Mares em Revolta

Capítulo Quatorze – Profundezas surpreendentes

Harry caíra no sono, e dormira como não fazia havia semanas. Meses. Anos, na verdade. E como resultado, ele ficou mais do que aborrecido de sentir alguém sacudindo seus ombros e o acordando de seu maravilhoso vácuo do sono sem sonhos.

"Sai", ele murmurou, e manteve os olhos fechados. Embora ele estivesse meio desconfortável, agora que pensava nisso, o que era muito estranho, já que as camas de Hogwarts eram insuportavelmente confortáveis...

Ele foi sacudido de novo. "Droga, Harry, acorde", uma voz familiar murmurou.

Harry resistiu ao impulso de enfeitiçá-lo, e ao invés disso bateu as pestanas e abriu os olhos para encarar seu melhor amigo. "Some daqui, Rony, estou dormindo", ele disse, e cerrou os olhos outra vez.

Houve um resmungo. "Não, sério?" Bem, Rony conseguia ser engraçado, mesmo de manhã. "Mas acontece que você está dormindo na sala comunal com a minha irmã, seu canalha. Então acorde de uma vez."

AQUILO fez Harry abrir ambos os olhos. "O que...", ele disse, franzindo a testa e baixando o olhar. Ah. Então ele estava. Aquilo explicava por que ele não estava em sua cama confortável.

Levou um segundo para que seu cérebro processasse a informação, e como resultado, escapou outra blasfêmia, seguida de vários instantes de silêncio. Com muito cuidado, começou a tentar se esquivar da garota apoiada nele. "Mais alguém esteve aqui embaixo?", perguntou a Rony em voz baixa, sentindo-se envergonhado. Maldição. Como ele poderia ter se esquecido daquele jeito? Todas aquelas coisas de relaxar...

Gina estava se provando de muito pouca ajuda, também, e também soava adormecida, e não parecia nem um pouco inclinada a desistir de seu "travesseiro". Harry suspirou quando conseguiu erguê-la cautelosamente e baixá-la de volta no sofá, certificando-se de acomodar um travesseiro de verdade para ela com o cobertor bem arrumado. Ele ergueu a cabeça para ver Rony assistindo à cena com olhos estreitos.

O ruivo ergueu uma sobrancelha quando Harry o encarou. "Certo. Venha, então", ele disse e rumou para a porta. Harry deu uma olhada em suas roupas sujas e suadas da noite passada, dando de ombros depois. Ele poderia voltar e se trocar depois. Tinha a impressão de que Rony não estava com humor para esperar um banho.

Harry seguiu Rony para fora da sala comunal e pelo corredor, os dois mantendo a caminhada silenciosa enquanto eles passavam pelos corredores que lentamente iam se enchendo com a luz da manhã. Rony levou-o ao corujal, e então cerrou a porta atrás dele. Ele se virou e perfurou Harry com o olhar, abrindo a boca para falar.

Harry ergueu uma mão, silenciosamente pedindo-o para se conter, e começou a checar o lugar pensativamente, vendo se eles eram os únicos ali além das corujas. Não havia mais ninguém, e ele se voltou para seu amigo de expressão assustadora.

"Ok", ele disse, como se estivesse diante de um esquadrão armado, "Diga."

Rony cruzou os braços por cima do peito. "Você estava dormindo no sofá com a minha irmã", ele disse no que pareceu ser um tom surpreendentemente neutro.

Harry meneou em concordância. "Desculpe. Não vai acontecer de novo." E essa era realmente sua intenção daquela vez.

Rony franziu a testa. "Por que diabos não?", e Harry se esforçou para evitar que seu queixo caísse no chão. Afinal de contas, Rony era conhecido por ser o mais protetor e ciumento dos seis irmãos. "Pelo que parece, você deu uma boa quantidade de encorajamento à Gina. Eu gostaria mesmo de saber por que raios você quer se afastar dela agora."

