Mares em Revolta
N/A – Agora nós vamos chegando ao motivo de eu ter classificado esta fic como "M"...
Capítulo Onze – Mais fundo no abismo
Gina estava sonolenta na manhã seguinte. Ela se sentara na cama de Harry, vendo-o dormir e pensando, até que Rony subira e a chutara para fora. Resultado, ela acabara indo muito tarde mesmo para a cama. Francamente, ela pensou com sono, ela deveria ter simplesmente se acomodado em alguma parte da mesma cama de Harry. Seus lábios se curvaram ligeiramente ao imaginar a cara que ele faria quando acordasse e a visse ali, deitada a seu lado.
Então ela se virou e enterrou o rosto no travesseiro com um grunhido. Ela não conseguira uma resposta direta sobre onde ele estaria se enfiando, para voltar em tal estado de miséria. Ela não conseguia se lembrar de nenhum outro momento em que Harry estivesse mais cansado. O que quer que ele estivesse fazendo, estava mesmo acabando com ele.
Alguém bateu no lado de sua cama, e Gina ergueu a cabeça procurando o autor do gesto. "Vamos Gina, você tem meia hora até o café da manhã, e o banheiro está livre", Cara disse de cima de sua própria cama.
"Certo. Café da manhã, aulas, escola estúpida...", Gina murmurou antes de respirar bem fundo e se arrastar pra fora das confortáveis cobertas mornas. Andou direto para o banheiro. Afinal de contas, não era muito freqüente ter aquele cômodo livre naquele dormitório.
Vinte minutos depois, limpa e com os dentes escovados e enrolada numa toalha talvez grande demais, Gina, voltou para o quarto. Cara ainda estava ali, desta vez fazendo alguma coisa com sua mochila.
"Você está me esperando?", Gina perguntou, sentindo-se culpada enquanto pegava as roupas. "Você devia ter me gritado, e eu iria mais depressa."
Cara apenas deu de ombros e se debruçou no chão para espiar embaixo da cama. Gina lançou-lhe um olhar curioso. "Algo errado?", ela perguntou, com muita cautela. Ela e suas colegas de quarto costumavam respeitar muito as mudanças de humor umas das outras. Mulheres passionais, elas costumavam se chamar. Vacas mal humoradas, Rony fora ouvido certa vez comentando, e, claro, logo antes de um grande amontoado de azarações.
Cara suspirou, levantou-se e jogou a mochila na cama com certa raiva. "Droga, não consigo encontrar!", deixou escapar. "Por que Hagrid tinha que nos mandar comprar outro livro que anda sozinho? Não faria mais sentido usar um livro que nos deixasse ficar sentados tempo o suficiente para lê-lo? Mas NÃO, ele tem que ser o mais estranho, escolher o único livro arrancador de dedos disponível por aí."
Gina fechou os botões de sua roupa, observando-a. "Ei", ela disse, preocupada, indo até Cara. "O que está errado?" Não era normal que Cara criticasse Hagrid. Ela gostava dele demais, mesmo com os animais bizarros dele, como todos os outros.
Cara encarou sua mochila e então rompeu em lágrimas. "Eu ainda não vi Draco", ela murmurou entre soluços.
Gina ergueu uma sobrancelha. "Bem, está na hora do café da manhã, ele provavelmente estará lá embaixo", disse.
Cara soluçou mais e gesticulou. "Não, ele esteve fora todo o fim de semana", ela disse. Gina franziu a testa. Agora que pensava nisso, ela NÃO tinha visto o sonserino loiro todo o final de semana, o que era incomum. Ele e Cara tinham uma tendência a estarem sempre juntos.
"Onde ele está?", ela perguntou, passando um braço pelos ombros da amiga.
Cara suspirou de novo, e se deixou ser puxada para a cama. "Ele fez dezessete anos neste verão, certo? O que significa que ele finalmente herdou todas as porcarias Malfoy. E a burocracia leva muito tempo, e ele teve que ir e assinar papéis e enfitiçar a casa de modo que ela o reconheça como dono e teve que decidir se a mãe dele poderia continuar lá, porque a casa andou reconhecendo-a, mas desde que ele fez dezessete e ela não achou mais que o pai dele era o chefe da família, e nem quero pensar no que aconteceria se não tivessem mandado uma coruja para ele!"
