DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

Nota: não, eu não sou dona dos personagens. Mas isso não me impede de amá-los...

Jess: Oi, linda! Pois é, esse lance do campo de concentração é pesado, né? Mas acho que finalmente as coisas vão começar a melhorar, vejo uma luz no fim do túnel nesse capítulo, então, espero que goste! Beijocaxxxxxxxxxxxxxx!

Aline: Minha amiga, eu não queria estar nem na pele da Marguerite, nem na pele dos outros. Fico imaginando que todos os que passaram pela 2ª guerra e sobreviveram a ela sejam heróis, porque esse é o tipo de cicatriz invisível que nunca se apaga... Mas, como disse pra Jess aí em cima, as coisas chegam num ponto tão ruim que fica difícil ficar pior – é a hora, normalmente, em que elas começam a melhorar... Então, o próximo capítulo está aqui! XOXO!

Rosa: há há há Vamos deixar as outras identidades de lado he he he Vai que começa mais um dos processos de milhares de dolores, melhor não. Sobre os nomes dos outros campos, eu realmente não sei... Ravensbrück na verdade não era o nome do campo em si, quer dizer, não nasceu como nome de campo. Era o nome da vilazinha onde havia uma estação de trem pacífica antes da guerra. O campo herdou o nome da vilazinha. E nesse sentido a Alemanha tem muito desses nomes: cidadezinhas e vilas com nomes de animais (como Volfsburg, a cidade dos lobos, onde fica a fábrica da Volkswagen lá, por exemplo). Saudades de você, espero te ver no Carnaval, me escreve, ta? Beijão!

Nirce: moça, que bom ver você aqui (minha amiga-secreta-não-mais-secreta he he he). Gi-ohn Gi-ohn está no Brasil com saudade de mim, já que ele não veio na mala pra trabalhar comigo nessa viagem, tadinho... Marguerite tem têmpera, e com certeza o que ela já passou vai ajudá-la a superar mais essa, prinncipalmente agora que além da força dela ela sabe poder também contar com a família platoense... Beijão!

Maga: eu também chorei um bocado escrevendo essa fic, porque é impossível não se envolver com a estória quando a gente está escrevendo, principalmente quando os personagens nos são tão queridos, né? Mas as coisas devem começar a melhorar, e as aventuras recomeçam, espero que goste do próximo capítulo! Beijos!

Nessa: oi, linda! É chocante ver como as coisas aconteceram. Cada vez que leio algo novo sobre o assunto me surpreendo sobre o quão longe pode chegar a "maldade" humana. Felizmente, a maldade humana tem a contrapartida da bondade humana, da generosidade humana, etc etc etc... Como a família platoense que aguarda ansiosa o que há pela frente... Fico imaginando as crianças sem saber direito o que estava acontecendo, e todos os adultos fazendo firula para contar. Deve ter sido muito confuso para os pequenos entender o que acontecia naquela casa durante todos aqueles meses, mas... Tudo está prestes a se agitar novamente! Capítulo novo daqui pra baixo he he he... XOXO!

TowandaBR: é, moça, só dá pra dizer "vida dura". Mais dura ainda durante aqueles anos de guerra. Mas, agora as aventuras começam e seu querido Ned vai começar a agir... Beijão pra você, saudadesssssssssssssssssssssssss...

Di, Claudia (Sis), Kakau: cadê vocês? Estou sentindo falta dos seus comentários! Beijos pras três sumidas, apareçam!

Capítulo 16 – Uma visita inesperada...

Verônica sentou-se na cama, sobressaltada. Seu corpo estava banhado em suor, e sua respiração ofegante.

Em alguns segundos, Roxton batia, preocupado, à porta de seu quarto.

'O que houve?' ele disse, vendo-a trêmula ainda. 'Ouvi você gritar alguma coisa. Está tudo bem?' ele parecia constrangido.

Ela fazia um esforço por controlar as batidas de seu coração e sua respiração acelerada.

'Algum pesadelo?' ele insistiu, dando um passo para dentro do quarto.

