Mares em Revolta
N/A – AVISO! Agora nós chegamos ao motivo da classificação da história! (então se preparem...)
Capítulo Dezessete – Garotos e Garotas
Cara estava assoviando enquanto atravessava o portal do retrato, carregando sua mochila estufada de livros. Ela não precisaria ir de novo à biblioteca por umas duas semanas inteiras, com certeza.
Conforme o retrato se fechou atrás dela com um click, uma cabeça com cabelo vermelho muito bagunçado se ergueu em um canto distante, atrás de um dos sofás. Cara piscou diante do olhar apavorado no rosto de Rony, para depois tomar o caminho de onde ele estava com certo alívio.
"Uh, você está bem, Rony?", ela perguntou, derrubando a mochila com um baque. Inferno, ela não ia mesmo carregar aquilo de novo. Seria na base do wingardium leviosa durante todo o caminho até o dormitório.
Rony vasculhou com o olhar a sala comunal vazia. "Cara. Você é uma garota, certo?"
As sobrancelhas de Cara se ergueram. "Da última vez que eu chequei, sim", ela disse meio secamente. Ela não tinha mais certeza se queria saber o que estava acontecendo.
"Garotas gostam de flores, certo?", Rony perguntou, muito ansioso.
Ooooh, talvez ela quisesse saber. "Sim", ela disse, apoiando os cotovelos no encosto do sofá e encarando-o. "Por quê?". Ele estava sentado no chão, com uma pequena pilha de ramos à sua frente.
"Flores. Eu posso fazer flores", ele estava murmurando. "Feitiço simples. Fiz no terceiro ano. Moleza." Cara sorriu largamente enquanto Rony apertava uma bochecha com a língua, fazendo-a se esticar, e segurou um graveto, apontando a varinha para ele. "Modificus florus". E ao invés da margarida que deveria ter aparecido, o graveto pareceu ganhar duas folhas e cerca de cinco pétalas. Ainda com o caule todo marrom.
Rony jogou a "flor" na lareira. "Maldito idiota", ele murmurou. Aparentemente ele não se lembrava mais de que Cara estava ali. "Não consegue nem mesmo fazer um estúpido feitiço direito. É a verdade, nunca daria certo de qualquer jeito..."
Cara decidiu que era hora de uma ajudinha para ele. Porque Merlin sabia, ele precisava. Ela se esticou e deu um tapa merecido na cabeça dele. "Tire a língua da bochecha", ela disse a ele quando o ruivo girou depressa para vê-la, claramente surpreso de encontrá-la ali. "Você está falando sozinho."
Rony enrubesceu. "Certo, certo." Ele pegou outro ramo e fitou-o. "Modificus florus". Desta vez ele não estava resmungando, mas deixou o ramo cair e ao invés disso acertou a parede, prontamente fazendo uma margarida romper o papel de parede vermelho e amarelo.
Cara sacudiu a cabeça. "Você parece um pouco tenso, Rony", ela disse, talvez um pouco docemente. Afinal de contar, provocar o irmão de Gina era algo a ser saboreado. "Alguma razão particular para você estar tentando fazer margaridas?"
Rony ficou ainda mais vermelho, então resmungou sob a respiração. Cara sorriu. "Vamos, Rony, conte à titia Cara tudinho", ela disse, batucando os braços no sofá e encarando-o. "Como você tão astutamente percebeu há alguns minutos, eu SOU uma garota, e portanto posso oferecer conselhos sobre as atitudes de outras garotas. Inclusive, talvez, sobre aquelas com cabelo fofo e inteligência acima da média".
Então o rosto dele ficou da cor do papel de parece, ainda com a flor. Hmm. Aquilo ERA divertido.
"Hermionecontinuamebeijandoeeupenseiquepoderiadarumafloraela", ele finalmente murmurou. Hehehe.
"O que foi isso? Eu não entendi", Cara falou docemente.
Rony ergueu a cabeça e encarou-a. "Por que eu estou falando com você? Você é a amiga da minha irmã."
Cara examinou suas unhas. "E interessada em revelar algumas novidades interessantes, eu diria. Afinal de contas, Gina e eu dizemos tudo uma à outra, e Hermione realmente GOSTA de se juntar a nós..."
Os olhos de Rony estavam estreitos. "Você sabe o que Hermione está querendo, com toda essa história de beijos...?"
