ele voltava? Não que não estivesse feliz com isso, mas era confuso demais.

-Me ajude a sair daqui. –Falou, por fim.

A cabeça do garoto desapareceu da abertura estreita. Depois de alguns segundos, ele estava diante a entrada da gruta. Ele ajoelhou-se sorrindo e ergueu a mão para a irmã.

-Segure-se. Eu vou te puxar.

-Hai. –Concordou enquanto pegava sua mão. Sentiu seus dedos formigaram ao experimentar aquele toque após tanto tempo. Algumas lágrimas se formavam em seus olhos. Enxugou o rosto com a manga do quimono discretamente, ainda precisaria descobrir o que estava acontecendo.

-Está estranha, 'nee-san. –Disse quando a moça saiu de lá.

-Iie... É que...

Será que tudo que vivera até agora fora um pesadelo?

-Tem certeza que está bem?

-Ora! –Ensaiou um meio-sorriso –Não se preocupe comigo. Estou ótima!

-Que bom! Eu fico feliz quando 'nee-san está alegre. –Ofereceu sua mão –Vamos voltar para casa. Otou-san deve ter ficado preocupado.

Sango sorriu com nostalgia. Fora sempre assim, Kohaku era um menino muito bom e gentil. Mas naquele momento, não sabia se todo aquele desastre que acontecera em sua vida, ou se a cena que vivia agora era um sonho.

Porém, foi acordada de seus pensamentos ao sentir algo úmido em sua mão. "Estranho" Pensou "Kohaku não soa nas mãos, a não ser se estiver muito nervoso".

-'nee-san... –Ele gemeu.

-O que fo- KOHAKU! –Exclamou.

Ela olhou para os dedos entrelaçadas em pânico. Havia um enorme corte no braço de seu irmãozinho, que percorria o pulso até o a articulação do cotovelo. Ajoelhou-se na frente dele, pensando em como poderia socorrê-lo, mas nunca não soltando sua mão.

-Kohaku, vai ficar tudo bem. –Falou aflita –Solte minha mão, onegai. Desse jeito eu não consigo examinar seu machucado direito.

-Eu não consigo...

-Claro que consegue! –Retrucou nervosamente –Não tenha medo... Mas... Como isso aconteceu com você? –Tentou soltar-se novamente –Kohaku, não seja teimoso, isso está sangrando muito.

Foi ai que percebeu que a sua e a mão dele, estavam envolvidas com correntes, sendo impossível se afastarem.

-Kuso! –Exclamou –É um pesadelo... –Gemeu -Kohaku seja forte! –Suplicou ao ver a face do irmão ficando cada vez mais pálida. Os seus olhos semiabertos transmitiam muita dor e sofrimento, para o desespero da mulher.

Engoliu seco enquanto sentia algumas lágrimas se formarem e escorrerem pela sua face. Mordeu o lábio inferior tentando achar alguma saída para àquilo, mas sua mente estava totalmente bagunçada.

-É sua culpa, Sango.

Ela se virou bruscamente encontrando Kagome.

-Kagome?! Nani?

A miko tinha os olhos frios e severos, fuzilando-a.

-É sua culpa que seu irmão sofre assim... Já pensou sobre isso? Se não fosse por sua causa, o bando de ladrões da montanha nunca teria feito Kohaku de refém. Se não fosse por você, ele também não estaria com esse corte...

-Do que está falando? Como eu pude ter causado esse corte?!

-Esqueceu que sempre carrega uma adaga escondida? –Sorriu cinicamente.

-Minha adaga... –Murmurou levantando a manga do quimono.

-Está vendo, Sango? Seu irmão sempre sofreu por você. Devia no mínimo se desculpar, mas acho que é tarde demais. –Riu.

A mulher voltou-se para Kohaku e viu a sua face quase sem vida.

-Ele sofre... Não quer deixar a irmãzinha. A irmã que o conduziu a morte.

-Pare com isso, Kagome! –Virou-se –Essa não é você! Por que não me ajuda, já que só me acusa de tudo?

