Diferentes emoções

Capítulo 5

Logo depois de deixar a casa de aquário MM e Melani foram para a casa de Câncer.

MM: Aqui esta, a mia humilde casa.

Melani: Eu ainda acho que vou ser um incomodo para o senhor.

MM: O que é isso, vai ser divertido, vamos entre e fique a vontade.

Desde a batalha das doze casas que Athena mandou que retirassem todos os "troféus" que este guardava em sua casa e o proibiu de continuar com os seus atos e ele logicamente obedeceu, afinal a Deusa já havia feito muito lhe perdoando e o colocando novamente no posto de cavaleiro da casa de câncer. Ele decorou novamente, mas ainda deixou a casa com um jeito meio sombrio, para falar a verdade a casa se parecia muito com a casa do conde Drácula dos filmes de terror só que sem as teias de aranha ela era bem limpa para dizer a verdade, tinha uma grande porta de entrada preta de aparência antiga que rangia ao ser aberta, a maior parte da casa era decorada com os tons vinho e preto, sofás de veludo de vinho com detalhes de preto de frente a uma grande lareira, um grande carpete também de cor vinho, mesas com jarros antigos todos pretos, as janelas eram grandes e sempre estavam fechadas, acompanhadas por cortinas que chegavam ate o chão, um enorme piano também se encontrava na sala, dando um ar bem sinistro a casa de câncer.

MM: E então o que achou da mia sala? (ele realmente gostava muito da sua decoração).

Melani: Muito bonita, mas dá um pouco de arrepio ate parece que estou dentro de um filme de terror. (um pouco assustada).

MM: Non se preocupe estarei bem junto de você. (segurando a mão de Melani e com um olhar meigo no rosto que ele não era acostumado a usar).

Melani: Muito obrigado. O senhor toca piano? (curiosa olhando para o piano, mas na verdade ela estava se sentindo muito envergonhada ao lado daquele homem encantador e queria mudar o rumo que a conversa já ia tomar).

MM: Só uno pouco, ma non muito. E você sabe tocar? (falou, mas não deixou de notar o rosto corado dela quando ele pegou na sua mão, ele teve vontade de rir quando aconteceu, mas nem o próprio sabia o que estava acontecendo consigo, não conseguia ser ele mesmo na frente dela).

Melani: Também sei um pouco, meus pais insistiram em me ensinar quando eu era mais nova. (rindo se lembrando de como seus pais sempre a criaram para ser a esposa perfeita para o homem que eles escolhessem, ela teve que aprender de tudo um pouco para agradar seu marido quando se casasse).

MM: Que tal io mostrar o seu quarto, você tomar uno bom banho para relaxar, enquanto isso io preparo uno delicioso jantar para nói e depois se você non estiver muito cansada io gostaria de ouvir você tocar unna música pra mim.

Melani: Eu adoraria, seria o mínimo que eu poderia fazer para agradecer a sua gentileza em me hospedar.

MM: Ótimo então io irei lhe mostrar o seu quarto. (e foi levando ela, enquanto ela o acompanhava segurando em seu braço com medo de algumas estátuas de gárgulas que havia nos cantos das paredes, ao sentir o toque delicado de Melani em seu braço MM se sentiu estremecer de excitação).

O quarto era uma suíte e era muito bonito, mas não deixava de ser um pouco sombrio, havia uma cama enorme dorsal de mogno com um fino tecido branco sobre ela, a sua colcha também era branca, tinha duas mesas de cabeceira uma de cada lado da cama com bonitos abajures cor de cobre envelhecido, um enorme guarda roupa e um grande espelho também.

MM: É aqui aonde você dormirá hoje, o que achou?

Melani: Muito bonito, mas este me parece ser o quarto principal.

MM: Bom, é que io non esperava ninguém e non pude organizar o de hospedes então você dormirá aqui, e io posso dormir no sofá.

Melani: Não faça isso, por favor, eu durmo no sofá, irei me sentir muito mal se você dormir lá a casa é sua não pode abdicar de sua cama por minha causa. (totalmente sem jeito, e falando no seu tom angelical de sempre).

