Mares em Revolta
Capítulo Vinte e Oito – Ruínas da Guerra
Branco. Era tudo que ele podia ver. Apenas branco, estendendo-se e mais e mais para sempre. Não havia som, nada acima ou abaixo dele. Apenas branco.
Era estranhamente confortador, ele pensou, ter o corpo e a mente à vontade, apenas flutuando naquele vazio. Muito confortador...
Gina estava no meio do ato de se esquivar de um Impedimenta sórdido e jogando-se de costas contra a morena alta de vestes negras quando o mundo explodiu. Uma onda de luz perspassou a nuvem negra na qual todos estavam lutando, e o chão rolou sob seus pés. Ela tropeçou e escorregou, caindo sobre um joelho antes que pudesse se conter. À sua volta, todos estavam tendo o mesmo problema. E então ela ouviu os gritos. Dois deles, para ser precisa, e seu coração parou.
Um era raiva e fúria e todo o ódio escorregando por um único som agudo, o outro era agonia e dor e determinação. "Harry", Gina suspirou. "Harry!"
À sua frente, a Comensal da Morte estava tapando os ouvidos, esganiçando-se própria em agonia. E em volta os outros começavam a fazer o mesmo.
Os gritos foram ficando mais altos, a luz mais brilhante. Gina não conseguia enxergar, a luz estava a cegá-la. Ela tentou girar a cabeça e olhar na direção do castelo para saber se aquilo aliviaria a sensação de cegueira. Fracamente ela viu os muros cinzentos do castelo de pedra começarem a aparecer, refletindo um arco de cores aumentando e diminuindo de intensidade.
O castelo pareceu refletir as cores mais uma vez, e então houve outro estremecimento e todos que ela podia ver foram jogados para o chão de novo, incluindo ela. Ela aterrissou sobre um braço de forma mais do que pouco dolorosa e gritou ao ouvir o ruído dele quebrando. Ela sugou o ar entre os dentes, tentando respirar através da dor; afinal de contas, havia Comensais da Morte espalhados por todo o lugar e ela não queria acabar morta.
Mas o chão continuou tremendo e ela não pode agüentar, e a brancura ainda cegava e os gritos não cessavam. E tudo que Gina conseguia sentir era medo e amor e um terror urgente de que aquilo poderia ser o fim de tudo que ela tinha e tudo que ela ainda queria. "Harry!", ela tentou chamar mais uma vez, desejando que ele se saísse vencedor.
E então parou. A luz, o som, o chão. A escuridão. Estava tudo imóvel, e não havia ainda um pássaro ou brisa que atrapalhasse o silêncio absoluto. Lentamente, Gina abriu os olhos e tentou se sentar, a dor atravessando seu braço enquanto o fazia.
Ela olhou em volta. O céu estava claro. Hogwarts parecia intocada. E em toda a volta as pessoas jaziam caídas e ela nem mesmo sabia se estavam vivas ou mortas.
Draco já atravessara o inferno antes e vivera para contar a história, mas desta vez ele não estava certo se seria tão sortudo. Ele saíra correndo atrás de Granger e Weasley, alcançou logo a batalha e viu-se cara a cara com um dos velhos amigos de seu pai, Avery.
Não fora nada bonito, porque o homem mais velho era perspicaz e esperto e gostara de enfeitiçar Draco quando ele era apenas uma criança. E ele acabara de ser atingido por algo que o fazia recuar e gritar de dor quando o mundo explodiu em luz e num chão que estremecia perante todos aqueles gritos terríveis.
Conforme todos à sua volta começavam a cair no chão, desequilibrados pela terra rolando por baixo deles, ou com a dor em seus ouvidos ou a cegueira em seus olhos, Draco lutou para manter a escuridão afastada. Ele tinha que alcançar Cara, pensou, tentando se jogar para frente no chão que não parava. Cara, ela tinha que estar ali em algum lugar. Ele a vira logo antes de Avery começar o duelo, tinha que estar em algum lugar por ali.
