Notinha rápida:...

13º Capitulo – Namoro as escuras

O dia estava aconchegante. Um friozinho gostoso, seria um ótimo dia para ficar na frente da Tv assistindo um filme, de baixo das cobertas, comendo uma deliciosa pipoca, sem muito sal, e bebendo um refrigerante. E foi mais ou menos isso que Rin e Sango fizeram.

As duas estavam sentadas na frente da TV, super concentradas num filme que estava passando, a pipoca já havia acabado, mas mesmo assim Rin continuava a colocar a mão dentro da tigela, e levar a boca pipocas imaginarias, e ainda mastigava.

Sango já tinha acabado com todas suas unhas. As duas estavam vidradas no filme que nem piscavam. Kagome tinha acabado de sair do banho, vestia uma blusa cacharel preta, uma calça jeans preta, e um sobretudo de coro também preto. Nos tornozelos carregava algumas adagas.

Foi para o cômodo onde ficavam as camas e viu as outras duas assistindo ao filme. Foi para o lado delas e verificou o que passava na TV.

#-Vocês estão vendo um filme... – Pausa, olhou novamente para a TV e terminou a frase – Em russo?

#-Shiii – Fizeram as duas sem tirar os olhos da TV.

#-Fernando Luiz vai pedir Paula Julia em casamento – Disse Sango quase chorando de emoção. Kagome cerrou os olhos e tentou entender se era realmente aquilo que estava acontecendo. Mas o esforço foi em vão.

#-Ahhhh – Fizeram Rin e Sango ao mesmo tempo depois de uma fala do personagem.

Kagome olho, e não entendia nada. E como se Rin tivesse sentido isso ela explicou.

#-Paula Julia disse para Fernando Luiz que não pode se casar com ele, pois ela ama o irmão gêmeo dele, o Fernando Ricardo.

Kagome revirou os olhos e saiu da frente da televisão e dirigiu-se até a porta.

#-Vou dar uma volta – Disse, abrindo a porta. Mas o ato de levantar o braço para pegar na maçaneta, provocou uma forte dor em Kagome.

Desta vez Rin e Sango desviram os olhos da TV e olharam para a amiga, que nem teve tempo de abrir a porta e já estava com a mão na lateral do corpo.

#-Kagome, acho melhor você não sair – Disse Rin se descobrindo (Ela e Sango estavam cobertas por um cobertor marrom de pelo), e saiu da cama.

#-É – Concordou Sango – Entre nois três você foi a que mais se ferio.

#-Não eu estou bem, é serio – Disse Kagome tentando sorrir, mas a lagrima que correu dos seus olhos, mostrando que a dor era incrivelmente grande não a deixou mentir.

#-Deixa-me ver – Disse Sango também se levantando da cama e indo na direção da amiga. Levantou a blusa preta de Kagome e pode ver o curativo branco de mais ou menos 10 centímetros manchado de vermelho – Kagome isso foi profundo. Por que não foi ao medico? Ele teria dado pontos igual fez comigo e a Rin – Dizendo isso mostrou o seu ombro com um pequeno corte e cinco pontos.

#-Sango eu estou bem – Disse abaixando a blusa e puxando o sobretudo mais pra frente do corpo – Eu vou dar uma volta, e já vou estar melhor quando voltar – Tentou sorrir – E a propósito – Pausa – Odeio hospitais.

Rin e Sango sorriram, e abraçaram a amiga. Mas quando Kagome retribuiu o abraço, soltou mais duas lagrimas, suas costas estava toda cortada. Bankotsu, era muito rápido, e a cada virada de Kagome ele a cortava de alguma forma. "Ainda bem que não mostrei os ferimentos das costas para elas" – Pensou Kagome. Virou-se rápido, e abriu a porta, para que as amigas não visem as lagrimas.

#-Voltem a ver o filme – Disse Kagome de costas já com a porta aberta, fingiu arrumar a franja, e limpo as lagrimas discretamente. Virou-se e sorriu para as amigas – E me contem o final depois.

