Capitulo 21 – Da Escuridão Para A Luz Prateada

Aquela semana foi a mais agitada da vida de Harry, funerais, tarefas em massa da ordem, testes para o cargo de aurores. Como se previa, o ministério e a corte suprema dos bruxos decidiu fechar Hogwarts por tempo indeterminado, o que fez Dumbledore quase se revelar, mas a Professora Minerva, agora trabalhando na ordem em tempo integral o conteve dizendo que era apenas por um tempo, Gina chegaria na segunda a noite, naquela tarde cinzenta e fria haveria uma reunião.

- boa tarde a todos... – disse Dumbledore – na reunião de hoje vamos nos dividir em grupos de cinco e aproveitarmos o dia das bruxas para investigar pontos onde há foco de magia negra concentrada... que com a ajuda dos objetos pessoais de Alastor achamos...

Com um estalo pergaminhos pequenos apareceram na frente de cada um, depois Dumbledore riu baixinho e penas apareceram, cada um escreveu seu nome e depositou na urna no centro.

- todos depositaram? – perguntou Dumbledore, era incrível como só ele falava na sala – bom vamos... ao grupo um... quando os grupos forem formado peço que saiam e peguem um envelope vermelho na mesa... as missões não devem ser apresentadas a outros grupos... por segurança... bom vamos lá...

Cinco pergaminhos levitaram da boca oval da urna e se juntaram como se estivessem sendo colados, Dumbledore pegou o pergaminho e leu:

- Jorge Weasley... Regina Mckinnon... Aurelios Hootealk... Hermione Granger e… Harry Potter…

Um envelope vermelho gordo estava sobre a mesa, Regina o pegou, eles desceram as escadas sem falar nada e a seguiram ate seu quarto:

- aqui teremos privacidade... – disse Regina

Ela rasgou o envelope o colocou o conteúdo sobre a mesa, havia um mapa e um cristal de forma estrelar, varias informações e desenhos que se mexiam, o mapa mostrava uma floresta na Ucrânia, algumas casas próximas mostravam a marca negra em cima, um circulo preto que girava marcava onde magia negra havia sido usada constantemente.

- Ucrânia! Legal! – exclamou Jorge – alguém já foi por lá? Ou teremos que ir de vassouras?

- você e louco? – perguntou Regina – vassouras! Em pleno dia? Que tal transporte alternativo?

- você quer dizer de ônibus? – perguntou Hermione – acho que chama muita atenção...

- já fui em um vilarejo próximo a esta cidade... eles estavam com problemas... um focinho curto chinês... o mais feroz que já vi...

- então esta decidido? Vinculo aparatativo? – questionou Harry – vou pegar minha espada...

Harry se moveu ate o cômodo a frente, pegou a bainha e a espada que estavam em cima da cama, quando chegou ao cômodo estavam todos prontos de mãos dadas. Harry segurou a mão de Hermione e de Jorge, no meio do circulo apareceram algumas arvores e uma gigante cratera. Depois de um estalo e rodar um pouco eles estavam materializados no lugar.

- desculpem giramos de mais... a geografia mudou.. aqui era o ninho do focinho curto chinês... melhor descansarmos um pouco...

- nossa! Estou tonta! – reclamou Regina – nem no meu teste de aparatar fui tão mal assim!

Depois de um pouco de descanso eles saíram da floresta e pegaram a estrada ate o vilarejo, estava um sol fraco que passava pelas grossas nuvens cinzentas.

- chegamos? Essa vila não se parece com a do mapa... – disse Harry – é essa?

- não... temos que caminhar mais para frente... uma ou duas horas de caminhada... – disse Aurelios

- você disse que era perto! – exclamou Hermione

- bom o mais próximo que eu conhecia... – respondeu ele

- tenho uma idéia! – disse Jorge – podemos chegar mais rápido e nos disfarçar...

- o que é? – perguntou Regina

- olhem só!

Os braços de Jorge se esticaram, o rosto foi ficando comprido, uma listra de pelos apareceram nas suas costas, Jorge havia se transformado em um cavalo negro, e bateu os cascos no chão.

- genial! Desde quando consegue? – perguntou Harry – Fred também pode?

- ele não pode responder Harry! Esta transformado... – disse Hermione

- bom... tenho q admitir que e ótima idéia... Aurelios ajude-me a conjurar uma carroça... – disse Regina

Eles apontaram as varinhas para o chão e peça por peça a carroça foi se montando.

- enfeitiçaremos as rodas para não fazer esforço algum... e melhor usarmos desilusão... eu faço com Regina... e você com Hermione – disse ele a Harry

- não precisa usar em mim... vou voando... – respondeu Regina

Harry, Hermione e Aurelios agora eram camponeses locais, Regina um corvo pousado na carroça, as rodas começaram a trabalhar e Jorge a galopar. depois de uma cansativa viagem já quase escurecia eles chegaram a vila, Jorge e Regina voltaram ao normal.

- bom o cristal estrelar aponta para a floresta... – disse Aurelios

- não devemos investigar nas casas? – perguntou Hermione

- essa hora ninguém nos atendera... melhor seguirmos o cristal – disse Regina

Eles entraram na mata, era tão densa que já parecia noite, eles acenderam suas varinhas e seguiram de acordo com a direção apontada pelo cristal.

- acho que estamos chegando... espero o cristal esta apontando para todos os lados... o que...

- por que apagaram as varinhas? – perguntou Regina

- não apaguei... Lumus... Lumus... mas que diabos... – reclamou Jorge

- Incendio... a varinhas não funcionão? O quês esta...

Tudo ficava mais escuro e frio, um breu total, havia uma luz prateada vindo do chão, Harry olho para baixo, o rubi da espada emitia uma forte luz prateada, ela a arrancou

Da bainha e a ergueu, uma luz muito forte brilhava, quando a luz se apagou um leão prateado estava em cima de um tronco de arvore, eles estavam cercados de dementadores, o leão rugiu tão alto que o chão tremeu e folhas caíram das altas copas das arvores, os dementadores caiam no chão como uma chuva, logo depois o cristal estrelar explodiu.

- o que é isso! Não consigo ver... o cristal explodiu... – disse Aurelios

- Lumus... LUMUS! – gritou Regina – o que esta havendo?

Harry forçou seus olhos e viu uma construção, ele apertou a espada e pensou com força: "LUZ", a espada agora brilhava, ele conseguiu ver a construção era uma casa grande, uma luz vinha de dentro.

- vamos embora... já descobri o que precisava... – disse Harry

- porque as varinhas não funcionam? – perguntou Regina – o que você descobriu?

- não posso dizer agora... vamos... vamos...

Harry corria desesperadamente para a estrada. Quando chegaram todos faziam muitas perguntas, Harry não respondeu nenhuma apenas pediu que todos voltassem ate a ordem. Craque, lá estavam eles: no hall da ordem.

- o que ouve? Por que saiu desembestado? – perguntou Jorge

Harry não respondeu e correu escada a cima e lá estava Dumbledore em sua sala.

- eu vi a casa onde Voldemort esta se escondendo... sonhei com aquelas paredes... as... as... as varinhas não funcionavam porque ele usou o Sr. Olivaras para desativar... afinal ele faz varinhas! Deve saber como desativar-las... ele esta se escondendo... dementadores por todos os lados... um leão...

- acalme-se! Harry... vou convocar uma reunião e poderá contar tudo.