Ele não deveria ter se afastado muito até que sua mão, a boa, e não aquela que Granger curara, tocou o material áspero das vestes da escola. E então sua mão se fechou sobre outra e tudo nele desmontou em alívio. Cara. E julgando pelo modo como ela se aconchegava contra ele, ainda viva e sã.
Draco se empurrou até cobri-la com seu corpo, a escuridão ainda o ameaçando, tentando afastá-lo de todo aquele branco. E então tudo parou, e ela ficou deitada sob ele. Então seus dedos apertaram os dele, e Draco relaxou. Ela estava bem.
Severus fora jogado contra a parede do castelo, depois de derrotar dois jovens Comensais da Morte de uma vez. Os sobrinhos mais novos de Nott, ele achava que eram, e não sentiu nenhuma culpa de atirar as piores maldições em que conseguia pensar sobre os dois. Afinal de contas, ele se lembrava de como eles gostavam de brincar com os prisioneiros nas reuniões dos Comensais. Lembrava bem demais.
Não muito longe, ele podia ver vagamente Granger e Weasley, um de costas para o outro, movendo-se firmemente na direção da nuvem de poeira onde Potter deveria estar enterrado. Voldemort estava ali, Severus podia sentir pela queimação na marca de seu braço. Era a agonia para ele, quase o impossibilitando de se lembrar de onde estava. Mas ele trancou a mandíbula e persistiu, determinado que não iria morrer nas mãos daqueles diabinhos que simplesmente não paravam com as azarações.
Pelo outro canto dos olhos, pode ver um flash de vestes azuis saindo do castelo. Dumbledore, ele pensou com alívio. Eles podiam usar o velho bruxo naquilo...
E foi quando tudo aquilo arrebentou, a escuridão, o chão e o ar à sua volta. Gritos e luz branca, e a grama estremeceu sob seus pés. Severus tropeçou e caiu sobre os joelhos, pondo uma mão contra o muro do castelo e tentando se controlar. Ao invés disso sibilou de dor, puxando sua mão de volta e involuntariamente olhando para ver porque sua mão estava como se tivesse sido arrebentada por um atiçadeiro quente. Atrás dele, os muros do castelo começavam a brilhar, arco-íris de cores atingindo a superfície de pedra. O chão se sacudiu mais, e a poeira se combinou com a luz branca de modo que ele não pudesse ver além de sua própria mão.
E então tudo parou. Tudo ficou imóvel, exceto pelo engasgo de Severus, por alguns momentos. Ele finalmente ergueu a cabeça para ver corpos ainda jazendo sobre o chão. Algumas cabeças começavam a se levantar, também.
Forçando-se a fazer a tarefa à sua frente, Severus agarrou sua varinha com a mão boa e murmurou, vendo depois surgirem cordas que prendessem os dois corpos lívidos no chão. Então, devagar e sentindo muita dor ele se levantou. Sentia-se velho, percebeu, olhando em volta para os corpos jogados e as crianças misturadas entre eles.
Granger estava se sentando, parecendo zonza, e Severus forçou sua mente a trabalhar. "Amarre todos eles", ele ordenou com tal rispidez que mais parecia um auto falante portátil através do silêncio. Ela olhou-o, e ele viu que havia sangue em suas vestes, mas ela assentiu e tentou se pôr em pé. Weasley estava a erguer a cabeça, um grunhido baixo saindo de sua garganta, de modo que Severus virou-se e olhou em volta, os olhos escaneando os jardins.
Seus olhos caíram sobre as formas lívidas jogadas sobre os degraus do castelo. Reconheceu as vestes de McGonagall e de Dumbledore. Dumbledore.
Dolorosamente, Severus começou a coxear na direção deles. Ao fazer isso, a cabeça de Minerva se mexeu um pouco, e sua mão se ergueu fracamente até a testa. Dumbledore permaneceu caído, entretanto.
"Você está bem?", Severus indagou asperamente para sua colega conforme se aproximou.