Oh, inferno, Harry pensou, erguendo as mãos e passando-as pelo cabelo. Ele NÃO queria ter aquela conversa. "Rony", ele começou, como se estivesse prestes a caminhar sobre um campo minado, "você sabe que é o meu melhor amigo, certo?"

"Certo", Rony disse, encarando-o.

"E que eu nunca faria nada para te ferir de propósito, ou qualquer um da sua família. Especialmente a Gina." Harry não tinha certeza se ele deveria ter acrescentado aquele último pedaço, desde que outro olhar afetado veio dos olhos do amigo.

"Seu motivo?", o amigo perguntou.

Harry fez uma careta. "Há provavelmente várias centenas de Comensais da Morte, pelo menos, sem mencionar um Lorde das Trevas homicida que dariam seus braços esquerdos, direitos, pernas ou qualquer parte do corpo para ser capaz de me atingir", ele disse aos arrancões. "E isso torna qualquer pessoa próxima de mim um alvo, alguém que eles podem usar." Ele fitou seu amigo, torcendo para que ele entendesse. "QUALQUER pessoa, Rony.", ele disse.

Rony franziu o cenho e estudou-o. Foi um momento bastante longo e desconfortável. "Então você está dizendo que tem que fazer tudo sozinho porque você tem medo demais que algum de nós acabe machucado?" Harry grunhiu, eles estavam de volta à velha discussão. Passou a mão outra vez pelo cabelo em frustração. "É, é, eu sei, Potter e seu maldito velho argumento. Mas você continua errado. E droga, você não vai brincar assim com a minha irmã."

Rony deu alguns passos e apontou um dedo para Harry. "No fim, acho que as garotas estavam certas o tempo todo sobre você. Você está tão ocupado tentando salvar todo mundo que acaba se esquecendo de salvar você mesmo". Harry piscou. O quêêêê...? "Então seus amigos acabam cheios de ter que ficar evitando o tempo todo que você se mate feito um idiota tentando evitar ser ajudado."

Harry não conseguiu conter um riso cínico. Salvar o mundo era estúpido?

"Sai dessa, Harry, você acha que todos nós não percebemos que tudo leva à profecia?", Rony atirou, fazendo a mente de Harry travar. "Desgraça, eu não te culpo por pensar que você tem que fazer tudo sozinho, mas droga, você está errado."

O rosto de seu amigo estava rígido com a seriedade e a raiva, e Harry ainda estava tentando computar a parte do "nós sabemos da profecia" ainda. "Exatamente o quê você acha que a profecia é?", ele perguntou, quase se divertindo com o tom quebrado de sua voz que acabou saindo.

Os lábios de Rony se crisparam um pouco. "Você é o único que pode matar Voldemort", ele disse. "Mais ninguém pode ajudar você, lembra?"

Harry bufou. "É, eu me lembro.", ele murmurou. "Pena que não é só isso." Ele não tivera a intenção de dizer aquilo. Maldição, ele andava fazendo um monte das coisas que não pretendera.

Rony encarou-o. "Há mais? Merlin, o que diabos aquela morcega velha da Sibila estava pensando? Já não é suficiente?"

Harry riu, não pode evitar. "Poderia ser", ele disse. "Não, a melhor parte não é que diz que eu sou o único que pode derrotar Voldemort, e sim que apenas um de nós dois vai sobreviver à luta."

Houve silêncio no corujal, nada além do som de penas caindo e o suave murmúrio de uma coruja com outra. "Você o mata ou ele te mata", Rony finalmente disse.

Harry suspirou, muito aliviado de poder dividir aquilo, mesmo sabendo que era a coisa errada a fazer. "Assim mesmo", ele disse com cansaço, abaixando-se para sentar-se no chão. Bom que os elfos domésticos mantivessem o lugar tão limpo, para que nem mesmo uma caquinha de pássaro manchasse suas roupas.

Rony acompanhou-o um momento depois. "Bem, bem", ele disse finalmente, o rosto grave. E então Harry fez uma careta quando um punho pesado aterrissou em seu ombro. "E você não nos contou isso? Você não pensou que gostaríamos de saber?"