Cara deu um sorriso modesto. "Oh, eu poderia", ela disse. Rony encarou-a. Ela virou os olhos. "Pense nisso, Rony", ela disse, com um tom nada delicado de cansaço. Honestamente. Garotos. Eles eram TÃO estúpidos. "Por que normalmente uma garota beija um garoto?"
"Porque ela gosta dele", Rony disse. E seus olhos se arregalaram. "Oh. OH."
"E finalmente cai a ficha", Cara falou secamente. O que fez um olhar confuso aparecer no rosto dele. "Coisa de trouxas", ela disse, sacudindo a mão. "E era um insulto, confie em mim. Então, Roniquinho, posso assumir que essa pilha de margaridas mal feitas significa que você está a fim da Hermione um pouco em retorno?" Ela esperou em silêncio. Pelo que ela sabia, ninguém ainda arrancara isso dele. Nem mesmo Harry.
Rony ficou olhando para a pilha de ramos. "Cale a boca", ele falou.
Cara sorriu mais, quase de uma forma felina. "Isto é um sim?", ela perguntou. "Porque eu estou sempre querendo ajudar na busca do amor verdadeiro. E eu sou particularmente boa em Feitiços. E ouvi algumas coisas interessantes sobre um certo Monitor-Chefe com uma certa Monitora-Chefe, que eu poderia até ser persuadida a revelar..."
AGORA ela tinha sua atenção. "Hermione disse alguma coisa?", ele perguntou, parecendo ansioso. "O quê? Ela pensa que eu sou um panaca feioso, não é? E meio estúpido, também, especialmente perto dela. E do Harry. Inferno sangrento." E voltou a encarar seus gravetos.
Cara virou os olhos. "Rony, você não tem auto estima?", ela disse. E apontou um dedo para ele. "Certo. Vou te dar uma dica, mas eu quero ouvir você dizer."
"Dizer o quê?", replicou Rony, na defensiva.
Garotos. Idiotas. "Você está a fim da Hermione?" Boa essa, ela não poderia ter sido mais direta. E, claro, Rony ficou vermelho e fitou seus gravetos. "Bem?"
Ele murmurou qualquer coisa. Cara resmungou um breve "aham" e ficou esperando. Garotas eram melhores em conseguir esse tipo de informação do que os garotos. Ela poderia ter feito Gina falar com seu irmão décadas trás, e eles não teriam tido que esperar que Harry fizesse todo o serviço.
Rony finalmente suspirou. "Sim", ele murmurou para o chão.
Cara resistiu ao impulso de fazer uma dança da vitória. "Bem na hora", disse a ele. E então sorriu. Afinal de contas, ela prometera contar alguma coisa a ele... "Especialmente desde que Hermione começou a passar tantas noites no nosso dormitório, dizendo como você fica bem em seu uniforme de quadribol."
A isto a cabeça vermelha se ergueu de súbito, e o Monitor Chefe começou a sorrir. "Ela disse?"
Cara tentou não rir. "Aham", replicou alegremente. "Então ande logo com essas margaridas, meu caro. Como você vai entregá-las a ela?"
"Er...", Rony disse, parecendo embarassado. "Eu ainda não pensei tão longe."
Cara respirou fundo. "Honestamente, será que teríamos algum romance por aqui se não fosse por mim?", ela perguntou para o teto. "Gina e Harry, Rony e Hermione... Todos ainda estariam sofrendo de amor e reclamando."
"Gina e Harry? Ei, espere um minuto, cadê a minha irmã?", Rony disse, fazendo uma careta.
Cara se esticou para empurrá-lo de volta quando ele fez menção de se levantar. "Não. Sente. Fique.", falou firmemente. "Gina já é uma menina grandinha, e Harry vai cuidar dela." Cara não pode resistir. "Além do mais, você provavelmente não quer ver o que está acontecendo agora, de qualquer forma." O rosto de Rony começou a ficar roxo e Cara finalmente gargalhou.
"Ah, pare com isso, Rony", ela cortou-o. "Como você acha que o Harry se sente com você babando atrás da Hermione?" E ergueu as sobrancelhas. "Ele não quer ver aquilo também." Rony pareceu dividido entre varrer todo o castelo atrás de sua pura irmãzinha e ficar envergonhado. Há. "Agora", ela ordenou, apontando os gravetos. "Faça margaridas." Porque ainda havia muita diversão para ela ali.
