Desafio 100 temas: Tema 73 – Sobre ciúmes.

Sinopse do Capítulo: O que pode acontecer quando você descobre os reais motivos para que seu ômega tenha sido machucado? E o que fazer para não acontecer nenhuma loucura ao se sentir enciumado? Como se livrar desse sentimento sufocante?

Beta: Slplima querida amiga, não sei como agradecer todo o carinho, paciência em me ajudar. Obrigado, obrigado de coração! Minha amizade e lealdade forever and ever!

Notas da Beta: Amiga querida!

Para mim é um deleite poder ler Yuuri e Viktor na sua elegante escrita. Esse capítulo, especialmente, me deixou extasiada.
O amor entre o alfa platinado e o ômega japonês é de preencher o coração da gente de amor, sabia?

E minha nossa... o ciúmes de Viktor é de arrepiar!

Invejinha, Yuuri! kkkk

Parabéns por mais este primor, Telma. E obrigada, sempre, pela confiança. Você sabe que pode contar com minha amizade, forever and ever.

Fique bem, amiga.
Bjocas.

Notas da Coelha: Eu confesso que esse capítulo ficou dando voltas na minha cabeça, e eu me sentia em um perfeito revertério! A inspiração ia a e voltava, e eu perdia as contas de quantas vezes foram as que eu apaguei metade desse capítulo por não estar gostando do que estava escrevendo. Confesso que cheguei a pensar em não o escrever mais, mas eis que ouvindo minha play list do Queen, essa música maravilhosa começou a executar no bis! (Coelha dormiu no teclado só pode) kkkkk E bem, ai está... o que a parça me pediu saiu! Almaro, demorou mais taí!

Música inspiração: Jealousy – Queen

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"Oh, ciúmes, olhe para mim agora

Ciúme, você me possuiu de alguma maneira

Você não me deu avisos

Me pegou de surpresa

Ciúme você me enganou..."

Jealousy – Queen

Caminhando pelo passeio, o alfa parecia não prestar atenção ao que acontecia ao seu redor. De fato, estava se deixando levar pelo que, por acaso, havia escutado o primo falar com o namorado.

Não fora algo premeditado, não, não mesmo!

Apenas estava indo chamá-los, quando pela fresta da porta escutara Yurio concordar com algo que Otabek havia dito. E depois entendeu; estavam relembrando o acidente do amigo, e o que ocasionara tal fato.

Seu sangue havia entrado em ebulição, mas conseguira se controlar para não fazer nada que delatasse aos dois que havia os escutado.

Ficando em silêncio, ouvira mais do que poderia imaginar, e ao caminhar pelo parque naquele exato momento, parecia ainda ouvir o que o casal a pouco comentara.

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- Eu sei que Yuuri nunca deu atenção para aquele purgante do Yashamaru, e até hoje não consigo entender porque ele continua insistindo para que o Katsudon aceite sair com ele! – Yurio estava irritado por demais.

- Talvez ele não saiba aceitar que Yuuri seja um ômega que já encontrou seu destinado. – ponderou Otabek. – Ele também pode ser desses que gosta de sair fazendo conquistas apenas para poder contar seus feitos em uma roda de alfas prepotentes. – parou, um tanto pensativo. – E creio que Yuuri está tentando resolver tudo sozinho, pois ele não quer que uma coisa desse tipo caia nos ouvidos do Viktor e ele vá lá, tirar satisfações ou mesmo dar uns belos tapas em Yashamaru. Não que esse sujeito não esteja merecendo!

- Não, Viktor não faria algo desse porte! – respondeu pensativo o russo loiro. – Talvez, quem sabe, ele até marcasse em cima, mas sabe do que mais? Somente um desligado para não perceber que Yuuri só tem olhos para o velhote, e que ambos são destinados!

- Assim como Viktor só tem olhos para ele! – Otabek emendou. – Um dia, Yura, tudo será revelado, e elucidado. Creio que Katsuki apenas não queira que Viktor entre em uma briga desnecessária! – o Cazaque parou de falar ao voltar seus olhos para a porta, que naquele exato momento era aberta, dando passagem para o platinado.

- Minha mãe pediu para lhes chamar! – murmurou o alfa mais velho. – O vovô está com tudo pronto! – e sem esperar respostas, Viktor marchou escadas abaixo. Seus pensamentos em um turbilhão de emoções.

oOo

E ainda se sentia em um emaranhado, enrolado e se deixando levar pelo ciúmes! Por mais que confiasse em seu ômega, sabia que por ele não ser marcado ainda podia ter muitos alfas e, até mesmo betas, o espreitando, buscando por uma oportunidade que seja para seduzi-lo. Vislumbrarem aquele sorriso lindo, almejando tocar o que só ele podia fazer!

