Notinha rápida: Revisado por LILYMIONE-CHAN... Valeu heim moça... (Mais uma vez...)

20º Capitulo – Segredos... Bom ou ruim?

Inuyasha estava à frente de Kagome, quando avistou a conhecida rua que levava para a mansão de Naraku. Parou a moto a três quarteirões, fazendo com que Kagome parasse também. Estavam em frente a uma casa em construção.

#-O que houve? – Quis saber a morena.

#-Não podemos chegar lá como amiguinhos – Explicou Inuyasha, procurando alguma coisa entre os tijolos, areia, peneira e tudo mais.

#-É só chegarmos, atiramos e pronto! – Replicou Kagome como se fosse algo muito simples, também olhando para os lados, mas não procurava nada.

#-Se você conseguir passar do jardim sem levar no mínimo tiros, você com certeza será contratada por ele – Revidou ainda sem encará-la. Foi quando achou um extenso pedaço de corda – Vem aqui – Chamou, esticando a corda para que ela colocasse as mãos.

#-O que vamos fazer? – Perguntou Kagome fazendo o que o amado pedia apenas com o olhar.

#-Vou falar para Naraku que trouxe você para que ele mesmo a mate. Em troca, que ele solte Miroku, Kouga e meu pai. Logo que ele fizer isso o atacamos. Será cinco contra um – Falava Inuyasha, enquanto amarrava a mão de Kagome.

#-Ai – Exclamou ela, quando o hanyou apertou um pouco forte a corda.

#-Desculpa – Ele puxou o pulso dela para cima, fazendo com que ele ficasse na altura da boca dele. Beijou o local um pouco vermelho e foi subindo os lábios pelo braço dela... Chegou no antebraço... No ombro... No pescoço... Chegando perto da bochecha... E quando estava a milímetros da boca...

TRALÃLÃ... TRALÃLÃ... TRALÃLÃ...

Inuyasha virou a cara em sinal de desprezo.

#-Por isso que eu nunca gostei de celulares. Estão sempre atrapalhando – Falou parecendo uma criancinha de cinco anos como se a mãe tivesse entrado na frente da TV na hora de seu desenho favorito.

Kagome sorriu com a cena e pediu para que Inuyasha pegasse o aparelho no seu bolso e o colocasse em seu ouvido.

O hanyou demorou um tempo lamentável para pegar o telefone no bolso traseiro da amada, e sorria maliciosamente, mas fez o que ela pedira.

#-Alô... Quem? Ah... Oi Rin... Diga... Como? E-mail? 'Peraí – Kagome olhou para Inuyasha dizendo para irem mais para frente. Já que o celular estava se sinal – Pronto fale... E-mail de quem Rin? Rin... Não to ouvindo... CIA? Quê que tem a CIA? – Inuyasha gelou. Mas manteve a pose – E-mail da CIA? O que ele dizia? Quem? Rin... Fala mais alto... Sobre o que falava? Rin... Rin... Rin? – Kagome se desvencilhou do celular e olhou para o hanyou curiosa – A ligação caiu. Que estranho. A Rin me ligando para falar algo da CIA? Por que não pôde esperar?

#-Vai saber... De repente era muito importante... – Disse, fechando o aparelho, e quando foi colocá-lo novamente no bolso da amada, desligou-o.

"Kagome não pode saber de nada... pelo menos até matar o Naraku... Depois eu mesmo conto" – Pensou temendo.

O hanyou guardou o celular, e ficou um bom tempo passando a mão no local onde o depositara. Ficou a frente de Kagome e a abraçou.

#-Não sabia que era tão difícil deixar minha bunda – Sorriu para o hanyou.

#-Você não tem idéia – Disse também sorrindo, porém maliciosamente.

Começou a beijar o ombro dela, partiu para o pescoço... A bochecha... E em fim chegou na tão esperada boca. Aquela que o tanto cativou, que tanto desejou e que, quando a teve, durou pouco tempo. Mas agora... Agora teria aquela boca perfeita para ele, para sempre.

#-Vamos – Tentou ser firme, mesmo a voz parecendo tão rouca, tão embriagada por aquele sabor.

#-Isso está me matando, sabia? – Ele brincava com sua própria respiração no rosto da mulher.

#-Então somos dois – Permaneciam de olhos fechados. Deram mais um longo beijo e finalmente tiveram força para seguir em frente.

#-Vamos logo – Disse Inuyasha pegando Kagome delicadamente pela cintura e a colocando na moto. Mas esse movimento acabou machucando mais a amada.

#-Aiiiiiiiiiiiiiiii – Gritou ela. O hanyou a soltou imediatamente, assustado e preocupado.

#-O que?