"Rony", Harry começou.

"Quero dizer, inferno sangrento! Meu melhor amigo vai enfrentar algum dia um duelo até a morte, e ele não acha interessante me contar? Merlin, eu deveria quebrar cada osso do seu corpo!", Rony estava gritando.

"RONY", Harry conseguiu insistir. O ruivo encarou-o afetado. "Que merda, Rony, que bem poderia ter feito?"

Coisa errada para dizer. "Droga, Harry, você já deveria saber disso a essa altura. Famílias não escondem segredos!"

Houve silêncio de novo, o ar pesado com aquelas palavras e as penas das corujas caindo lentamente. "Bem", Harry disse finalmente, sentindo a garganta seca. "Eu não estou mesmo acostumado com essa coisa de família. E eu pensei que poderia manter vocês por perto tanto quanto fosse necessário, então..."

Rony inspirou com barulho, interrompendo-o. "Eu VOU arrancar esse idiota de dentro de você a socos.", ele disse, mas não soava mais furioso. Apenas triste. "Harry, você é da família, ok? Meu irmão. Irmão da Hermione. Mamãe já está tentando arrumar uma mão para te representar no relógio, o qual, aliás, deveria ser o seu presente de Natal, então se você não fingir que está chocado quando ela te der, vou pedir a Carlinhos e Gui para darem um jeito em você. Eu sei que você arrumou um monte de trouxas bundões como família até hoje, mas famílias REAIS permanecem juntas." Rony gesticulou no ar. "Mesmo Percy, o retardado que ainda é, ainda não se desculpou com a Mamãe, e ela ainda chora por causa dele... Mesmo ele, nós nos alinharíamos todos para protegê-lo. Então não ache que nós não estaremos lá, só porque você diz que não."

Harry estava se esforçando para manter o controle, nunca ouvira Rony falar daquele jeito antes. Não seu amigo apaixonado por diversão que andava tão imaturo e terreno nos últimos tempos. Claro, Rony tinha seus instantes e era a melhor pessoa para ter um papo furado, mas sentar-se e falar sobre sentimentos...?

"Então vou dizer de novo, e espero realmente que você esteja escutando dessa vez, Potter", Rony disse, soando severo e típico de um Monitor Chefe. Harry teve que engolir o riso inapropriado. Puxa, ele era mesmo confuso. "Aonde quer que isso chegue, eu vou estar lá. Assim também será com Hermione e Gina e todos os outros. Porque não é apenas com você, cara, e sim com todos nós."

Houve outro silêncio, e Harry limpou a garganta. "Melhor não deixar Hermione te ouvir assim sério, ou ela pode começar a ter idéias", ele murmurou, e ambos dividiram uma risada.

"Então você vai começar a se explicar?", Rony finalmente perguntou. "Vai nos contar o resto?"

Harry suspirou e passou as mãos pela cabeça. "Você meio que colocou de uma forma que faz isso parecer obrigação, não?", ele disse, com uma careta resignada. Estranhamente, não parecia tão ruim, depois de pensar um pouco. Claro que ele estava apavorado de pensar que outras pessoas fossem sofrer em seu lugar, e simplesmente por causa dele, mas como Rony dissera... ele não tinha realmente uma escolha naquilo. Eles estariam ali, querendo ele ou não.

Rony sorriu depressa. "O que posso dizer, sou persuasivo", falou.

Harry sorriu de volta, e se ergueu do chão. "Merlin, eu preciso de uma banho", ele disse, enrugando o nariz. Olhou para Rony. "E eu acho que precisamos de Hermione", ele falou baixinho.

Rony lançou-lhe um olhar severo. "E Gina?"

Aquela era uma questão abrangente. Harry esfregou o rosto em frustração. "Eu vou negar que Gina seja... especial para mim", ele finalmente falou, muito desconfortável, fazendo uma careta quando Rony o encarou. "Mas não há ninguém que possa estar mais em perigo comigo do que uma amante, Rony. Voldemort não pararia por nada se eu lhe mostrasse esse tipo de fraqueza."