"Maldição!" - praguejou, inquieto e angustiado.

Seu alfa, o lobo interior uivou e pateou irritado. O ciúmes que este sentia podia ser pior ou igual ao de seu humano.

Deixando que um rosnado baixo escapasse por seus lábios, Viktor continuou a caminhar sem um destino certo. Cego diante de tanta raiva!

Ah! Como queria ter seu precioso japonês ali consigo, para poder estreitá-lo em seus braços e se inebriar no olor a cerejeiras, deixando que seus feromônios se misturassem em perfeita harmonia.

Ah... se arrependimento matasse, já estaria morto e enterrado! Viktor deveria ter insistido mais um pouco para que Yuuri fosse junto com eles para almoçarem com o avô Nicolai, mas a teimosia do moreno vencera, e ali estava o alfa, em meio a pequena reunião familiar sem seu parceiro de vida.

Com cara de poucos amigos e uma vontade insana de matar certo alguém!

Viktor sentia-se tão solitário, desamparado, ainda mais por Yurio ter levado seu namorado. Ele entendia que Yuuri tinha que ajudar no Onsen aquele final de semana em que Mari estava viajando junto com a família do noivo, mas ah! Nem fazer beicinho fizera com que o moreno mudasse de ideia.

"Yuuri sabe ser genioso quando quer, não sabe?" - pensou insatisfeito e com o coração em frangalhos.

Viktor estava certo que o mesmo não poderia ajudar muito, a não ser ficar na recepção, sentado e com o pé para cima, pois ainda estava usando a bota ortopédica.

Suspirou profundamente!

Pensar no namorado, quem sabe lendo um de seus muitos livros, sozinho e à mercê de quem quer que fosse, acabou não ajudando muito!

Volvendo os olhos para todos os lados, bufou chateado. Poderia ter ido com seu carro, e não estar de carona!

Mas uma ideia começou a ser maquinada!

Dali do parque até a casa do namorado, levaria bem uns trinta minutos de caminhada. Assim, sem muito pensar, mandou um recado para o primo, para que este avisasse ao avô e a seus pais, que estava indo até a casa de Yuuri. E não demorara muito para ele receber uma resposta enviesada!

Claro que Viktor não seria bobo de mandar uma mensagem desse porte para a mãe, pois sabia que iria levar um belo puxão de orelha. E como explicar que ele gostaria de se enroscar naquele corpo esguio, impregnando-se com o cheiro delicioso do namorado? Imagina então, se ela soubesse que ele havia tomado sua decisão estando espumando de ciúmes?

Oh! Ele até podia ouvir-lhe a voz aveludada lhe chamando a atenção...

oOo

- Vitenka, você não pode ser assim! – a voz calma e benevolente da ômega e sua mãe o acalmando um pouco. – Yuuri tem em Phichit seu melhor amiguinho, assim como você tem a Christophe!

O platinado voltou os olhos parecendo duas chispas na direção de sua mãe, mas não disse nada. Não seria necessário, visto que o bico que estava fazendo poderia ganhar de chaleira.

- Vitenka, moya lyubov'! Entenda, não há motivos para que sinta tanto ciúmes de Yuuri com Phichit! – tentou apaziguar a situação, que se abatera sobre eles quando o moreno japonês recusara o convite para vir brincar na casa do platinado, pois tinha aceitado ir ao cinema com o tailandês. – Eles te chamaram para ir junto!

- Depois que eu liguei para o Yuuri? – questionou chateado e enciumado. As lágrimas sentidas rolavam por suas bochechas, pois ele ainda não sabia como lidar com aquele sentimento avassalador que oprimia seu peito. – Eles nem se lembraram de mim! – fungou.

- Viktor, não foi bem assim! – Svetlana ciciou ao chamar-lhe a atenção. – Privyazannost' (carinho), não seja leviano querendo achar explicações para seus ciúmes! – ralhou ao começar a perder a paciência. – E quando você encontrar com eles, principalmente com Yuuri, peça desculpas por ter sido tão mimado!

- Não sou mimado... – retrucou ao sair de perto da mãe batendo os pés.

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Sim, ele havia bancado o mimado, e daí?! Não queria ter de dividir a atenção de Yuuri com o pegajoso do Phichit!

E nossa! Como naquela época sentia um ciúmes enorme dele com seu Yuuri!