#-Não – Disse Rin, Sango e Kagome olharam curiosa para ela – Quando voltarmos para o Japão vamos alugar e veremos juntas.

As duas riram e concordaram. Kagome saiu e fechou a porta. Sango e Rin se entreolharam preocupadas.

#-Será que a Kagome acha que agente não sabe sobre os ferimentos das costas? – Perguntou Sango.

#-Não sei – Rin fez uma pausa, pensou e respondeu – Mas estou mais preocupada com as saídas dela à noite – Rin encarou Sango mais preocupada – To achando que a Kagome não esta confiando mais na gente. Ela esta tão...

#-Avoada – Completou Sango.

#-É... – Concordou Rin, pensativa.

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Kagome estava andando pelas ruas movimentadas de Moscou...

Fazia pouco tempo que estava morando lá. Mas já tinha se acostumado com algumas coisas, e já conhecia alguns lugares interessantes. Sabia que a mais ou menos 20 minutos de carro dali tinha um lugar lindo. Parou na calçada e pediu um táxi.

Andou um pouco e chegou ao destino. Pagou ao motorista, e viu que do outro lado da rua tinha um bosque. Era pra lá que ela estava indo fazia duas semanas. Ninguém sabia que ela ia lá. Nem Myouga, nem Sango e nem Rin. Geralmente saia de noite, hora que as amigas já estavam dormindo, e voltava lá pelas cinco da manha. Deveria ser por isso que estava tão cansada ultimamente. Acordava cedo, trabalhava o dia todo, dormia uma hora à noite, e passava o restante dela acordada no bosque, e quando chegava em casa, mal tinha tempo de descansar, já tinha que acordar para trabalhar. Deveria ser esse o motivo de seus movimentos estarem lentos, e talvez seria por isso que ficou mais ferida que as amigas.

Caminhou, por um tempo e chegou numa clareira, onde tinha um pequeno lago, sem muitos peixes, a maioria deles eram raros, por o lago ser um pouco isolado. Os peixes eram um pouco transparentes por causa da pouca claridade. Lindíssimos de serem vistos.

Kagome sentou-se num tronco de arvore que estava no chão. Colocou a mão no bolso do, sobretudo e encolheu os ombros, estava realmente frio. Mas ao fazer isso sentiu uma puxada na lateral direita do corpo. Esquecera do corte. Segurou as lagrimas e começou a viajar, pensou em varias coisas, a dor foi sumindo.

Passou-se pouco tempo e escutou passos atrás de si. Barulhos de folha seca sendo pisadas e pequeninos galhos no chão sendo quebrados. Kagome sorriu e fechou os olhos, sentiu uma mão mexendo em seu cabelo, retirando-o do pescoço e o jogando pra trás. A pessoa sentou-se do lado dela. Ela abriu os olhos e viu outros dois olhos grandes a encarando, e com um gostoso e sincero sorriso.

#-Não tinha certeza que você ia vim – Disse a pessoa continuando a fazer carinho no pescoço dela.

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No apartamento...

#-Que fome – Disse Sango com a mão no estomago.

#-Fome? – Assustou-se Rin – Mas você acabou de comer uma tigela de pipoca.

#-E dai? Ainda to com fome.

#-Ai – Suspirou Rin indo até a outra sala. Viu vários pacotes de salgadinhos vazios em cima da mesa, e umas latas de refrigerante também vazias – Acabou a comida aqui.

#-Ahh. Eu vou morrer – Disse Sango dramática apertando o estomago e caindo pra trás.

#-Que tal irmos num restaurante? – Disse Rin.

#-Topo – Disse Sango levantando e correndo para trocar de roupa.

Depois de um tempo estavam prontas. Sango com uma blusa azul florida, calça de couro preta e um casaco também preto. Rin vestia uma blusa vermelha com desenhos em preto, a calça jeans tradicional azul cheia de bolsos, e um casaco preto, muito parecido com o da Sango.

Desceram para a garagem e entraram no conversível prata. Sango dirigiu para o único restaurante que elas conheciam que servia comida japonesa.

