Cunhado do Inferno
Capítulo 4
Depois que a Melani saiu com o MM, finalmente a Rey teve tempo de comer alguma coisa e tomar um belo banho junto com o seu futuro marido.
Rey: Ai amor, hoje foi um dia tão corrido estou morta.
Kamus: Então eu já sei do que você precisa.
Rey: De que?
Kamus: Que tal uma boa massagem com um óleo francês que eu tenho? Ele é ótimo, e muito cheiroso também, o que acha?
Rey: Sério? Você não esta muito cansado não?
Kamus: Para você eu nunca estou cansado. Vamos, tire esse roupão e se deite de costas pra mim, eu vou fazer a melhor massagem que você já experimentou na sua vida. (falando como um sussurro no ouvido dela, o que a fez estremecer ela não fazia a menor idéia se algum dia esse homem a faria parar de sentir isso, mas achava muito provável que não).
A Rey tirou o roupão ficando apenas com uma minúscula calcinha branca e se deitou na cama, enquanto isso o Kamus pegou o óleo, e começou a passar bem devagar nas costas dela, ia massageando e o aroma do óleo invadiu todo o quarto, seus dedos escorregavam habilmente de cima para baixo e as coisas começaram a esquentar.
Rey: Amor, pode fazer essa massagem na frente também?
Kamus: Eu adoraria. (com ela se virando seminua para ele).
Ele começou a acaricia-la, ainda não conseguia entender como essa mulher fazia seu coração gelado se derreter totalmente, e se transformar em uma fogueira de desejo. As carícias foram se intensificando e quando o Kamus não agüentava mais de desejo e ia possuir a sua amada...
TIM-DOM, TIM-DOM, TIM-DOM, a campainha tocava incessantemente.
Rey: Que droga, isso são horas?
Kamus: Que tal deixarmos ela tocando e continuar de onde paramos?
TIM-DOM, TIM-DOM, TIM-DOM...
Rey: Acho que o nosso visitante não ira esperar, é melhor eu ir ver quem é. (fazendo menção de se levantar).
Kamus: Não, não, pode ficar na cama eu despacho quem for, e nós voltamos de onde paramos que tal?
Rey: Tudo bem, mas não demore, estou muito quente.(com uma cara bem maliciosa).
Kamus: Com certeza não demorarei.(com um pequeno sorriso maroto).
Kamus foi andando ate a porta com o seu roupão, querendo matar quem estava do outro lado mesmo sem saber quem era. Ele abriu a porta, e ficou muito surpreso ao ver um homem com os seus 25 anos, cabelos pretos e lisos ate o ombro, com um queixo bem másculo, e os seus olhos eram imensamente familiares de um castanho muito intenso, alto com mais ou menos 1,90m, forte, ele trajava uma camisa rosa de botões, com um blazer preto e uma calça social preta.
Kamus: Em que posso ajuda-lo? (falou muito friamente com o homem que o olhava de cima para baixo com um ar de superioridade).
Cristofer: Gostaria de falar com a Rey, ela se encontra?
Kamus: E quem seria você para falar com ela a essa hora da noite?
Cristofer: Pelo meu relógio, ainda são 20:30hs e pode chamá-la que eu tenho certeza de que ela me recebera.
Kamus: Não foi essa a pergunta que eu fiz. (ainda muito frio e impassível).
Cristofer: Eu me chamo Cristofer agora, por favor, vá chamá-la sim?
Kamus: O que quer com ela?
Cristofer: Creio que isso não seja do seu interesse, senhor...
Kamus: Eu sou o noivo dela, me chamo Kamus, e desde que ela se tornou a minha noiva que tudo que acontece com ela é do meu interesse.
Cristofer: Não se preocupe, senhor Kamus, isso será revertido rapidamente.
Kamus: O que quer dizer com isso?
Cristofer: Que não irei deixar que ela se case com você, agora deu para entender?
Kamus: Como é? E o que pensa em fazer a respeito? (já querendo matar aquele infeliz que além de atrapalhar a sua noite ainda ficava falando esses despautérios na sua casa).
Rey: Amor, quem é? (saindo do quarto amarrando o roupão).
Cristofer: Reysinha! (abrindo os braços para um abraço).
Rey: Mano? O que esta fazendo aqui? (abraçando o irmão).
Cristofer: Vim para impedir essa loucura sua, quem já viu? A minha irmã casando com um homem que eu nem aprovei e ainda por cima um homem sem renome.
Kamus: Quem você pensa que é para falar assim de mim na minha casa e para a minha noiva? (o cosmo dele já estava começando a aumentar).
Cristofer: Eu sou o irmão mais velho dela e não vou permitir que este casamento aconteça.