Gina piscou, e mentalmente recolheu naquela sentença enorme o que poderia fazer sentido. "Ok. Draco é agora o chefe da família Malfoy, é isso mesmo?", ela perguntou com cautela. Cara assentiu. "E ele teve que ir enfrentar a burocracia e você não teve sinais de vida dele?", e ela assentiu de novo. "E que coisa é essa com a mãe dele?"
Cara suspirou e se jogou para trás a fim de deitar-se na cama, fazendo uma careta quando sua cabeça bateu na quina de sua mochila. "Ele disse que uma vez tendo completado dezessete anos, as alas e as coisas da casa pararam de estar numa espécie de limbo, que é como estava desde que o pai dele morreu. Agora ela está se recusando a deixar qualquer pessoa além dele entrar na casa, até que seja desencantada." Ela suspirou de novo e esfregou a testa. "O que significa que a mãe dele, que morou lá o tempo todo, não conseguiu entrar mais na casa desde o aniversário de Draco. E ele tem que decidir se ele vai deixá-la."
"Ah", falou Gina, então entendendo o problema real. "Porque ele não quer Voldemort lá dentro de novo, é?"
Os lábios de Cara se crisparam. "Ou qualquer um dos seus amiguinhos", ela disse. Gina se lembrou brevemente da pessoa que ela insinuava, e estremeceu. Bellatrix estava segura, presa muito longe dali. "Sabe, eu acho que funciona de modo que o Draco, chefe da família, possa decidir quem pode e quem não pode entrar sem interferência. E esse chefe é quem pode convidar alguém para entrar. Então se ele deixar sua mãe entrar, e ela convidar um Comensal da Morte..."
Gina assentiu. "É", disse pesarosamente. Ela deveria ter prestado mais atenção em Cara naquele final de semana, pensou. Agora fazia sentido o súbito apoio dela à festa do pijama, ela estivera procurando por algo para distraí-la. Inclinando-se, ela apertou a mão de Cara e apertou-a. "Olhe, eu tenho certeza de uma coisa", ela disse. Cara virou os olhos para ela. "Você vai se sentir muito melhor se nós descermos e comermos um pouco. Especialmente se acontecer de Draco estar lá."
Cara suspirou fundo. "É", ela murmurou. "Eu só queria que ele tivesse deixado que eu fosse... ajudá-lo, eu acho."
Gina fez uma careta e se levantou para terminar de se vestir. "Bem vinda ao meu mundo", disse secamente. "Todos convencidos, homens machos que acreditam não precisar de ajuda."
Cara bufou atrás dela. "Ah sim, o que aconteceu com Harry ontem? Quero dizer, o cara parecia horrível."
Gina endireitou sua blusa e pegou a capa da escola. "Eu não sei ainda", ela disse. "Ele estava tão cansado que apenas caiu na cama." Ela se virou e ergueu delicadamente uma sobrancelha. "Mas me deixe dizer, eu vou conseguir uma resposta de um jeito ou de outro."
Cara sorriu largamente, parecendo-se muito mais consigo mesma. "Algo planejado para o café da manhã?", perguntou ansiosamente.
Gina deu de ombros e sorriu. "Nah, nada demais. Só um pequeno bom dia que vai fazê-lo acordar depressinha", falou com crueldade. Cara riu baixinho, e as duas desceram as escadas.
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Harry afundou em sua cadeira, observando seu caldeirão. O café da manhã havia sido muito desconfortável. Ele comera muito depressa, um olho na porta para evitar Gina. Ele tinha a fatal sensação de que a ruiva tentara encurralá-lo noite passada, e ele realmente não queria ter aquela conversa.
Olhou para a luz que saía da poção burbulhante e com cuidado atiçou mais o fogo. Ele não queria que a coisa passasse do ponto, o livro dizia que uma Poção Paralizante mal feita era perigosíssima. Só o que você queria explodindo bem na sua cara.