MM: Por isso mesmo mocinha a casa é mia então io tenho direito de decidir aonde vou dormir e hoje estou com uma grande vontade de dormir no sofá, e você vai dormir aqui, esta entendido? (com um sorriso no rosto).

Melani: Mas...

MM: Nada de ma, non quero saber de discussão. Agora vá tomar seu banho enquanto io preparo a janta. As toalhas estão na primeira gaveta do armário do banheiro. (agora fazendo pose de sério).

Melani: Tudo bem...

E se foi um sorridente MM para a cozinha, suspirando de vez em quando, decidiu dar o melhor de si no jantar queria muito agradar a Melani, ele decidiu que iria fazer uma macarronada daquele tipo que só os italianos sabem fazer.

MM: Nossa quando foi que io fiquei tão abestalhado assim? Non sei, ma ate que non é unna sensação tão ruim quanto io imaginava. (falando para si mesmo e indo para a cozinha).

Melani estava encantada, que homem era aquele, tão forte, lindo, com feições tão másculas, ela se sentia tão protegida ao lado dele, ficou pensando em como seria ser abraçada por aqueles braços, como seria tê-lo tocando em sua pele, acariciando o seu corpo, e lhe beijando de um jeito bem terno.

Melani: Ai meu Deus! Em que eu estou pensando? Melani tem que parar com isso, acho que estou sonhando alem do que é permitido, não posso pensar nele dessa maneira, me casarei com o homem que meu pai escolher para mim, não tenho outra opção, fui criada para isso, não posso ter esse tipo de pensamento, tudo bem que ele é melhor do que qualquer príncipe encantado com que eu já sonhei, é lindo, extremamente encantador e sedutor, mas não e ele também não se interessaria por alguém tão sem sal quanto eu, o tipo dele deve ser aquelas mulheres cheias de curvas, peitos e bundas bem grandes e não as que têm rosto de bunda de bebê. É melhor tirar logo isso da cabeça. (falando para si mesma dentro do boxe do banheiro se banhando com uma água bem quentinha).

Ela demorou um pouco no banho, alem de relaxar estava tentando tirar certas idéias da sua cabeça, o que demorou um pouco, mas depois de uma meia hora ela tratou logo de sair, se vestir e ir para a cozinha aonde MM se encontrava. Este já havia posto a sua macarronada na mesa e estava apenas terminando de colocar a louça quando ela apareceu, ele parou no momento e nem se deu conta que ficou de boca aberta, ela estava com um hobe branco de ceda que ia ate um pouco acima dos joelhos, seus cachos ainda estavam molhados caídos sobre os ombros, para simplificar estava linda, do jeito que MM sempre sonhou em ver uma mulher, pura, linda, e mesmo sem ela perceber extremamente sexy. E esse detalhe foi algo que o corpo de MM não deixou de notar, fazendo com que ele mais que rapidamente sentasse-se à mesa, para que a Melani não percebesse.

Melani: Me desculpe pelos trajes, é que a Rey me arrumou um pijama muito pequeno, e eu fiquei com vergonha de usa-lo apenas, então eu peguei este hobe que estava na gaveta e o coloquei por cima da camisola espero que não se importe.

MM: Claro que non fiquei a vontade. (tentado se conter para não toma-la em seus braços e faze-la sua ali mesmo).

Melani: Muito obrigado novamente, este cheirinho parece ótimo.

MM: É a mia especialidade espero que goste de macarronada a bolonhesa.

Melani: Sim, a minha mãe faz ótimas macarronadas, mas essa realmente parece muito tentadora.

MM: Então non faça cerimônia, venha. (Quando este foi se levantar já um pouco recomposto para servi-la, ela o impediu).

Melani: Eu posso lhe servir?

MM: Ma você é a visita io devo lhe servir.

Melani: Não se preocupe eu gosto de fazer isso, desde pequena eu fui acostumada desse jeito.

MM: Tudo bem já que você quer, ma pelo menos o vinho sou io que vou servir.

Melani: Certo, e obrigado novamente. (assim que ela disse isso ele colocou a mão em cima da dela).