Ela apenas assentiu com a cabeça, ainda incapaz de articular alguma palavra. Ele começou a se preocupar. Deu-lhe mais algum tempo, antes de perguntar novamente: 'Quer falar sobre isso?'

'Era Marguerite.' A voz dela era apenas um fio de som. 'Estava presa.'

'Isso nós sabemos, minha amiga.' Ele disse, entre desconcertado e desanimado.

'Ela precisa de nós...' Verônica insistiu.

'Não tenho dúvidas disso...' Ele também estava pensativo. 'Ela precisará de toda a ajuda que for possível se ela estiver realmente onde o Conde Folke disse que a levaram... Mas não podemos fazer muita coisa daqui, a não ser rezar e esperar que Ned e o Conde tenham sucesso nas negociações deles.'

Ele podia sentir a impaciência de Verônica.

'Deite-se, Verônica. Você ficar agoniada assim não vai ajudar Marguerite. Você precisa descansar.' Ele disse, aproximando-se e fazendo com que ela se deitasse novamente. Acomodou-a confortavelmente, e sentou-se ao lado dela. Ela ainda ficou um longo tempo acordada, mesmo depois que ele já tinha saído e voltado para o quarto dele. Seu coração batia mais calmo agora, mas nem por isso menos preocupado ou triste. Não diria a Roxton que sonhava com Marguerite todas as noites. Que a via, sempre, olhando diretamente em seus olhos. Ela não dizia nada, mas seu olhar por si só era um pedido de socorro. Ah, como queria que Ned estivesse ali ao lado dela... Ou pelo menos ao lado de Marguerite...

'Deus os abençõe.' Foram as palavras que Verônica mal pôde distinguir dos lábios de Roxton, que parecia profundamente emocionado, antes da ligação internacional ser desligada.

Ele tremia tão visivelmente que Verônica teve a certeza que ele ia cair. Tirou o telefone das mãos dele e ajudou-o a alcançar a poltrona mais próxima, onde ele se sentou, escondendo o rosto entre as mãos e chorando copiosamente.

Ao mesmo tempo em que ela desejava perguntar o que estava acontecendo, temia a resposta, temia o que mais a resposta poderia desencadear naquele homem que ela achava conhecer tão bem, mas que a surpreendia se mostrando repentinamente tão frágil ali para ela.

Apenas os dois estavam na casa naquele momento. Challenger e Summerlee estavam fazendo alguns cálculos de distância, simulando quanto tempo levariam em marcha até atingir as escarpas externas do platô. Depois, sabia que precisariam dela e de Roxton para discutir estratégias de resgate e batalha que pretendiam aplicar para libertar os zangas. Já tinham diversas alternativas em mente, o que lhes dava segurança para voltarem e tentar pelo menos alguns dos estratagemas para libertar seus amigos. Mas antes precisavam resgatar Marguerite para poderem voltar ao platô. E também precisavam descobrir um meio de voltar no tempo, para 1929.

As crianças brincavam por perto – desde que tinham saído do platô, já tinham amizade com as crianças dos colonos, onde iam à escola enquanto estivessem por ali.

Ela sentou-se no braço da poltrona em que ele estava, e estendeu a mão, acariciando os cabelos dele, que tinham ficado ainda mais prateados nos últimos meses. Quase cinco meses desde que tinham saído do platô. Só então ele pareceu se dar conta que ela ainda estava ali. Rapidamente ele se sentou direito, enxugando desajeitadamente as lágrimas. Ela ainda deu algum tempo a ele, antes de perguntar:

'Está tudo bem?'

Ele olhou para o alto e respirou fundo, antes de responder...

O campo era uma fábrica de morte, que não parava nunca. Aliás, pelo contrário. Como todas as fábricas, crescia sempre, e sua capacidade de produzir morte era aumentada a cada nova idéia ou invenção nazista.