McGonagall fez uma careta. "Uma maldita dor de cabeça mas nada danificado", ela disse numa voz que soou rude. "O que aconteceu?"
"Eu não sei", Severus disse, agachando-se diante de Dumbledore. "Diretor. Diretor!" O velho homem ainda estava quieto e imóvel. Seus dedos tremiam um pouco enquanto ele tentava encontrar pulsação.
Atrás dele, houve um grito agudo. A garota Weasley. "Harry!"
Sob os seus dedos, a pulsação batia, firme e forte. Severus sentiu o alívio espalhando por ele todo, e então Dumbledore grunhiu e ergueu a cabeça. "Diretor?", Severus perguntou ansiosamente, abaixando a cabeça.
Houve um sorriso fraco, sem brilho naqueles olhos. Apenas mágoa, uma profunda mágoa. "Severus", o velho bruxo disse. "Eu estou muito bem, meu amigo."
E quando o velho começou a se sentar, McGonagall disse de novo, "O que aconteceu?"
"Hogwarts protege a si mesma", Dumbledore disse lentamente, e com certa dor enquanto os três se punham em pé. Eles se viraram e olharam para frente, examinando os jardins. Corpos cobriam a grama, alguns ainda sem se mover. "E agora o resto fica conosco", ele disse tristemente, e Severus o seguiu descendo as escadas.
Brancura. Era um certo alívio, aquela ausência de cor. Embora ele sempre tivesse ouvido que branco era todas as cores combinadas, e que preto era a ausência de cor. Então talvez fosse a presença de toda aquela cor que o estivesse confortando.
E o silêncio... Depois dos gritos e os jatos de feitiços, era também tão confortador. Ele podia ficar ali para sempre, vagando naquele branco.
Sonora se arrastou até a frente da entrada, encarando a paisagem além das portas. Ela e Pomphrey tinham toda uma ala hospitalar montada no Salão Principal, apenas esperando. Quando o castelo se sacudira tão violentamente, entretanto, ela caíra, perdera sua bengala e não conseguia encontrá-la. E aquele grito... Terrificara-a até o fundo de seus ossos.
E agora ela olhava para fora, para os corpos espalhados através dos gramados e teve que piscar para afastar as lágrimas. Eram tantos... Alguns estavam mortos. Ela podia ver pelos ângulos estranhos formados a partir de cabeças e pernas, naquela estática imutável dos tórax que não se erguiam. Alguns estavam sangrentos, e alguns se arrastavam, cordas enroladas naqueles vestidos de preto.
Seus olhos ainda procuravam ansiosamente, e então ela o viu, alto e forte enquanto seguia Dumbledore e Minerva conforme eles faziam seu caminho através dos portões para o que parecia ser o centro da confusão. Cada músculo nela ficou lívido e ela quase caiu.
"Oh, obrigada", ela sussurrou. "Obrigada, Merlin, eu ainda o tenho". E então ela respirou fundo e procurou sua varinha. Agora era hora de começarem as curas.
Gina não sabia quanto tempo tinha durado, ou quantas pessoas ela teve que checar se estavam vivos ou mortos, mas finalmente o viu.
"Harry!", o grito foi arrancado dela enquanto tropeçava pelos gramados, ignorando os grunhidos à sua volta, aqueles vestidos em negro que ainda não estavam presos. Ela estava completamente focada naquela forma estática jogava num círculo de terra nua, que antes costumava ter mato.
Ela caiu sobre seus joelhos, sentindo muita dor, com o braço ainda quebrado. "Harry, Harry, não, por favor", ela disse freneticamente, a mão boa tremendo toda que nem conseguia virá-lo.
E então ela finalmente conseguiu girar o garoto e viu a sujeira e o sangue ainda grudados no corte em seu rosto, e como ele estava imóvel... "Por favor", ela sussurrou, inclinando-se embaraçada para tentar ouvir as batidas de seu coração. "Merlin, por favor..."