Balançando a cabeça, tomou o caminho para o Onsen Katsuki. E enquanto caminhava, tentava engolir, digerir quem sabe, aquele sentimento angustiante. Sem contar que agora sabia que seu Yuuri havia sido empurrado na escada!

É, realmente, Yuuri tinha agido com bom senso, pois Viktor não saberia dizer o que poderia fazer ao tal Yashamaru se o encontrasse...

E ah! Viktor Nikiforov o encontraria!

Só de pensar naquele arremedo de alfa, sua raiva acabou por crescer em proporções sufocantes, e seu ciúmes seguindo a mesma escala fez com que acabasse aumentando a velocidade de seu caminhar.

O ciúmes cegando e fazendo com que 'o que não existia' ganhasse proporções estratosféricas. E tudo o que Nikiforov queria era que o Katsuki não escondesse, ou omitisse, as coisas como havia feito, ou que acabaram por fazer para ele.

Yuuri não era culpado pela falta de senso dos demais que tentavam chamar-lhe a atenção. O Katsuki era um ômega charmoso, com as curvas terminando de se desenvolverem, e quem não cairia por elas? Mas ele não era para eles... afinal, era para Viktor que o ômega dirigia sua atenção, seus carinhos e amor!

Mas, novamente, as palavras sábias de sua mãe reverberaram em sua mente, como se fosse um mantra.

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- Vitenka, lyubov'! Escute sua mãe, sim? – pediu Svetlana com calma.

Mais uma vez o filho estava enciumado. E seria cômico se não fosse preocupante, pois o platinado já estava com quinze anos e conseguia diferenciar muito bem as coisas, além de saber o que é certo e errado. – Tente sempre se lembrar que: não há rosa sem espinhos, e nem amores sem ciúmes! – terminando de falar quase riu com gosto ao notar o rosto corado do alfa recém apresentado.

- Ninguém falou de amor aqui, mama! – respondeu exaltado, buscando um meio de escapar de sua mãe e do que ela poderia descobrir.

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"É... naquela época eu já estava me apaixonando por Yuuri! E como eu morria de vergonha que meus pais, e até mesmo ele, descobrisse sobre meus sentimentos ainda confusos!" – pensou Viktor ao parar para poder atravessar a rua. – "E como não se apaixonar por alguém como Yuuri?" - se perguntou o alfa.

Katsuki Yuuri é meigo, amoroso, tem um coração de ouro, por vezes, um temperamento forte, outras vezes sucumbe as suas crises de ansiedade, e como toda pessoa, tem seus medos. Mas isso não são coisas que venham a atrapalhar ou dificultar a convivência com ele. Podia ser dito que são algo a mais, e que faz parte do pacote todo! Yuuri é maravilhoso! Sua inteligência e o dom para arte são simplesmente perfeitos.

Se alguém parasse para pensar com cuidado, veria que Yuuri é um perfeito chamariz em meio a muitas pessoa hipócritas, maldosas e que só pensam em si mesmas.

Ele destoa de todos estes!

Pessoas de índole boa, como Yuuri, estão em extinção! E é até compreensível que muitos queiram o moreno para si, mas ele já tem alguém, e os outros que se conformem, pois Yuuri não é um troféu a ser conquistado!

Ele é o destinado de Viktor Nikiforov, e que em um futuro não muito longe, será a mãe dos filhotes deste homem.

Pensar nisso, faz com que o alfa sinta uma calmaria tão grande, pois certa vez , enquanto observavam o céu noturno deitados na grama do quintal da casa dos Nikiforovs, eles haviam expressado suas vontades a respeito de quantos filhotes teriam, e por fim, resolveram deixar que o destino se encarregasse de ditar-lhes o futuro!

E só de pensar nesse por menor, o alfa imaginou como a gravidez deixaria seu ômega ainda mais bonito e fascinante.

Ah! Seria difícil controlar a ciumeira que Viktor sentiria!

-Que merda! - falou um tanto alto demais. Afinal, pensar muito em Yuuri era sua perdição, não tinha jeito!

Mordiscando o lábio inferior, finalmente, entrara na rua em que o Onsen ficava. Caminhando com passos decididos, ao finalmente passar pelo arco com nome do local, tendo dez metros o separando da entrada principal, o alfa sentiu um calafrio percorrer-lhe toda a espinha, e farejar o cheiro azedo de ômega amedrontado. Sem pensar por muito tempo, Viktor começou a correr, e ao entrar na recepção, retirou como pôde e aos tropeços seus sapatos, tendo tempo de ouvir a resposta dada por Yuuri, que parecia muito constrangido.

