Não eu não morri! Gente, descuuuuuulpaaaa por ter parado com as fics, eu perdi totalmente a vontade de escrever, sendo sincera / mas eu tive q escrever uma parada pro colégio, e a vontade voltou, com tudo
Amo essa fic e me sinto mto mal por ter abandonado kem tbm curte ela / me desculpem por favor!
Aih ta mais um cap então... Bjoes, foi mal mesmo gente! Deixem reviews
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No dia seguinte, quando eu tava chegando no colégio, eu só pensava numa coisa: ir pedir desculpas pro InuYasha e engolir o meu orgulho. Acabei chegando um pouco cedo demais, não tinha conseguido dormir muito bem. Tinha virado a noite pensando que eu não era boa com desculpas. O máximo que eu já tinha feito era um "foi mal..." e olha lá! Então pra mim era complicado saber o que falar o como falar.
Dei uma olhada pros lados e não vi ele em nenhum lugar. Pra falar a real, eu tava ansiosa pra falar com o InuYasha, queria resolver tudo de uma vez. Dei oi pra uma galera de conhecidos e entrei na sala. Não faço idéia como, mas a pessoa mais impossível estava lá. O Miroku, que sempre era o último a entrar na sala, daquele jeito de quem correu quilômetros, tava na ultima carteira, com a cabeça encostada na parede, coberta pelo capuz. Sentei na carteira da frente dele e encostei a mão no ombro dele de leve.
- Hei, Miroku, ta acordado? – ele resmungou umas coisas que não deu pra pegar, mais que com certeza eram palavrões. Mesmo assim ele abriu os olhos e me encarou.
- E aí, Kagome? – falou rouco. Pela cara, era ressaca na certa.
- Por que 'cê chegou tão cedo?
- Fiquei a noite fora... Fui correr – respondeu se espreguiçando e abaixando o capuz, acho que pra me ver melhor – Ah, se a minha mãe vier encher o saco, eu passei a noite na sua casa, beleza?
- Ela ainda bota fé na historia que a gente namora? – perguntei rindo. Miroku fez que sim, encostando a cabeça na parede de novo. A mãe dele não tinha problema nenhum pra deixar o Miroku passar a noite fora e tudo, até o dia que ele ferrou o braço numa batida e ela descobriu que ele corria. Aí ela ficou meio paranóica e não deixava mais ele correr ou ficar a noite toda fora, a não ser quando ele estava comigo. Ela meio que tinha uma puta confiança em mim... Só não sei porque... Então, o cara dava uma de malandro e dizia que ia "dormir" na minha casa, o que pra tia não dava galho nenhum, e ia pros rachas. Só tinha que cuidar pra não voltar todo quebrado pra casa...
Dei uma boa olhada na ressaca do Miroku, levantei uma sobrancelha e mandei:
- Pelo seu estado, você deve ter vencido...
Ele abriu um sorrisão e tirou do bolso um bolo grosso de notas. Meu olho deve ter ficado gigante nessa hora, porque era muito dinheiro... Devia ter uns duzentos, no mínimo, ali... Comecei a contar a grana.
- Venci no ultimo segundo – ele disse – era um racha com uns 5 carros, dois deles dos almofadinhas... De boa, a melhor parte foi ver a cara de bunda que eles fizeram quando eu cruzei por primeiro! Droga, eu devia ter apostado o carro!
- E não apostou por que? – perguntei sem tirar os olhos da grana. Tinha 180 ali... Geralmente o Miroku fazia 60, isso quando a parada ia bem!
- Nunca achei que eu ia vencer. O carro de um deles dava medo de tão equipado. E eu ainda estava sem meus amuletos da sorte...
Ele apertou minha bochecha quando disse isso. Eu odiava quando ele fazia isso. Mas a parada é que, pro Miroku, eu e a Sango dávamos sorte quando estávamos ali do lado. As vezes a gente curtia ir de passageiro, se achar um pouco. Tinha uma pá de gente que pagava o maior pau pro ele, a maioria mulher, lógico. Geralmente, quando a gente ia, ele acabava vencendo mesmo, até quando não tinha muita chance.
- Os caras botaram tanta fé que iam vencer que apostaram muuuuitas verdinhas! – ele continuou meio que acordando de repente – Eu também achava que ia perder, só tinha coberto por orgulho. Paguei uma rodada pro bar inteiro e ainda paguei a divida que eu tinha com o tio lá... E ainda sobrou tudo isso!