O caso era que ele fugira de seu café da manhã mal engolido, e se escondera na biblioteca até o último minuto que faltava para sua aula de Poções. Rony, claro, sentara-se e sorrira malicioso para ele o tempo todo, até que Hermione apareceu e jogou suas coisas ao lado dele, dando ao ruivo outro beijo na bochecha que o fez ficar de um vermelho brilhante. Harry deu uma olhada nos dois, para ver Rony fielmente não olhando para Hermione. Ela estava trabalhando, claro, parecendo totalmente absorvida... Harry piscou, e então sorriu. Era só impressão, ou a saia dela estava menor do que costume? Ele assistiu a Rony deixando um olhar escapar para as pernas da amiga, e resistiu ao impulso de rir. Oh, era mesmo engraçado de ver, quando não era com ele.
A porta da sala de aula se abriu, e Harry ergueu os olhos para ver Malfoy entrando. O Professor Snape nem perguntou onde ele estivera, apenas ergueu uma sobrancelha com frieza e indicou uma mesa. Malfoy assentiu em retorno e encaminhou-se para o lado de Harry. Onde ele estivera? Harry se perguntou curiosamente. Imaginou que poderia simplesmente invadir seus pensamentos e descobrir, mas aquilo seria rude demais. Harry deu uma sacudida de ombros mental e voltou sua atenção para a poção. Não que ele se importasse com o loiro, na verdade.
Uma hora depois, Harry lacrou sua garrafa e começou a limpar sua mesa. Merlin, aquela era mesmo uma aula longa, ele pensou. Quase tão longa quanto História da Magia, embora lá, pelo menos, qualquer idiota podia apenas tirar um cochilo. Ali você apenas se sentava calado e ficava observando um liquido borbulhar.
"Ei, Harry, se mexe, cara, estou com fome", Rony disse, já tendo terminado sua arrumação.
Hermione apareceu ao lado dele e virou os olhos. "Rony, você está sempre com fome", ela disse, aproximando-se e dando um tapinha nas costas dele. Embora aquilo parecesse mais uma agarrada do que um tapinha...
Harry tentou não sorrir. "Certo, já estou indo, vão na frente que eu encontro vocês no Salão Principal", ele disse, controlando sua expressão e tentando não imaginar Hermione seduzindo Rony. Que estava naquele momento ficando vermelho de novo. "Apenas guardem um pouco de comida pra mim, seu saco sem fundo."
Rony murmurou algo indistinto, mas Hermione sorriu para Harry. "Certo, nós nos vemos lá em cima", ela disse, pegando a mão de Rony e puxando-o na direção da porta. "Vamos, Rony", ela disse. Harry percebeu que ela continuou segurando a mão do Monitor Chefe depois que eles saíram.
Ele sacudiu a cabeça e tratou de acabar de guardar seus frascos e ingredientes. A sala de aula estava quieta, todos já tinham-se ido, e ele se sentiu tentado a permanecer ali e evitar Gina mais uma vez...
"Potter", disse uma voz perto dele, e Harry pulou.
"Cristo, Malfoy", ele resmungou. Ok, então a sala não estava completamente vazia. Fora bom enquanto durara, pelo menos.
Ele virou-se para o outro, bem preparado para fazer qualquer comentário desdenhoso sobre sonserinos e tudo mais, mas parou. "O que foi?", ele perguntou, estreitando os olhos. Malfoy estivera em silêncio e muito controlado durante toda a aula, mas naquele momento ele parecia perturbado e vago.
O sonserino lançou-lhe de volta outro olhar estreito, e estendeu a ele um pacote marrom. "Você pode querer isso", ele disse. Harry apenas fitou-o e ergueu uma sobrancelha. Não era tão idiota de sair pegando coisas por aí.
Draco suspirou e derrubou o pacote sobre uma mesa. "Eu encontrei isso na Mansão Malfoy", disse friamente. "Uma sala trancada formalmente usada pelo meu pai." Um sorriso sádico passou por seu rosto. "Havia muita coisa naquela sala", o outro garoto comentou, como se tivesse se esquecido que Harry estava ali. "Pena que tudo vai desaparecer."