Com a superpopulação e os comboios que ainda chegavam continuamente ao campo, dormiam em três ou quatro por catre que originalmente fora construído para uma pessoa, ou, pior ainda, se amontoavam no chão, sem cobertores. O inverno, a falta de condições higiênicas, a fraqueza das prisioneiras, tudo combinado desencadeara uma epidemia de tifo. Marguerite percebera que também tinha caído vítima da epidemia há apenas três dias, e desde então era consumida por uma constante febre de mais de 40oC, ininterruptamente.

A possibilidade de ir a uma enfermaria não existia: a "enfermaria" e o "hospital" eram apenas nomes simbólicos para diferentes métodos de extermínio que eram aplicados às prisioneiras. Todas as que tinham ido para um desses supostos "lugares" em função do tifo não tinham jamais voltado. Marguerite sabia que tinha que agüentar, e principalmente não deixar que os soldados que as vigiavam notassem que também ela estava doente, pois nesse caso eles mesmos a encaminhariam à "enfermaria" ou ao "hospital".

As últimas setenta e duas horas tinham um quê de irrealidade da febre que agora a acompanhava dia e noite. Como uma autômata ia para as oficinas junto às outras detentas, cortarem dezenas de fardas de SS e costurá-las com esmero para manterem sua vida. Mantinha a conta dos dias, e sabia que agora estavam no comecinho de março. Pelo menos o tempo estava começando a melhorar, e ela tinha a esperança de que isso também viesse a contribuir para que sua febre baixasse um pouco e que ela pudesse suportar melhor todo o mal estar do tifo.

Mas, apesar disso, naquele dia estava se sentindo particularmente mal. Tivera dificuldade em manter-se equilibrada durante a espera da chamada matinal e da contagem, e caminhar até a oficina de costura tinha sido um suplício para seu corpo doído de febre. Felizmente sua habilidade na costura permitia que ela ficasse sentada, manipulando as máquinas, enquanto as detentas menos habilidosas tinham que ficar em pé o dia todo, riscando e cortando moldes para as roupas.

Marguerite estava totalmente dedicada ao seu trabalho, esforçando-se por se concentrar na linha a ser seguida pela costura, seus olhos lacrimejando pelo esforço através da cortina de febre que insistia em toldá-los, quando um ruído lhe chamou a atenção.

Sabia que não podia se desviar do trabalho – ou seria duramente repreendida. Os SS não hesitavam em usar seus chicotes, porretes, suas mãos ou seus cães para castigar as detentas. A morte ali não precisava de motivos – a vida, sim, é que precisava. Então, sem desviar os olhos da costura a sua frente, ficou prestando atenção às vozes que se aproximavam.

Falavam em alemão. Era a Cruz Vermelha sueca, que tivera autorização especial de Himmler para visitar as oficinas, examinar as detentas, e eventualmente levar as que precisassem de cuidados médicos embora para serem tratadas pela própria Cruz Vermelha. Era a primeira concessão de Himmler nesse sentido, uma concessão que mostraria, para olhos mais atentos, que os nazistas finalmente viam que estava prestes a soçobrar na guerra. Mas Marguerite não tinha como saber disso. Apenas distinguiu as apresentações dos médicos da Cruz Vermelha, dizendo que tinham ordens para examinar as mulheres e viu, com o rabo do olho, os homens vestidos de branco adentrarem o salão da grande oficina onde todas as mulheres trabalhavam.

Sem que elas parassem de trabalhar, os médicos percorreram lentamente as várias bancadas de trabalho, observando cada detenta, e dirigindo-se educadamente às que lhes pareciam doentes para que parassem o trabalho e as acompanhassem. Há tanto tempo elas não tinham um tratamento digno que se espantavam diante da cortesia e paciência desses verdadeiros médicos. Eles separaram três ou quatro mulheres, antes de chegar aonde Marguerite trabalhava sem ter se detido nesse meio tempo.

'Senhora? Parece febril. Venha conosco, por favor, deixe essa máquina, vamos examiná-la.' O médico instou-a, tocando em seu braço quando notou que ela não percebera que era com ela, seus olhos grudados na costura.