Kagome, com um pouco de dificuldade, levantou a blusa e deixou a mostra um belo arranhão coberto por sangue. O hanyou olhou para o corpo da amada. Sentiu-se péssimo por ter feito aquilo. Olhou nos olhos dela e sussurrou um "Desculpe..." cheio de ressentimentos.

#-Tudo bem – Kagome sorriu e subiu sozinha na moto, com uma certa dificuldade, já que suas mãos estavam amarradas.

Andaram por mais uns 2 ou 3 minutos e chegaram à mansão. No portão de entrada, Inuyasha foi barrado pelos seguranças, mas quando explicou o que aconteceu, logo foi permitida sua entrada. Parou a moto na frente da grande porta de entrada, desceu Kagome sem um pingo de educação e murmurou outra desculpa no ouvido dela.

#-Sinto muito, amor, mas terei que ser um pouco rude agora – Kagome apenas confirmou com a cabeça e os dois adentraram na casa.

Era esplêndida. Duas grandes escadas levavam ao andar superior. Entre elas um belo chafariz, com dois anjos que expeliam água pela boca.

"Que ironia", pensou Kagome ao ver os anjos. O hanyou puxou a corda com tudo, fazendo a morena quase cair. Olhou-a com pena mais não disse nada. E seguiu para a biblioteca. Sabia que Naraku estava lá. E não estava sozinho.

#-Tenho um presente para você chefinho – Disse Inuyasha irônico, jogando Kagome à sua frente.

A mulher caiu no chão de joelhos e deixou lágrimas escaparem de seus olhos. Sabia que tudo era fingimento, mas a dor em suas pernas foi mais forte.

Naraku sorriu para Inuyasha. Esse segurava fortemente a outra ponta da corda. O youkai levantou-se da confortável poltrona e foi em direção a mulher. Inuyasha cerrou os dentes. Naraku agachou e levantou o queixo de Kagome.

#-Ora, ora, ora... A que lhe devo a ilustre visita? – Perguntou sarcástico.

Levantou em seguida e ordenou que a mulher fizesse o mesmo, mas ela não se mexeu. Inuyasha, por sua vez, a puxou para cima, fazendo-a exclamar de dor. Sem querer ele havia pegado no braço machucado pouco antes pela sua pistola – Muito bem... – Continuou o Youkai – A senhorita é a mulher que estava me causando problemas certo?

#-Acho que é o senhor quem está causando problemas. – rebateu em tom de desprezo

#-Huhuhu... Ameaças Kagome? Da sua parte? Ora sejamos razoáveis... – Naraku chegou bem perto do ouvido dela. Inuyasha cerrou os punhos pela aproximação – Não sou eu que estou amarrado...

Dizendo isso, começou a beija-lhe o rosto. Inuyasha mantinha os olhos fixo na cena, e jurava torturar o youkai de todas as formas possíveis. Porém Kagome sequer se mexeu. O youkai lambeu a bochecha dela e olhou para o hanyou – Admito. Você tem bom gosto. A garota é deliciosa – Olhou para os olhos de Kagome – Será que na cama também tem esse sabor?

#-Você nunca saberá – Disse a mulher sorrindo cinicamente.

#-Hahahaha... Senhorita. Acho que ainda não entendeu que está em desvantagem – lembrou o youkai, puxando-a para perto e passando a mão na bunda dela. O hanyou olhava com desprezo a cena, mas permanecia inflexível, apesar de, por dentro, se corroer de ódio do vilão.

#-As coisas podem virar – Kagome sussurrou sedutoramente no ouvido do youkai. Naraku riu mais alto.

#-E quem vai vir te salvar? O coelhinho da páscoa talvez?

#-Desculpem interromper – Pela primeira vez Inuyasha pronunciou-se. Kagome olhou para ele em busca de apoio e ele desviou o olhar – Mas se não se importa Naraku, gostaria que soltasse meus amigos e meu pai, pois além de trazê-la aqui... – disse, soltando a corda e se aproximando de Kagome. A agarrou por trás e colou seu corpo no dela. Kagome se arrepiou com o toque e fechou os olhos inconscientemente – Você pode brincar um pouco com ela ainda. E pode ter certeza... – Inuyasha subiu suas mãos da coxa de Kagome para a barriga levantando um pouco a blusa já toda manchada de sangue – Que ela é deliciosa na cama também.

Naraku sorriu e lambeu os lábios. Kagome abriu os olhos, mas Inuyasha ainda a segurava. O youkai foi até sua poltrona e apertou algum botão na mesa fazendo que uma das prateleiras se levanta-se e mostra-se um corredor com varias portas de aço.

#-Pode ficar. Mas volte manhã... – concordou o youkai, chegando perto de Kagome – Tenho outros serviços para você.