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Gina ficou ali, à porta, apenas cansando-se de olhar para Harry. Ele estava parado diante da janela, as mãos enterradas nos bolsos, o cabelo parecendo mais rebelde do que normalmente, como se ele tivesse o puxado para todos os lados. Ela começou a sorrir. Ele estava nervoso!
"Então", ela disse suavemente. "Aqui estou."
Harry ainda parecia um pouco aéreo, como se não pudesse mais se mexer, mas ela podia jurar que ouvi-o engolindo em seco. "É", ele disse. Hmm. Soando um pouco rouco.
Ela tinha a cura para aquilo, Gina pensou. Uma que envolvia um boca-a-boca. Mas virou o rosto para Harry, mostrando seu melhor sorriso. Ela esperara demais por aquilo para deixá-lo ali, todo travado. "Você quer me dizer alguma coisa, Harry?", ela perguntou, assustando-o. Afinal de contas, uma garota tem fantasias. Algumas, depois de todos aqueles seis anos, na verdade.
Ele parecia encará-la sem realmente prestar atenção. "Você... você está mesmo bonita", ele finalmente disse. Gina enrubesceu. Ahá. Então toda aquela arrumação não fora em vão. Os olhos dele deixaram seu rosto de desceram, e ela podia sentir o rubor se espalhando. E com aquele vestido que emprestara de Cara, ele com certeza estava percebendo...
Harry finalmente ergueu os olhos. "Realmente bonita", ele disse, meio desajeitado. Mas claro, ainda sem se mexer.
Gina deu um sorriso simpático, que imaginou ser encorajador. "Harry?", ela perguntou calmamente. "Poderia vir logo até aqui e me beijar?" Uma coisa que Cara dissera enquanto ela se vestia era para se lembrar que garotos podiam ser muito, muito estúpidos e poderiam precisar de coordenadas diretas. Especialmente para começar. Claro, Cara já testara aquilo com Draco uma vez, durante uma certa noite na Torre de Astronomia... Mas ela não quis pensar muito na cena, ou devolveria o pouco jantar que engolira.
Os olhos de Harry estavam de novo trancados em seu rosto. "Eu poderia fazer isso", ele disse baixinho, aproximando-se alguns passos. Aparentemente as 'coordenadas diretas' tinham dado certo.
Gina deixou as mãos caírem dos lados de seu vestido. E esperou enquanto Harry se movia passo a passo até ela. E a espera a estava matando. As palmas das mãos suavam, seu coração martelava, e ela estava terrivelmente apavorada diante da possibilidade de acabar tendo que sentar. E então ele estava parado bem diante dela. Gina olhou dentro daqueles olhos verdes, brilhando à luz do fogo com um toque estranho que simplesmente lançou um arrepio por ela.
Harry pareceu hesitar enquanto levava uma mão ao rosto dela. "Tem certeza, Gina?", ele perguntou, a voz muito forte. "Não é muito tarde ainda, você pode ficar muito mais segura se você se afastar de mim. Digo..."
Gina resistiu ao impulso de socá-lo, e ao invés disso se manifestou de um modo diferente. "Cale a boca, Harry", ela disse a ele. E puxou-o pela gola da camisa para apertar os lábios contra os dele.
Aquilo pareceu desfazer a trava. A mão dele finalmente fez a curva até seu pescoço, a outra escorregando até sua cintura e Gina estremeceu ao ser puxada contra aquele corpo alto e feito pelo quadribol. Ele estava decididamente beijando-a de volta agora, a boca quente e faminta como a dela própria, o fez seus sentidos vacilarem. Cada beijo dele era melhor que o anterior, ela pensou atordoada, conforme as bocas se buscavam.
Com um certo grunhido que ela não conseguiu conter, Gina partiu os lábios, querendo mais. E então ela teve mais. O beijo foi ficando mais forte e mais faminto e mais profundo e mais úmido, suas línguas se encontrando e se provando. Ele, decidido, provocando-a, saboreando-a. Gina jogou os braços em volta do pescoço dele, sentindo uma dor em seu corpo começar. Ela queria estar mais perto, mais quente. Ela queria mais.
A mão em sua cintura começou a vagar para cima e para baixo em suas costas, descobrindo onde as costas terminavam e apenas pele começava. Gina estremeceu enquanto dedos mornos começaram a traçar a afagar bem ao fim de suas costas, deixando suas mãos descerem por ele para afrouxar as vestes. Ela queria sentir a pele dele sob suas mãos, queria sentir o sangue dele pulsando sob elas.