-Oh não... Estou muito bem aqui. –Cruzou os braços em frente ao tórax e se sentou a alguns metros dos dois.

Não podia ser... Aquilo era um pesadelo. Não tinha que ter medo.

-Bah! Sempre egoísta, Sango.

-Inu-Yasha? –Perguntou enquanto via-o surgir ao lado de Kagome.

-Enquanto fica ai pensando em si mesma, nem se dá conta da assassina que é.

-IIE! –Gritou –Eu não sou assassina! O que deu em vocês hoje? Por que estão assim comigo? Deixem-me em paz ou me ajudem com meu irmão!

O hanyou trocou um olhar rápido com Kagome. O casal sorriu com malícia e se viraram para Sango novamente.

-Nunca pensou em todas as pessoas que matou? Todas elas tinham família, pessoas que amavam, sendo retribuídas. Você acabou com toda a vida delas... Deixou pessoas sofrendo, é uma assassina... Devia ter nojo de si mesma, assim como nós temos. –Falaram ao mesmo tempo.

-Parem, por favor... –Choramingou enquanto abaixava a cabeça.

Ela começou a soluçar enquanto seu choro manchava sua face. Eles eram tão cruéis jogando tudo aquilo em sua cara!

De repente, alguém segurou seu queixo e levantou seu rosto.

-Por que não gosta da verdade? –Perguntou Miroku –É duro demais ter que admitir que é suja, não é?

-Houshi, o que está fazendo?

-Nada... –Sorriu –Mas se não quiser que seu irmão se vá, acho melhor se apressar, assassina.

-IIE! Vão embora! Todos vocês!

Eles apenas gargalharam.

Aquilo era o inferno?

Aquelas crianças tinham um lindo sorriso em seus rostos gorduchos e rosados. Suas mãos estavam entrelaçadas e se dispunham em uma roda, andavam devagar cantando uma música infantil qualquer com suas vozes agudas e pueris.

Ele também estava lá.

Junto às crianças, junto aos risos, ele também estava.

Naquele tempo eram todos iguais. O mesmo brilho de entusiasmo no rosto, o mesmo amor pela vida. Todos eles ainda tinham sonhos coloridos e sonhavam com príncipes e princesas. , histórias que sempre tinham um final feliz, no qual o mocinho beijava apaixonadamente sua amada e partiam juntos pelas montanhas. Talvez o sonho de toda criança fosse que sua vida se desenrolasse como um conto de fadas, em que sempre haveria um desfecho agradável.

Ele girava e girava com os outros...

Mas num momento aquele giro mágico acabou, assim como a música infantil silenciou.

Quando você cresce toda sua inocência é tragada, corrompida. Um ato cruel, porém a maioria das pessoas não se importam se, ao tirarem sua ingenuidade, podem acabar fazendo um estupro mental em sua pessoa. Destroem todos seus sonhos, invadem sua mente... Podem discordar, mas, isso não seria denominado estupro? Destruir, desintegrar, invadir sem consentimento.

Foi o que aconteceu com Miroku.

Sua família era amaldiçoada. O buraco do vento passava de geração a geração. Quando foi lhe contada a história ficou com raiva, muita raiva.

Por que tinha que ter nascido? Por que seu destino era sofrimento, assim como de todos os membros de sua família? E o mais importante... Por que eles queriam continuar aquilo? Por que queriam continuar com algo amaldiçoado e fazer o herdeiro sofrer?

Lembrava-se muito bem...

Do dia em que a maldição se manifestou em seu ser.

O pior dia de sua vida.

Estava brincando de roda com as outras crianças, até que sentiu a palma de sua mão formigar. Não se importou a principio, até que uma das garotas começou a gritar. Era a garota que segurava sua mão. Ele tentou soltá-la, mas não conseguia, parecia que algo o grudava a pequena menina.

Então, para seu desespero, ela começou a chorar e pôde ver que escorria sangue pelo seu braço. Nunca iria se esquecer daquele momento... Todas as crianças paradas, olhando para a pequena menina ajoelhada ao seu lado aos soluços, enquanto ele, inutilmente, tentava afastar sua mão. Também sempre se recordaria do modo em que lhe chamaram de demônio assim que se afastou da garota...

