Capitulo 19 – A Cena Repetida.

Harry fechou a caixa rapidamente se moveu para um lugar isolado, uma casa abandonada perto da floresta, sentou-se perto de uma janela quebrada, a luz entrava pela janela, ele abriu a caixa e apertou a esfera que tinha escrito em baixo Cassandra Vablasky. Uma luz começou a sair da esfera por entre os dedos de Harry, ela caiu desacordado.

Harry estava em um cômodo fechado com o teto redondo, no centro da sala havia uma mulher de cabelos negros ate a cintura e olhos azuis, ela fitava um baralho com figuras e uma esfera transparente. A mulher descansou a cabeça na cadeira colocou a mão sobre a esfera e começou a falar:

- sei que meu fim esta próximo... quero fazer um bem a humanidade... só aquele que for marcado pelo inimigo poderá ver esta profecia... eu descobri que em um futuro distante nascera aquele que poderá controlar a vida... partindo-se em pedaços... ele adquiriu a revolta contra os não mágicos e mestiços por causa da rejeição... sua mãe foi rejeitada... mesmo sem ele saber... adquiriu um pouco de sua fúria... ele cresceu em um orfanato rejeitado pelos outros por ter poderes estranhos... o maior medo daquele que um dia começou o caos no mundo é a rejeição... mas o que mais coloca ódio e o sangue de seu ancestral... Salazar Slytherin foi rejeitado por seus amigos e expulso da escola... seu ódio foi tão grande que ele passou isso pelo sangue para suas gerações... o único modo de destruir ele e combinar um poder que não conhece com seu maior medo...

A porta se escancarou um homem de capa verde com uma voz fria atirou um raio verde na mulher do centro da sala, a esfera caiu da mesa e rolou para de baixo de uma velha estante.

Harry acordou, o suor escorria pelo lado do seu rosto, o sol que estava se ponto batia no rosto dele. Ele secou o suor com a manga, se pegou a outra esfera apertou, uma luz fraca desta vez foi emitida, novamente seus olhos se fecharam.

Ele estava agora em um cômodo fechado e sem janelas, muitas caixas empoeiradas em volta de uma mesa, novamente uma mulher estava sentada em uma mesa quadrada e uma esfera em cima dela, desta vez era Sibila Trelawney.

- como minha ancestral... Cassandra Vablasky, seu que meu fim vai chegar... eu li o diário deixado por ela e vi sua profecia... combinando essas duas fontes de informação descobri que aquele-que-não-deve-ser-nomeado só pode ser destruído por um objeto poderoso do maior inimigo do seu mais antigo ancestral usado por aquele que marcado por ele tem um poder que aquele-que-não-deve-ser-nomeado desconhece...

A mulher apontou a varinha para a própria testa, por um tempo ficou com ela lá, lagrimas gordas escorriam pelo seu rosto, ela soluçou e finalmente gritou:

- OBLIVIATE!

O feitiço foi tão forte que ela bateu de costas no teto e caiu estatelada no chão, alguns segundos depois a porta acima da escadinha suja foi levada ao chão, algumas pessoas encapuzadas apareceram no alto da escada.

Harry acordou mais uma vez, o sol já havia se posto, ele guardou as duas esferas dentro da caixa, e com muito esforço no escuro mesmo ele mentalizou o pequeno hall da sede, craque, ele estava sentado no tapete vermelho, seus olhos viraram para trás e ele caiu desacordado.

Dois dias haviam se passado e ele estava desacordado, muitas coisas aconteceram nesses dois dias, algumas desagradáveis, Harry acordou olhou em volta, estava em uma enfermaria, mas olhando pela janela definitivamente não era o St. Mungus, ele se levantou um pouco tonto ainda, se moveu ate a porta e a abriu, ele saiu no corredor da sede ao lado de seu quarto.

- Harry! – Tonks correu para abraça-lo – o que houve? Você apareceu e desmaio...

- desculpe... Preciso Dumbledore...

Ele subiu as escadas come se fossem montanhas, abriu a porta do diretor e cambaleou.

- Harry... – disse Dumbledore o segurando com um feitiço – sente-se

- professor eu preciso-lhe contar...

Harry contou toda a historia desde o começo, como encontrou a irmã da professora Trelawney e como ele consegui as esferas e tudo que tinha visto nelas.

- espere professor... vou pega-las...

- não e preciso Harry – disse ele calmamente – esferas astrais só podem ser vistas uma vez...

- professor... porque eu fiquei fraco?

- Harry! Foi incrível que tenha feito duas viagens astrais seguidas... viagens atrais são viagens pelo tempo... mais só sua alma viaja...

- eu viajei no tempo?