- Caramba! Se arregou bonito, então! – falei dando risada do jeito sonhador q o Miroku cheirava o maço de grana – 'Bora comemorar então!
- Comemorar o que? – Sango apareceu e sentou do meu lado, se metendo na conversa.
- O Miroku levou a melhor num racha aí... – respondi.
- Eieiei! Não fui "um racha aí..." – ele falou numa imitação ridícula da minha voz, que fez a Sango dar uma risadinha – Foi O racha! Vocês tinham que estar lá, serio mesmo. Dá uma olhada!
A Sango soltou um palavrão quando o Miroku jogou a grana pra ela. Algumas pessoas meio que encararam, acho que pensaram daonde tinha vindo tanto grana.
- Ah foi mal aí, se não é todo mundo que consegue encher a cara numa segunda logo depois da aula! – A Sango disse meio irônica, devolvendo o dinheiro.
- E numa terça, consegue? – ele perguntou com um sorriso que era muito... Miroku. É, era um sorriso muito "ele", que acho que dava pra resumir todo o Miroku ali. Safado, divertido, malandro, malicioso... – A Kagome mesmo disse que a gente tem que sair comemorar!
- Eu vou, mais voto que tenho que voltar antes da meia noite – respondi.
- Porque? – Sango perguntou, bocejando. Nessa hora, tocou o sinal e eu olhei pra porta e para as carteiras da sala, tentando achar aquela mochila preta e amarela jogada em cima de uma. O InuYasha não tinha chegado ainda. Talvez ele nem viesse pro colégio. Só nessa hora a minha cabeça começou a funcionar... "Hei! O Miroku foi no bar ontem... Ele deve ter falado..." nem terminei de pensar direito por que já virei e falei, acho que meio ofegante, meio nervosa, sei lá.
-Miroku, você não falou com o InuYasha no bar ontem? – perguntei. Ele me lançou uma olhada estranha e depois pra Sango. Pus a mão na boca com aquela de cara de "falei merda!". O Miroku não sabia que eu sabia das coisas que ele tinha falado pra Sango. Quer dizer, agora sabia.
- Ta tranqüilo, eu sabia que ia ser assim – ele disse mais baixo. O professor tinha acabado de entrar na sala – Ele não apareceu no trampo ontem. Até falei com o Totoussai, ta ligada quem é né? Aquele velho, dono do bar.
- Ele é dono de lá? – a Sango perguntou meio alto, numa voz de surpresa. Eu também não sabia que aquele velho magrelo que tava sempre limpando os copos com um cigarrão pendurado na boca e reclamando de tudo era dono do bar. Eu imaginava um cara bem mais... "conservado".
- É... E ele também não tinha idéia por que o InuYasha faltou... Reclamou pacas, pra variar. E disse que ele só tinha ligado e falado que nem ia aparecer... – O Miroku levantou uma sobrancelha pra mim e aquele sorrisinho apareceu no canto da boca dele – Por que? A orgulhosa Kagome resolveu pedir desculpas é?
- Algo assim... – respondi e eu sabia que eu tinha surpreendido ele agora, por que ele me olhou como se eu fosse um monstro ou sei lá.
- Não esquenta... Ele deve aparecer na próxima aula – a Sango disse, cortando o Miroku, que ia começar algum comentário inútil naquela hora. Agradeci mentalmente.
- Valeu... – falei sorrindo. Eu tava nervosa. E nem sabia direito o porque, mas a idéia de chegar pra ele e falar "ow, foi mal aí, é que eu sou meio idiota e não penso nas paradas que eu falo" me dava um pavor. E por mais que eu devesse estar feliz por ele não estar por perto, aquilo só me deixava mais nervosa...
Acabou que o InuYasha não apareceu na segunda aula e nem em nenhuma das outras. Estranhei. Quer dizer, o cara é um hanyou, não devia ser tão fraco assim. E ontem ele tava fumando numa boa... Começou a surgir uma idéia na minha cabeça devagarinho. Será que tinha sido alguma coisa que eu tinha falado? Não, o InuYasha tava longe de ser tão sensível assim. Ou não? Eu nem conhecia ele direito...
- Merda! – sussurrei. Vazei da sala de aula logo que o sinal bateu e a primeira coisa que eu fiz foi caçar o ultimo cigarro que eu tinha na carteira. No caminho pra escola do Souta eu comprava outra.