Quando Naraku ia tocar Kagome, Inuyasha a puxou para trás.

#-Se não fosse abusar da sorte – Disse, sustentando o olhar mortal do chefe – Gostaria de dar último beijo nela.

#-Não me diga que gostou da vadia?

#-Não... Mas que ela é a melhor... Isso sem dúvidas! – Sem esperar resposta, virou a garota.

Esta implorou entre as falsas lágrimas para que ele não fizesse aquilo. Inuyasha sorriu maliciosamente e passou a língua nos lábios. Roçou seu quadril no dela e a beijou ferozmente. Mas o que Naraku não viu foi que, durante o beijo, o hanyou afrouxou o nó da corda de Kagome. Permitindo que ela, em um movimento, se soltasse.

#-Já chega – Disse o chefe começando a se incomodar com a cena. Inuyasha não parou, apesar de tudo, estava realmente beijando sua namorada – CHEGA.

Com o grito Kagome se assustou e mordeu a língua de Inuyasha, que conteve o gemido de dor.

#-Depois conversamos sobre isso viu – Sussurrou no ouvido dela um pouco bravo. Kagome sorriu internamente aquele joguinho era divertido.

#-Já acabou? – Perguntou Naraku irônico e bravo – Se não se importa – Disse aproximando-se de Kagome mais uma vez. A pegou pelos cabelos e puxou a cabeça para trás, fazendo com que a garota olhasse para cima – Ela é minha – Sussurrou aproximando-se da boca dela.

Kagome estava preste a tirara a mão da corda, mas inuyasha gritou.

#-NÃO – O pedido foi mais para ela do que realmente para o chefe – Não... – Repetiu ao ver a cara de desaprovação do youkai. A mulher por sua vez entendeu o recado – Vamos terminar os negócios. Cadê meu pai, o Miroku e o Kouga?

#-Ah, sim – Naraku soltou Kagome. Que deu um suspiro de alivio junto com inuyasha – Vamos ver... – Exprimia para si mesmo procurando alguma coisa em cima da mesa – Pronto – Comunicou pegando um pequeno controle na mão e o apertando. Logo uma porta de ação, que permanecia invisível no canto do cômodo, se abriu.

Dentro dessa estavam Miroku e Kouga sentados no chão, com os pulsos e os pescoços machucados, e boa aparte da roupa em trapos. Provavelmente estavam sendo torturados. Levantaram-se com dificuldade e caminharam até Inuyasha.

#-Valeu – Disse Kouga na sua voz normal.

#-É... Isso ai... – Já Miroku parecia muito mais exausto.

#-E meu pai? – Inuyasha estava começando a ficar preocupado. O motivo todo daquele lance era seu pai.

#-Hahaha... Não achou mesmo que eu o daria de mão beijada só por me trazer a vadia achou? – Foi nessa hora que Miroku e Kouga perceberam a presença de Kagome no cômodo. A mulher toda machucada, sangrando e amarrada. Olharam para Inuyasha que permanecia serio, não acreditaram que ele trousse a mulher que tanto falava que amava.

#-Naraku – Inuyasha cerrou os dentes – Acho melhor soltar meu pai.

#-Ora... E quem vai te ajudar a livrar ele? Esses dois acabados aí?

#-HEY... – Gritaram Kouga e Miroku juntos, indignados. Mas Inuyasha fez um sinal e eles compreenderam que a situação, por mais que não parecesse, estava sob controle. Viram Kagome se soltar lentamente das cordas, essa olhou em cima da mesa a procura de armas, e para a sua felicidade encontrou uma S.T.I. 2011. Naraku olhava raivo pra os capangas à sua frente.

#-Naraku, onde está meu pai? – Disse Inuyasha pegando sua pistola no cós da calça e apontando para o chefe.

#-Hahaha... Vai me matar é? Que medo de você hanyou estúpido, seu pai está em um lugar muito agradável, não se preocupe.

#-Meu pai! – Repetiu inuyasha preparando a arma, e ao mesmo tempo Kagome levantava-se e apontava a S.T.I. para a cabeça do youkai.

#-Vamos Inuyasha não seja tolo. Sabe muito bem que não pode me matar. Está preso a mim, se conforme.

#-Ele talvez, e eu? – Perguntou Kagome colocando sua arma na cabeça dele. Naraku ficou estático – De um tiro o senhor – pronunciou com nojo - pode até escapar, mas e de dois?

#-Quem é tolo agora? – Perguntou Inuyasha se aproximando mais de Naraku.

Este nada respondeu. Kagome olhou para Inuyasha e esse retribuiu o olhar.