Ele beijou-a com mais força, apertando-a contra seus lábios quase dolorosamente quando trancou os dedos sobre ela. Gina grunhiu, deixando o som escapar por sua garganta. O laço foi desfeito e ela escorregou a mão entre a pequena abertura da camiseta dele, acariciando a nuca e o pescoço dele. Sua pele estava quente, quase tão quente quanto a dela estava naquele momento. Certas partes de seu corpo estavam começando a estremecer e esquentar, como se precisassem de algo.
As mãos dele escorregaram pelas bordas das aberturas do vestido a ao longo de suas costas, para depois insinuar que continuariam o caminho. E traçou o caminho de volta tão lentamente pelos lados dela que ela teve que gemer e queimar diante da sensação. E então as mãos dele tocaram os lados de seus seios e ele parou.
"Gina?", ele disse, afastando a cabeça, a voz quebrada, respirando com certa dificuldade. Gina estava de certa forma estática e também sem fôlego, quase como se esperasse que as mãos dele continuassem.
Francamente, eles teriam que trabalhar naquelas pausas incômodas de conversa, ela pensou, enquanto erguia uma mão para puxá-lo de volta para si. Aquele NÃO era o momento.
Harry pareceu resmungar algo, e então estava beijando-a de novo, num daqueles beijos profundos e úmidos dos quais ela sabia que nunca se cansaria. Ela começou uma batalha contra os botões da camisa dele, querendo suas mãos em mais dele, percorrer todos aqueles músculos, que estavam tensos e prontos. Tudo por ela.
E então as mãos dele se moveram, apertando sob o tecido do vestido, puxando-o quase de forma desconfortável. Mas ela não percebeu, na verdade, porque ela quase parara de respirar quando as mãos dele se moveram desajeitadamente, hesitantemente, sobre seus seios. Gina estremeceu com o toque, a cabeça girando e esquecendo tudo além da sensação das mãos dele sobre sua pele.
E então eles foram tropeçando juntos de modo que caíssem sobre o sofá diante do fogo. Gina não sabia como aquilo tinha acontecido, mas ela se descobriu fitando quentes olhos verdes, sua camiseta meio aberta, a gola meio caída sobre seu pescoço, pendurada de qualquer jeito.
E ele estava olhando-a, com aquela expressão de... estupefação? Admiração? O que quer que fosse, estava fazendo-a se sentir mais excitada, mais necessessitada e mais linda do que nunca se sentira.
"Você é tão linda", ele sussurrou, e ela não sabia dizer que ele próprio percebera o que dissera. Uma mão passou por seu rosto, seu pescoço, e a base deste. "Bem como nos meus sonhos". As palavras eram lindas, fazendo seu coração doer. Mas ela queria mais.
Ele estava encarando-a imóvel, observando o trajeto de sua mão pela pele descoberta. Ela não deixara Cara vesti-la numa de suas peças mais sexys, e naquele momento se arrependeu disso. Ela queria as mãos dele de volta ao lugar onde estiveram antes do sofá. Sem se deixar pensar sobre isso, ela ergueu as mãos, levando-as até o fecho atrás do pescoço. Harry percebeu o que ela estava fazendo e recuou um pouco quando ela o livrou e o tecido escorregou um pouco.
E então ele estava descendo os dedos pela pele então revelada, com grande fascinação. A outra mão de Ginny se agarrou à sua camiseta aberta, a outra tendo perdido a vontade de se mexer e ficando abandonada em algum lugar atrás da cabeça, enquanto ele puxava o tecido para baixo, pouco a pouco. Cada centímetro fazia-a estremecer e ansiar em antecipação, sua respiração presa na garganta. Ela podia sentir o quão rígidos e duros seus mamilos estavam, roçando o tecido enquanto ele lentamente escorregava.
E então ele estava em sua cintura, com nada além da luz do fogo sobre sua pele, e Harry parou de se mexer. Foi um longo momento que se seguiu enquanto ele observava. Ela finalmente se mexeu, começando a se sentir incerta. "Harry?", ela sussurrou.
Os olhos dele depressa fitaram os dela. "Eu... wow", ele disse, soando admirado. "Você... wow." E então ele beijou-a de novo, e puf, a incerteza se fora. Ela foi deixada sem dúvidas de que ele gostara do que vira.