- Isso me lembra! – o Miroku disse metendo a mão no bolso quando ele e a Sango me alcançaram e ele me viu com uma caixinha de fósforos que eu tinha roubado da cozinha lá de casa – Tenho um presente pra você.
Catou alguma coisa no bolso e jogou pra mim. Era um isqueiro novo.
- Obrigada Miroku! – eu disse dando um abraço nele. Ele realmente patrocinava meu vicio. Nessa hora a Sango parou de falar de alguma competição de natação que ela ia e começou com aquele papo irritante. Eu e o Miroku só nos olhamos.
- Hei, fumar da impotência sexual, sabia? Cuidado Miroku...
- Ta preocupada, Sango? – o Miroku perguntou enrolando a língua de um jeito malicioso. Achei melhor não me meter nessa discussão – Se você quiser ir lá em casa hoje a noite conferir a capacidade do meu p... AI!
- Achei que a gente ia comemorar essa noite – ela disse depois de dar um tapa no ombro dele.
- Mas é bem isso que to falando! AI! Droga Sango, não precisa bater tão forte.
Dei uma risada. De novo eu tava vendo aquela cena famosa, que eu assistia desde a sétima serie. O Miroku com a mão no rosto, reclamando e a Sango de braços cruzados e cara de brava, fingindo que não tava ouvindo.
- Ta, antes que eu interrompa alguma coisa melhor entre vocês, nós vamos lá que horas? Vou pra casa antes da uma.
- Não era antes da meia-noite? – a Sango perguntou ainda meio de cara. Não tenho certeza se era por causa do cigarro ou do comentário infeliz que eu tinha feito.
- Era, mais boto fé que a minha mãe não chega antes da uma hoje.
- E o Souta não te entrega? – ela perguntou levantando as sobrancelhas. É que o Kohaku, irmão da Sango, curtia entregar ela pros pais quando ela fazia alguma coisa errada. Fiz que não com a cabeça. Agora que eu pensava nisso, eu tinha sorte do Souta ser meu irmão. Ele sempre me cobria com a mamãe...
- Beleza, então passem lá em casa umas oito... Daí a gente vai tudo junto – Miroku falou soltando fumaça. Fiz que sim com a cabeça, dei tchau e virei pra cair fora, mas claro que ele não parou por aí – Daí você pode se declarar pro seu queridinho InuYasha.
Parei de andar e me virei devagar, falando com a minha frieza de sempre.
- Queridinho? Me declarar?
- Porra, você ta tão desesperada pra falar com o cara que eu pensei...
- Penso errado! – cortei – Eu só vou pedir DESCULPAS...
- Ah claro... – Miroku disse com um ar de quem não acreditava – Desculpa aí, Kagome, eu esqueci que você nunca ia admitir que curte ele...
Me estressei. Caminhei bem pra perto do Miroku e levantei a maga do uniforme, mostrando aquele machucado.
- 'Cê acha que eu ia curtir um cara que faz isso comigo?
- Cacete! – ele gritou pegando meu braço pra olhar melhor. A Sango também arregalou os olhos – O Kouga fez isso?
- Não, Miroku, 'cê tem problema? Foi o InuYasha, quando a gente tava brigando. Agora da licença, falo com você de noite.
Quando apareci na casa do Miroku, ele nem me deixou subir. Mandou eu ar um tempo, que ele e a Sango tavam descendo. Comecei a pensar se os dois não estavam ficando. Quer dizer, só ele não se ligava das quedas da Sango por ele, e claro que ele ficaria cm ela na primeira chance que aparecesse.
- Caramba Kagome! – ouvi a voz do Miroku dizer. Quando virei pra olhar pra ele fiquei até meio envergonhada pelo jeito que o olhar dele encarava as minhas coxas – Adorei sua saia!
Dei um sorriso do tipo "muito engraçado" e resmunguei alguma parada sobre a demora deles. A Sango veio do meu lado e eu dei uma olhada com inveja do visual dela. Era uma saia jeans até os joelhos, tênis e uma blusa de alcinha roxa, que mostrava a barriguinha sarada dela. Eu tava com uma saia preta que era a "saia proibida" de acordo com o Kouga, porque ela era curta e era de um tecido meio leve, então qualquer coisa colaborava pra minha bunda dar uma aparecida e uma blusa preta de manguinha com umas paradas em rosa nas costas. Então o Miroku ficou babando em cima da gente o caminho inteiro até aparecermos no bar.