Rony franziu a testa. "Quem aqui está falando de amante? É melhor eu não ouvir mais nada desse tipo sobre a minha irmã, Potter. É simplesmente... argh." Rony estremeceu. "É o tipo de coisa que me faria esmagar essa sua cara feia."

Eles trocaram um sorriso afetado, e então Harry ficou sério. "Você entende o que estou dizendo, afinal? Eu quero, mas apenas não posso..."

Rony suspirou, e jogou um braço sobre os ombros de Harry, começando a guiá-lo até as portas. "Deuses, você fede. Não sei como Gina conseguiu dormir tão perto disso. Olhe, só quero dizer que essa pode ser outra daquelas coisas sobre as quais você não tem escolha. Não se eu conheço a Gina. Quero dizer, depois daquele pouquinho na sala comunal dois dias atrás... mais ou menos a escola inteira sabe o que ela está pretendendo." Rony deu de ombros e empurrou Harry pela porta do corujal. "Então vem um idiota e se aproveita da situação".

Então fechou a cara. "Da situação, não da minha irmã", esclareceu.

Harry riu alto, sem nenhuma razão que ele pudesse compreender bem. "Você está completamente insano, sabia disso?", disse amigavelmente, e os dois rumaram para a Torre da Grifinória.

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Gina acordou sozinha no sofá, o travesseiro sob sua cabeça e o cobertor por cima dela, o que a deixou bastante desapontada. O maldito garoto desaparecera de novo. Cruzou os braços sobre o peito e murmurou sob sua respiração. Ele achava que podia simplesmente se afastar, e não havia maneira alguma dele conseguir despistá-la, não depois da última noite e dele ter segurado sua mão e depois do beijo, ainda mais com a parte do vamos-nos-ajeitar-aqui-e-dormir-juntos. Há. De jeito nenhum.

Hermione apareceu neste momento, enrolada num roupão e parecendo sonolenta e preocupada. "Gina?", ela disse enquanto rumava até o sofá. "Onde estão Harry e Rony?"

Gina encarou-a. "Não tenho idéia.", ela disse. "E você pode apostar que eu farei algumas pessoas saberem disso como resultado."

Hermione sentou-se e se arrumou confortavelmente em uma das poltronas, aninhando os pés embaixo de si. Gina deu uma olhada no relógio. Inferno, era muito cedo. "Você viu Harry ontem à noite?", sua amiga estava perguntando ansiosamente.

Gina se arrastou para o mundo real, saindo do estado de que-droga-veja-que-cedo-eu-devia-estar-dormindo. "É", ela disse, e enrubesceu prontamente, lembrando-se depressa das mãos juntas e do beijo.

Hermione apenas ergueu uma sobrancelha diante da vermelhidão de seu rosto, e ao invés disso perguntou. "E ele está bem?"

Gina franziu a testa, seu rosto se iluminando em gratidão. "Você sabe, ele estava realmente cansado quando voltou, mas ele estava... Eu não sei, mais relaxado, entende?"

Hermione passou as mãos pelo cabelo, parecendo frustrada. "Oh, senhor, eu espero que ele não tenha feito nada estúpido noite passada", ela murmurou. Gina não considerara a hipótese. Talvez houvesse alguns cadáver sonserino semi-decapitado do outro lado do castelo, aquilo poderia tranquilamente ser o motivo da tranqüilidade de Harry aquela noite.

"Eu não sei, acho que ele..." ela começou, quando o retrato girou e entrou justamente o garoto em questão, seguido de seu irmão mais velho notavelmente aborrecido. Claro, Gina nem gastou sua vista nele por mais tempo. Não, seu olhos foram direto para o par de orbes verdes que estavam naquele momento estudando-a com um olhar meio velado cujo significado ela ignorava completamente. Droga de menino. E então ele desviou o olhar para Hermione, que girara nos calcanhares ao vê-los, para prontamente pular da cadeira e se jogar em cima de Harry.

