DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

Nota: não, eu não sou dona dos personagens. Mas isso não me impede de amá-los...

Aline: my preferred student, wow, foi a primeira a deixar review! Obrigada por seus comentários sempre tão generosos... Realismo deve ser a tônica dessa fic, como já conversamos várias vezes eu gosto de um pouco de fantasia mas, na maior parte do tempo, é bom olhar a vida de frente, como ela é, sem tentar pintar de cor-de-rosa aquilo que é tão mais interessante e tocante exatamente por ter todas as cores, bonitas ou não... Há uma "certa" seqüência nas estórias, mas posso te garantir que não é proposital ou planejada he he he Acontece que quando eu tenho uma idéia, uma das primeiras coisas que eu me pergunto é "Quando?" aquela idéia acontece, e aí dá pra usar outras fics como referência, etc... Sobre querer ficar ruborizada, só posso dizer "Aguarde só o próximo capítulo..." (Cristina Mária, with an evil look in her face há há há). XOXO! PS: aproveito para reforçar para sua personalidade Miss Parcival que sua leitora Cris aguarda ansiosa pelo final da sua fic he he he.

Thaisa: moça, que maravilha que você leu e deixou review! Como você já deve ter notado, nós, as escritoras de fics, somos movidas a review. Afinal, se fosse pra escrever e ninguém ler a gente não publicava nada no site, deixava tudo guardadinho bem escondido numa gaveta trancada a sete chaves, né? He he he, vai ter romance sim, mas vai ter muita aventura e drama também. Afinal, como eu disse para a Aline, tendo a ser mais realista na maioria das fics... Mas aguarde para ver e continue lendo! Um beijo grande procê!

Claudia: SIS! Você voltou, você voltou! Estou tão feliz por isso, você nem imagina quanta falta você faz por aqui!... Já aviso que o Tom Cruise não vai aparecer na fic, ele ainda não era nascido nessa época (senão eu até dava um jeitinho he he he). A citação da Guerra dos Mundos... Hummm... Talvez você tenha uma dica das motivações para isso nesse capítulo, mas muita água ainda vai rolar debaixo da ponte dessa fic... Beijo grande pra você!

Fabi: você também voltou! São as phoenix renascendo das cinzas... Você, a Clau, até a Nay-phoenix reapareceu! Que bom! Bem-vinda de volta, e obrigada por já ter engatado uma primeira marcha e começado a ler essa fic. Recado à parte, mas não menos importante: você não estava na minha lista de cobrança de reviews porque eu sabia que seu computador estava sofrendo de esquizofrenia e problemas de múltipla personalidade he he he. Mas de agora em diante pode ficar sossegada que eu te cobro das reviews ;-) Beijo e vê se não some de novo, viu?

Di: ueba, legal... Embora seja 6 ou 7 anos depois de Sacrifício Doloroso, acho que esse primeiro capítulo resume um pouco o que rolou. E agora vêm novas aventuras. Mas fique tranqüila que depois dessa fic eu pretendo escrever outras explorando esses 6 ou 7 anos, afinal, idéias para estórias sobre os exploradores não faltam, né? Beijão!

Maga: pois é, Maguinha querida, já imaginou aquele Lord me chamando de "meu dengo"? Se bem que ele podia me tacar na parede, me chamar de lagartixa, e ainda assim tava tudo certo há há há. Espero que você goste da fic, tem muita confusão por aí ainda... Não sei se cada capítulo dá um episódio de temporada, mas se cada fic já for um episódio eu já fico feliz ;-) Beijão!

Kakau: poxa vida, moça, você sempre me deixa encabulada com seus elogios generosos. Fico feliz que você goste das fics, e certamente coisas inesperadas vão acontecer nessa... Afinal, o que pode ser considerado "esperado" no platô, não é mesmo? Beijão!

TowandaBR: pois é, Abigail e Tom iam adorar conhecer um certo Tommy também, eu acho he he he ;-) Eles é que são felizardos, garanto que eles nunca vão achar aprender uma coisa "chata" com 6 professores como aqueles, e um platô como laboratório experimental e playground e quadra de esportes... Quanto à Si, num fala assim da minha amiga, que ela num é interesseira não... (Bem, pensando bem, talvez só um pouquinho interesseira há há há). Beijo, linda, adoro você!