MM: Non precisa agradecer, io estou fazendo tudo isso com muito prazer. (e sorriu para ela muito sedutoramente, e ela precisou se conter para não cair, pois suas pernas começaram a tremer e um fogo nunca antes por ela conhecido se apossou do seu corpo, sentiu seu rosto queimar e abaixou o rosto para que ele não percebesse sua face já muito rubra, o que MM logo percebeu e tocou no queixo dela para que ela o olhasse nos olhos).

MM: Non precisa ficar com vergonha de mim.

Melani: C-c-c-certo. (só que não era bem dele que ela estava com vergonha, mas sim das sensações que aquele homem do qual nem sabia o nome verdadeiro provocava em seu corpo).

MM então serviu o vinho e teve um jantar bem animado com Melani, conversaram sobre diversas coisas, MM falava como era a vida de um cavaleiro, e Melani lhe contava de como foi criada pelos pais para ser a esposa perfeita, e que só estava trabalhando porque o pai teve um derrame e ela teve que ajudar a família nas despesas da casa, de como ela e a Rey se divertiam quando eram crianças, e que estava totalmente feliz por ajudar a amiga nessa hora tão feliz da vida dela. Depois do jantar eles retiraram a mesa e foram para a lareira que estava acessa já que a noite estava um pouco fria nessa noite, conversavam e tomavam mais vinho.

Melani: Nossa! O jantar estava maravilhoso, como aprendeu a cozinhar bem assim? (se sentando no carpete junto com MM para ficar mais perto da lareira).

MM: A mulher do mio mestre me ensinou lá na Itália. (servindo mais uma taça para Melani).

Melani: Você aprendeu com perfeição posso lhe assegurar.

MM: Muito obrigado, ma acho que você deve ser melhor do que io na cozinha, seu noivo deve estar orgulhoso.

Melani: Eu ainda não tenho um, meu pai disse que quer escolher muito bem um bom marido para mim. (falou com uma pontada de tristeza na voz).

MM: Non se preocupe tenho certeza de que qualquer homem ficaria honrado em ter unna mulher como você para ser sua esposa. (tentava passar naturalidade na voz, mas não gostava da idéia dela se casando com qualquer cara que o pai escolhesse).

Melani: Não é por isso que fiquei triste, sabe eu não queria ter que me casar com um cara que não amo, isso me parece tão errado, mas sei que devo ser uma boa filha e obedecer ao meu pai. (ainda triste).

MM: Melani, io acho que o seu pai só quer a tua felicidade non sou muito bom em dar conselhos, ma acho que se você se apaixonar o seu pai non vai interferir.

Melani: Obrigado, isso já é de grande ajuda, mas pode me chamar de Mel se quiser. (dando um lindo sorriso de derreter qualquer coração).

MM: Tudo bem Mel, então io acho que posso lhe dizer meu nome verdadeiro se você prometer que toca algo no piano para mim. (sorrindo ternamente para ela).

Melani: Claro, eu adoraria.

MM: O mio nome é Giovanne, só non espalhe afinal io tenho que manter as aparências. (rindo marotamente).

Melani: Tem um nome muito bonito Giovanne, eu vou tocar algo para você, mas nada difícil certo? Algo bem simples. (e foi se levantar, mas ela não era acostumada a beber e ficou um pouco tonta praticamente caindo em cima de MM, este que não esperava por isso também se desequilibrou e acabou deitado no chão com Melani em cima dele, o hobe dela subiu na parte de baixo mostrando toda a região da coxa inclusive um pedaço da calcinha, e em cima o hobe abriu formando um grande decote, ela estava com a boca a uns dois centímetros da boca de MM).

Melani: Me-me-me desculpe. (balbuciou ela com a boca quase encostando na de um Máscara surpreso).

MM: Non se preocupe. (falou baixinho, mas não resistiu a se aproximar mais daquela boca rósea entreaberta convidativa, ele começou devagar não queria assusta-la, apenas roçando de leve seus lábios nos dela, sentindo o hálito doce de vinho da boca dela lhe embriagar por completo, depois passou muito vagarosamente a ponta da língua nos lábios dela, começou a mordisca-lo, ate sentir que não agüentaria mais e a beijou, no principio foi um beijou terno leve, ate as línguas dos dois começarem a se entrelaçar em um ritmo que ficou cada vez mais exigente, passaram um bom tempo assim, ate que decidiram que precisavam parar um pouco para respirar).