Sem mais delongas, apertaram o gatilho. Dois tiros foram dados, e uma pessoa caiu. O sangue logo escorrera pelo lustrado taco. O líquido viscoso corria formando um caminho. Kagome olhou para o amado, e viu esse ainda com a arma apontada, ele não havia atirado, a bala permanecia em sua pistola. Em movimentos lentos inuyasha olhou para trás e viu Sango com a arma a punho, uma rin atrás dessa olhando assustada a cena.

#-Como? – Perguntou Kagome surpresa.

#-Tem horas que você deixa a desejar, sabia Kagome? – Disse Sango tentando quebrar aquele clima.

#-Colocamos um localizador nas motos e uma microcâmera no seu pingente – Rin pronunciou calmamente. Kagome instintivamente colocou a mão no delicado pingente em forma de estrela, que pendia de uma tira de couro.

#-Confiamos em você Ka. Mas às vezes você é meio louquinha, né? – Completou Sango dando uma piscada.

#-Não – Sussurrou fraco Inuyasha – Eu tinha que matar Naraku. Ele estragou minha vida...

Kagome voltou o olhar para o amado. Jogou arma no chão e caminhou até ele. Passou levemente a mão pelo rosto dele, e levantou um pouco a cabeça.

#-Considere como um outro presente, tá? – Sussurrou kagome. Inuyasha a encarou, ainda com um olhar indignado, mas concordou.

#-E meu pai? – Falou olhando para Sango e Rin.

#-Ah sim... Seria um youkai grandão, bonitão, charmoso, educado, de longos cabelos pratas e que é um amor de youkai e vai se casar comigo?

Inuyasha sorriu. Até que estava começando a gostar dessa nova reviravolta.

#-É, meu bem, se conforme: vou ser sua madrasta – Sango sorriu e abriu mais a porta e logo Inutaishou adentrou o cômodo.

#-Pai – Inuyasha andou até o youkai. Estava em ótima forma, apesar de uns e outros ferimentos.

#-Meu filho – E o abraçou, o hanyou deixou uma solitária lagrima de felicidade correr pelos seus olhos.

O cômodo ficou em silêncio. Miroku e Kouga tentavam não se mostrar presentes, Sango e Rin a mesma coisa. Kagome apreciava a cena sorrindo. Como era bom ver um final feliz. Inuyasha soltou o pai e esse fez o mesmo, passaram um tempo se encarando e sorriram. O maior exemplo na vida do hanyou foi o pai. E agora, depois de anos achando que ele estava morto, se reencontraram novamente.

#-Mais quem é essa? – Perguntou Inutaishou, levantando a cabeça e olhando para Kagome. Inuyasha olhou para a mesma, quem com todos olhares voltado para si, ficou vermelha.

#-Essa é a mulher mais perfeita do mundo – Pronunciou Inuyasha caminhando até ela e a encarou – E ela é minha.

Selaram os lábios mais uma vez. Inuyasha sorriu internamente, como amava aquele ser a sua frente, Kagome mantinha o mesmo pensamento. Ele colocou as duas mãos no rosto dela e o acariciou, já ela o abraçou pelo pescoço, ficaram assim um longo tempo...

#-Cof... Cof... – Miroku fingiu uma tossida – Vão para um quarto – Sussurrou, e todos no cômodo riram.

#-Feh... – Fez inuyasha se separando de Kagome e a abraçando pelo pescoço.

#-Tem bom gosto filho. Ela é muito bonita – Inutaishou se aproximou da mulher e a olhou com ternura de um pai.

#-Obrigada, senhor – Agradeceu envergonhada.

#-Você não viu nada ainda – Inuyasha piscou para o pai, e os dois sorriram marotamente. Kagome deu uma cotovelada na costela do amado, e mais uma vez todos riram.

Inutaishou ficou serio. Olhou para o corpo de Naraku. Suspirou, em pensar quem há décadas a trás foram bons amigos.

#-Realmente uma grande perda – Todos o olharam surpresos, menos Inuyasha que sabia de toda a história – Uma mente brilhante usada para o mal. Ele escolheu seu caminho, e no fundo sabia que esse era o fim. Seria um bom homem se não fosse mal – Mais um suspiro.

#-Vamos? Esse lugar está começando a me dar nojo – Falou Miroku, fingindo uma náusea.

#-Mas me diga, o senhor sempre foi fortão assim? – Perguntou Sango entrelaçando o braço no de Inutaishou, esse sorriu.

#-Sim. Sempre gostei do meu físico.

#-Hum...

#-Convencido – Miroku entrou na conversa.

#-Ninguém esta falando com o senhor. Senhor Miroku – Irritou-se Sango.

#-Nem eu com a senhorita. Estou falando com o senhor Inutaishou. Não é senhor?

#-Eu? Eu não sei de nada.