Para as inadimplentes (beijos, mas também um puxão de orelha...):

Nessa: my favorite pupil, where are you? (buá buá buá, Cris Drama Queen II)

Jess: well, well, well, you left the English lessons, you left me alone in msn, you don't read my fics anymore, in a nutshell, you don't love me anymore! (buá buá buá, Cris Drama Queen II)

Rosa: TELESP informa: reviews e fics vão ser assuntos ausentes em nossas conversas... (evil Cris – e mais ainda Drama Queen Cris Forever)...

Capítulo 2 – Estratégias de Guerra

Roxton chamou-a com um gesto sutil, para que ela se sentasse perto dele junto aos seus amigos. Eles explicaram rapidamente o que Assai e Jarl tinham lhes contado durante os minutos em que ela tinha ficado fora entretendo as crianças.

'Planos de realidade? Da última vez isso não trouxe nada de bom!' ela também não poderia se esquecer das aventuras de anos atrás, que tinham colocado todos eles em grande perigo. 'Passamos meses depois disso para que a paz voltasse ao platô e todos os "visitantes" trazidos de outras épocas parassem de nos atacar e de atacar os zangas!'

'Por isso mesmo Assai veio nos alertar, e também nos convidar para ficarmos uma temporada com os zangas.' Summerlee terminou.

'Vocês realmente acham que estaremos mais protegidos lá que na Casa da Árvore?' Marguerite não conseguia esconder sua preocupação. Além disso, ela não tinha nenhuma vontade de ficar uma temporada longe do conforto e pelo menos da aparente segurança que a Casa da Árvore podia oferecer a todos eles.

'Marguerite tem razão' Roxton interrompeu. 'A Casa da Árvore é bastante segura, principalmente com a cerca elétrica, a altura, o elevador que pode ser travado. Temos que avaliar onde temos melhores chances de nos defender.'

'Por outro lado, se a segurança nesse caso estiver nos números, irmos para a aldeia zanga poderia ser uma boa idéia, pois pelo menos lá estão todos os guerreiros e uma tribo inteira para lutar ao nosso lado, em caso de qualquer necessidade.' Verônica ponderou. Ela também não queria deixar a Casa da Árvore sem que isso fosse absolutamente necessário.

'Isso é muito curioso...' foi tudo o que Challenger conseguiu dizer. Sua mente não conseguia se afastar das causas que poderiam uma vez mais ter trazido aquelas alterações espaço-temporais para eles.

O silêncio caiu sobre o grupo, todos pensando sobre qual seria a melhor decisão para o bem de todos.

'Podemos ter uma decisão intermediária, pelo menos por dois dias. Eu e Malone fazemos uma curta viagem para avaliar qual o real perigo no território próximo à Casa da Árvore. Enquanto isso, Marguerite e Verônica ficam aqui com as crianças, preparando nossa bagagem para o caso de realmente termos que partir em dois dias.' Roxton falou.

Mas Marguerite tinha outra idéia, ditada pela sua intuição, e apressou-se em expô-la. Ela tinha muito viva em sua mente a última situação com aqueles planos de realidade – e jurara jamais correr o risco de se separar de John daquela maneira.

'A idéia da excursão de batedores é boa, John, mas acho melhor irmos eu e você. Ned fica aqui para ajudar Verônica.'

John não gostou da proposta, mas achou melhor não dizer nada. Sabia que sua esposa, quando decidia por alguma coisa, não mudaria de idéia por nada.

'Mas, Marguerite...' Ned ainda tentou.

'Ned, exceto por você, todos nós sabemos o que foi enfrentar os planos de realidade se misturando. Todos sabemos que um passo em falso e estaríamos separados para sempre. Eu e Roxton já passamos por isso há sete anos, e pode acreditar que não foi em absoluto agradável. Se for para ficarmos separados, que estejamos pelo menos juntos de alguma forma, aos casais. Além disso, há Abigail e Tom.' Ela o cortou, argumentando de forma que ele não pudesse contra-argumentar.

'Partiremos amanhã bem cedo. Podemos seguir na direção norte, por umas três horas, de lá circundar no sentido horário, voltando ao mesmo ponto no dia seguinte, e voltando à Casa da Árvore depois no final da tarde do segundo dia de viagem ou, no mais tardar, na manhãzinha do terceiro dia.' Marguerite conjecturou.

