Capitulo 14 – A Poção Perolada

A reunião da tarde seguinte foi adiada, Dumbledore estava viajando de novo, na manha seguinte ao ataque eles foram surpreendidos por Tonks no café da manha.

- Hey, Harry... – chamou ela na porta da cozinha – tome... e de Dumbledore... desculpe estou atrasada...

E com um craque ela sumiu, Harry rumou até a cozinha e sentou-se no seu lugar, rasgou o papel, a caligrafia era realmente de Dumbledore.

" Caro Harry

Estou viajando com Severo atrás de uma arma descoberta por ele, peço sua ajuda, há uma floresta muito grande perto de sproutville na Irlanda, lá e uma vila inteiramente mágica por isso poderá usar o pó de flu, preciso de três coisas da floresta: Cogumelos da lua, Flor de hibisco negro e brotos de carvalho dourado.

PS: creio que a Srta. Granger tem um livro com ingredientes raros de poções, as fotos podem ajudar.

Boa Sorte"

Hermione como sempre levantou-se correndo e volto logo com um livro de capa de madeira, ela abriu o livro sobre a mesa.

- aqui... o hibisco negro... – ele folheou o livro – o broto de carvalho eeeeee... o cogumelo da lua...

- bom e melhor irmos logo... como os ingredientes são todos raros devemos procurar bastante – disse Gina

- hahahahahaha... muito engraçado gina! – ralhou a Sra Weasley – VOCÊ NÃO VAI!

Ela saiu bufando como bichento para o quarto, eles se reuniram no hall, atiraram o pó de flu na lareira e se dirigiram para Sproutville, Harry e Rony saíram em um bar onde haviam trevos por todo lado e um barman irritado que expulsou-os do bar a vassouradas, eles se dirigiram até o centro da cidade onde havia uma fonte com pássaros se banhando, Hermione, Draco e Neville vinham caminhando pela rua principal.

- nós saímos em uma casa abandonada... – disse Draco

- a floresta fica de onde viemos...- disse Hermione – vamos logo...

Estava um tempo muito agradável, fazia um sol fraco com um frio leve e o céu estava limpo, eles caminharam até o final da rua, seguiram por uma estradinha de terra até que foram aparecendo mais e mais arvores, ao entrarem na floresta ficou muito mais escuro e frio, muito mais do que a floresta proibida.

- varinhas em punho? – pergunto Neville.

- o que vamos procurar primeiro? – disse Rony Bocejando.

- é melhor procurarmos tudo junto, aqui no livro diz o os brotos de carvalho crescem em clareiras...

- olhe ali um! – exclamou Harry – e um carvalho dourado...

- já esta muito grande... precisamos de brotos – disse Hermione

- os cogumelos da lua só aparecem de noite... – disse Neville

- bom vamos olhar pelo hibisco e pelo broto de carvalho...

Eles andaram muito a floresta parecia um labirinto sem fim, já deviam ser de tarde quando ele resolveram parar pra descansar perto de uma pequena cachoeira, eles se sentaram em pequenas pedras, tiraram os sanduíches que a Sra. Weasley tinha feito para eles das mochilas e começaram a comer.

- nunca achei que seria tão difícil – reclamou Rony

- as moscas vampíricas estão acabando comigo... – disse Draco

- como vamos atravessar o rio? – perguntou Harry

- BOMBARDA!

o feitiço saiu pela varinha de Hermione e acertou uma arvore na margem oposta e caiu fazendo um enorme baque, formando uma ponte, eles atravessaram o tronco ate a outra margem.

- vamos por...

Hermione foi interrompida, Harry apontou para uma grande flor negra com o centro azul que flutuava pelo rio.

- ACCIO! ACCIO!

Hermione gritava desesperada, mais a flor não se mexia até que ela afundou, todos se sentaram para pensar, depois de alguns minutos Neville se levantou e disse:

- eu mergulho para pegar!

- não! A correnteza e forte e a flor deve ter perdido as propriedades mágicas – respondeu Hermione

- que tal subirmos o rio... – disse Malfoy, todos se viraram para ele – quer dizer... se a flor veio pela correnteza... ela deve ter caído mais acima do rio...

- nada mal... – indagou Rony

- certo vamos subir! – disse Hermione animada

Eles caminharam ladeando as margem do rio, atentos para outras flores que poderiam passar, mais alguns minutos passaram, as moscas vamipiricas atacavam impiedosamente, mais Hermione parecia ser imune a elas.

- Hermione por que elas não atacam... – Rony foi interrompido

- olhe! Ali esta! – Exclamou Harry e se aproximou para pega-la

- Não!

A planta de uma chicotada com a raiz em Harry, um corte profundo se abriu na canela e ele caiu por cima de uma pedra.

- Inertie!

A planta congelou por alguns segundos e voltou a se debater, ela agora atirava pequenas pedras.

- todos juntos! Quando eu gritar! – ordenou ela – JÀ!

- INERTIE!

Rony correu para pegar a flor e colocou em um vidro que estava na mão de Malfoy, Hermione tirou um frasquinho do bolso e jogou o conteúdo no corte de Harry enquanto Neville Enfaixava.