Mas tinham razão...

Aquela mão, antes tão branquinha e macia, estava estraçalhada e Miroku sabia porque.

O buraco de vento estava surgindo em sua palma. No início fora apenas uma pequena e estreita linha, mas com o passar dos anos aquilo foi abrindo, até tornar-se o buraco que era hoje.

Oh claro... Também vira seu pai morrer por este mal. Era seu décimo terceiro aniversário. Por incrível que pareça, o que predominou não foi a tristeza e sim raiva. Ele sabia que ia morrer... E não falara nada. Podia ter se matado, ao invés de proporcionar todo aquele sofrimento em seu aniversário.

Os monges do templo aboliram aquele pensamento, disseram que o budismo, em hipótese alguma, aceitava aquele tipo de idéia.

Entretanto, ele não espantou aquilo, afinal, era humano.

Mas... Por que estava pensando nisso? Havia sido há muito tempo...

O houshi abriu os olhos e fitou o ambiente. Estava deitado em um futon, numa cabana. "Estranho..." Pensou "Eu não tinha caído num buraco?".

Levantou-se, confuso e andou para a janela em sua frente. Debruçou no batente e tentou localizar-se. Havia algumas árvores ao seu redor, uma pequena fogueira apagada, alguns arbustos e pássaros cantavam. Nada mais.

Coçou a cabeça e começou a pensar. Milhares de perguntas passavam por sua cabeça. Como parara ali? Onde era esse lugar? O que fazia ali?

"Calma Miroku" Pensava "Raciocine, raciocine...".

-Miroku? –Chamou uma voz.

Virou-se abruptamente e encontrou Sango com um olhar confuso. Ela segurava uma tigela com algumas frutas e vestia um quimono violeta, onde estavam bordadas algumas borboletas com suas asas parecendo vidraças, em tons de azul e lilás.

Ela depositou a tigela no chão e caminhou pela cabana de madeira em sua direção. O houshi franziu o cenho, nunca percebera que Sango caminhava de forma tão graciosa. Ela movimentava os quadris levemente de um lado para o outro enquanto a andava quase nas pontas dos pés. Mas, o que mais impressionava, era o maravilhoso sorriso que iluminava seu rosto de feições agradáveis.

A ex-caçadora parou quando estava atrás do monge e o enlaçou por trás, passando suas mãos pelo seu peito e as repousando no ombro do companheiro.

-Inu-Yasha e Kagome vêm nos visitar hoje... –Sussurrou.

Um arrepio correu pela espinha dele. O tecido de seu quimono branco era tão fino que podia sentir o calor da respiração da moça contra suas costas. O que estava acontecendo?

Mas, de repente, ela se afastou, para a surpresa dele, perguntando:

-O que foi, hein? Está estranho hoje!

-N-nani? –Perguntou ainda entorpecido. Era estranho ter Sango próxima daquele jeito. Normalmente ela só batia ou ignorava-o. Não estava acostumado a ter aquele afeto vindo da moça.

Ela corou embaraçosamente. Respirou fundo e olhou-o nos olhos. Ainda com a face quente, começou a falar timidamente.

-É que normalmente quando eu te enlaço daquele j-jeito... Você cobre minhas mãos com as... com as suas. E-e eu g-gosto disso... Porque... –Respirou mais uma vez e sorriu –Suas mãos são quentes, Miroku. E-eu gosto quando elas tocam as minhas... Eu gosto q-quando você... quando você me toca. –Disse por fim.

Ela moveu sua mão em direção a das dele e, receosa, enlaçou seus dedos entre os dele.

Miroku não sabia bem o que fazer. Ela sorrindo daquele modo apaixonado, sua mão macia entre a sua... Toda sua mente girava. Como depois que caíra em um buraco estaria ali?!

-Miroku?

Mas ela ali... Era um convite irrecusável, afinal, ela fazia-o esquecer tudo.