'Isso. Assim precisaremos carregar poucas coisas, já que o tempo pelo qual estaremos fora será pequeno. Viajando mais leves, seremos mais rápidos e nos cansaremos menos também.' Roxton aprovou.

Ele definitivamente não estava gostando nada da idéia de viajar com Marguerite, principalmente numa situação de perigo. Embora normalmente adorasse a companhia dela para tudo, e soubesse o quanto ela era corajosa e esperta principalmente sob pressão, nesse caso de risco conhecido e calculado, preferiria viajar sozinho, pois caso algo acontecesse saberia que ela estava em segurança. Mas sabia que ela também não permitiria que ele viajasse sozinho.

'Talvez devamos ir todos.' Verônica sugeriu. 'Se nos dividirmos em dois grupos, seremos mais rápidos fazendo o trabalho de averiguação. E Challenger e Summerlee poderiam tomar conta das crianças enquanto isso.'

Verônica não gostava nada da idéia de ter que deixar Marguerite e Roxton enfrentarem a investigação e o perigo sozinhos.

'O problema é que precisaremos de munição também, Verônica, e todo tipo de defesa que pudermos preparar – no caso de decidirmos ficar na casa da árvore. Embora eu possa fabricar munição para os rifles, nem eu nem Marguerite somos tão hábeis quanto você e Ned para preparar os outros tipos de defesa que podemos usar, principalmente se decidirmos ficar na casa da árvore. Então, vocês, Summerlee e Challenger ficam para cuidar disso. É apenas uma divisão de tarefas, como sempre fizemos.' Roxton ponderou.

'O que é curioso é que tudo pareceu ser muito mais tranquilo que na última vez que tivemos essa tempestade...' Challenger argumentou.

'Talvez porque nós estejamos nos tornando sábios para não sair mais da Casa da Árvore no meio de uma tempestade elétrica, meu velho!' Roxton riu para ele.

'É verdade... Quando penso no que fizemos há sete anos, vejo que fomos profundamente imprudentes...' Challenger adicionou.

'Imprudentes? Eu prefiro nem lembrar tudo o que aconteceu naquele dia!' Marguerite disse, desconfortável. As lembranças eram muito vívidas em sua memória.

'Definitivamente estivemos muito perto de morrer, daquela vez... Todos nós...' Verônica acrescentou, pensativa.

'Eu me lembro de estar num descampado, nunca passei tanto medo em minha vida, parecia que a natureza toda tinha se revoltado contra mim!' Malone compartilhou. 'Mas pelo menos na parte do platô onde eu estava nenhum desses planos espaço-temporais apareceu, felizmente!'

'Lembro-me que os escravos todos foram recolhidos, e a tribo inteira entrou em pânico com a tempestade. Eles acreditavam piamente que o mundo estava acabando...' Summerlee disse, por sua vez...

'Com certeza nenhum de nós guarda boas lembranças daquele dia...' Challenger comentou, desconfortável.

'Eu, pelo menos, descobri que não gostaria nem um pouco de voltar no tempo...' John sorriu, discreto, pensando em como tinha sido horrível ter estado na pele do seu primeiro ancestral a se tornar nobre – tentava sempre ver o lado bom das recordações...

'Eu, por outro lado, detestei conhecer minha ancestral!' Marguerite disse, irônica.

'E ainda nos separamos de Finn, de uma forma totalmente inesperada...' Verônica suspirou - sentia falta da moça do futuro...

'Tia Marguerite?' veio a voz infantil de Tom interrompê-los, no alto da escada.

'Já estou indo.' Marguerite respondeu para a criança, levantando-se, apertando de leve a mão de John e lançando um olhar cúmplice para Ned e Verônica, e sorrindo ante a aquiescência muda e bondosa de Challenger e Summerlee.

'Já terminaram de ler o capítulo?' eles a ouviram perguntar a Tom, enquanto descia as escadas com ele para chegarem ao laboratório de Challenger onde Abigail tinha permanecido.

'O que você acha que podemos encontrar, Challenger?' Ned questionou.

'É difícil precisar, Malone. Provavelmente outras tribos. Hostis, perdidas, e dispostas a conquistar territórios novos – e a defender territórios recém-conquistados.' Challenger disse, concentrando-se na explicação.

