Os dois foram para a casa de Gina. Lá, Draco explicou a situação em que estava, agora que o seu pai tinha fugido de Azkaban.

-Então porque você foi hoje à festa? Quer dizer, porque você ainda está aqui? Vai agora pra sua casa!

-Você tá me expulsando?

-Não, eu tô... mandando você ir pra sua casa! Vai!

-Gina, você está preocupada comigo?

-Claro que estou! O que você queria? Tem um louco atrás de você! O QUE É QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO? - Gina estava começando a ficar nervosa, e Draco sabia que isso não era uma coisa boa. Na verdade, todos sabem.

Deu um beijo rápido nela e aparatou de volta para o seu quarto.

Riu quando percebeu que os aurores nem sequer perceberam que ele tinha saído. Abriu a porta e o auror que estava ali perguntou se já estava melhor. Draco respondeu que estava ótimo e foi para a cozinha, como sempre fazia quando estava entediado.

Abriu a geladeira e ficou fitando-a, como se não tivesse nada mais importante para fazer. Mas ele tinha. Pegou um pudim e voltou pro quarto.

O auror à porta do seu quarto cumprimentou-o sem tirar os olhos do pudim.

Draco entrou e sentou-se na cama, pensando em Gina.

Será que poderia se considerar apaixonado? Não parava de pensar nela, mas será que poderia se considerar apaixonado?

Com certeza não. Draco não poderia se apaixonar por uma Weasley. Não tinha nem chances. Uma Weasley. Haha.

E agora já poderia cair fora. Esse era o quinto encontro, e agora sua mãe já ganhara. Já poderia voltar a ser um homem livre, solteiro.

Pegou o relatório do hotel que estava na sua cama de cabeceira.

Terminou de comer o pudim, enquanto lia. Tomou um banho e deitou-se na cama.

3 horas depois, sua mãe invadiu o seu quarto, desesperada.

-Mãe... É 7 horas... Vai dormir na sua casa...

-Draco, não, não é isso! O seu pai...

-O meu pai? Ah tá, o Lúcio... que que tem ele?

-Ele... ele sequestrou...

-ELE SEQUESTROU? Quem?

-O seu pai sequestrou a...

-QUEM?

-Deixa eu falar!

-Fala!

-A Gina!

Draco acordou com essas palavras.

-A GINA?

-Não Draco, a minha vó! - Vendo a cara confusa de Draco, Narcisa concluiu - Claro que é a Gina!

-Não, ele não sequestrou ela... claro que não... ela é amiguinha do Potter, você acha que ele encostaria nela?

-Olha aqui a carta! - falou Narcisa, entregando-lhe um pergaminho já meio amassado.

Narcisa

Você deve saber o que eu quero. Eu pensei em usar você, mas depois que li uma coisa no Profeta Diário...

A Weasley está comigo.

Venha para a antiga casa de Severo, sozinha, em nome do nosso filho. SOZINHA. Sem nenhum auror, ou coisas do gênero. Sozinha. Vamos negociar a vida da garota.

Não quer ver o Draco morrendo de depressão, não é?

Lúcio.

-Mãe... - sussurrou Draco. - isso é uma brincadeira de muito mau gosto.

-Aaaaaaaaaaaaaai Draco! Já chamei todo o pessoal da seção de sequestros. Vamos pra sala, agora!

Draco deixou-se levar pela mãe. Ainda estava digerindo a carta.

Quando chegou na sala, e viu aquele monte de gente, amigos da família, gente do ministério, aurores... A ficha caiu. Gina ia morrer, não era brincadeira.

Desesperado, tentando buscar uma solução, sentou-se no sofá, e foi imediatamente imitado por todos que estvam ali. Sua mãe começou:

-Então, Sr. Bach? - O Sr. Bach era o chefe da seção. Draco reparou que a mão de Narcisa tremia levemente.

-Sra. Malfoy, acho que a única solução é ir lá. Será seguidas por aurores, com capas da invisibilidade e tantas outras coisas.

-Mas ele vai perceber! O Lúcio não é tão burro! - exclamou Draco.

-É o único jeito, Sr. Malfoy. Estaremos lá ouvindo a conversa dos dois, e interferiremos se a vida de alguém correr perigo.

Derrepente todos começaram a falar, e Draco perdeu a paciência:

-Porra, ajam logo! A Gina tá lá, o Lúcio é louco! Se for pra fazer alguma coisa, FAÇAM! - levantou-se revoltado do sofá e foi para o banheiro.

Quando voltou, alguns aurores e sua mãe já tinham ido. Sentiu um aperto no peito: gostaria de ter ido junto. Mas sabia que ninguém iria deixar. Sentou-se inconformado na poltrona, ouvindo o que sua mãe falava para os aurores antes de entrar na casa, por um aparelho que os aurores levaram.

Pelo barulho da porta rangendo, percebeu que eles estava entrando na casa. O silêncio era quase total na sala. Seu coração deu um salto quando ouviu a voz do pai

-Narcisa, quanto tempo! Como vai? - ele falava de um jeito sarcástico que irritava.