Com um impulso dado por duas passadas, empurrou o alfa mais baixo que ele próprio para longe, e se colocando à frente do namorado, sustentou o olhar a si direcionado.

Um olhar de ira, mas que o platinado não desviou em momento algum!

- Você não escutou o que Yuuri lhe falou? – rosnou enraivecido.

- Ora, ora... claro que ouvi, mas ele deve saber que usar a voz de ômega e fazer seus joguinhos de sedução com todos para que apague seu fogo, faz com que ele tenha de arcar com as consequências! – jogou Yashamaru sem se importar de ser mentira ou não. O que ele queria, ele teria, e não seria o alfa platinado que iria atrapalhar. Ele até poderia depois de abusar do moreno o dividir com este.

Viktor tentou avançar sobre o outro, mas parou de chofre.

- Vitya, não é isso...

Yuuri parara de falar com apenas um olhar de seu alfa em sua direção.

- Como se atreve a falar assim do meu namorado, e estando dentro da casa dele? – a voz mais alta, levemente rouca, os olhos brilhando ferozmente. - Acaso não tem mais o que fazer? Perdeu o juízo? – Viktor rosnou mais alto que o japonês imprudente. – Deixe-o em paz, somos destinados, e Yuuri não é um troféu, ou mesmo um objeto como acabou de insinuar! E se não se retirar agora, serei obrigado a te colocar para fora e fazer queixa sobre você estar perseguindo e espionando um ômega que não quer nada com você, e com direito a um agravante; que você o empurrou das escadas do colégio, porque ele não quis ir contigo ao baile! – sustentando o olhar do alfa japonês, Nikiforov esperou pelo próximo movimento do mesmo.

Ele não sabia de onde estava tirando forças para não se abalar para cima do tal Yashamaru e lhe mostrar como é que se deve tratar alguém.

- Yuuri, foi ele... – Hiroko que vinha chegando naquele exato momento, olhou horrorizada para o tal jovem ali parado com ares de perverso, e acorreu abraçar o filho.

- Você está blefando, eu não fiz nada! - defendeu-se veementemente.

- Fez sim, e eu tenho testemunhas! – Viktor o atalhou o empurrando mais uma vez. Para defender Yuuri, o platinado não mediria esforços.

- Não, Vik-chan! – Toshiya conteve o genro ao segurá-lo pelo braço. – Não vale a pena! Hiroko, chame a polícia! Quero que venham tirar esse alfa daqui, visto que ele não quer ir embora, e está difamando nosso filho com mentiras maldosas. Talvez ficar uns bons dias na cadeia por assédio e difamação o faça repensar em seus atos! – e ao se virar de costas, o velho alfa foi jogado de lado, tendo tempo somente para ver o russo contendo Yashamaru.

Com um soco bem dado na boca do estômago do invasor, Viktor aproveitou que este se retorcia de dor e lançou uma direita na mandíbula dele, o fazendo ir ao solo e ficando desacordado.

Deixando o alfa moreno no chão, Viktor checou se os sogros estavam bem, para logo em seguida deixar que Yuuri se jogasse em seus braços.

- Vitya! – Yuuri o abraçou, aos prantos, escondendo o rosto próximo a glândula de feromônios, buscando inebriar-se com o olor a floresta de pinheiros.

- Está tudo bem! Eu estou aqui! - murmurou, trêmulo, ao aproximar o corpo pequeno de Yuuri mais perto de si.

- Viktor, muito obrigado! – Toshiya agradeceu. – Não fazíamos ideia de que quem estava deixando Yuuri arredio e que o derrubara na escada fosse justo o filho do casal Tenzen!

Arqueando as sobrancelhas, Viktor estreitou os olhos. Então, o perseguidor, stalker, era alguém que conhecia a família. Mais uma vez, este deveria pensar em perseguir alguém que já estava praticamente enlaçado! Balançando a cabeça, preferiu deixar para lá.

- Não precisa agradecer, senhor Katsuki! Somos família, não é? É o mínimo que eu posso fazer. E da família a gente cuida! – comentou ao deixar que a mãe de Yuuri os abraçasse.

- A polícia já vem vindo, e acho melhor você contar o que aconteceu no colégio. – pediu Hiroko. – Eu nunca pensei que Yasha-kun tivesse se tornado um jovem tão inescrupuloso, violento e sem noção! – era difícil de acreditar, pois eles conheciam muito bem a família em questão, mas como dizem: ninguém vem com uma estrela na testa dizendo que é uma boa pessoa!