Chegaram no local, estacionaram o carro. Entraram no estabelecimento. Sentaram-se numa mesa de quadro lugares. Pediram a comida, depois de um tempo tentando falar com o garçom, que era novo e não entedia muito bem o japonês. E depois de um tempo a comida chegou.

#-Ah, finalmente – Disse Sango pegando o prato e colocando logo alguns rolinhos de peixes crus.

#-Nem fale – Disse Rin fazendo o mesmo e mergulhando os bolinhos de arroz em um liquido preto.

Após ficarem um tempo em silencio, apenas comendo. Sango a primeira a terminar, limpou-se e passou a observar o restaurante. E pouso os olhos uma família de japoneses (Eles era a maioria naquele restaurante), o pai, a mãe e a filhinha que deveria ter uns 10 ou 12 anos. Sango abaixou a cabeça e tentou afastas os pensamentos que estavam começando a aparecer na sua cabeça. Rin curiosa olhou na direção que a amiga olhava e viu o casal com a filha e olhou novamente para Sango.

#-Lembrando de seu pais novamente Sango? – Perguntou Rin sem ser discreta. Depois se arrependerá do que havia dito.

#-É – Disse apenas Sango olhando novamente para a família. Rin nada disse. Olhou a amiga um uma certa pena e preocupação, mas decidiu não insistir mais. Voltou a comer.

#-Não entendo por que eles me largaram – Disse Sango encarando as três pessoas.

#-Não fizeram por mal – Tentou consolar Rin, mas foi em vão a tentativa.

#-Te deixar no orfanato. Você tendo que viver ali com pessoas sem educação, sendo mal tratada, mal alimentada, até completar dezoito anos para depois sair e não ter como sobreviver e o único jeito é ser ladra. Isso é não fazer o mal? Imagina se eles quisessem fazer o mal mesmo. Acho que eu já estaria morta.

#-Não fala uma coisa dessa Sango.

#-Mas é verdade Rin. Se eu não tivesse sido ladra estaria morrendo de fome hoje – Disse Sango encarando a amiga.

#-Pode ser, mas você nunca sabe o que não aconteceu – Disse Rin se limpando delicadamente.

#-Olha pra você Rin. Um mulher linda. Rica. Que foi criada com as melhores coisas que já foi criado no meio da educação. Você nunca me disse por que foi virar Hacker – Disse Sango, de um modo arrogante e ao mesmo tempo curioso.

#-Só por que eu morei com meus pais não quer dizer que eles não tenham me abandonado. Estudei em colégio interno até os dezesseis, depois foi expulsa. Meus pais brigaram tanto comigo...

#-Expulsa? Pelo que? – Arregalou o olho Sango.

#-Invadi os arquivos da escola – Disse Rin meio sem jeito por ser tão nova e tão experiente.

#-Ah. Sim. Sim. Por qual outro motivo seria – Disse Sango rindo. Rin riu também.

#-Acho que foi por isso que resolvi ser Hacker do que ladra. Prefiro ficar na minha sem ser vista por todos – Disse Rin olhando para a família que se levantava e ia até o caixa.

#-Nunca me levaram para almoçar – Disse Rin se referindo aos pais.

#-Acho que nossas vidas não são tão diferentes assim né – Disse Sango.

#-É acho que sim. Tirando o fato de você ser pobre – Disse Rin rindo da cara de desgosto de Sango.

#-Pelo menos não ou Paty – Debochou Sango.

#-Ei. Eu Não sou Paty – Disse Rin jogando um pedacinho de peixe na amiga.

#-Ow – Disse Sango levantando e saindo do restaurante – Agora você paga – Disse abrindo a porta e logo depois a fechando, dando gargalhadas.

#-Eu mereço – Disse Rin apoiando-se na mesa. Levantou-se foi até o caixa, pagou e saiu atrás de Sango, pela rua.

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No bosque...

#-Não tinha certeza que você ia vim – Disse a pessoa continuando a fazer carinho no pescoço dela.

#-Como deixaria de vir aqui? – Disse sorrindo para ele.