Ela parou automaticamente e fez menção de levantar-se, mas a fraqueza da febre e da fome causou-lhe uma tontura momentânea, e se não fosse um outro braço forte ampará-la em tempo, ela teria caído.

Virou-se para agradecer e o que viu a deixou sem fala: Ned estava com o grupo de médicos, e ele a ajudara, sem tê-la reconhecido de costas, afinal, todas as detentas eram parecidas na sua magreza, nas roupas listradas de indistintos tons de cinza, na penugem curtíssima que cobria seus couros cabeludos raspados. Viu que ele a olhava também, parecendo capaz apenas de divisar os enormes olhos cinza-azulados, que pareciam ainda maiores no rosto emagrecido de Marguerite, sem os cabelos negros para contrastarem e amenizarem a intensidade do olhar dela. Ela estava muito pálida, e apenas duas pequenas faixas anormalmente coradas sobre os zigomáticos e a espécie de cortina vítrea de um brilho etéreo sobre os olhos denunciavam sua febre. Ela não conseguiu falar nada, e Ned se conteve a tempo, apenas continuando a ampará-la até que se juntasse às outras detentas para que fossem levadas e examinadas. Não podia se denunciar justamente agora, e Marguerite entendeu que aquela não era uma boa hora para expressões de reconhecimento, embora seu coração se rejubilasse dentro do peito por vê-lo ali.

Seguindo uma ótima idéia de Ned Malone, Conde Folke tinha negociado com Himmler a visita da Cruz Vermelha sueca para resgate de prisioneiras adoentadas. Himmler os havia autorizado a proceder com exames nas detentas e eventualmente a retirá-las dos campos. Conde Folke sabia que essa seria sua oportunidade de fazer cumprir a missão da Cruz Vermelha, e, ao mesmo tempo, se possível, ajudar seu velho conhecido e a bela mulher que ele apenas entrevira. O jornalista que viera juntar-se a ele representando Roxton lutava com afinco pela vida da mulher. Mas não sabiam se ela ainda estava viva. E finalmente chegara a vez da oficina de costura em Ravensbrück. Depois do que tinham visto no campo antes de chegar à oficina de costura, teve a noção de que a única certeza que aquelas detentas tinham na vida era a morte, inevitável. Não era uma questão se SE, mas de QUANDO morreriam. Tinha feito questão de acompanhar os médicos, para ter certeza que encontraria a mulher que Roxton tanto prezava, mesmo sem conhecê-la bem. Temera não reconhecê-la entre tantos rostos, mas para isso tinha o jornalista Ned Malone com ele. Ned entendeu que essa era sua chance, e conseguiu autorização para juntar-se às visitas, sob a condição de não fotografar, e apenas relatar o que vira para a imprensa (afinal, para todos os efeitos os nazistas acreditavam que ele era um jornalista). Era a oportunidade de garantir que, se Marguerite estivesse viva entre as prisioneiras, ele a acharia. Estivera com o grupo da Cruz Vermelha em várias oficinas de trabalho, e ficara espantado com o estado de fraqueza em que encontravam os detentos – e isso porque aqueles eram os mais fortes, os únicos ainda aptos a trabalhar. Não sabia se respirava aliviado por tê-la encontrado viva, ou enraivecido por ver o estado em que ela – e as outras detentas – se encontravam.

'Todas estão doentes. Essas três devem ser tratadas com vitaminas. Essa aqui, porém, tem tifo. Temos que levá-la.' Os médicos deram seu prognóstico depois de examinarem as quatro pacientes. As três que precisavam de vitaminas foram levadas de volta ao trabalho, sob os olhares jocosos dos soldados da SS que vigiavam e controlavam o trabalho nas oficinas – elas receberiam sua "vitamina" nas "enfermarias" do campo, mais tarde... ah, como receberiam...