Por um instinto, levou a mão dela aos lábios e beijou cada um dos dedos, como se fossem jóias preciosas. Após terminar a "tarefa", enlaçou o corpo esguio entre seus braços. Nunca sabia quando teria essa chance novamente, certo?

-Fico tão contente que tudo deu certo no final... –Murmurou –Estamos juntos, afinal.

-Hai. Estamos juntos.

Ela afirmou com a cabeça e jogou o cabelo castanho sedutoramente para trás, deixando a pela delicada de seu pescoço exposta. O houshi engoliu seco. Aquele pescoço era tão convidativo, queria tanto beijar aquele pedaço de pele... Fechou os olhos com força, mas então se lembrou. Sango havia dito que estavam juntos, então não teria problema se beijasse o pescoço dela.

Apertou a mão dela na sua e se aproximou com receio do pescoço dela. Devagar, tocou a superfie macia com sua boca. Com a mão livre, abaixou o quimono dela e ele escorregou até seu cotovelo, e logo depois, deslizou os lábios até seu ombro.

Esperava ouvir alguma reação dela, já que tinha dito que gostava de seu toque, porém nada chegou aos seus ouvidos. Ia averiguar a situação até que a ouviu soluçar. Rapidamente se afastou do ombro dela e a encarou. Várias lágrimas caiam por sua bochecha silenciosamente.

-Sango?! –Perguntou preocupado.

-Miroku... –Gemeu –M-minha mão...

-Sua mão?!

-H-hai. –Disse levantando o punho com dificuldade, só ai Miroku pôde ver...

O sangue escorria livremente. Era igual àquela vez com a menina! Seu buraco do vento estava tragando Sango!

-Socorro... Miroku... Solte... mão... –Dizia dolorosamente –C-como se facas... Perfurassem... Onegai... Ajude-me...

O que aconteceu a seguir foi rápido demais para a mente de ambos processar.

O buraco se alargou e rapidamente levou Sango para dentro dele. Miroku entrou em pânico, gotas de suor escorriam livremente por sua face enquanto, inutilmente, tentava controlar o buraco do vento.

Então, foi levado também.

Como Sango descrevera, era como se milhares de facas o mutilasse em todos os lugares. A dor era tanta que não conseguia mais respirar, já que seus pulmões também pareciam comprimidos pelas lâminas.

Era o fim.

-WAAA! É um Hanyou! –Apontava alguém.

Mas Inu-Yasha não se importava, não mais. Agüentara isso durante toda sua vida, poderia dizer que tinha se "acostumado", pois sabia que chorar ou reclamar que a vida era injusta não iria mudar nada. As pessoas continuariam apontando para seu rosto e gritando apavoradas "Hanyou!".

Na verdade, estava cansado.

Várias vezes quis desistir. Ninguém ligaria, afinal, que diferença iria fazer um "sangue impuro" no mundo? Em sua espécie era denominado insignificante, um simples verme que tinha de ser eliminado.

Admitia que já chorara, várias vezes por sinal. Toda noite, no colo de sua mãe, mas depois de um tempo suas lágrimas eram derramadas na solidão, porém ela também lacrimejava. Em toda sua vida nada fora mais duro do que ver sua mãe chorar. Talvez fosse por isso que odiava ver mulheres aos prantos.

Depois de tolerar insultos por tanto tempo decidiu isolar-se . A solidão, pelo menos, não iria incomodá-lo.

-Monstro! Verme! –Gritavam.

Não ligava mais, simplesmente se distraia com alguns pensamentos e ignorava a rejeição de todos.

Porém... Ainda doía um pouco.

Não o fato de ser insultado, mas sim o de ser sozinho.

Sempre quando olhava os outros juntos, rindo, conversando... Sempre quando via isso era como se alguém apertasse seu coração. Era nessas situações que tinha vontade de chorar, mas não o fazia. Engolia as lágrimas, aquilo sufocava, mas era melhor do que expor sua dor. Tinha de ser forte.

Não se ligaria a humanos estúpidos ou youkais ignorantes. Seria somente ele e seu sangue.

Não sempre... Ele conhecera "ela".