#-Achei que não ia conseguir sair agora de manha – Disse o hanyou começando beija-la na base do pescoço.

#-Eu te prometi não? – Kagome fechou os olhos, se sorriu levemente.

#-E suas amigas? – Disse Inuyasha parado de beija-la e a encarando um pouco preocupado.

#-Que tem elas? – Perguntou Kagome, tentando não entrar no costumeiro assunto, que cercava os dois.

#-Quando vai conta pra elas? Por que essa insegurança? Esse jogo todo de namorar escondido Kagome? – Perguntou ele. Ao mesmo tempo preocupado e impaciente.

Kagome revirou os olhos, já estava cansada daquelas perguntas e sempre respondia a mesma coisa:

#-Não posso contar que eu estou namorado. Vim aqui em Moscou pra trabalhar. Não podia estar me envolvendo com alguém. Principalmente você.

#-Mas o que a de mal nisso. Agente não pode manda no coração. O qual o problema de ser eu?

Kagome não respondeu. Apenas virou a cara. Como sempre fazia. Como fazia naquelas duas semanas.

#-Novamente fugindo da resposta – Disse Inuyasha visivelmente bravo. Estava cansado daquele joguinho. Queria sair com ela em publico. Não ficar escondido num bosque. Suspirou fundo, fechou e abriu novamente os olhos. O silencio pairava sobre o casal. Olhou de soslaio para ela, viu que Kagome estava olhando para o chão pensativa. Revirou os olhos, era impossível resistir a ela – Mas tudo bem que namora escondido é muito mais legal – Disse sorrindo.

Kagome se voltou para ele, surpresa. O encarou, e viu que ele sorria, era impossível resistir aquele sorriso. Mas que de pressa passou a mão em volta do pescoço dele e o beijou.

Os costumeiros beijos quentes e cheios de desejo, paixão e ferocidade. Os dois se envolveram um nos braços do outros (Ainda sentados um ao lado do outro). Inuyasha passava a mão no cabelo de Kagome, fazendo a mulher beijar com mais desejo. E ela passando as mãos pelas costas dele, tentando aranha-las. Pararam para tomar ar, e sem pensar direito, Kagome sentou-se no colo de Inuyasha, com cada perda de um lado do hanyou. Esse se assustou com o ato. Kagome geralmente era uma mulher tímida, que evitava se entregar.

Voltaram a se beijar do mesmo jeito que antes. Inuyasha estava coma mão no quadril de Kagome, segurando-a contra seu corpo. Ela acariciava os cabelos pratas dele, e segurava sua nuca. O hanyou foi subindo as mãos do quadril, para cintura, apertando cada parte do caminho, e com ela levantava a blusa da mulher. Mas chegou num ponto que Inuyasha apertou o machucado de Kagome, afazendo-a cortar o beijo e soltar um grito de dor, e algumas lagrimas.

Inuyasha se assustou e ficou encarando-a. Kagome tirou as mãos dele de seu corpo e levantou.

#-Tenho que ir – Disse ela quase chorando.

#-O que ouve? – Perguntou ele super preocupado.

#-Nada – Disse Kagome já caminhando para a saída do bosque.

#-Por que grito? Kagome? – Inuyasha segurou o braço direito de Kagome, mas essa novamente soltou um grito e mais lagrimas. O hanyou imediatamente soltou o braço, assustado.

Kagome caiu no chão com a mão na ferida. Agora chorava. Chorava de dor, chorava por estar naquela situação. Chorava por ter que namora escondido. Chorava por ter que mentir. Chorava por estar apaixonada por quem ela teria que prender ou até matar.

#-O que ouve? – Perguntou Inuyasha ajoelhando no chão – Vamos – Fez uma pausa – Me conte.

Kagome olhou pra ele, como ele conseguia ser assim... Tão... Carinhoso. Não acredito que ele tem coragem de matar as pessoas. Ela sorriu, e passou a mão pelo rosto do namorado.

#-Não é nada – Insistiu na mentira. Levantou-se e continuou a caminhar.