-Vou bem, Lúcio. Cadê a garota? - Ela respondia de um jeito frio e arrogante, que lembrava sua tia Bellatriz.

-Ah, isso veremos depois. Vamos agora negociar. Está sozinha?

-Está vendo mais alguém?

-Não, não estou, mas existem modos de não sermos vistos.

-Deixe de ser bobo, Lúcio. não arriscaria assim a vida da garota. - Draco sentiu um leve tremor na voz da mãe, mas ninguém mais percebeu.

-Ótimo então. Você sabe o que eu quero?

-Não.

-Eu quero que você reorganize o antigo exército do Lord.

-Para quê você quer isso? Lúcio, você está louco. Sabe que isso é impossível.

-Não, Cissa, não é. E eu tenho os meus próprios planos.

-Traga a garota. Quero falar com ela.

-Porque?

-Quero me certificar de que está viva. Traga-a.

Draco ouviu resmungos e uma porta correndo. Em seguida, um grito abafado por um pano, provavelmente de Gina. Seu coração deu outro salto.

Ouviu a porta de novo. Gina soluçava, de medo. Depois, um suspiro de sua mãe. Bom sinal.

-Gina, fique tranquila, vai dar tudo certo, eu vou te tirar daqui...

-Que bom te ouvir dizendo isso, Cissa - falou Lúcio. - quer dizer que está pronta a me ajudar.

-Deixe-me ir pra casa, Lúcio, com a garota.

-Como vou saber que vai cumprir a sua promessa?

-Confie em mim.

-Me dê um motivo.

-Sou sua esposa.

-Ainda me ama?

Ela hesitou antes de responder:

-Não. Depois de tudo o que você me fez...

Provavelmente o objetivo de Narcisa era enrolar até que os aurores libertassem Gina e prendessem Lúcio. Daí fugiriam. Só não entendia porque eles não faziam isso logo. Lúcio deveria estar olhando para Gina.

-Cissa, vai me dizer que não se lembra das noites que tínhamos?

-Não.

-Que pena... acho que precisa lembrar.

Draco não entendeu o que estava acontecendo durante alguns segundos. Mas depois o seu instinto de filho lhe disse que ele estava beijando-a.

-Para... - praticamente gemeu Narcisa, sem parecer realmente querer que ele parasse.

-Porque, Cissa? Não quer mais? Não?

Pro completo desespero de Draco, ouviu um barulho de roupa se rasgando, seguindo de um grito de Narcisa. Onde estavam aqueles malditos aurores que fora lá para protegê-la!

Draco não entendeu muito bem, mas Gina estava definitivamente gritando assustada. Narcisa chorava e gritava. E Lúcio estava provavelmente estrupando-a.

Draco se revoltou.

-CADÊ AQUELES MALDITOS AURORES?

-Calma, Sr. Malfoy, eles devem estar soltando a Srta. Wealsey, ouça os gritos assustados dela...

-ISSO É PORQUE O LÚCIO TÁ ESTRUPANDO A SOGRA DELA NA FRENTE DELA! Onde fica essa maldita casa? Eu vou lá!

-Malfoy, calma. - falou alguém logo atrás dele.

Draco ia dar uma resposta mal-educada, quando ouviu um grito de Gina, seguido por um grito de dor de Narcisa. O seu coração deu outro salto.

-NÃO VÃO ME TIRAR ESSA AÍ! - Gritou Lúcio. Ouviu-se um outro grito, de alguém desconhecido. Provavelmente fora atingido por um feitiço. Outro salto.

Ouviu-se pessoas correndo. Não fazia mais idéia do que estava acontecendo. Ouviu um Avadra Kedrava gritado por seu pai. Seguido de um grito de sua mãe. Quem fora atingido? Outro salto.

O desespero de não poder estar lá, de não poder fazer nada, fez com que passasse mal. Encostou-se no sofá.

-Corra! Corra! CORRA, NARCISA! - Era um auror que gritava.

Em meio a protestos, pareceu que alguém levava Narcisa para fora da casa no colo. Ela gritava pra ficar. Será que Gina vinha junto? O que será que estava acontecendo?

Ouviu-se um barulho de porta sendo arrombada. A cada segundo que passava, Draco ficava mais desesperado.

De novo seu pai gritara Avadra Kedrava. Mas dessa vez ninguém gritara. Será que isso significava que ninguém fora atingido? Ou será que alguém fora mas ninguém percebera? Draco estava se sentindo desesperado. Não poder fazer nada o atormentava.

Um estranho barulho. Em seguida, vozes altas lá fora, mas o aparelho silenciou.

Draco levantou-se e foi correndo até a varanda. O sol que estava raiando iluminou quatro vultos, que Draco não sabia quem era. Mas uma era sua mãe. Draco sentiu um enorme alívio no peito, ao mesmo tempo que o desespero. Não reconheceu nenhuma cabeça que poderia ser de Gina. Voltou correndo para a porta, abriu-a e ia sair correndo, mas uma mão forte segurou-o.