Harry pensou depressa daquela vez. "Voldemort", ele disse sem emoção, trazendo a atenção de Malfoy de volta para ele. "Você encontrou a sala de seu pai com todas as coisas de Voldemort."
Draco ergueu uma fina sobrancelha. "Esperto você, não?", disse, zombeteiro. "Muito bom, Potter, no processo de expulsão da minha mãe daquela casa, eu encontrei o quarto secreto do meu pai. Algo mais que eu possa te contar?"
Foi a vez de Harry erguer as sobrancelhas. De novo. "Você já viu Cara?", perguntou. O outro fuzilou-o com o olhar. Harry deu de ombros. "Parece que você quer conversar, e Deus sabe que comigo é que não dá pra ser."
Aquilo na verdade arrancou uma risada do sonserino, uma curta e áspera, mas ainda assim uma risada. "Certo", ele disse, e ergueu sua mochila. Malfoy gesticulou para o pacote sobre a mesa. "De qualquer forma, você vai querer dar uma olhada nisso", ele disse. "Estava no quarto, e pode ajudar."
Harry franziu o cenho em confusão, mas Draco já estava saindo. Harry ergueu o pacote. Livros, talvez? "Malfoy", ele chamou, fazendo o loiro parar no batente da porta. Ele ergueu o pacote. "Obrigado", ele disse.
Draco apenas bufou de volta para ele. "Quando precisar", ele disse sarcasticamente, e se foi. Harry teve que sorrir, só um pouco, tendo suas próprias palavras refletidas para ele. Bem, aparentemente era isso, Draco tinha pago sua dívida da noite na Torre de Astronomia.
Harry tateou o pacote e depois guardou-o no fundo de sua mochila. Daria uma olhada naquilo mais tarde, quando sabia que ninguém o incomodaria.
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Harry estava no caminho para o campo de quadribol para planejar o treino daquela noite com antecedência, sua mente lembrando repetidamente do pacote, que ele ainda não abrira, e dos exercícios que planejara para aquelesa malditos apanhadores, para grande prazer de Rony, quando uma mão saiu de repente de uma sala de aula deserta e o puxou pelo braço. Pego sem equilíbrio, Harry tropeçou para dentro.
A porta se fechou, e no lépido seguinte que se seguiu ele pode girar e apontar sua varinha diretamente para quem quer que o tivesse agarrado. "Lumos", ele disse entredentes. Outro segundo depois, Harry fechou a cara e derrubou a varinha. "Nunca, nunca me agarre desse jeito, Gina", ele falou, em parte furioso, em parte apavorado por ter quase machucado-a.
Gina permaneceu ali, as mãos na cintura, parecendo um pouco aborrecida. "Bem, se você não tivesse me evitado o dia inteiro, Eu não teria que te agarrar", ela disse. Seus olhos se estreitaram. "E desde quando você é tão rápido nos reflexos?"
Harry manteve sua varinha fora de vista. "Desde Voldemort", ele disse rígido, o corpo ainda inquieto com a adrenalina do que quase fizera. Ele precisava descer até o campo e dar um fim naquilo, ou teria sérios problemas, trancado numa sala deserta com Gina.
"Hmm", Gina falou, estudando-o. Ela assentiu depressa, e então disse: "Certo, vou deixar essa passar. Por enquanto, pelo menos. Hora de esclarecer as coisas, Potter. Onde você esteve e o que diabos estava fazendo para voltar semimorto?"
Seu corpo ainda estava se recuperando do susto, e não se acalmava. Não, seu sangue estava pulsando com mais força. Inferno sangrento. "Problema meu.", ele disse brevemente. "Não seu."
Gina riu baixinho a isto, num som áspero e raivoso. "Certo, isso é realmente o que você acha, não é, Harry?" Ela andou direto até ele, e Harry teve que trancar seus dedos nos bolsos. "Tenho novidades pra você", ela falou, aproximando seu rosto do dele. O coração dele martelava e seu controle estava ao máximo. "Você tem um monte de pessoas que te amam", ela disse, os olhos nele. Harry teria gostado de simplesmente sair andando dali, mas por alguma razão apenas continuou parado e a deixou falar. "Rony. Hermione. Eu. Entre tantos outros. Eu não vou nem tentar contar quantos. E quando você chega capotando desse jeito, quase morto, você perde o direito de dizer que não é da nossa conta."