Mesmo com seu temperamento, ela tentou aproximar-se dele e, mesmo que não admitisse, conseguiu.

Era como se ela o consumisse, o tragasse... Não sabia descrever direito. Parecia que ela o envolvia com seus braços e cada vez o apertava mais contra seu peito. O apertaria até que o tivesse todo para ele, até que tivessem completamente ligados.

Aquilo fora um sentimento completamente novo. No começo não conseguira assimilar aquilo direito, admitir que ela o tinha, porém essa resistência foi cedendo, até que permitiu de que de seus lábios, saísse seu nome: "Kagome". Desde aquele momento em diante não resistiu mais, apenas deixou com que ela derrubasse suas barreiras e o tirasse da solidão com seu sorriso terno.

Ela não o repudiaria... Não ligaria se fosse, ou não, um Hanyou.

-Mas que coisa nojenta!

Franziu o cenho e abriu os olhos. Kagome estava em sua frente com uma expressão de nojo estampada no rosto.

-Nani? –Perguntou.

-Você é sujo! –Falou torcendo o nariz –Tenho nojo de você, hanyou imprestável!

Inu-Yasha arqueou as sobrancelhas em espanto.

-Mas... Eu pensei que...

As palavras não saiam, a decepção e a dor eram grandes demais para permitir isso.

Havia pensado que ela, pelo menos, gostasse dele.

-Pensou o que, hanyou? Que eu talvez gostasse de você? Ou o amasse? –Riu –Que patético! Não me misturo com gente da sua laia.

Aquilo era pior que cair de uma montanha...

Não podia ser... Não Kagome...

Então, sentiu um líquido quente surgir em seus olhos. Ele chorava?!

-Ai... –Gemeu ao abrir os olhos.

Sua cabeça latejava. Não podia ver onde estava, afinal era tudo escuro e sombrio. Tinha que se lembrar como parara ali... Oh sim! Havia caído na gruta, era isso, mas... Por que não ouvia Sango, Miroku, Shippou e Inu-Yasha? Pelo menos deveria dar para ouvir a respiração deles, já que a gruta produzia eco.

Mas estava no meio de um profundo silêncio...

-Achei você... –Disse uma voz rouca.

Kagome franziu o cenho e olhou para os lados, porém, não viu nada. Começava a achar que aquela voz fora apenas um surto de sua mente, quando algo pesado caiu sobre ela. Era um corpo pesado e grotesco. Podia sentir a pele áspera lixando a sua.

-Finalmente... –Respondeu abrindo os dois orbes rubros.

A miko soltou um grito. Não! Não podia ser... Aqueles olhos... Eram iguais aos da outra vez. Sedentos de sangue e luxúria. Engoliu seco tentando se afastar, mas ele impediu.

Fora como da outra vez. Ele cortava sua carne, esfregava-se contra seu corpo, a machucando, colocava todo seu peso em cima dela a ponto de ter dificuldades de respirar.

Podia ver seu sangue escorrendo, lágrimas deslizando sobre sua face pálida. Seus olhos exibiam medo e dor, assim como da outra vez. Dor, sofrimento... E ele não ligava. Arranhava, apertava, agarrava, machucava. Sentir tudo aquilo outra vez era o próprio inferno. Só ela mesma sabia o quanto tinha sofrido.

-Onegai... Pare... –Suplicou, mas parecia que era surdo. Não escutava seus gritos ou o choro.

Ele a esbofeteou com força, calando-a.

-Fique quieta, humana asquerosa! Não estou com paciência hoje.

"Grande novidade..." Pensou reprimindo as lágrimas "Ele nunca tem paciência".

"Kagome...".

Era ela novamente. Aquela mulher odiosa. Era verdade... Agora que passava por aquela situação novamente, pesou: por que ela não viera salvá-la?

-Vá embora... –Murmurou.

"Deixe de ser fraca... Acorde menina".

"Eu não sou fraca!" Retorquiu em sua mente "Como você disse... Sou humana".

"Humanos não são tão fracos assim! Vamos! Pense! Do nada ele vem e te ataca?".