E saíram para o corredor. Kagome ainda estava abraçada com Inuyasha, mas alcançou Rin.

#-Rin. O que você ia me falar?

#-Falar? – Rin tentava vasculhar a mente em busca de algo.

#-É, quando me ligou – Lembrou Kagome.

#-Ah, tá! Lembrei. Eu ia falar que...

#-Que viria ajudar – Completou Inuyasha. Kagome o olhou surpresa e curiosa. Mas pelo visto Rin entendeu o recado.

#-Isso mesmo. Falar que não precisava fazer tudo sozinha.

#-Ahh – Kagome ainda estava desconfiada – Mas como sabia que eu não tinha matado Inuyasha?

#-Bem... Ah... A Kagome, você sabe quem não tem como mentir para Sango, né. E, além de tudo, tinha a microcâmera, lembra?

#-Ah, é verdade – Kagome se sentiu uma idiota, mas ainda não estava convencida – Mas no telefone você falou que era algo sobre a CIA.

#-Kagome, pára de fazer perguntas – Disse, Inuyasha interrompendo mais uma vez.

#-Vocês dois estão muito estranhos... – A morena se soltou do amado e caminhou mais à frente, Inuyasha olhou para Rin e ela retribuiu o olhar.

#-Eu quero contar para ela – Confessou.

#-Por que não contou antes? Teria facilitado muito as coisas – Repreendeu Rin.

#-Só que teria complicado muitas outras – Fez-se silencio. Nenhum contestou o outro.

#-Mas conte logo. Antes que eu e Sango o façamos – Disse Rin, olhando de canto de olho para ele. Este sorriu e a mulher fez o mesmo.

#-Valeu – Inuyasha agarrou Rin num forte abraço.

#-AHHH! QUE É ISSO... Vamos me solte, vamos.

Os dois riram gostosamente. Chegaram na frente da mansão. Inutaishou, Miroku e Kouga foram para o hospital. Não tinham ferimentos graves, mas queriam descansar um pouco, apesar do hospital ser um péssimo lugar, seria muito tranqüilo, já que sabiam que Inuyasha levaria Kagome para o apartamento deles. Sango e Rin foram para o apartamento delas arrumar os estragos. E como o previsto, Inuyasha e Kagome foram para o apartamento dele.

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No apartamento...

Os dois entraram conversando e sorrindo. Tudo parecia estar em perfeita harmonia. Kagome jogou-se no sofá.

#-Como eu queria tomar um banho agora – Confessou fechando os olhos. Inuyasha sorriu maliciosamente.

#-Posso ir junto?

#-Não – Falou séria.

#-Por que? – Perguntou, fazendo beicinho e fingindo-se de magoado.

#-Por que eu quero descansar. E só um que banho me relaxa – Falou serena.

#-E sabe o que me relaxa? – Ainda mantendo o sorriso de malícia.

#-O que? – Perguntou inocente. Inuyasha sentou-se no chão ao lado do sofá. Sorriu e começou a beijá-la calmamente, sem presa, apenas com tranqüilidade.

#-Isso também me relaxa – Disse Kagome se separando. Ele sorriu divertido.

#-Vai tomar seu banho, vai. Eu também vou tomar um e depois agente relaxa junto, tá?

#-Hahaha, tá bom – Kagome levantou-se e ajudou o amado a levantar, mas o puxar para cima seu braço voltou a doer. E mais uma vez o coração de Inuyasha ficou aos pedaços por ter sido ele a fazer aquele machucado.

#-Desculpe – Pediu novamente.

#-Tudo bem. Você também está ferido.

#-Mas eu me curo mais rápido – Nada foi dito. Apenas um luminoso sorriso foi dado por Kagome e um leve beijinho.

#-Vou tomar meu banho, tá.

#-Tá – Disse sorrindo também. Mas quando a mulher estava na metade do caminho parou e olhou para o namorado.

#-Não tenho uma roupa pra vestir – Inuyasha sorriu. E a puxou até o quarto. Onde em cima de uma mesinha encontravam-se vários pacotes.

#-Quando joguei sua blusa fiquei com um certo peso na consciência, e pedi para Kagura comprar várias roupas para você.

Kagome sorriu e começou a desembrulhar os pacotes, onde tinham várias calças, blusas, camisetas, e saias, sutiãs, calcinhas, todas as peças pretas e apenas um vestido, e esse era branco.

#-Lindo – Sussurrou Kagome pegando-o na mão.

#-Sabia que ia gostar, esse fui eu mesmo quem comprei.

#-Lindo demais. Mas vou usar ele numa ocasião melhor, tá? – Disse séria. Não fundo, no fundo Kagome não havia gostado da cor e Inuyasha sabia. Este sorriu e concordou com a cabeça.