Entramos pela porta aberta e me vi num cenário daqueles filmes dos caras que ficam sentados nuns bares pedreiros por aí. É que era um bar, literalmente, caindo aos pedaços. Mas como desde sempre a gente se encontrava lá, a gente meio que ignorava madeira podre no chão e as mesinhas espalhadas comidas pela ferrugem. Também, era um lugar minúsculo, do tamanho de umas duas salas de aula mais ou menos, com o balcão do lado direito. Tinha uns 6 banquinhos altos na frente e era quase o lugar mais disputado, fora a mesa de sinuca que sempre tava ocupada. Daí em volta tinham as mesinhas de que eu já falei. E no canto do lado do bar tinha uma escada aos pedaços, que parece que subia pro quarto do dono do bar. Eu só não sabia como um lugar tão ferrado conseguia ser limpo... É verdade, lá não tinha uma barata sequer, os copos estavam sempre limpinhos e tudo... Devia ser só por isso que eles mantinham a galera indo lá. Ah é, também tinha uns fliperamas encostados no fundo do bar, que a gente disputava uns campeonatos quando éramos pirralhos. Tinham quatro, mais só dois pareciam estar funcionando.
- E aí, Kagome – a Sango falou pegando o triangulo e as bolas nos buracos da mesa de sinuca – Só 20 contos! Ta dentro?
- É... – dei uma fingida que pensava no assunto enquanto aproveitava pra dar uma olhada em volta, pro balcão, pra falar a real. E ele estava lá. Acho que ainda não tinha se tocado que eu tava lá, mais meu coração deu um pulo nessa hora e veio parar n minha boca.
- Não vai lá? – ouvi a Sango falar baixinho, perto do meu ouvido. Ela me olhava curiosa, apoiada no taco.
- Ainda não – respondi fingindo que não me importava, pegando o taco em cima da mesa – Nem sei direito por que eu quero falar com ele...
Ela só levantou as sobrancelhas e eu sabia que ela estava pensando "não sabe mesmo?". Eu conseguia ler o pensamento da Sango as vezes, e ela os meus... O Miroku avisou que ia no bar pegar umas geladas pra gente. Agora ele ia me perceber... Suspirei, tentando decidir se isso era bom ou ruim.
Comecei a jogar com a Sango, mas não conseguia me concentrar. E, tipo assim, eu era MUITO boa em sinuca. Quase tão boa quanto em pôquer... E era praticamente impossível a Sango ou o Miroku ganharem de mim.
- Então... – O Miroku voltou com as beras na mão e sentou numa mesa do nosso lado – Quem vencer pode me levar pra casa, de premio!
- Tranqüilo... Eu nunca venço a Kagome mesmo... – a Sango rebateu dando de ombros.
- Mudando as regras – o Miroku falou meio alto e esticando os braços, pra que a gente (e um bando de velhos bêbados) olhasse pra ele – Quem perder me Eva pra casa, como um prêmio de consolação...
Dei uma risada do suspiro da Sango e acendi um, deixando no cinzeiro enquanto tentava encaçapar duas bolas de uma vez.
Acabou que eu perdi a primeira partida... E a segunda. E a terceira também, até que chegou uma hora que não dava mais pra enrolar, nem pra ficar devendo grana pra Sango. Fui até o bar e sentei exatamente na frente do InuYasha. Ele ficou quieto, fingindo que não tinha se ligado que tava ali, então mandei:
- O que que deu? Por que você não apareceu no colégio hoje? – dei um trago no cigarro que tinha acabado de acender, quando vi um que ele fumava com gosto.
- Eu tava mal – ele respondeu sem me olhar e com a voz dura – Por que? Ficou feliz?
- Na real, fiquei preocupada... – falei tentando não explodir com ele – E você não ta com cara de quem ta doente...
- Quem sabe é por que eu não estou!
- Mas você disse que... – tentei de novo.
- Qualé, isso é da tua conta? – ele explodiu, finalmente me encarando – 'cê não veio aqui só pra conferir que eu estava vivo, não é chaminé?
Estreitei os olhos, dando o ultimo trago.
- Como é?
- Chaminé! – ele repetiu rindo um pouco – É isso que você parece, toda hora que eu te olho ta com essa coisa enfiada na boca!