-Espere aqui dentro.

Draco virou-se. Era o Sr. Bach. Mandito Sr. Bach.

-MAS É MINHA MÃE, PORRA!

-Espere! - repetiu em um tom severo.

Revoltado, voltou para a sala e sentou-se bufando no sofá.

Antes que pudesse pensar no que poderia ter acontecido, a porta escancarou-se.

Levantou-se de um salto, e viu sua mãe, junto com outros três aurores, apenas com sua calça do pijama e um casaco, que provavelmente era de algum dos aurores que a cercavam.

Draco correu para a mãe, e abraçou-a, sentindo um enorme alívio por tê-la ali.

Os dois ficaram um bom tempo abraçados. Draco era mais alto que ela, e encostou o queixo na cabeça da mãe soluçante.

-Calma mãe, você já está segura...

Pegando-a no colo, sentou-se no sofá, onde todos discutiam o destino de Lúcio.

-Alguém foi atingido pela maldição da morte? - perguntou o Sr. Bach para um auror que fora com sua mãe.

-Não sabemos...

-Quem ficou lá? - perguntou de novo.

-Tonks, Lee e...Gaupan.

-Contra somente Malfoy?

-Não sei, ouvimos barulhos nos fundos... Sra. Malfoy, tinha mais alguém lá?

-Não sei. Como ele disse, ouvimos barulhos nos fundos, mas pode ter sido só um animal ou algo assim...

Depois o Sr. Bach fez um longo interrogatório e Narcisa já estava caindo de sono quando foi se deitar no quarto de hóspedes.

Draco não conseguia dormir, embora estivesse cansado.

O aparelho que eles estavam usando para ouvir o que acontecia estava com um auror que voltou, e agora ninguém tinha a mínima idéia do que poderia estar acontecendo.

Uns dois aurores voltaram para a casa, mas não a acharam. Provavelmente Lúcio estava sob o feitiço Fidelius.

O que será que estava acontecendo com Gina? Será que ela fora morta? Será que Lúcio ainda negociaria com eles? Porque ele não pedia dinheiro? Draco olhou para a janela, onde ele refletia, e ficou assustado ao perceber que algumas poucas lágrimas caíam dos seus olhos para o travesseiro...

Ninguém dormiu em paz naquele dia.

Draco acordou às 4 horas. Foi correndo para a sala. Talvez tudo aquilo tivesse sido só um pesadelo. Talvez sua mãe tivesse na cozinha preparando aquele café aguado que era o único que ela conseguia fazer. Talvez até Gina estivesse lá, esperando-o para ir a algum lugar... qualquer lugar...

Mas era verdade. Todos aqueles aurores ainda estavam lá. Alguns dormindo em pé. Outros dois interrogavam Narcisa novamente...

Escondeu o rosto nas mãos.

Outros dois aurores vieram interrogá-lo.

N.A: É, eu sei... cap. mto chato... mas eu tô escrevendo uma outra fic, e tô mó empolgada, daí n sobra empolgação pra essa, só que eu só quero postar quando eu tiver pelo menos no cap.5... mas eu acho q eu já tô...

Eu acho q eu já vô acabar a fic... Pouca gente deixa review. Tá parecendo mexicana. E tá sem action. Mas no próximo vai ter, pelos meus cálculos... mas sei lá...

Vocês vão ler a minha outra fic, né? Ainda sem nome definido... mas é mais ou menos assim (hahaha, propaganda)

A Gina tem uma amiga, a Amelie. Daí um belo dia elas resolveram trocar de corpo por uma semana. Com a poção polissuco. mas daí sem querer, o Draco bebe a poção... bem no salão principal... E vira a Gina. Só que ninguém percebe... ou pelo menos é o q a Gina, a Amelie e o Draco acham... daí pra n complicar (na verdade só complica mais) a Amelie vira o Draco e a Gina a Amelie. Daí o Draco fica amigo da Amelie... (agora você é da Sonserina, eu posso gostar de você. Quero dizer, assim, como amigos. - o Draco falando pra Amelie. ) e a gina fica com ciúmes... hehe. É bem engraçada, eu acho. E tem várias confusões. Como toda santa fic.

A outra é: A Gina tá dividindo o apartamento com a Cho. Daí a Cho traz o Draco. Daí tem aquele clima. E ele sempre dando em cima da Cho E da Gina. Galinha. E a outra é o diário da Mione. Não é engraçado. E eu tô com idéias pra escrever uma da Bella/Remus. E outra Mione/Rony, q é tb Mione/Prima-da-Mione. Mas n eh slash, é amizade msm... e vai ser angst. Ah, sei lá, tô com várias idéias.

Ai, parando de tagarelar...

Gente! valeu pra qm leu e qm comentou! (eh, dona Lala, pra qm leu tb, tah?) Mas valeu maior ainda pra qm deixou review!

Bjs. O próximo cap. sai qnd eu terminar de escrever ele... hehe.