Todos os aurores se juntaram em um canto e começaram a cochichar. Draco se levantou para ir lá também, mas Narcisa o segurou.

-Tem assuntos que só eles podem resolver, Draco.

Relutante, Draco sentou-se.

O Sr. Bach veio falar com eles.

-Hm... Achamos que o fiel do segredo do Malfoy possa ser o Snape...

-Só agora vocês chegaram a essa conclucão? - perguntou Draco ironicamente.

-Houveram boatos de que a diretora de Hogwarts, Minerva MacGonagall, saiba onde ele está. Já entramos em contato, e ela pediu para que você fosse falar pessoalmente com ela. Ela não quer revelar nada à gente.

-Ótimo. Posso ir, então? Sei como convencer Snape...

-Pode. Ela tá na casa dela... É só você aparatar naquele bosquinho perto do Caldeirão Furado, sabe qual é?

-Sei.

-Seguindo reto pela rua da entrada, você vai dar em um bar que eu não lembro o nome, mas é vermelho. A terceira casa à direita, uma azul, é a dela.

-Tá.

-Posso ir junto? - perguntou Narcisa.

-Pode - respondeu o Sr. Bach.

Draco saiu do prédio e seguiu as instruções do Sr. Bach.

A casa era pequenininha, para solteiros. Bateu na porta com um certo friozinho na barriga.

Minerva abriu a porta e convidou-os para entrar. Sentaram-se no sofá e Draco foi direto ao ponto.

-O Snape tá aqui?

-Desculpa, não ouvi direito.

-O Snape está aqui? - perguntou em um tom mais claro.

-O que tem o milk shake? - perguntou. Estava ficando velha. Narcisa riu discretamente pelo nariz.

Com um suspiro, tentando calcular quanto tempo essa conversa duraria, repetiu pela terceira vez

-O Snape está aqui?

-Ah, se o Snape está aqui... porque não falou direito, poderíamos ter poupado nosso tempo! - falou como se Draco tivesse murmurado.

-Então?

-Está sim. Mas ele prefere não ser descoberto pelo Ministério. Eu estou deixando você falar com ele porque eu sei que você não o prejudicaria, você gosta dele... eu acho.

Depois de um longo discurso típico de vovós, Minerva chamou Snape e se retirou da sala. Narcisa também preferiu deixa-los sozinhos.

Ele já está bem velho, pensou Draco, ao ver a raiz do cabelo braco. Aparentemente pintava. Tinha várias rugas na testa, em torno dos olhos e da boca.

-Demorou para me visitar, Draco, depois de tudo que fiz por você.

-Você é o fiel do segredo do Lúcio, não é? Porque você fez isso? Porque ele te escolheu? – perguntou, agora pensando bem.

-Porque se eu não fizesse, outra pessoa faria, e então você não teria como saber onde ela está. Draco, Draco... Devo confessar que estranhei o seu gosto.

-Fala logo! Ela pode estar morrendo, imbecil!

-Gosto de respeito.

Draco lançou um olhar que costumava intimidar as pessoas. Mas não funcionou dessa vez. Desistindo, perguntu, em tom cansado.

-Onde ela está?

-Porque quer saber?

-PORQUE ELA PODE MORRER, SEU BASTARDO IDIOTA! – seus nervos estavam bem a flor da pele ultimamente.

-Quando se quer arrancar algo de alguém, não se xinga ela de imbecil, tampouco de bastardo idiota.

-FALA!

-Pare de gritar comigo. - o tom com que falou deixou claro que ou ele obedecia ou ele não revelaria. - Não irá me denunciar ao Ministério. Não me procurará. Está me ouvindo?

-Sim, estou.

-Ótimo então. Hoje à noite, 7 horas, espere sozinho na frente da minha antiga casa. Com capa da invisibilidade ou feitiço da desilusão. Pergunte aqueles aurores como chegar lá. E não se atreva a levar mais ninguém como fez sua mãe. Não faça nada enquanto não me encontrar. Ouviu bem?

-Sim.

-Sim senhor.

-Não estamos na escola.

-Repito, respeito.

A contragosto, Draco falou

-Sim senhor.

Draco saiu da sala. Com uma piscadela, Narcisa entrou.

-Ah não. O que é que eu vou ter que ficar fazendo? - Quando olhou para trás, e lá estava MacGonagall.

Meia hora depois...

-Vamos, Draco? Obrigada, Minerva, até mais.