- sim... Harry... muitos bruxos poderosos ficam presos em outras épocas... – Dumbledore fez uma cara infeliz e começou a falar – Harry... alguns companheiros morreram na batalha de ontem... houve um confronto entre comensais e aurores no ministério...

- que? Hermione... Rony... eles estão bem?

- acalme-se... eles estão lá em baixo... receio que tenhamos perdido Kingsley e Hestia...

- oh... – era horrível mas Harry se sentiu aliviado por não serem Rony e Hermione

- Harry você esta se sentido bem? – perguntou Dumbledore

- sim... professor..- respondeu Harry

-bom acho que devia seguir um passo em sua carreira de auror... seu teste é hoje... – afirmou Dumbledore

- tudo bem... acho que posso faze-lo... – disse Harry

Harry desceu ate a cozinha para tomar café, lá estavam todos, Hermione correu e o abraçou forte, todos o saudarão, a Sra. Weasley enchia tanto prato de Harry que ele teve que vira-lo para ela parar.

- já são quinze para as dez! tenho que ir a meu teste de auror... – avisou Harry

- espere vou com você... – disse Rony

- não precisa... estou bem... – respondeu Harry

- nos vamos porque também nos escrevemos... seu débil... – caçou Rony

- Hermione... também vai? – perguntou Harry

- não... EU! – disse Draco – vamos?

Craque, estavam eles na fonte dos irmãos mágicos, eles não precisaram perguntar onde seria o teste, porque havia uma grande placa escrito " candidatos ao teste de auror" que apontava para uma pequena porta de madeira, eles entraram na fila que ia se movendo em direção a sala, uma mulher entregava dois rolos de pergaminho, um dizia: informações pessoais, e o outro: teste

Harry se sentou e pegou primeiro o de informações pessoais como a mulher mandou. O pergaminho tinha trinta e seis perguntas, entre elas: nome completo, graduação, poderes incomuns, Harry preencheu tudo e pegou o teste, algumas horas depois, a mulher se levantou e com uma estocada de varinha os pergaminhos voaram para um caixa.

- gostaria de dizer que temos sete vagas a serem preenchidas e que o teste físico será realizado dia doze de outubro... obrigada a todos

A sala se esvaziou e Harry esperou Rony e Draco perto da fonte dos irmãos mágicos, eles apareceram alguns minutos depois.

- como foram? – perguntou Harry

- aquela pergunta... sobre plantas malignas... não soube responder... – disse Rony

- fácil... por exemplo... visgo do diabo ou aquela planta que vimos na floresta de Sproutville... – respondeu Draco

- então? Direto para a ordem? – perguntou Harry

- que tal uma volta por Londres? – perguntou Rony – sobrou dinheiro de trouxa do dia que trouxemos Gina...

- por mim... tudo bem... – disse Draco

Eles deram uma volta por Londres, praticamente por toda a cidade, Harry teve que pedir varias vezes para Rony e Draco não falarem alto nome de coisas bruxas e nem ficar apontando para coisas como bicicletas, eles almoçaram em um restaurante trouxa, Rony pediu suco de abóbora, mas gostou muito do refrigerante. Já era de tarde quando resolveram voltar ao ministério para poder aparatar ate a sede. Eles mal colocaram os pés no chão e ouviram um grito.

- RONALD WEASLEY! – era a voz da Sra. Weasley, ela pareceu na porta entre a cozinha e o hall – ISSO SÃO HORAS?

Harry e Draco caminharam para o quarto abafando risadas com a mão, eles entraram, Hermione e Neville jogavam Hot Pop Pot.

- nossa! – reclamou Hermione ficando de pé e beijando Harry – que teste foi esse?

- resolvemos dar uma volta por Londres – disse Draco

- obrigado por avisarem... – disse Hermione

- que droga... – resmungou Rony – tenho dezessete anos e não posso me...

- olhe! O feitiço silenciador! – caçoou Neville

- chegou isso pra você – disse Hermione entregando um envelope lilás a ele

- deve ser da Lilá! – exclamou Harry – que jogo e aquele?

Havia uma caixa de madeira sobre a cadeira próxima a porta, Rony saiu correndo pela porta procurando privacidade para ler a carta, Harry pegou a caixa e colocou no chão.

- Purple Turtle Cruse? Como é...

Antes que Neville terminasse, tocou o sinal da fênix, como de costume Harry pegou a espada e a varinha e correu ate o hall, Fawkes saiu da sala de Dumbledore e posou em seu ombro, no ar pairava um palavra em letras de fogo: Hogwarts.

Rapidamente Harry focalizou em sua mente Hogsmead, craque, seus pés se materializaram no chão, a cidade estava quase toda em obra, ele olhou imediatamente para o castelo, para seu Horror em cima da torre mais alta, a de astronomia pairava um serpente saindo pela boca de uma caveira, a marca negra.