"Da vez foi assim também" Soluçou fracamente.

"Não Kagome... Não é Inu-Yasha...".

A miko arqueou as sobrancelhas.

"Parece que realmente não confia nele... Vamos... Levante-se. Isso tudo faz parte do teste para achar a jóia, superar as próprias fraquezas e medos. Esse é o seu maior medo, então, supere-o".

-Se isso fosse fácil... –Gemeu enquanto sentia os caninos do príncipe se cravarem em sua coxa.

"É só reagir. Todos os seus companheiros estão passando por isso... Não vai ajudá-los?".

A garota respirou fundo abrindo os orbes castanhos e encarando o Hanyou. Cerrou os punhos e ignorou toda a dor.

-Saia de cima de mim...

-Por que faria isso? –Perguntou sorrindo laconicamente.

-Você não é Inu-Yasha... –Falou.

-Sou sim. Este é o Inu-Yasha, mesmo que não acredite. –Falou se reclinando mais –Eu era uma ilusão naquela noite também?

Ela engoliu seco. Naquela noite não era uma ilusão. Precisava achar um jeito de sair dali... Daquela vez, ele estava inconsciente. Então, era só achar um jeito de despertá-lo, mas qual modo?

Molhou os lábios com a língua e moveu as mãos, hesitante e repousou-as na nuca do hanyou. Então, puxou-o para mais perto e o beijou com carinho.

"Volte... Por favor..." Pensava enquanto mais lágrimas saiam de seu rosto.

De repente, aquele pesadelo foi desaparecendo. O corpo daquele monstro se desintegrava, transformando-se em pequenos pontos borboletas, que voaram para longe. Kagome levantou-se com esforço e seguiu aqueles pequenos seres alados e, quando iria dar mais um passo, colidiu com uma espécie de parede invisível. Apoiou suas mãos na parede e suspirou, nervosa.

Deu um soco, fazendo aquela estrutura tremer, mas ainda não adiantara.

-KUSO! –Berrou –ALGUÉM ME OUÇA!

Mas não houve resposta. Com um suspiro encostou sua cabeça na parede em frustração.

Inu-Yasha continuava fitando Kagome, desolado. Abaixou a cabeça, olhando para os próprios pés enquanto a garota soltava uma gargalhada estridente que feria seus ouvidos.

-Seu traste! Não vai levantar? –Riu.

Não queria ouvir mais nada. As palavras chegavam desconexas aos seus ouvidos, nada soava bem, porém algo despertou sua atenção, fazendo suas orelhas se mexerem discretamente.

-Alguém... ça...

Levantou-se abruptamente. Aquela era a voz de Kagome.

-Mas... E essa.

A outra também parecia confusa e um pouco surpresa, então, olhou na direção dele e sorriu, lacônica.

-Vai atrás de vozes agora? Acredita que sou eu quem grita? Estou aqui.

Cerrou os olhos bufando, ela tinha uma certa razão. Sua mente poderia simplesmente estar jogando com ele, mas não queria pensar nisso. No lugar mais oculto de seu coração àquela voz despertou a esperança de que aquele grito fosse da verdadeira Kagome.

Tinha que tentar.

Respirou fundo e saiu a procura da voz, precisava daquela melodia soando sobre seus ouvidos.

Foi alí que a encontrou. Estava com as mãos apoiadas em uma espécie de parede transparente, ajoelhada, além de tudo, lágrimas cristalinas saiam de seus olhos.

-Kagome? –Perguntou chegando mais perto.

Apesar de sua voz ter soado abafada do outro lado, a miko arregalou os olhos e levantou a cabeça, deixando que um sorriso sobrepusesse a expressão triste e abatida.

-Eu sabia... –Murmurou, levantando-se .

Então, de repente, uma luz forte surgiu assim que ambos tocaram a parede ao mesmo tempo. Quando ela desapareceu os dois estavam abraçados. Podia-se notar que permaneciam na gruta, mas em frente a eles, havia uma elevação de pedras. No alto, estava o grande fragmento da jóia de quatro almas.