"Ah, Harry, eu sinto muito", ela estava dizendo, abraçando-o com força. Harry parecia bastante desconfortável, mas mesmo assim ele abraçou a Monitora Chefe de volta, e deixou-a balbuciar tanto quanto quisesse. O que, no final, acabou não sendo muito.

Hermione ergueu a cabeça e enrugou o nariz. "Urgh, você está fedendo", ela disse.

Harry gargalhou, gargalhou de verdade. Gina mal podia acreditar em seus olhos. Ela lançou um olhar para seu irmão. O que estava acontecendo?

Harry sorriu para Hermione. "Certo, me deixe ir tomar um banho, ok? Depois nós podemos ir tomar café e... conversar, eu acho", ele terminou, atirando um olhar de relance para Rony, que em retorno sorriu malicioso para ele.

Hermione estava gaguejando. "Com licença, mas eu ouvi você dizer que vai conversar voluntariamente com a gente?", ela perguntou, apoiando-se na cadeira. Francamente, Gina estava feliz por estar sentada. O que afinal tinha acontecido ali?

Os olhos de Harry se trancaram em Gina por um momento, mas acabou sendo por pouco mais de um segundo. "Rony e eu decidimos algumas coisas", ele disse, olhando para Gina mas falando com Hermione. "Acho que há algumas coisas que precisamos acertar." Por alguma razão, Gina estava começando a se sentir muito... quente. Inquieta. Todo o tipo de sentimentos desconfortáveis. Wooow cara, aquela seria uma conversa interessante.

Hermione fungou, os olhos parecendo um pouco lacrimosos. "Você vai tomar banho. Nós vamos nos vestir e fazer o mesmo". Ela se voltou para Rony, e ficando na ponta dos pés, plantou um senhor beijo no Monitor Chefe. "Você é um amigo tão bom", ela disse às lágrimas, antes de correr até a escadaria, fungando descontrolada.

Gina teve que engolir a gargalhada diante da expressão surpresa e definitivamente satisfeita de Rony. "Ela continua fazendo isso", ele disse.

Gina riu então, e se levantou, levando a coberta com ela. "Talvez você começar a se perguntar o porquê, Roniquinho", ela provocou. "E talvez você devesse pensar nessa cara de pateta que você tem agora." O rosto de Rony girou automaticamente na direção de um espelho e ela riu de novo. "Vou descer de novo logo", ela disse, dessa vez olhando para Harry. Que estava olhando para ela, parada ali de pijama e de repente se sentindo muito menos vestida do que devia.

Ela estremeceu. "Eu... volto logo", ela disse de novo, e rumou para as escadas, sentindo um certo olhar verde em suas costas durante quase todo o caminho. Enquanto chegava ao dormitório, Gina não conseguia deixar de pensar que aquela seria A conversa.

N/T – Respostas!

Miri: Eu sei do que você está falando. Imagine o que foi para mim terminar de ler o HBP e pegar justamente aquele capítulo para traduzir! Chorei, claro, foi uma tortura infinita. Hum, eu concordo que este Harry se pareça com o de HBP, só acho que este aqui é um pouquinho mais... masoquista? Hehehe. Obrigada pelo comentário!

Aninhaaaaa: Sim, ficou mesmo parecido, eu concordo! Quando eu li o HBP também reconheci a fic, foi interessante. O 13 foi um capítulo muito HBP... Mas espero que tenha gostado dessa continuação! Obrigada!

Juli-Chan: Hehehe obrigada por tudo, que bom que você está gostando!

Mimi Granger: Puxa, esse foi mesmo o comentário geral! Fic muito parecida com HBP! Eu concordo, como já falei também. E puxa, seu review foi muito entusiasmado! Me deixou felicíssima :D Obrigada pela parte que me toca e pelo review, aposto como a Eleanor também vai adorar saber disso!