A boca dele deixou a dela e desceu pelos lados de seu pescoço, antes que ele erguesse a cabeça para olhá-la. Gina fechou os olhos quando uma mão dele chegou perto de seu seio. Ele segurou-o em uma mão, e ela podia sentir pequenas cicatrizes contra sua pele super sensível. Nada nunca fora tão certo, ela pensou atordoada. Bem como Cara dissera.
E então todos os pensamentos sumiram quando o polegar dele roçou seu mamilo, esfregando lentamente, fascinado contra a pele rija. Sensações atravessaram-na, e Gina não pode deixar de se contorcer, de pressionar seu corpo contra ele. Nisso ela sentiu algo lá embaixo se encontrando e teve que grunhir. Oh, ela queria tanto algo...
A mão dele deixou seu seio e ela sentiu um beijo quente e úmido ali. Gina engasgou de novo, mas dela vez abriu os olhos para ver. Imóvel, com o coração martelando e insuportavelmente excitada, ela observou enquanto Harry depositava outro beijo ao lado de seu seio. A luz do fogo brilhou sobre o rosto dele, sua pele, e ele baixou a cabeça de novo para beijar bem a ponta. Ela estremeceu mais uma vez. Ele ergueu os olhos para ela, viu-a fitando-o, e se ergueu para beijá-la. Com força e profundamente.
E então ele baixou a cabeça e abriu a boca bem no meio de seu seio. Outro gemido foi arrancado de sua garganta com o toque. Ela não podia mais manter os olhos abertos, já era demais. Uma mão se enrolou no cabelo dele, outra no pescoço, tórax, qualquer lugar dele onde ela conseguisse pôr as mãos. Suas costas doeram, apertadas contra aquela boca cruel, quente, afagando e pressionando tanto quanto podia. Ela não podia respirar, não podia pensar, podia apenas sentir e querer e precisar e...
Ele trocou para o outro seio e mais sons foram arrancados dela. Sua mão afundou na camiseta dele, de alguma forma conseguindo rompê-la e abri-la, enquanto seus dedos passeavam quase freneticamente pela pele dele. Ele grunhiu, o som vibrando contra seu corpo e ela estremeceu de novo.
Uma das mãos dele escorregou para percorrer sua perna, apertando-a com força e parando. Gina não pensou, apenas deixou seu corpo se mexer como queria. Uma perna caiu ao lado do sofá, Harry entao parado entre elas. Ele pressionou um lado; os lábios ainda ocupados, a mão se movendo pela parte de dentro de sua coxa. A respiração de Gina parou, ansiosa, esperando, morrendo. Ela jogou a cabeça para trás e ofegou, com pequenos sons selvagens presos na garganta. E então os dedos dele roçaram de leve o tecido de sua calcinha e quase gritou com a onda de excitação.
O som pareceu trazer Harry de volta. "Deus, Gina", ele murmurou contra seus seios, quase pousando a cabeça entre os dois montes suaves. Seus braços envolveram-na os lados, apertando-a num abraço quase doloroso.
Ela enrolou com força os braços nele também, seu corpo incapaz de resistir à necessidade de roçar o dele. Ele grunhiu de novo, sem se mexer, sem erguer a cabeça. Os músculos de seus braços estavam trancados com força e dureza, prontos e tensos.
"Harry?", ela murmurou. Não pare, por favor não pare, ela estava pensando.
"Eu...", ele respirou fundo, ainda sem erguer a cabeça. "Ainda não", ele finalmente disse. Levatou o rosto e olhou-a. Nos olhos, dessa vez.
Gina não pode evitar, seu rosto desmoronou. Bem, inferno, quem não estaria desapontada, de ver algo tão bom terminando? "Por quê?", ela perguntou.
Ele engoliu em seco, fazendo-a se sentir um pouco melhor. Bom. Bom mesmo que ele não estivesse gostando disso. "Porque nós deveríamos ir mais devagar", ele disse. Soando como se morresse um pouco. "Porque eu...", ela poderia jurar que ele estava vermelho. "Porque eu nunca fiz nada disso, e eu quero a coisa certa".
Gina não se conteve e riu. "Harry, se você fizer mais certo do que isso, vai acabar me matando", disse secamente. Ele ficou mais vermelho, mas sorriu com malícia daquele jeito que parecia ser típico dos garotos. Mesmo nos bonzinhos. "E eu também nunca fiz isso", ela admitiu, também enrubescendo.