Fiquei sem reação. Ele me olhou com uma cara esquisita e virou as costas pra mim.
- Putz, pelo menos não sou eu que tem cara de cachorro – respondi levantando uma sobrancelha, me sentindo uma menininha ridícula da quinta serie. Ele parou de enxugar os copos e se virou, bem devagar.
- Olha aqui... – ele começou, mas eu cortei.
- "Olha aqui" nada! Não vamos começa tudo de novo! Eu vim aqui pra conversar com você e...
- Eu não tenho nada pra conversar com você – ele me cortou também – Não com uma garotinha mimada e qualquer que acha que é melhor que todo mundo. Vai fumar, vai chaminé.
- É assim então? – falei morrendo de raiva e me levantando – Ótimo! Você que vá pro inferno então!
Fui andando e aproveitei e dei uma olhadinha no relógio. Eram onze horas. O tempo passava rápido quando a gente tava se divertindo. Vi a Sango cutucar o Miroku quando eu fui andando pra perto deles.
- To indo pra casa – resmunguei, passando reto por eles até a saída.
- Depois diz que não veio aqui só pra ver o cara – ouvi o Miroku comentar alto o suficiente pra me fazer escutar de propósito. Resolvi ignorar, só suspirando e passando a mãos no cabelo, pra tirar do rosto.
Coloquei os pés pra fora do bar e senti um vento gelado bater em mim. Mandei uns palavrões na minha cabeça mesmo, por não ter catado um casaco. Olhei pra cima, pras estrelas. Nessa hora, e senti que tinha alguém atrás de mim. Antes que eu virasse pra ver quem era, ouvi uma voz:
- Como está seu braço? – era o InuYasha. Ele também olhava pro céu, com um cigarro na boca. Era uma merda admitir, mais ele tava muito gato nessa hora.
- Melhorando – respondi meio seca, sentando no meio-fio. Não me perguntem porque eu simplesmente não vazei nessa hora. Eu não sei porquê.
- Foi mal... Ter te machucado – ele disse com a voz meio grossa demais, sei lá. Como se fosse o maior esforço do mundo falar aquilo.
- Relaxa, nem da nada. A culpa nem foi tua... – mandei encarando o outro lado da rua com desinteresse – Eu fui mó estúpida com você porque tinha me julgado mal e tal... Só que acabei fazendo a mesma coisa sem me tocar. Nem tava ligada que você é irmão daquele Sesshomaru e...
- Ei! – cara, eu tava me irritando com essa mania dele de me cortar! – Pode parar por aí! Não preciso que você tenha pena de mim, beleza?
- Qual é cara, eu to pedindo desculpas! – falei me levantando e virando pra olhar pra ele.
- 'Cê só ta fazendo isso pra fica de boa com você mesma! Não venha com esse papo de "sou uma menininha arrependida" pra cima de mim!
O sangue do meu corpo começou a ferver de novo. De boa, não dava pra ter uma conversa decente com aquele imbecil.
- Quer saber, cara de cachorro? – falei afastando a franja dos olhos e franzindo as sobrancelhas tão forte que eu até conseguia ver – No dia que você parar de me julgar sem me conhecer você me procura, valeu? To fora!
Comecei a andar com pressa pra casa, sem esperar resposta, mas lógico que ele não deixou barato.
- Quem procuraria uma chaminé que nem você? A única pessoa que já deve ter pegado você é o papai Noel... Opa! Ele não existe, que foda né? Foi mal aí, garota Marlboro!
Cacete, aquilo tinha me pegado. Só que a parada foi que eu me senti triste. Mas não tinha nada maior do que o meu ódio, por isso foi difícil não virar pra trás e (tentar) quebrar a cara de cachorro daquele idiota. Não sei como eu tinha conseguido achar ele bonito! Pior, eu até botei fé na parada de ele ser gente boa!
Acabei chegando em casa acordando metade da casa, porque andava quase quebrando o chão de tão forte que batia os pés. Eu nunca tinha odiado ninguém... Até hoje...
Então, perdi o "talento" ou ainda tenho ele comigo? Heuihsuia dpois de tanto tempo, é meio difícil dizer c to escrevendo bem ou não...
Eu keria mtooooo responder as reviews, mais o ffnet fez o favor de proibir responde reviews... eu já to participando do abaixo assinado pra impedir isso, mais pro enquanto.../
Continuem com as reviews por favor!
Bjoesssss
Lo Higurashi