#-Use apenas se tiver vontade.

E partiram para o banho. Nos dois banheiros o que se mais via no chão misturado com a água era o sangue e a sujeira deles. Kagome gemia no começo quando a água batia nos ferimentos. E mesmo assim, por mais longe que Inuyasha estivesse, escutava os baixos gemidos dela. Fazendo com que seus ferimentos doessem menos, mas o coração doesse mais.

Depois de um tempo saíram. Inuyasha foi o primeiro. Pegou uma calça de moletom preta e a vestiu, essa era simples, com um singelo cordão para amarrar na cintura. Preferiu ficar sem camisa, não gostava de nada o apertando. Kagome, ao sair, também colocou uma calça de moletom preta, igual ao do hanyou, com o mesmo cordão para amarra na cintura, e colocou uma blusa de alças largas.

Ela secou o cabelo na tolha e passou a observar o quarto dele, bem arrumado, sabia que ele era organizado, e não gostava de empregadas mexendo nas suas coisas. Por um momento pensou em como seriam casados. Vivendo na mesma casa. E do jeito que ela era desorganizada... Sorriu ao imaginar a seguinte cena:

Inuyasha chegando em casa depois do trabalho e Kagome sentada no sofá na frente da TV com a casa uma bagunça, e o hanyou brigando com ela por toda aquela bagunça. Foi quando sentiu um cheiro gostoso de comida e dirigiu-se à cozinha. Ao chegar nessa viu o hanyou sem camisa preparando macarrão. Mordeu os lábios e o abraçou por trás.

#-Luta, é doce, amável, organizado, atraente, gostosão e ainda cozinha. Você tem mais alguma qualidade que eu ainda não sei? – Perguntou ela. Inuyasha se soltou e ficou de frente para a amada.

#-Esqueceu-se de falar que beijo bem.

#-Não. Não beija – Atreveu-se a falar.

#-Que? Como assim não? – Perguntou indignado.

#-Não. Meus antigos namorados beijavam melhor.

#-Como tem coragem de falar uma coisa dessas? – Inuyasha estava realmente acreditando naquilo? Que mal havia em continuar a brincar?

#-É verdade, seu beijo é meio... Sem sal entende?

#-Não, não entendo!

#-Como posso falar então... – Kagome olhou para cima a procura da palavra certa – É sem graça. Muito robótico...

#-Eu vou te mostrar o robótico – Inuyasha pegou Kagome no colo e a fez sentar em cima da mesa, ficando do lado dessa e a beijou com todo o desejo que tinha. Fazia tudo que sabia, deixando Kagome eufórica. Ficaram assim um bom tempo, até que ele interrompeu.

#-E ai?... Foi... Robótico – Perguntou exausto.

#-Hã? – Kagome ainda tinha os olhos fechados, e a boca semi aberta – Uhum... Totalmente sem graç...

Ele nem a deixou terminar e a beijou novamente dessa vez um beijo sedento e feroz. Passou-se mais um tempo, e se Kagome não estivesse deitada em cima da mesa provavelmente já teria caído, pois suas pernas não a deixariam ficar em pé.

#-E... Agora?

#-'Tá melhorando – Disse sem abrir os olhos. Claro que Inuyasha percebeu que era brincadeira, mas gostava daquele joguinho.

Beijaram-se mais uma vez, só que esse foi bem mais curto que os outros, pois a água que fervia escapuliu pela panela, e o som dela sendo evaporada assustou Kagome que deu um sobressalto, e mordeu a língua de Inuyasha.

#-AHHH – Gemeu ele, e se separou de Kagome.

#-Ai desculpa – Disse ela sentando-se.

#-É a segunda vez Ka – falou Inuyasha pegando o macarrão e colocando na água.

#-Eu sei. Mas foi sem querer – Falou saindo de cima da mesa e caminhando até ele.

#-Depois sou eu que beijo mal – Falou encostando-se na pia.

#-O que está sugerindo? – Kagome com os olhos cerrados.

#-Não estou sugerindo. Estou afirmando.

#-Estão tudo bem. Se eu beijo mal, você não ia querer mais me beijar. Então estamos combinados. Sem beijo.

#-HEY, eu não disse isso! – indignou-se Inuyasha, indo até ela.

#-Não... Mas sugeriu – Kagome piscou para ele e se distanciou.

#-Você não vai conseguir ficar sem meus lábios – Falou ele.

#-Quer apostar?

#-Não. Pois sei que vai perder.

#-Se sabe por que tem medo?

#-Não estou com medo – Dizendo isso se aproximou dela e colou os lábios, mas essa não abriu os seus. Inuyasha tentava de todo o jeito, até que começou a fazer cócegas na mulher e esta abriu a boca. Aproveitou a brecha e a beijou. Kagome correspondeu.