- agora falta o carvalho e o cogumelo... – disse Harry se levantando

- você esta bem? – perguntou Rony

- estou... o que é aquilo que você colocou em mim? – perguntou ele

- antídoto múltiplo... Snape me deu faz alguns dias – respondeu ela

- bom falta o carvalho e os cogumelos... – comentou Draco

- acho que devíamos procurar mais perto da cidade... – disse Hermione – já nos afastamos de mais...

Eles desceram o rio de volta até o tronco de arvore caído, mas havia um rastro de podridão onde a vegetação estava morta, Harry se afastou do grupo e seguiu o caminho, ele deu apenas alguns passos e avistou um lugar rodeado de dementadores, nas arvores haviam pessoas penduradas como se fossem marionetes, alguns trasgos rodeavam o local, Harry voltou para chamar os outros mais eles havia sumido, ele decidiu enfrenta-los para ver o que guardavam, mas quando ele chegou perto da vegetação, como se viessem de outra dimensão uma porta se abriu no meio das arvores e saíram duas pessoas que Harry conhecia muito bem, uma era Bellatrix Lestrange e a outra era Rabicho, eles desaparataram, Harry voltou até o rio onde estava Rony sentado.

- onde você estava? – perguntou ele

- me perdi... – mentiu Harry

- ele esta aqui! – gritou Rony

Hermione, Neville e Draco vinham correndo amassando as folhas sacas no chão, Hermione tinha a mão erguida com um pequeno vidro, dentro havia uma plantinha dourada que refletia o sol.

- achamos! O carvalho dourado! – gritava Hermione – onde você estava Harry?

- me perdi... – repetiu ele

- bom vamos para o lado da cidade... já esta escurecendo, logo os cogumelo devem aparecer... – disse Draco

O sol já esta se ponto, alguns raios iluminavam a floresta, alguns minutos depois foram forçados a usar as varinhas para iluminar, eles andaram muito até o lado da cidade, já estava muito escuro quando passaram em uma clareira, e para a surpresa de todos cogumelos brancos do tamanho de melancias cresciam do chão e das arvores atingidas pelo luar. Hermione colheu alguns e colocou no vidro, eles rumaram para a cidade, não haviam pessoas na rua e única luz vinha do bar onde Harry e Rony tinham chegado, eles entraram no bar para se aquecer.

- desculpe... – chamou Hermione – podemos usar sua lareira?

- clarro... issso deve costar... tress galeões... – respondeu o homem

- aqui está...

Depois de Harry pagar o homem eles se serviram de pó de flu que estava misturado com trevos de quatro folhas, parecia funcionar pois todos caíram exatamente na sede, a Sra. Weasley correu da cozinha com uma escova gigante e começou a limpa-los e ralhou com eles por terem demorado, ela avisou que estava acontecendo uma reunião neste momento, eles subiram as escadas e entraram na sala de reuniões.

- muito bem chegou que precisávamos – disse Dumbledore esperando – conseguiram o que pedi?

Hermione tirou os três vidros da mochila e os colocou sobre a mesa, onde havia um caldeirão cozinhando e muitos ingredientes cortados em cima de uma grande tabua de madeira, Snape tinha na mão uma colher de madeira.

- muito bem... esse são os ingredientes... – disse Snape – o cogumelo e muito pequeno e o carvalho esta um pouco velho...

- Severo... sei que é possível ser feito... – Disse Dumbledore – eu e Severo andamos pesquisando uma poção antiga... usada por bruxos medievais para combater as artes das trevas...

- contra que artes das trevas? – perguntou Kingsley

- ela protege quem a toma por sete horas... criaturas como inferis e dementadores não podem chegar muito perto... e contra maldições leves... e da mais resistência contra as maldições Impeios e Cruciatos...

- o que acontecem com os dementadores e inferis que chegam muito perto da pessoa que tomou a poção? – perguntou Tonks

- não sabemos... ela ainda não foi testada... conseguimos saber contra que ela protege... – respondeu Dumbledore

- por hoje é só... estão dispensados... – disse Dumbledore

Harry esperou que todos saíssem para falar com Dumbledore, mas Snape continuava lá preparando a poção.

- algum problema Potter? – indagou Snape

- professor eu gostaria de falar com o senhor... – disse Harry

- pode falar Harry...

- bom ontem na floresta... eu me desviei do pessoal e... encontrei um luar com criaturas das trevas... uma porta se abriu no ar e Rabicho e Bellatrix saíram...

- era só isso? – perguntou Dumbledore

- só... mas achei que seria... importante...

- e é Harry essa informação foi grandiosa! – disse Dumbledore empolgando – pode ser o esconderijo do ultimo Horcrux ou do próprio Voldemort...

- foi o que pensei...

- Harry tenho uma tarefa para você venha amanha até meu escritório pela manha e eu o direi... boa noite...

Harry desceu as escadas e foi jantar na cozinha, ele se reuniu aos amigos para jantar, enquanto eles comiam Gina fazia milhares de perguntas, a Sra. Weasley a mandou para o quarto, depois de jantar eles foram para o quarto de Harry conversar e contar a Gina sobre o que tinha acontecido. Harry foi dormir tarde, ansiando pela nova tarefa ele pensava agora em se empenhar na sua vingança contra Voldemort.