A polícia não demorou a chegar, e Yashamaru estava começando a despertar, tentou a todo custo ver-se livre do que lhe aconteceria a seguir, mas não conseguiu seu intento.

Enquanto um dos homens fardados levava o alfa moreno para a viatura, o outro pegava o testemunho e os fatos para relatar no boletim de ocorrência da família reunida.

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Deitados no quarto do ômega, Yuuri e Viktor permaneciam quietos, apenas aproveitando a companhia um do outro.

Acariciando a mão que tinha entre as suas, o alfa, tomando coragem, ajeitou-se na cama para poder mirar o amado nos olhos.

- Como você chegou aqui tão rápido? – Yuuri perguntou curioso. – Você tinha a festa de seu avô!

- Digamos que não estava me sentindo bem sem meu ômega, que eu estava enciumado por ouvir por acaso sobre esse tal abusado que a polícia levou, e quando estava chegando senti seus feromônios um pouco ácidos, azedos, característicos de quando está com medo. Assim foi por isso que cheguei aqui do nada. – sorriu para descontrair um pouco.

- Oh! Meu galante cavaleiro, chegastes em boa hora! – Yuuri respondeu ao se abraçar mais no russo. – Eu já não sabia o que fazer, e Yashamaru queria me intimidar e fazer tomar alguma coisa, a qual não aceitei! E você chegou bem na hora em que eu já o havia mandado embora!

- Desconfio que seja um indutor de heat! – Viktor bufou contrariado. Ele não conseguia entender o que levava uma pessoa a querer forçar um ômega a ter seu ciclo de calor apenas para se satisfazer, e depois jogar a pessoa fora como se fosse um objeto quebrado. – Fiquei tão enciumado quando o vi aqui, e entendi que foi ele quem te causou o acidente... Yuuri, moya snezhinka, me prometa que nunca irá me omitir nada! – pediu Viktor bastante consternado.

- Eu não queria te preocupar, e muito menos que acontecesse alguma coisa, como o que se deu hoje! – ciciou. – Mas prometo que a partir de hoje, contarei tudo o que acontecer, mesmo que isso te deixe enciumado e querendo matar o alfa intrometido! – Yuuri lhe sapecou um beijo rápido nos lábios, mas foi contido e puxado para cima do alfa, que aprofundou o beijo com gosto.

- Espero que você se lembre da sua promessa, ou terei que falar com seus pais e o marcar! – gracejou ao deixar seus dentes roçarem sobre a glândula do moreno.

- Hmm... Vitya! – ronronou entregue. – Meu alfa ciumento! – gracejou. – Eu só tenho olhos para você! – murmurou enamorado.

- Então, prove! Prove, pois meu lobo ainda está enciumado e necessita que seu ômega o acalme! – gracejou ao derrubar o japonês na cama e ficar em cima dele.

- Venha pegar o que quer, alfa! – ronronou ao roçar seu baixo ventre contra o do platinado, que com um gemido gutural, se lançou sobre o corpo macio, em puro prazer.

E uma felicidade que jamais saberia pôr em palavras.

E assim, as roupas, uma a uma, foram sendo lançadas longe em um frenesi ardente, em meio ao idílio amoroso.

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Momento Coelha Aquariana no Divã:

Kardia: Coelha, você realmente não tem jeito e me surpreende cada dia mais!

O que vem a ser isso, Kardia? *sem entender nada e parando de arrumar a fanfic que irá muito em breve ao ar*

Kardia: Pois bem, eu estava ontem mesmo dizendo ao Dedé, que você se reinventa a cada novo percalço, novo desafio ou mesmo crise emocional/ansiedade! Por isso hoje, eu não quero lhe aporrinhar!

*se esticando toda e tocando a testa do demonho*

Tá doente! É só pode!

Dégel! Acudaaaa! Kardia está com febre!

Kardia: Ei! Eu não estou... e *sendo puxando para longe pelo aquariano que silenciosamente o tirou da sala*

Ah! Mas eu mereço... rsrsrs... só rindo mesmo!

Olá para todos que aqui chegaram. Como vão todos? Eu espero que bem, e que estejam se cuidando!

Quero agradecer a todos, e se sentirem tocados, e quiserem deixar seu comentário, que estes serão muito bem-vindos! Afinal, ficwriter contente escreve mais.

Obrigado e até um próximo surto!
Bjs
Theka Tsukishiro

P.S.: Em tempo, se alguém quiser ouvir a música do Queen, deixarei o link aqui: watch?v=8rSSmgXEKuY