Uma sombra caiu sobre ela quando sentiu o batimento lento e frágil sob seus dedos. "Srta. Weasley", veio a voz do diretor por trás dela, numa pergunta cansada e triste.
"Ele ainda está vivo", ela gaguejou. Lágrimas indesejadas estavam escapando por seus olhos. "Ele ainda está vivo!"
"Ele também", disse a voz da Prof.ª McGonagall, cheia de medo. Gina ergueu a cabeça para ver a Diretora da Grifinória, afastando-se do outro único corpo estirado naquele círculo de grama queimada. Voldemort.
"Não está terminado, então", veio a voz de Snape, áspera. "Eu pensei que apenas um pudesse sobreviver."
"Apenas um pode", Dumbledore disse. E Gina sentiu um lamento em sua voz.
Ela voltou os olhos para Harry. "Vamos, Harry", ela sussurrou de novo. "Você precisa. Você simplesmente precisa..."
Ele não estava preocupado com nada, nem estava pensando, para falar a verdade. Estava apenas relaxado, embebido naquela brancura.
E então alguém pareceu andar para fora daquelas brumas. Ele a encarou. "Mãe?", e sua voz parecia rouca e irregular. "Mãe?"
Lílian Potter sorriu e abriu os braços. "Oh, meu menino", ela disse suavemente, estendendo as mãos para ele. E ele foi envolto em braços quentes, uma fragrância familiar enchendo o espaço à sua volta. "Oh, meu menino", ela falou de novo contra seu peito, ainda o abraçando.
Outra figura saiu lentamente da névoa. "Você fez bem, filho", disse Tiago Potter, deixando cair uma mão sólida e quente sobre seu ombro. "Realmente fez bem."
"Estamos tão orgulhosos", sua mãe murmurou, ainda apertando-o com muita força, como se nunca fosse deixá-lo ir. Ele torcia para que fosse assim.
Mais uma figura apareceu. "Ei, moleque", disse Sirius Black, parecendo jovem e descansado, com um brilho malicioso nos olhos. "Será que podemos pular a parte melosa?" Outra mão pousou em seu ombro, e ele quis fechar os olhos para guardar tudo aquilo. Era sua família.
"Você não terminou, sabe disso", seu pai disse suavemente, o aperto se intensificando no ombro.
"Não", ele disse, quase sem voz, escondendo o rosto nos cabelos de sua mãe. "Não mais, por favor, mãe, eu não quero. Não mais."
Ela passou a mão pelo cabelo dele. "Exatamente como o seu, Tiago, não abaixa", ela disse, denunciando um sorriso pela voz. Então ela suspirou. "Harry, nós não podemos ficar. Não é permitido. Você tem pessoas esperando por você. Pessoas de quem você ainda precisa." E ela lentamente afrouxou o aperto até que estivesse apenas segurando sua mão, olhando para ele. Sua mãe era menor que ele, pensou brevemente. Ele nunca soube disso.
"Ela está certa, sabe", Sirius disse, a malícia sumindo. Ele virou a cabeça para lançar um olhar pedinte para ele. Sirius assentiu, parecendo um pouco triste. "Ainda não está terminado, e você tem que acabar tudo."
"Não mais", ele balbuciou de novo, sentindo a mágoa se levantar mais uma vez dentro dele. "Eu não agüento mais."
"Harry", seu pai disse em voz baixa. Virou-se e olhou para ele, sentindo a miséria de ter que deixá-los. Os olhos de Tiago Potter estavam tristes e sérios, e olhavam direto dentro dos dele. "Isso é o que você precisa fazer. Você nunca descansaria em paz, aqui ou lá, se não fizesse isso. Está dentro de você". A outra mão de seu pai se ergueu para tocar seu rosto, então passou ao outro ombro, próximo da mão de Sirius. "Você pode fazer isso", Tiago disse. "Todos nós acreditamos em você."
Ele engoliu em seco, sabendo que devia, embora não quisesse. "Tantas pessoas morreram, por minha causa", ele disse, com a voz enrolada. "E eu não consegui evitar, pai, eu não consegui salvá-los..."