#-Lógico que é – Disse Inuyasha a seguindo. Novamente a segurou pela braço, e Kagome soltou um grito de dor. Ele dessa vez não a soltou. Puxou-a para sim fazendo com que seus corpos colidissem e Kagome gritou novamente, a dor estava começando a ficar insuportável, e provavelmente o ferimento já estava aberto novamente – Eu sinto o cheiro de sangue – Disse o hanyou. Kagome tinha esquecido desse detalhe é claro que Inuyasha sabia que ela estava machucada. Ele retirou o sobretudo de Kagome bruscamente. Ela não disse nada, segurou o grito, mas as lagrimas não. Inuyasha puxou as mangas de Kagome, para ver o ferimento, e não tinha nada.

Ela se assustou com o ato dele levantar sua manga, mas percebeu que ela só gritara as vezes que ele a segurava.

#-Eu disse que não era nada – Repetiu Kagome. Inuyasha a soltou. Estava sentindo cheiro de sangue, e tinha certeza que era dela. Olhou para os lados a procurar de algo que explicasse o cheiro, mas não encontrou nada.

Kagome aproveitou a distração do hanyou para fugir, caminhou um pouco, deixando Inuyasha para trás. Mas foi ai que ele se lembrou que ela havia gritado no meio do beijo também, e ele estava com a mão na...

#-Cintura – Concluiu falando baixinho. Caminhou a passos rápidos. Segurou Kagome pelo braço a assustando e levantou um pouco a blusa dela. E pode ver os curativos. Os gases estavam ensangüentados tanto que chegava até escorre um fino filete de sangue.

Inuyasha arregalou os olhos, e Kagome não pode fazer mais nada. Apenas ficou olhando-o.

#-Nada né? – Perguntou ele abaixando a blusa dela. Kagome virou de costas e colocou o sobretudo.

#-Estou bem. Foi só um arranhão – Disse seria.

#-Arranhão? Sabia que você podia ter tido uma hemorragia? Onde se machucou desse jeito?

Ela parou. Virou-se para o namorado e disse com a voz autoritária, decidida e seria.

#-Respondendo as suas perguntas. Sim. Sim. Cai – Virou-se e continuou a nadar.

#-Caiu? – Perguntou Inuyasha a seguindo – A onde?

#-Sabia que você faz perguntas de mais? – Respondeu com outra pergunta, sem virar para trás e caminhando cada vez mais rápido. Se saísse logo do bosque, não teria que aturar as perguntas do Inuyasha.

#-E sabia que você foge delas de mais? – Disse Inuyasha.

#-Finalmente – Disse Kagome ao chegar na calçada – Agora... – Virou-se para Inuyasha – Tenho que ir – Deu um rápido selinho no hanyou e dirigiu-se para um dos três táxis que estavam do outro lado da rua. Inuyasha foi a trás – O que quer? – Perguntou ela, virando-se e vendo o hanyou atrás de si.

#-Também vou pra casa. Ou quer que eu fique aqui até a noite te esperando? – Disse ele com o caloroso e lindo sorriso de sempre. Kagome sorriu também e continuou a atravessar a rua. Inuyasha passou na frente dela e abriu a porta do táxi. Entrou logo depois.

#-Onde desejam? – Perguntou o taxista. Kagome já estava acostumada. A maiorias das pessoas que trabalhavam em locais públicos falavam japonês, inglês, português e o russo claro. E a sua apareciam não à deixa mentir. Era japonesa.

#-Para o hotel principal – Disse Kagome, sorriu e olhou para Inuyasha. O motorista deu a partida.

#-Para o hospital – Disse a hanyou segurando as mãos de Kagome.

#-Que? – Perguntou ela indignada. O homem olhou para traz confuso. Inuyasha disse algumas palavras em russo, e o homem olhou para Kagome assustado, e saiu a toda velocidade – O que você falou pra ele?

#-Que você vai perde o nosso nenê – Disse Inuyasha sorrindo, majestosamente.

#-O QUE? – Gritou Kagome – Não, não é mentira – Disse tentando alcançar o ombro do motorista. E ele acelerou mais ainda.