#-Viu como tinha razão?

#-Bobo.

Assim comeram o maçarão, brincando, sorrindo, conversando, contando histórias. Kagome contara sobre seus pais, sua mãe que nunca mais viu...

#-Acho que conheço essa história – Disse Inuyasha, bebendo mais um gole de suco.

#-É. Acho quem é a sinhá dos Higurashi – Disse Kagome terminando a última garfada de macarrão do seu prato.

#-Não é tão mal assim. Pelo menos eu te conheci.

#-É – Ela sorriu – Sempre tem o lado bom.

#-Mas acho que sua mãe está viva sim, viu. Em algum lugar rezando por ti. Assim como meu pai estava por mim.

#-Pode ser – Houve uma pausa. Kagome estava pensando em sua vida e Inuyasha a compreendia, deixou que ela pensasse.

#-Inu – Chamou Kagome levantando o rosto.

#-Sim.

#-Seu pai não tem o estilo "sou mau e mato todos"

#-Hahahaha é verdade. Ele é um coroa muito legal. Nunca trabalhou para o Naraku.

#-Como? – Perguntou Kagome curiosa.

Inuyasha suspirou. Olhou para Kagome. Essa permanecia com a mesma cara de curiosidade. Ele tentou desviar o olhar, mas tinha que falar. Era a hora da verdade.

#-Kagome – Ele pegou a mão ela, fazendo-a ficar apreensiva – Há coisas que você ainda não sabe sobre mim. Muitas na verdade. E agora que tudo acabou... – Mais uma pausa – Tenho que te contar.

#-O que é Inu? Você está me assustando.

#-Bem... Vamos começar do começo então – Mas uma pausa – Meu pai nunca trabalhou para o Naraku. Na verdade eles sempre foram grandes amigos. Era nítida a diferença entre os dois, meu pai sempre se vestia de branco, era um cara amável, compreensivo, amigo de todo mundo. Já Naraku não, era carrancudo, mal humorado, e não tinha muitos amigos, a não ser meu pai e a mulher dele. E todo mundo o via como "o malvado" da turma. Mas com o tempo meu pai foi mudando isso nele. Isso quando ainda estavam no colegial. Só que nos últimos anos de estudo, Naraku começou a andar com uns caras da pesada. Meu pai aconselhava ele a parar com isso, mas ele não ouvia. Naraku nunca foi um viciado, ou algo do tipo. Sempre fora muito inteligente. Entrou de peão na gangue e em menos de três meses já era o líder supremo deles. Nunca deixou de ser amigo de meu pai, e não deixava ninguém chegar perto dele e da mulher dele. E assim foi crescendo no meio do crime. E meu pai evoluindo como policial.

#-Nossa – Kagome deixou escapar – Eles eram completamente o oposto um do outro.

#-Eram – Inuyasha sorriu – Naraku convidou várias vezes meu pai para se juntar a ele, e ele sempre recusava. Sesshoumaru nasceu. Naraku foi o padrinho dele. Mas houve um desentendimento dele com seus empregados. Os empregados achavam que estavam sendo traídos por Naraku, pois o melhor amigo dele era agora da CIA.

#-Seu pai é da CIA? – Kagome perguntou surpresa. Inuyasha abaixou os olhos e levantou de novo.

#-É – Ouve uma pausa e ele continuou a historia – Com essa revolta dos empregados, Naraku perdeu um certo controle sobre eles e foi nessa época que mataram a mãe de Sesshoumaru – Kagome deixou escapar uma sonora exclamação – Naraku pediu milhares de desculpa, ele adora a mãe do Sesshy, sempre foram ótimos amigos. E com esse sentimento de culpa, Naraku matou todos que ele suspeitava ter feito aquilo. Os que sobraram ficaram com medo e passaram a respeitar mais Naraku. Depois de uns anos, meu pai se conformou e conheceu minha mãe, namoraram e se casaram. Por mais que confiasse em Naraku, preferiu mantê-la um pouco mais escondida. Naraku fazia constantes visitas a eles, mas jamais mencionou aos seus empregados que meu pai tinha se casado novamente. Eu nasci na mesma época que Kagura...

#-Kagura é filha do...

#-Naraku. Sim. Nunca soubemos quem é a mãe dela. Mas temos certeza que ela é uma youkai também, provavelmente do vento. Fomos criados juntos. Kagura adorava minha família e minha mãe se tornou uma mãe para ela também. Ela e Sesshoumaru até tiveram um casinho de adolescente, mas nada sério. Tudo ia bem. Até eu e ela nos formamos em... Em... – Inuyasha parou. Olhou para Kagome ela permanecia serena, ainda estavam de mãos dadas.