Rey: Vocês dois parem! Não quero brigas aqui, e mano você não tem o direito de se meter desse jeito na minha vida e falar mal do meu noivo. (se metendo no meio dos dois para que eles ficassem em uma distancia mais segura um do outro).
Cristofer: É claro que eu tenho, você é a minha única irmã, e tem um monte de homens de grande influencia que morreriam para casar com você, não pode jogar isso fora por causa de um ninguém.
Kamus: Eu vou te mostrar quem é um ninguém agora. (nesse momento seu cosmo se elevou mais, e ele desferiu um golpe leve em Cristofer, que se salvou milagrosamente por causa de Mú que sentiu o cosmo de Kamus se elevar e veio correndo em direção da casa de aquário chegando a tempo de criar uma parede de cristal na frente de Cristofer).
Mú: O que esta acontecendo aqui? Kamus esse homem é um humano normal sem poderes, o que aconteceu?
Rey: Kamus o que pensa que esta fazendo? Esta tentando mata-lo? Ele esta agindo mal, mas ainda é o meu irmão.
Kamus: Mas Rey você viu, ele estava me humilhando sem nenhuma razão.
Rey: Eu sei, mas nós podemos resolver isso sem partir para a violência você não acha?
Cristofer: Olha só ta vendo? Você ira se destruir se casando com um homem esquentado desse, e se algum dia ele levantar a mão para você? Esse francês de nariz arrebitado é bem capaz disso, percebi isso desde que botei os olhos nele.
Kamus: Olhe aqui, eu nunca levantaria a minha mão para agredir a Rey, ela é a mulher que eu amo e eu deveria mata-lo só por dizer um despautério desses.
Rey: Cristofer! Que absurdo o Kamus nunca faria isso!
Mú: Por favor, senhores vamos nos acalmar, sentar e conversar.
Cristofer: Diz isso porque não é a sua irmã que vai casar com um idiota qualquer.
Kamus: Agora sim eu te mato.
Mú: Parem com isso estão assustando a senhorita Rey, não tem vergonha vocês dois? Parecem duas crianças.
Rey: Isso mesmo parem com isso.
Cristofer: Rey arrume suas coisas vamos para um hotel e de manhã iremos para a minha casa.
Rey: Que?
Kamus: Ela não vai sair daqui para lugar nenhum.
Cristofer: Eu não sei o que deu na cabeça de nossos pais para permitir essa união sem sentido.
Rey: Não é sem sentido eu amo o Kamus e... (nessa hora a Rey começou a ver tudo preto e caiu no chão inconsciente).
Kamus: Rey! Fale comigo! (segurando ela e batendo de leve em seu rosto).
Cristofer: Irmãzinha! (segurando a mão dela).
Mú: Ta vendo vocês dois? A senhorita Rey desde o anuncio do casamento que não para quieta para descansar um pouco, nem comendo direito ela esta para que esse dia seja maravilhoso e vocês dois ainda a estressam mais ao invés de ajuda-la.
Kamus: Cherrie me desculpe, por favor, vamos abra os olhos. (ele já estava começando a se desesperar).
Mú: Leve-a para a cama Kamus! E você vai comigo! Iremos trazer um médico para cá.
Kamus e Cristofer: Tudo bem!
Cristofer saiu correndo junto com Mú, enquanto o aflito Kamus colocava a Rey na cama, ele a olhava quase que desesperado, tirou umas mechas de cabelo que estava cobrindo o rosto dela e ficou segurando a mão dela, ele estava muito transtornado, ela parecia ser tão frágil desse jeito, e também estava muito pálida.
Kamus: Agüente cherrie, o médico já vem. Por favor, abra os olhos querida. (os olhos dele começaram a marejar e ele começou a beijar a mão dela).
Rey: Kamus? O que aconteceu? (ainda com a voz fraca, e abrindo os olhos vagarosamente).
Kamus: Ainda bem Zeus. Obrigado. (abraçando a Rey).
Rey: Você esta bem amor? Por que esta com lágrimas nos olhos?
Kamus: Você desmaiou e eu fiquei com muito medo de te perder, por favor, nunca mais me de outro susto desse. (acariciando o rosto dela).
Rey: Me desculpe, não queria te preocupar. Cadê o meu irmão?
Kamus: Foi atrás de um médico com o Mú.
Rey: Médico? Acho que não preciso mais, foi só muito cansaço. (querendo se levantar, mas foi logo impedida por Kamus).
Kamus: Não, é melhor permanecer deitada, você ainda esta muito pálida.
Rey: Amor obrigado. (abraçando Kamus).