-Ah, já vão? Que pena... Até breve, Malfoys, plural, espero - falou Minerva com um sorrisinho maldoso de quem sabe que tá enchendo o saco.

-É, até breve - responderam Narcisa e Draco ao mesmo tempo, sem fazerem questão de esconder a falsidade na voz

Como o combinado, Draco estava às 7 horas na frente da antiga casa de Snape, coberto por uma capa da invisibilidade, com o coração à mil.

Um pergaminho apareceu do nada na sua frente, e Draco esticou o braço para pegá-lo. Estava escrito o endereço da casa.

Mal terminara de ler, uma casa quadrada de tijolos apareceu à sua frente. A porta estava fechada, e nenhum barulho era audível. Devagar, para não fazer barulho, Draco abriu a porta. Deu direto em uma sala, com as paredes cheias de prateleiras com os mais diversos livros. Não tinha nenhum corredor ou algo assim. Olhou em volta para ver se encontrava algum sinal de Severo.

Então, viu uma luz vindo da prateleira do outro lado da sala. Correu até lá e espiou para dentro. Era uma escada.

Deagar, subiu-a. Deu em um corredor. Duas portas estavam abertas. Espiou pra dentro de uma. Só escuridão. Talvez Gina estivesse ali dentro. Mas conteu um chamado ao lembrar do que Severo dissera.
Olhou para a outra porta aberta. Dois homems conversavam em sussurros. Abriu mais um pouquinho para poder identificar quem era, embora soubesse o que encontraria lá dentro. Lúcio estava de costas para a porta, apontando para uma especie de mapa em cima de uma mesa de madeira. Severo estava olhando curioso, de costas também.

Tropeçou em uma madeira solta do chão. Agarrou-se a porta para não cair, fazendo com que ela abrisse. Lúcio olhou pra trás.

-Severo, vá verificar se a garota ainda está lá. - ele estava bem tratado pra quem acabara de sair de Azkaban.

Como um cachorrinho, Severo foi devagar até a porta. Draco quase riu. Quem diria que um dia Severo obedeceria assim as ordens de seu pai?

Recuou rapidamente. Severo saiu do quarto e fechou a porta. Draco tirou a capa.

-Cadê ela?

Severo pôs o dedo indicador nos lábios e apontou para a porta. Depois para Draco, e depois para ele mesmo.

Foi andando em direção a porta ao lado da aberta. Draco seguiu-o apressado.

Devagar, Severo abriu a porta. Ouviu-se um soluço abafado.

Draco ascendeu a varinha.

Era um quarto médio. Tinha uma cama com apenas alguns lençóis. Uma pia, um vaso sanitário e uma pequena mesa redonda a um canto.

Draco ouviu um choro abafado que demonstrava claramente alívio. Virou-se para a origem do barulho.

Gina estava em um estado deplorável. Os cabelos bagunçados e sujos, o rosto estava lavado pelas lágrimas. Olheiras escuras e profundas. Estava amordaçada por algum feitiço, e acorrentada. Seu pulso estava machucado de tanto tentar se soltar. Estava sem varinha.

Draco correu até ela e abraçou-a.

-Pronto, já tá tudo bem, a gente vai voltar pra casa e o Lúcio vai ser preso...

N.A: Yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaay!

Esse é, finalmente, o último cap! Só falta o epílogo... Q já tá escrito! A nova fic se chama: Improvável, Inesperado, Perfeito. D/G. E outra é Um Triângulo De Corpos. Não gostei muito do nome não... mas eu realmente não tenho criatividade. Mas eu ainda n postei, então ainda pode mudar.

Eu aprendi a gostar de D/H. São as mais engraçadas. A maioria é NC e Lemon. Só que eu não sei o que é lemon. Se alguém quiser me explicar. Pra flar a verdade eu nsei tb a diferença entre NC e NC17. E tb não sei o que Hentai. Nem o que é R&R. Nem POV. Será point of view? Mas não se encaixa nas fics que eu li!

Vocês gostaram da Minerva caduca? Eu n. Mas eu tava com vontade de por um velhinha aí, eu sei que tá mto ruim pq n combina nem um pouco com a personalidade dela, mas...

Aiiiiiiiiii, a fic tava horrível, mas é tão triste dizer adeus!

Eu fiz umas 5 versões pra esse cap! Apesar disso, tá mó curto, né? Hehe.

Bjs, REVIEWS!

Gi