Melani: O que foi isso? (confusa e tocando os lábios com as pontas dos dedos).

MM: Io non sei, ma que foi bom foi e io pretendo repetir. (se aproximando mais de Melani com os olhos cheios de desejo e paixão).

Ele a puxou pela cintura, ela não fazia a menor idéia do que estava acontecendo, mas seu corpo pedia mais de uma maneira incontrolada, ela sabia que aquilo não estava certo, mas não tinha forças para resistir a aquele homem. Beijaram-se novamente e dessa vez foi um beijo sensual, quente e molhado com gosto de paixão. MM a pegou em seus braços, e a levou para a cama sem parar de beija-la, ele desejava aquela mulher como nunca desejou outra pessoa em sua vida, queria passar os lábios por todo aquele corpo alvo, morde-lo, chupa-lo, deixar um rastro vermelho por todos os cantos em que sua boca tocasse, ele não queria, ele necessitava dar todo o prazer que uma mulher pode ter nos braços de um homem para ela e só para ela. Ele a depositou na cama cuidadosamente e se deitou em cima dela, com delicadeza ele começou a passar a mão por todo aquele corpo que o estava deixando louco, parou de beija-la e foi descendo lentamente nunca tirando os olhos do dela, os olhos dos dois haviam ficado escuros de desejo, ele começou a desamarrar o hobe dela, o abriu e viu a minúscula camisola lilás que ela estava usando, ela não queria admitir para si mesma, mas estava louca por aquilo, ela se sentou na cama, beijou novamente o cavaleiro de câncer, e tirou a camisa dele, enquanto o hobe deslizava pelo seu ombro caindo lentamente, começou a passar os dedos no abdômen definido dele, e a arranhar de leve os fortes braços do cavaleiro, este por sua vez ia começar a tirar aquela camisola para ver aquele corpo que tanto ansiava.

Melani: Tenho que te dizer uma coisa. (falou ainda com a boca encostada na dele).

MM: Pode dizer. (parando e olhando nos olhos dela, bem próximo do rosto dela).

Melani: Giovanne eu não posso fazer isso. (com um pouco de receio da reação dele).

MM: Perché non? Fiz algo errado? (falou calmo acariciando e olhando os ombros desnudos dela).

Melani: Não é nada disso, você fez tudo certo, eu é que estou errada, eu ainda sou virgem. (disse rapidamente de uma vez só).

MM: Ah! É sério mesmo? (com um sorriso bem safadinho nos lábios).

Melani: É sim, pó que esta rindo? (ainda confusa).

MM: De seu medo de dizer. Non se preocupe io non vou te forçar a nada. (beijando a mão dela e rindo).

Melani: Sério? Não vai ficar com raiva? Afinal nós chegamos ate aqui.

MM: Claro que non vou ficar com raiva, para falar a verdade io quero te contar uma coisa.

Melani: O que? (extremamente curiosa)

MM: É que desde o primeiro momento em que ti vi io non sei o que esta acontecendo comigo, você me transmiti unna paz e preenche o mio coração de unna maneira tão boa, io non sei o que é, non posso te dizer que me apaixonei ou que te amo, ma só de você estar aqui perto de mim io me sinto melhor, io nem to me reconhecendo nunca fui de falar essas cosas melosas.

Melani: Eu também me sinto diferente ao seu lado, eu me sinto protegida, e faço coisas que normalmente não me atreveria, eu não sei o que é, mas também é uma sensação muito boa. (e o beijou carinhosamente).

MM: Bom... Então io acho que é melhor io ir para o sofá agora. (ele ia se levantar, mas ela o impediu segurando em seu braço).

Melani: Você poderia dormir aqui comigo?

MM: Ainda esta com medo da casa? (acariciando o rosto dela).

Melani: Um pouco. (mas na verdade ela não estava mais com medo ela apenas queria dormir abraçada a aquele homem magnífico).

MM: Tudo bem, io fico. (envolvendo Mel em seus braços e se deitando com ela, não demorou muito e graças ao pouco que sobrou do efeito do vinho eles logo adormeceram).