Ela agarrou-o pela camiseta. "Então não tente mais essa desculpa comigo", falou autoritariamente. "Você terá ajuda, Harry, quer queira, quer não. Supere e lide com isso."
Ela ainda o segurava com força, e aquilo estava detonando seu controle. "Não me force, Gina", ele disse entre os dentes, segurando o pulso dela antes que ele completasse seu segundo ataque.
"Não te forçar a quê?", ela falou, os olhos ardendo perigosamente. "Não te forçar a parar de evitar os seus amigos? Não te forçar a parar de manter segredos da gente? Ou não te forçar a fugir disso?" E com esta, Gina puxou-o pelas roupas até seu nível.
Mais uma vez, Harry foi pego fora de guarda pelo beijo. Pelo menos mentalmente ele estava. Seu corpo parecia saber exatamente o que estava acontecendo, entretanto, porque um breve segundo depois que aqueles lábios de morangos e temperos atingiram os dele, ele estava beijando-a ferozmente, morrendo por mais do sabor dela. Sua boca era suave, morna, úmida, sua língua se enredando ansiosamente com a dele. Harry quis afundar naquela boca e nunca mais voltar.
Seu cérebro parecia ter se desligado porque suas mãos se fecharam à volta dela, uma em volta de sua cintura e a outra em sua nuca, pressionando-a com força contra si, apertando cada curva suave nele. Desejou-a ansiosamente, desejou-a como nunca fizera antes. Os braços dela também o envolveram e ela aprofundou o beijo, chegando ainda mais perto. Ele podia sentir os seios dela pressionados contra seu peito, provocantes traços roçando sedutoramente nele.
Uma das pernas dela se enrolou na dele, e então eles foram recurando até que as costas de Gina batessem com força contra a parede da sala de aula. Harry não parou para respirar, mas pressionou-a contra a pedra fria, louco para senti-la contra ele. Gina engasgou quando ele segurou-a abaixo de sua cintura e a ergueu, até que estivesse apertando de forma insinuante o ponto entre suas coxas. Jogou sua cabeça para trás, para longe do beijo, e ele atacou seu pescoço, sentindo toda a pele suave, sentiu sua pulsação, passou por seu ombro. Gina gemeu, num som cortado, partido.
De alguma forma aquele som, cheio de paixão como era, trouxe a mente de Harry de volta. "Desgraça", ele murmurou entre os dentes, e se afastou, para longe. Gina demorou para firmar os pés no chão.
"Harry?", ela disse, parecendo confusa. Maldição, ele não andava tão preparado assim. Mas ao menos seu cérebro estava trabalhando de novo.
"Não", ele cortou-a asperamente. "Apenas não. Fique longe de mim, Gina. Apenas..." Teve que engolir com dificuldade, o coração doendo e o corpo morrendo por ela. "Só fique longe", ele disse. Virou-se e saiu.
Foi para o campo de quadribol num grande mau humor. Ele precisava de um banho frio, e muito exercício. Não, ele pensou furiosamente. Ele precisava de Gina. E ele não podia tê-la.
N/T:Respostas!
Aninhaaaaa: Gina, ousada? Imagina! Olhe essa cena aí em cima! Tô vermelha até agora depois de traduzir isso. Obrigada pelo review!
Miri: sabe o que é estar à beira da loucura? As FÉÉÉÉÉÉÉÉÉRIAS chegaram em ótima hora. Quero passar o mês inteiro emburrecendo, senão piro. Verdade, faz tempo que a gente não conversa! Vê se aparece! E sim, está muito engraçado. Nunca vi mulheres tão ativas numa fic antes. Os homens acabam sendo passivos... Inversão de papéis! Hahah obrigada.
Carol Malfoy Potter: Satisfeita? Como eu disse, estou vermelha até agora... Espero que tenha gostado deste capítulo, que aqui entre nós, é muuuuito Girl Power! Obrigada!