A quarta prisioneira, porém, foi imediatamente liberada pelo responsável do campo, que acompanhara os exames, e foi levada de maca pelos médicos para uma ambulância. Marguerite já não viu mais Ned. Aliás, já não viu mais nada, sob o efeito de uma das injeções que os médicos tinham lhe aplicado ainda durante o exame. Sua maca foi levada para o pequeno furgão da Cruz Vermelha, que afastou-se pela estrada que começava a livrar-se da neve dos últimos meses. Naquele mesmo dia, 05/março/1945, mais de mil prisioneiras deixaram Ravensbrück resgatadas pela Cruz Vermelha sueca. (1)

'Mas essas são ótimas notícias, Roxton!' Verônica sentia pela primeira vez uma esperança palpável desde que todo aquele pesadelo começara.

'Na verdade, Verônica, eles ainda não sabem se ela está viva, ou se serão capazes de encontrá-la. Mas eles estavam indo para o campo, pessoalmente, para procurá-la. Ned e Cond Folke. E me prometeram que, caso ela estivesse viva e eles a encontrassem, eles a resgatariam. Eles vão nos telefonar, de toda forma, quando voltarem de lá.' A voz de Roxton era baixa e contida, passada sua primeira explosão depois da notícia. Verônica tinha preparado chá para os dois, e no dele colocara uma pequena dose de um calmante, sem que ele notasse.

'Isso vai levar algumas horas ainda. Por que você não se deita agora? Acordaremos você assim que o telefone tocar.' Ela sugeriu.

Ele ainda pensou em negar, mas sentia estranhamente um torpor confortável perpassando seu corpo, e aceitou a sugestão. 'Mas me acorde em cinco horas, no máximo, que é tempo mais que suficiente para que eles saiam de Berlim, vão até o campo, e voltem para me dar notícias.' Ele disse, enquanto ela o acompanhava, ainda preocupada por seu bem estar.

'Fique tranquilo. Agora, descanse.' Ela disse, fechando a porta do quarto dele atrás de si, depois de ter fechado as venezianas para minimizar a luz do dia que poderia perturbar o sono dele.

'Mas como você o convenceu a descansar?' Summerlee, conhecendo o caçador, duvidava que Roxton aceitaria dormir exatamente naquele momento crucial.

Verônica ruborizou-se: 'Eu não o convenci, propriamente. Coloquei um pouco de calmante no chá que dei a ele.'

Challenger se aproximou dela: 'Não se sinta culpada, você fez bem.'

'Além disso, não podemos antecipar que notícias Ned e esse Conde trarão ao ligar.' Summerlee disse, preocupado. Afinal, racionalmente eles sabiam que Ned e o Conde poderiam não encontrar Marguerite. Nenhum deles queria sequer considerar a mera possibilidade dela estar morta.

NOTAS:

Construído para 5.000 detentas, o campo de Ravensbrück chegou a comportar até 6 vezes mais, com 3 a 4 dormindo na mesma cama e até no chão, sem cobertores. As prisioneiras eram acordadas às 4 da manhã e ficavam do lado de fora até serem contadas. Era então servido uma imitação de café. Voltavam aos barracões ao meio-dia e à noite para uma sopa. Trabalhavam cerca de 12 a 14 horas por dia, com folga no domingo. Elas eram forçadas (assim como em 70 sub-campos) ao trabalho escravo para empresas metalúrgicas e automotivas, fazendo inclusive peças para as bombas V1 e V2, uniformes de prisioneiros e da própria SS além de construção de estradas. As que sabotavam ou resistiam sofriam com espancamentos e torturas. Também foram submetidas à experimentos médicos onde eram usadas como cobaias humanas. Em (05 de março) e abril (de 22 a 28 de abril), a Cruz Vermelha Sueca conseguiu liberar milhares de mulheres de Ravensbrück com a concordância do chefe da SS, Heinrich Himmler. Em 27 e 28 de abril, as mulheres restantes e que podiam andar foram forçadas à uma marcha da morte. Em 30 de abril de 1945 o exército soviético liberou o campo de Ravensbrück, onde encontrou somente 3.000 mulheres, muito doentes.

CONTINUA...

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