-Isso é... Então, o desafio era enfrentar as ilusões. –Murmurou o hanyou apertando o abraço.

-Hai. –Respondeu a garota –Esse é o maior fragmento. O que todas as gerações de guardiões antes de nós conseguiram juntar.

-Mas... E os outros?

-Para chegarem aqui tem que passar no desafio. Não conseguiremos interferir, a não ser que faça parte da prova. , mas pelo visto, não é.

Ele afirmou com a cabeça e olhou o objeto que tanto ansiavam lá no alto. Precisavam dar um jeito de pegá-lo.

Continua...

N/a: yooo

Bom, estamos aqui com mais um cap Eu sei que demorou, mas esse cap foi o mais difícil de escrever, apesar de achar que foi o mais bem escrito da série... Eu pelo menos gostei ' E apesar de parecer que estou enrolando, vão entender o propósito disso breve...

Ah sim Como puderam perceber, fãs de Sesshy&Rin, me aguardem!

E claro... fiquei tão feliz nesse cap -, recebi muitas reviews -, muito obrigada! Obrigada também as pessoas que ficaram me agüentando reclamando que não conseguia terminar o cap '''''Continuem enviando!

E agora... as reviews:

Mana : Que bom que gostou do cap e me agüentou todos esses dias ;-;

Hahahah! Ainda acho que o melhor beijo foi Mir/Jak, esses dois se merecem! XD

See ya!

K-chan: o.o é sim, eu sou muito boazinha… Fiz até eles se beijarem quando eu poderia ter feito coisa pior sorriso maligno.

Bom, acho que dessa vez ele não larga mais a K-chan, mas nunca se sabe o que minha mente fica rodando.

Não, não... Acho que você não passou a gripe, eu que estou com uma que quer casar comigo ¬¬

XD Vc ainda vai ter uma surpresa com o Kouga

XDDDD ué, um noivo oras! Nada é perfeito... E quanto às oportunidades o.o, bom vão ser mais ou menos parecidas com isso, ou melhores o/ Mas K-chan, vcs devem ficar felizes, no começo da fanfic eu tinha pensado em colocar um beijo só quando eles ficassem juntos no anime XD

XD Estou começando a suspeitar de seus gostos sadomasoquistas ô.o

Hahah, esse beijo ficou legal Finalmente!

See ya!

MaH: yyo Que bom que está gostando ô.o e aqui está a continuação o;

See ya!

Lally: õ.o você já É minha revisadora oficial XD

Que bom que gostou !

See ya!

Polly-chan-hentai: ué ô.o, aquilo no cap 18 foi o que Polly XD? Fiz um hentai tão simpático para vocês... XD E não, ele num vai pensar em nada quando tiver outra chance o/

Hahahahhahaha, sim sim, esperamos que tudo dê certo! E sobre esse lindo noivo XD eu acho ele tão apropriado...

See yaa!

Sf-chan: Sim, a atualização foi rápida... Ao contrário desta, gomen XD

Que bom que gostou E não se preocupe... Não pretendo fazer com que eles se separem demais agora.

XDD Sim! O jakotsu é demais, o melhor "vilão" da série E gostou do Bankotsu? '.o Que bom o/ Achei que iriam achá-lo egocêntrico demais ''''''

See Yaa!

Krol: la li ho! Que bom que lê minha fic e o importante é que deixou uma review agora (e continue deixandoXD) Obrigada pelos elogios a fanfic e à mim

See ya!

Vanny-chan: Mango XD Acalme-se ô.o, pelo menos você pôde ler o fanfic e ser o primeiro nem sempre é tudo...

XDDD dormindo? Bom, pelo menos vc descansou e pôde ler o cap direitinho '''' Só não espalha q vc sabe o "quase-final", pois o epílogo é guardado com sete chaves e ninguém ficará sabendo por enquanto ' E que bom q vc gostou! Enquanto eu num mato todosXD.... E num pretendo morrer tão cedo! Vou fugir antes XD E nem tente conspirar contra mim! ¬¬

XDDD Tadinha ''' Mas vc consegue! Banzai sorvete (vc me entendeu rs)!

