Capitulo 16 – Mortal Outra Vez
Harry estavam no escritório Dumbledore, na sede em Godric´s Hollow, ele esperava atentamente por uma justificativa de seu mestre, ele havia escondido um segredo de grande importância.
- Harry... vou lhe contar toda a historia desde seu mais antigo descendente – disse Dumbledore – e peço que não interrompa... de acordo?
- sim – respondeu ele
- tudo começa quando Salazar e Godric era crianças, naquela época eles e mais duas famílias eram as únicas que assumiam serem bruxas sem medo da inquisição, eles sempre foram amigos desde pequenos, na sua juventude eles conheceram Helga e Rowena, após um longo tempo de convivência e suas família serem assassinadas por um rei, eles resolveram fazer ume escola para ensinar aqueles dotados de dons mágicos tudo que haviam aprendido e suas famílias tradicionais, mais Salazar era mais seletivo, os pequenos dons não lhe serviam, só aqueles de grande feito, Godric, Helga e Rowena não concordavam com ele, então em uma noite Godric e Salazar discutiram e se juraram de morte, juraram que não descasariam enquanto ainda restasse descendentes deles vivos...
- professor! Voldemort é descendente de Slytherin e eu de Gryffindor... será que a profecia tem...
- por favor Harry... já chegarei lá!... bom algumas gerações depois deles passaram suas vidas lutando... até que se afastaram e a tradição se perdeu... acho que com o passar do tempo alguma coisa fez Sibila realizar a profecia... fazendo que o juramento dos dois tivesse que ser cumprido... você e Voldemort são os únicos descendentes deles...
- professor... a profecia dizia que Voldemort escolheria entre mim e Neville... não entendo bem... essa parte...
- Harry, eu tenho pensado bastante... temos duas opções, ou Neville também é descendente de Godric ou de outro fundador... porque Salazar certamente jurou morte a Rowena e Helga...
- professor... então a espada tem algum efeito a mais contra Voldemort?
- desculpe... Harry não sei responder isso... sei que ela tem um efeito contra as artes das trevas... nada mais sei... peço que nunca saia sem ela... que não a esqueça como não se esquece uma varinha...
- sim senhor...
- Agora tenho que ajudar Severo com a poção... ela será muito útil...
Dumbledore saiu da sala e foi até a sala ao lado e bateu a porta, Harry recolheu a espada reluzente da mesa, a colocou na bainha, desceu a escadas e rumou para o quarto, onde todos jogavam Hot Pop Pot, Hemione e Gina Ganhavam todas as vezes, eles jantaram e foram dormir.
Harry adormeceu rápido, ele estava andando por um lugar familiar, de repente ele avistou um homem perto da fonte de um leão que jorrava água pela boca, ele lutava com uma cobra que devia ter mais de três metros, ela estava em pé ameaçadoramente, ela espirrou veneno pelas presas que atingiram o homem no peito onde o veneno fez queimar como acido, os feitiços resvalavam na forte pele da cobra. Harry acordou assustado.
- Rony! Vem temos que verificar uma coisa...
Rony se pos de pé e eles saíram pela janela do quarto, Harry puxava Rony pelo braço que cambaleava como se estivesse bêbado, quando eles viraram a esquina da rua, Harry avistou a fonte em forma de leão, naquele momento a cobra tinha as presas cravadas no pescoço do homem, ele caiu e a serpente ameaçou ir para o lado deles, Rony estava agora mais acordado do que nunca.
- Vipera Evanesca! – gritou Rony
Nada aconteceu alem de deixar Nagini mais furiosa, ela se enroscou no próprio corpo e se atirou na direção de Rony cravando os dentes perna dele, Harry arrancou a espada da bainha, golpeou a cabeça da cobra fazendo a espada atravessar o crânio e a prender no chão.
- Expecto Patronum – ele conjurou seu patrono e disse a ele – vá até a ordem traga alguém aqui!
O veado saiu galopando, Harry deixou a espada cravada no crânio da cobra porque ela ainda se debatia, Rony tinha na perna uma presa venenosa na perna que jorrava sangue, ele segurou o amigo pelo braço e mentalizou o St Mungus a sala onde o Sr Weasley havia estado quando foi mordido pela mesma cobra. A rua foi ficando escura e a enfermaria mais clara, Harry saiu na enfermaria certa, e por sorte haviam dois curandeiros naquele ala.
- mas o que... que diabos...
- RAPIDO! Ele foi mordido por uma cobra venenosa!