"Ei, Potter", veio outra voz. Aquilo fez Harry se virar e encarar outra pessoa. Duas, na verdade. Duas, na realidade. Cedrico, e Neville.
Neville inclinou a cabeça para ele, e deu aquele sorriso levemente tímido que seu amigo dividira com ele tantas vezes. "Sabe, aquilo não foi MESMO culpa sua", ele disse. Cedrico assentiu, em silêncio. "Nós todos tivemos nossa parte, sabe." Ele indicou Cedrico. "A morte dele foi o que fez todos nós percebemos que a hora de brincar tinha terminado, que tudo estava apenas começando. Eu", e então Neville riu, o que pareceu muito iluminado e alegre naquela conversa de morte. "Eu já acho que encontrei o meu lugar, não é?"
Seu amigo deu um sorriso largo. "Eu ia entrar para a História como o maior desastrado idiota que já pôs os pés em Hogwarts. Agora, eu sou o cara que salvou Harry Potter." Neville sorriu e deu de ombros. "Acho que posso aceitar isso como meu destino."
"Mas você está morto", ele disse, as palavras escapando. "Aquilo não devia ter acontecido, você devia estar vivo."
Neville virou os olhos. "Qual é, Harry, aquilo era a guerra. E nós sabíamos que quando passássemos pelos portões de Hogwarts, era possível que não voltássemos. E eu juro, se você não parar com essa viagem de culpa colossal que você anda carregando, vou ter um papinho com o Pirraça para que ele torne sua vida um inferno."
"Você pode fazer isso?", ele se perguntou, sem perceber que falara alto.
Cedric sorriu. "Você ficaria surpreso", o outro rapaz disse.
Neville então ficou um pouco mais sério. "Acabe com isso, Harry", ele disse. "Acabe com isso, e você vai salvar as pessoas. Muitas delas."
Sua mãe ficou na ponta dos pés para beijá-lo no rosto. "Nós te amamos", ela falou em voz baixa.
"Absolutamente", veio a voz de Sirius detrás dele.
Ele olhou nos olhos de seu pai, através de óculos idênticos aos dele. "Vá pegá-los", Tiago disse suavemente, e sorriu.
E então ele foi jogado na escuridão e na dor latejante e nos gritos de miséria onde ele estivera perdido antes. Sua mãe, ele pensou, selvagemente... Seu pai. Neville. Sirius. Ginny. E então a escuridão se quebrou em fragmentos de cores e sua mente ficou vazia.
N/T: Puxa vida! Estou acabando! O.o
Enfim... Vou responder os seus reviews! Se tudo der certo, no próximo sábado vocês terão o último capítulo
Rodrigo Black Potter: Eu não recomendaria minhas primeiras fics nem pra uma criança na alfabetização... Não adianta, eu não gosto mesmo, hahah ... Pois é, lá se foi o Neville. Mas enfim: o portão que explodiram eu imagino que seja o dos terrenos de Hogwarts, sim, viu? Obrigada pelo review!
Carlos Bert: Pronto, aqui! O último capítulo, assim que eu puder! Obrigada!
Miri: Pois é, a Pansy me surpreendeu também. E eu que achei que nem um Feitiço de Levitação ela sabia fazer. As pessoas nos surpreendem, não? E a minha imaginação voou quando você falou do Voldie virando purpurina. Roxa, né? Hahah. Obrigada!
Mimi Granger: Calma, respire fundo, já passou. Eu SEI que eu demorei, mas eu estive em semana de provas! Muito obrigada por comentar, viu?
Srta Wheezy: Abandona mesmo! Viu só o que perdeu? A fic aqui pegando fogo e você nessas... Ai, menina! Hahah, eu também não gosto do Harry. Paciência, a autora vai bem mais com a cara dele do que eu. Ele não ia ficar com a Luna! Dois anos depois dessa fic o Harry vai dar o pé na Gina e ficar com ela :P Obrigada!