#-Eu também disse que você é um pouco louca – Disse o hanyou agarrando Kagome e sorrindo feito uma criança.

#-Eu te odeio – Disse Kagome batendo no peito do namorado.

#-Também te amo – Disse Inuyasha prendendo os braços dela outra o corpo e a beijando. Mas ele a apertou de mais.

#-AHHHHHH – Gritou ela. O taxista correu ainda mais.

#-Esta vendo? Eu nem posso te abraça que sem querer te machuco, se for tratada você vai sarar rápido.

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Duas horas depois...

#-Ela esta bem – Disse o medico quando Inuyasha entrou no quarto, onde Kagome estava com a típica camisola de hospital. Estava sentada na cama tentando falar com uma estagia que mal conseguia entender o que ela fala – Mas vai demora um pouco para curar completamente.

Os dois olharam para Kagome e a estagiaria. Kagome olhou para os homens e fez uma careta que não estava entendendo nada e voltou a prestar atenção na conversa em que estava. O medico levou Inuyasha um pouco para fora do quarto e disse num tom baixo, provavelmente para que Kagome não ouvisse, disse isso em russo, para ter certeza que ela não ia entender.

#-Onde ela exatamente disse que caiu? – Perguntou o medico.

#-Não disse – Falou Inuyasha um pouco preocupado.

#-O corte lateral estava bem profundo e ele não podia ter sido feito por uma roseira.

#-Foi isso que ela disse?

#-Foi. Falou que estava pegando rosas e tropeçou.

#-É ele realmente estava sangrando. Nenhum espinho podia ser tão grande né? – Perguntou Inuyasha olhando para a namorada, que gesticulava bastante.

#-Não. Mas há varias controvérsias nisso. Se de fato ela tivesse caído teria arranhões por todo o corpo, principalmente no rosto e nos braços, e não na lateral do corpo e nas costas.

#-Nas costas? – Perguntou Inuyasha, voltando-se para o medico. E arregalando os olhos.

#-Você não sabia que ela tinha cortes nas costas também? – Disse o medico cerrando os olhos.

#-Não. Achei que fosse só do lado.

#-Não. E os das costas também são profundos, mas não precisei dar pontos.

Inuyasha não disse nada. Voltou a olhar Kagome que estava indo para trás do biombo se trocar.

#-Sugiro – Disse o medico chamando a tenção de Inuyasha – Que converse mais com ela. Os cortes foram causados por algo mais grande que simples espinhos. E talvez por alguém.

#-Pode deixar. Vou conversar com ela.

#-Faça isso. E fale pra ela tomar este remédio – Entregou um pequeno vidrinho de plástico branco, com um biquinho muito pequeno e uma tampa transparente – De oito em oito oras. Vai aliviar a dor até o corte se cicatrizar, e daqui a três semanas pra ela voltar, para retirar os pontos.

#-Tá – Disse Inuyasha apanhando o vidrinho.

#-Converse com ela – Disse o medico saindo do quanto e dando palmadinhas no ombro de Inuyasha.

#-Vamos? – Disse Kagome sorridente parando na frente do namorado.

#-Vamos! – Disse ele sorrindo pegando a mão dela, mas Kagome se desvencilhou, e o olhou reprovando.

#-Eu odeio isso. Ando do lado da minha namorada e não posso da a mão pra ela – Disse Inuyasha baixinho, perto do ouvido de Kagome.

#-Eu já falei que… - Mas Inuyasha nem a deixou terminar e a cortou.

#-Kagome pelo amor de deus você tem 22 anos. Tem que ficar pedindo autorização?

#-Tem mais coisa que você não sabe – Pensou alto demais Kagome.

#-Então me conte.

#-Não – Disse Kagome saindo do hospital e chamando um táxi, mas nenhum parava.

#-Não vai me dizer também onde caiu? – Perguntou Inuyasha chamando um táxi. Esse parou e Kagome entrou nele.

#-Numa roseira – Disse ela não encarando Inuyasha.

#-Sei – Ele bateu a porta do carro amarelo e o mandou sair. Foi o que fez.