Um curandeiro atirou Rony sobre a cama mais próxima e o outro empurrou Harry ate a saída. Harry tinha o cérebro a mil por hora, e agora? Devia voltar para Godric´s Hollow ou ficar no St. Mungus, ele mentalizou a rua mal iluminada com a fonte de leão e Craque, ele estava de pé na rua escura, mas não havia cobra nem espada, nem mesmo o homem e algum sangue, ele correu para a sede escancarou a porta, deu de cara com a Sra. Weasley.
- Onde esta Rony? Onde vocês foram? O que aconteceu ? – soluçava ela
- acalme-se Sra. Weasley... Rony esta bem... ele foi mordido por uma cobra... mas já esta no St. Mungus... eu mesmo o levei...
- Harry... Por favor... suba ate aqui...
Dumbledore estava no peitoril da escada, uma luz forte vinha da sala dele, Harry subiu e eles foram para a sala juntos, na mesa de Dumbledore estava Nagini e não chão estava o homem coberto por um lençol.
Harry contou a Dumbledore do sonho, e como ele foi até o lugar e como tinha usado a espada para matar a cobra, eles ficaram calados enquanto Snape examinava Nagini.
- professor... é nagini? – perguntou Harry
- sim, Harry...
- encontrei! – exclamou Snape.
Snape segurava nas mão sujas de sangue, um pequeno talismã dourado, Dumbledore pegou o talismã da mão de Snape e examinou por alguns minutos, e voltou a falar.
- muito bem, Harry... este é o ultimo Horcrux...
- mas professor...
- não o interrompa Potter! – zangou Snape
- este Horcrux não estava dentro da cobra... ela o engoliu por algum motivo... o Sr. Nott queria se vingar por algum motivo de Voldemort ... acredito que com a falha no ministério ele mandou assassinar o filho dele... como dizia naquele bilhete encontrado junto com a tiara... e acabou morrendo pelo veneno de Nagini
- Dumbledore devemos destruir agora? – perguntou Snape
- sim, Severo... gostaria de assistir Harry?
Harry confirmou com a cabeça, Snape recolheu um pouco de veneno da cobra e colocou em um vidrinho, Dumbledore fez a serpente desaparecer e limpou a mesa, o talismã foi colocado em cima da mesa e Dumbledore pendurou um pequeno objeto prateado e triangular que parecia um pequeno sino no teto em cima da mesa.
- SOLLEN DETESTRETI!
Gritaram Snape e Dumbledore, um raio de luz dourada atingiu o talismã que agora vibrava e aquecia, ele vibrava cadê vez mais, um grande fumaça verde escura saia de onde estava o talismã. Toda a fumaça era puxada para o objeto que Dumbledore tinha posto no teto, depois que a fumaça foi tragada pelo objeto, uma bolinha pairava sobre a mesa brilhando em cima do talismã que agora estava preto e soltava uma pequena fumaça. Snape pegou um vidro vazio e colocou o pedaço de alma dentro, depois pegou o veneno de Nagini e jogou dentro do vidro com a alma e sacudiu, o vidro começou a tremer uma pequena explosão ia crescendo dentro do vidro, Dumbledore arrancou a espada da cintura de Harry e a colocou na frente do vidro, ele explodiu mas as gotas de veneno e os cacos ficaram pairando no ar e foram absorvidos pelo rubi da espada.
- enfim aquele que mais espalhou terror pelo mundo agora é tão mortal quanto seus inimigos – suspirou Dumbledore – Severo por favor... preciso conversar com ele...
Snape saiu carrancudo porta fora, Dumbledore se levantou e a fechou, devolveu a espada a Harry e se sentou atrás de sua escrivaninha ajeitando os óculos de meia lua.
- Harry... tornamos ele mortal... ela já deve saber disso porque Nagini não ira voltar... amanha irei convocar um esquadrão para checarmos a floresta onde você os viu... agora Harry peço que vá dormir...
- sim senhor... boa noite...
- Harry! Por favor peço que não visite o Sr Weasley amanha pois iremos cedo...
Harry confirmou com a cabeça, desceu as escadas e foi para a cama sem jantar, ele deitou e pensou sobre o ultimo confronto, Voldemort poderia ser mortal outra vez mais não era tão fraco, apesar dele estar enfraquecido pela destruição de seus Horcruxes, Harry temia pela vida de seus amigos, e mais que nunca estava determinado a vingar aqueles que morreram por sua causa.