O rubor percorreu todo o seu corpo, e Harry percebeu, afastando-se para observar com fascinação. "Você realmente enrubesce", ele disse, soando admirado.
Ela foi ficando mais e mais rubra. "É, vem junto com o cabelo vermelho", disse.
Ele olhou de novo para o seu rosto. "Linda", ele disse suavemente, estendendo uma mão até seu cabelo. "Eu sonhei com o seu cabelo." O coração dela derreteu. Então ele piscou. "Eu pensei que você tinha saído com, qual é mesmo o nome, Corner, por um bom tempo. Vocês não-"
Gina balançou a cabeça, embarassada de novo. "Nós nos beijamos", ela disse. "Eu... Nós não fizemos muito afinal."
Harry subitamente sorriu, de modo que ela ficou de novo sem fôlego. Ela esquecera o quão poderoso aquele sorriso era, virado para certa pessoa, brilhando com calor. "Estou feliz", ele disse. "Agora nenhum de nós tem idéia alguma da coisa."
Ela não resistiu a um sorriso malicioso. "Eu acho que vamos acabar descobrindo tudo muito bem", ela disse.
Ele devolveu-a com um olhar malvado. "É", ele concordou. Depois respirou fundo, e sem olhar, puxou o tecido e cobriu-a de novo. "Eu gosto mesmo de tocar você", ele murmurou, passando um dedo por seu pescoço e fazendo-a estremecer pela duodécima vez.
"Qualquer hora, Harry", ela disse suavemente, passando a mão pelo cabelo dele. Seus olhos se encontraram, castanhos contra verdes. "Você pode me tocar, a qualquer hora." E então sorriu. "Embora eu recomende que você se contenha um pouco perto de Rony. Ele vai precisar de algum tempo para se acostumar com a idéia."
Harry gargalhou com ela. "Eu acho que também vai estar bem distraído", ele disse, correndo os dedos por ela distraidamente. "Hermione tem ele bem preso a essa altura dos acontecimentos."
"É", ela suspirou, apenas saboreando a sensação.
Eles ficaram ali por mais alguns momentos antes que Harry suspirasse e se erguesse. "Venha", ele disse, estendendo uma mão para ajudá-la. Gina se sentou, segurando o vestido.
"Você se importaria", ela gesticulou, enrubescendo. Os olhos de Harry brilharam e ele enrubesceu também, mas virou-se e desajeitadamente fechou de volta o fecho atrás do pescoço dela. Gina pegou a mão dele e deixou-se puxar de pé.
Harry manteve a mão dela na dele enquanto eles ficavam diante do fogo. "Gina", ele começou, parecendo muito sério.
Gina não estava querendo esperar que ele dissesse algo estúpido. "Harry, se você vai tentar me afastar de você de novo, deveria guardar seu fôlego", disse a ele firmemente. "Ainda não funcionou, e me ignorar seria pior ainda. Se não funcionou no segundo nem no meu terceiro ano, não vai funcionar agora."
Harry piscou e apertou a mão dela mais forte. "Tanto tempo assim?", ele perguntou.
Gina lançou-lhe um olhar torto. "Você É meio grosseirão mesmo, não, Potter?", perguntou em tom provocativo.
Ele deixou outro suspiro escapar e manteve a mão dela. "É, bem..." E baixou os olhos para seus dedos entrelaçados. "Eu não vou tentar te afastar", ele finalmente disse. "Eu não acho que funcionaria."
"Bem na hora", Gina murmurou, mas ele continuou.
"Mas eu quero que você seja muito, muito cuidadosa", ele disse, olhando-a de volta. "Não dê a ninguém qualquer chance de te machucar."
Ela franziu a testa. "Como o quê?"
"Hum, como sair sozinha do castelo", ele disse, pensando nisso. "Vagar por aí sozinha à noite. Não avisar a alguém onde vai estar."
Ela ergueu uma sobrancelha. "Você acha mesmo que eu não sei me cuidar, hein Potter?", ela interrogou, meio ofendida.
Ele balançou a cabeça, franzindo a testa. "Não, não é isso, é só que... Eu quero que você fique segura", ele disse. E brincou com seus dedos por um minuto, antes de olhá-la de novo. "Eu preciso de você", ele falou simplesmente. "e eles vão querer usar isso. E se ele pegar você... Eu não sei se poderia vencer."