#-Quando vai me conta a verdade Kagome? – Sussurrou pra si mesmo. E pode ver a mulher virando levemente o corpo para abanar a mão para o namorado e sorriu. Esse abanou de volta, sem sorrir. Viu o desapontamento na cara dela, e viu o carro fazendo a curva – Quando Kagome? Quando?

Perguntou para si mesmo de novo e virou seguindo a pé.

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Oiiiiiiiiiieeeeeeeeeeeeee………….

Se eu estou feliz? SE EU ESTOU FELIZ? Mas é claro que estou... Minhas provas acabaram... Vocês têm noção do que é isso? Acabaram as provas do ano... Eu Não vou fazer mais provas esse ano... Sexta-feira (28 de outubro de 2005) foi o ultimo dia... Agora só vai ter mais uma 25 de novembro... Mas essa é a multidisciplinar... É de teste... Ai beleza... Isso significa? Heim? Heim? Quem sabe? É isso mesmo... MAIS TEMPO PRA ESCREVER... To tão feliz... Talvez... Eu disse TALVEZ eu Não me atrase mais e volte a postar uma vez por semana... Ai, ai...

Mas vamos falar um pouco do capitulo...

O que acharam dele? Sabia que eu não o tinha planejado... É bom isso... Fugir um pouco do meu caderninho preto... Agora provavelmente vai ter 19 capítulos... Mas como eu Não gosto de numero impar eu provavelmente vou fazer mais um... Ai da 20 e beleza...

Então voltando ao capitulo... Eu não ia colocar que o Inu tá namorando a Kagome... Mas foi assim... Eu tá escrevendo e achei legal colocar qual das três tinha se machucado mais... Ai a sorteada foi a Kagome... Eu ia colocar que ela ia num bosque e o Inu ia encontrar ela e boa... Eles iam começar a conversar e boa... Sem beijo sem nada... Mas ai eu pensei... "Nossa seria legal a Kagome beija o Inu né!" Ai eu pensei como seria o dialogo par eles se beijarem... Ai deu uma luz assim e eu pensei "Nossa Eles podem estar se encontrando escondido!" Ai eu voltei um pouco e coloquei na fala da Rin que a Kagome tava saindo a noite... Ai eu pensei "nossa se a Kagome sai à noite inteira, e de dia trabalha, quando ela lutou com o Bankotsu ela devia estar cansada... Logo... Esse seria o motivo dela ter se ferido mais...".

Legais esses surtos né... E quanto à vida da Rin e da Sango... Acho que não ficou muito boa nesse capitulo... Mas eu tava devendo isso pra uma leitora... (Que eu Não lembro o nome... nossa desculpa mesmo... Mas se você me conhece sabe que eu não lembro o neome de ninguém... Então não se sinta ofendida tá... Mas pelo menos eu lembrei da sua sugestão...)... E não teria outro capitulo pra eu encaixar isso... Então espero ter esclarecido algumas coisas...

Ahhhh... E pra quem presto bastante atenção na cena do parque se lembrou de um filme né?... Hum qual será? Heim, heim... Acho que só viu fala no próximo capitulo... AUHhuahUAH... Zuera... Ai não liguem eu to meio besta ultimamente (E sim Giovanna, só ultimamente... Eu não sou besta sempre... Hihihih...) e o filme é "Pra sempre Cinderela" quando ela tá com o príncipe Harry nas ruínas não sei do que, e ela tinha levado chicotadas nas costas por ter desobedecido a madrasta, ai o Harry beija a Cinderela e ela corta o beijo no meio pois ele apertou as costas dela... Mas eu escrevi isso de um jeito BEM diferente, mas a essência é a mesma...

E o Inu? Será que ele sabe a verdade que a Kagome não quer conta? E qual é a verdade? UAHuhauhUAHuhuahu... Vamos esperar né... Hihihih..

Nosssssssssssssssssssssssssssssss que nota gigante... espero que pelo menos 1 pessoa tenha paciência pra ler tudo isso...

B-jinhus meu e do Kouga...