See ya!

LP Vany-chan: XDDD essa música ficou na minha cabeça toda a semana… Não faça isso comigo de novo XD

Que bom que gostou do pega! Hahahahah! Dá-lhe Jakotsu!

See ya!

Lan Ayath: Fico feliz que tenha gostado E sim, o Inu vai ficar MUITO bravo com a sua nova condição XD

Ja ne!

Kazue-chan: XD que bom q vc deixou review por "pura e espontânea" vontade

Arigatou por ler e por gostar disso daqui!

XDDDD aqui está o cap 21!

Ja ne!

Lily: o/ fico feliz que tenha gostado do beijo

¬¬ Sobre as carpas... Lily... Sua teoria não me convence! XD

ô.o eu só ganhei um ovinho lily! O resto eu roubei do meu irmão ô.o E sonho de valsa é bom, do que reclamas? E assim você não engorda tambémo; não é fantástico?

XD ficou né? Pessoas falando francês é sempre bonito... Mas... Não é legal aprender, e sobre eles conhecerem ou não, leia minha nota

Ja ne!

Isis Kazue: Yooo Obrigada por ler, e não se preocupe com o fato de não ter deixado reviews antes XD É só deixar agora

Oh sim... É que lá é um pouco mais complicado postar, tem que mandar o arquivo e tudo mais ' É que como eu sempre estou mudando e revisando os caps, não posso ficar fazendo isso lá e me atrapalho um pouco... Mas vou mandar os caps 13, 14, 15, 16 e 17 para lá... É que agora eu re-edito antes de mandar.

Bom, eu ainda consideraria o que ele fez estupro, mas... Bom Deu tudo certo no final, né?

Camis: Tudo agora Camis Entendo Gripe é SEMPRE horrível ¬¬' Espero que esteja melhora agora também E sim... realmente não dá vontade de fazer nada, acaba virando uma "geléia-humana".

Fico feliz que tenha gostado do modo como o inu pediu desculpas pra kag... E quando a Sango XD Tem razão... Quem não pensaria que ele tinha um caso?

' Bom, ela vai brigar bastante com o bankotsu...

Ja ne!

§¤KånN䤧: Obrigada pelos elogios E aqui está a continuação!

Ja ne!

Naru: Bom, vou responder todas suas reviews de uma vez'

XD Gomen por deixá-la confusa, mas talvez vc mereça... Precisa ser menos preguiçosa ô.o XDDD O Miroku é meio egocêntrico... Mas é ele q dá a graça ao anime!

Que bom que gostou da aparição da Sango e das lutas! Eu adoro fazê-las, pena que num tenha muito espaço...

XDD Quem será que corrompeu minha alma antes pura, naru? Esse é o resultado o.o, um "meigo" dark lemon. E sim, Kagome tem um lindo e "gentil" noivo E eu sou boazinha u.ú

Hahahahahah, fico feliz que tenha gostado do meu vilão favorito, Jakotsu-sama. XD Ele adora cachorrinhos... Principalmente segurá-los (não comente isso depois XD)

XDDD É uma honra ouvir que sou tão má quanto sua pessoa. E que maravilindo que gostou desse cap tão duro e bloqueado '

XDD jakotsu assediando o miroku é algo meigo Principalmente o "NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOO"

Peculiar? Eu achei que a forma de se desculpar foi comum e manjada Mas pelo menos gostou '

Aqui está o cap 20!

Sofy-chan: Antes tarde do que nunca '

Eu não estou zoando o Bankotsu ú.u e aguarde, ainda vou ser muito má com ele - XDD Ok, ele não é medito... Apenas arrogante

Aqui está o cap!

Acho q suspiro terminei de responder as reviews

Bom minna, continuem enviando... por favor... A escola está puxada e é realmente difícil sobrar energias para escrever, mas se colaborarem -... E claro, arigatou à todos que mandam

Ah sim! Quem gosta de Sesshou e Rin, tem muita coisa deles daqui para frente

Então... Até a próxima

Bjos...

Kiki