Um arrepio atravessou-a enquanto ela ouvia, enquanto Gina finalmente entendia o quão sério Harry era sobre tudo. Um frio virou em seu estômago quando ela percebeu exatamente até onde estava esticando o pescoço, quanto perigo deveria enfrentar. E então ela olhou para o garoto parado diante dela, apertando seus dedos. "Eu prometo a você, Harry", ela disse baixinho. "Que não vou dar chances." Se essa era uma maneira de ajudar, então ela ajudaria. Ela poderia ficar maluca aos poucos, mas poderia lidar com isso.
Algo pareceu se iluminar e se acalmar em seu rosto, e ele apertou mais sua mão. "Obrigado", ele disse.
Ela inclinou a cabeça, olhando-o. "Quer saber o que mais ajudaria?", ela disse calmamente. "A AD." Harry fez uma careta, e ela sacudiu a cabeça para ele. "Dê a mim e a todos nós as armas para lutarmos, Harry. Porque nós tentaremos com ou sem elas."
"Maldição", ele murmurou, passando sua mão livre pelo cabelo. Sua camiseta ainda estava aberta, ela percebeu, e se arrepiou de novo ao começar a fechá-la. Ele suspirou, sentindo os dedos dela roçando de leve seu peito enquanto ela trabalhava. "É, ok. Você está certa. Nós falaremos com Rony e Hermione e vamos começar a arrumar tudo." Ela olhou para ele, sentindo a tristeza em sua voz. Os olhos dele estavam atormentados. "Outras pessoas não deveriam lidar com isso", ele murmurou.
Ela ficou na ponta dos pés para beijá-lo depressa. "Nem você deveria", ela disse em voz baixa, com um olhar significativo. "Enquanto isso, vamos todos fazer o melhor que pudermos."
Ele olhou para ela, muito seriamente, os olhos verdes adquirindo um brilho estranho sob o fogo. Ele assentiu lentamente. "Ok", ele disse.
Ela sorriu. "Vamos", ela disse, puxando-o pela mão. "Eu acho que você tem que me acompanhar até o meu dormitório. Afinal de contas, eu não posso andar sozinha pelos corredores à noite."
Ele sorriu um pouco a isto. "É", disse. Então fez uma careta. "Oh Deus, quanto você quer apostar que o Rony ainda está lá sentado, esperando por nós?"
Gina sorriu de volta. "Oh, estou contando com isso." disse. "Estou com planos de marcá-lo pelo resto da vida."
"Ei, eu tenho que dividir um dormitório com ele, sabia", Harry protestou, rindo enquanto ela o puxava para fora da Sala.
"Ele é um atrapalhado", ela disse confidencialmente, abraçando-o com força enquanto atravessavam os corredores silenciosos. "Você pode lidar com ele. Especialmente se ele tropeçar naqueles pés enormes dele."
"Por quê?", Harry perguntou.
Ela baixou a voz furtivamente. "Ele tem muitas cócegas lá", e sorriu. "Eu deveria contar isso a Hermione". Ambos riram, o coração de Gina amolecido dentro dela. No momento, pelo menos, estava tudo certo no mundo.
N/T: Bem, chega. Esse capítulo não acabava nunca! Fiquei muito vermelha durante essa tradução, e vocês SABEM o motivo...
Miri: Aiai, como eu sofro... Pelamor, não sou eu quem manda nos capítulos! Por favor, piedade! E sim, você deve ter visto para que serviu a mudança na sala :D Hehehe. Obrigada por comentar!
Rodrigo Black Potter: minha nossa, esse sim é um estrategista! Essa tática ajudaria qualquer um, meu caro, mas não se esqueça que estou apenas traduzindo aqui... Muita coisa? Imagina! Hehe. Obrigada, erm, por tudo!
Akiko: Haha, que legal, Espanha! País simpático, pelo que sei. Li essa semana que a rua mais segura e mais bonita para se fazer compras fica em Madri... E espero que tenha gostado... Bem, de tudo. Obrigada!
Carol Malfoy Potter: ufa, quase não deu tempo. Terminei de traduzir isso bem em ciminha do sábado. :D Quero alguns parabéns afinal a feira de ciências da escola foi essa semana e eu mal parei em casa... Obrigada!