'Não têm nada a perder, só a ganhar, nessa terra imensa e tão pouco habitada.' Verônica complementou.

'E se vocês toparem com uma dessas tribos?' Summerlee interveio.

'Ficaremos fora do caminho deles, Arthur. Vamos observar, contar, avaliar o poder de luta que eles têm, o quão próximo estão daqui, para onde estão indo, e coisas assim. Mas não vamos nos meter em confusão, fique tranqüilo.'

'Enquanto vocês conversam, e aproveitando que Marguerite ainda vai ficar entretida com as crianças mais um pouco, vou lavar a louça e preparar o jantar.' Verônica disse, levantando-se. Precisava de alguma ocupação para desviar a preocupação que anuviava seu semblante.

Os homens se propuseram a se levantar para ajudá-la, mas ela respondeu: 'Não, fiquem, podem continuar conversando. Não há muita coisa para arrumar, já volto a me sentar com vocês em alguns minutos.'

Enquanto isso, embaixo, Marguerite e as crianças estavam discutindo o capítulo que tinham lido.

'Mas por que exatamente acontece uma guerra, tia?' Abigail perguntou.

Marguerite suspirou antes de responder. Havia realmente alguma resposta para aquela pergunta?

'Na verdade, Abi, nada justifica uma guerra. Nenhum motivo justo, pelo menos. Mas a luta pelo poder, ou a disputa por um território e coisas desse tipo infelizmente despertam o que há de pior nos seres humanos, a ponto de colocá-los uns contra os outros, dispostos a matar e morrer por coisas abstratas, que não os afetam diretamente.'

'Não entendi, tia.' Foi o comentário inocente de Tom.

'É assim, Tom, imagine você e Abigail começarem a se bater simplesmente porque querem ler o mesmo livro.' Marguerite tentou fazer uma analogia simples para que Tom a acompanhasse.

'Mas isso seria estúpido! Nós poderíamos perfeitamente ler juntos, sem brigar, como sempre fazemos!'

'Exatamente, querido.' Marguerite continuou, sorrindo agora. 'Era isso que as nações deveriam fazer também, trabalhar juntas e em paz. Mas nem todos são tão sábios quanto você, rapazinho!' ela o elogiou.

'Mas se eles são presidentes, reis, primeiros-ministros, como podem não ser sábios?' Ele continuou, curioso.

Está ficando difícil responder a todas as perguntas sem mostrar a eles que o mundo não é tão correto como nós gostaríamos, Marguerite pensou, antes de responder.

'Porque adultos cometem muitos erros, Tom, às vezes sem perceber, às vezes sem avaliar as conseqüências.'

Abigail bocejou – estava ficando tarde. E Marguerite respirou aliviada. Não queria imaginar que tipo de resposta teria que dar a eles se a conversa continuasse naquele rumo filosófico, discutindo o certo e o errado. Em outro momento, ela teria afirmado categoricamente que questões morais não eram o forte dela. Porém, tudo tinha mudado muito nos últimos anos. E mesmo ela, a Marguerite velha de guerra, sempre tinha sabido o que era certo ou errado, mesmo quando tantas vezes tivera que optar por fazer o errado para continuar sobrevivendo.

'Tia, você viu a guerra?' Abigail perguntou, enquanto subiam.

Não, esse assunto agora não, Marguerite pensou.

'Vi, sim, Abigail. Eu, seu pai, seu tio John, e vovô Challenger e Summerlee, todos nós estivemos envolvidos na guerra, de alguma forma.' Ela respondeu, tentando manter a calma.

'Abi, vamos deixar esse assunto pra outra hora? A Tia Marguerite ficou triste em falar nisso.' Tom era o mais perspicaz dos dois quando se tratava de perceber a sensibilidade de Marguerite.

A menina se aproximou e tomou a mão de Marguerite, Tom pegou a outra mão, e juntos subiram a escada: 'Desculpe, tia, eu não queria chateá-la.'

'Não foi nada, meu amor. Sua tia está apenas um pouco cansada. Mas podemos falar sobre isso um outro dia, com calma, está bem?'

'Iupiii!' os dois disseram, pois eram curiosos e adoravam estórias.

Ela riu para os dois: 'Mas, agora, jantar leve para todos nós, e depois direto pra cama, porque esse foi um dia cheio para todos nós...'

CONTINUA...

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