Kamus: Por que?
Rey: Por me amar tanto assim e se preocupar comigo.
Kamus: Eu é que devo agradecer todos os dias por ter você na minha vida. (dando um beijo na testa dela).
Mú: O médico do Santuário esta aqui. Como ela estar? (se adiantando para perto da cama, sendo seguido por Cristofer e pelo Doutor).
Kamus: Já acordou, mas ainda esta muito pálida.
Cristofer: Reysinha! Que bom que acordou minha preciosa. (empurrando Kamus da frente e abraçando a irmã).
Mú: É melhor deixarmos o Doutor examina-la, vamos para a sala. (os dois ainda ficaram meio apreensivos em sair do quarto, mas não ousaram discordar por causa do olhar de Mú e saíram de cabeça baixa como duas crianças que haviam levado uma bronca).
Na sala os dois, Kamus e Cristofer, ficaram andando de um lado para outro visivelmente muito agitados e preocupados, enquanto Mú estava sentado no sofá de Kamus aguardando pacientemente. Havia se passado uns quinze minutos, mas pareciam uns séculos para eles.
Cristofer: O que esta acontecendo? Esta demorando muito. Não acho que este médico seja muito eficiente.
Kamus: Ele é o médico daqui, então isso quer dizer que ele é um ótimo médico, a Senhorita Saori não contrata qualquer um.
Mú: É verdade Cristofer, se ele trabalha aqui ele deve ser muito bem qualificado.
Não demorou muito e o Doutor saiu do quarto.
Kamus e Cristofer: Como ela esta doutor?
Doutor: Bem, no que eu pude constatar ela esta um pouco anêmica, não deve estar se alimentando bem, e provavelmente também esta com estafa, só poderei dar certeza quando os exames estiverem prontos, para isso eu vou precisar que ela vá amanha mesmo fazer um exame de sangue.
Kamus: Ela corre algum risco grave Doutor?
Cristofer: É claro que sim, não esta vendo? Você não serve para cuidar dela, nem se alimentando direito ela esta, como pode pensar que eu vou deixar a minha irmã aqui com você seu irresponsável?
Mú: Pare com isso senhor Cristofer! Não vão começar de novo, deve ter sido por culpa de vocês discutindo que ela começou a passar mal. Por favor, Doutor responda a pergunta do Kamus.
Doutor: Pelo que eu pude ver, não é nada que se deva preocupar muito, eu já a mediquei com uns calmantes, mas ela precisa de muito repouso, uma boa alimentação e também ela não deve se estressar.
Mú: Muito obrigado Doutor, eu lhe levo ate o hospital novamente, e vocês dois tratem de se acalmar e entrar em um acordo para não perturbar a senhorita Rey. (indo embora com o Doutor).
Kamus: Ele tem razão, não devemos brigar enquanto a Rey estiver nesse estado.
Cristofer: Também acho, mas fique avisado de que isso é apenas uma trégua eu nunca deixarei a minha irmã casar com você.
Kamus: Tudo bem, mas duvido que você possa fazer algo contra, e é melhor você ir embora agora.
Cristofer: Tudo bem, mas amanha voltarei para ver como ela esta.
Kamus: Certo, ate amanhã. (fechando a porta da casa quando Cristofer saiu e indo em direção ao quarto).
Kamus: Você esta bem?
Rey: Sim, já me sinto melhor só que estou um pouco sonolenta, acho que não vai dar para continuarmos de onde havíamos parado. (rindo um pouco toda encolhida nas cobertas).
Kamus: Tudo bem, o importante é que você melhore, esta bem? E amanhã você terá que fazer os exames que o Doutor pediu, certo? (sentando na ponta da cama).
Rey: Exame de sangue?
Kamus: É, por que?
Rey: Amor, eu nunca te contei, mas tenho pavor a agulhas.
Kamus: hahahahahhahha, sério?
Rey: Ei! Não ria das desgraças dos outros.
Kamus: Pardon Cherrie. Eu vou preparar uma vitamina para você antes de dormir, então tente agüentar um pouco ate eu voltar com ela, depois você dorme, certo?
Rey: Mas eu não estou com fome. (fazendo manha).
Kamus: Nem pense nisso, você esta anêmica e precisa se alimentar melhor, já não basta o doido do teu irmão dizendo que eu não cuido direito de você.
Rey: E onde ele esta?
Kamus: Já foi, mas disse que amanhã volta para ver como você esta. (dando um beijo na testa dela e se levantando para preparar a vitamina)
Ele preparou a vitamina, levou para a Rey, depois que se certificou que ela tomou toda, se deitou ao seu lado e dormiram abraçados a noite toda.