#-Em quê, Inu? – Incentivou-o.

#-Kagome, você sabe que eu te amo muito, né? Já mais teria coragem de te machucar e mentir foi preciso.

#-Inu, o que pode ser tão grave assim? Fale logo!

Inuyasha apertou mais a mão dela.

#-Logo depois da formatura, fomos aprovado para entrar... – Mais uma pausa – para a CIA.

Kagome puxou a mão dela.

"CIA? Espera aí! Ele sempre foi da CIA e eu achando que ele era... Mas... Calma... Como não soubemos disso antes? CIA?..."

#-O e-mail que a Rin recebeu... – Disse Kagome ainda pasma.

#-Sim. Lá estava dizendo a verdade.

#-Então... Mas... Por que trabalhava para Naraku.

#-Bem depois que a filha dele também entrou para a CIA ele ficou um pouco decepcionado, mas ela estava feliz, então ele estava feliz. Mas, mais uma vez, seus empregados se revoltaram. Naraku temia perder o controle novamente. E foi nessa época também que ele descobriu sobre a Jóia de Quatro Almas. Ele queria a Jóia para ser mais forte e proteger meus pais, proteger nossas famílias. Fingiu que matou meu pai e o aprisionou – Suspirou – Se eu soubesse dessa história antes. Kagura fingia trabalhar como agente dupla, e ele forçou eu e Sesshoumaru trabalhar para ele. No fundo eu sabia que ele não queria. Mas nos ameaçava. Foi aí que vocês chegaram e entraram no jogo. Naraku estava furioso esses tempos, e com vocês no caminho dele. Continuei com meu papel. Miroku tinha se juntado a mim há alguns anos. O idiota do Kouga presenciou um assassinato meu e jurou contar para o pessoal da CIA. Eu deixei ele entrar no Esquema.

#-Então aquela história dele ter fugido da cadeia do Japão era mentira.

#-Sim. A maior parte da nossa vida de criminosos é mentira. Não fazíamos tráficos. Ninguém nunca foi preso, não matamos quase ninguém. Tudo era colocado nas fichas de cadeias para acreditarem nisso.

#-Mas se Naraku era tão bom com vocês...

#-Era bom pro nosso pai. Quando achávamos que ele tinha o matado ficamos revoltados, e ele se transformou num verdadeiro monstro. Nunca encostou um dedo na gente. Mas para atirar não precisava encostar não é verdade? Foi assim que ficamos com raiva dele. E desejávamos vingança. Só que de uns tempos pra cá, Sesshoumaru tentou tirar essa idéia de vingança da minha cabeça. Achei estranho, já que ele queria vingar a morte dos pais dele. Provavelmente sabia de tudo e não podia me contar.

#-Mas... Parece que você sempre soube de tudo isso. Como sabia desse final se só hoje soube que seu pai estava vivo? – Kagome estava desconfiada ainda.

#-Eu sabia apenas de trechos da história. Desse final mais precisamente. E quando você estava no banho, Kagura me ligou chorando, e terminou de contar alguns fatos. Encaixei tudo. E foi isso. Essa é a verdadeira história de Naraku.

#-Mas Inuyasha! Se você sabia que ele não era tão mal e já que seu pai estava vivo, por que quis matá-lo mesmo assim?

#-Bem Kagome, Naraku não era mal pra nossa família. Mas para os outros... E os últimos acontecimentos me deixaram com mais raiva dele – Inuyasha tentou pegar a mão de Kagome, mas essa desviou novamente. Inuyasha suspirou – Eu provavelmente não teria coragem de matá-lo hoje. Quando eu vi você apontando a arma para ele, me senti forte novamente. E quando ouvi os tiros. Achei que tinha o matado mesmo. Me senti péssimo. Mas quando vi a Sango, e que não tinha sido eu, me senti um covarde – Ele abaixou a cabeça.

#-Está tudo bem – Disse Kagome pegando a mão dele – Você não é covarde. Era um amigo da família. Eu te entendo.

#-Mesmo? – Perguntou sorrindo.

#-Sim. Mas mesmo assim. Podia ter pelo menos me falado que era da CIA – Disse triste.

#-Se eu contasse teria que contar tudo. Naraku ia desconfiar e você não teria mais coragem de matá-lo... Teria? – Kagome pensou. Se soubesse que Naraku não era tão mal com seu amado...

#-Não. Não teria coragem.

#-Viu. Teria causado mais problemas. E talvez gente estaria brigando ainda.

#-É talvez... – Kagome sorriu.

Ficaram assim. De mãos dadas por algum tempo. Encaravam o outro. Sorriram. Inuyasha levantou-se e levantou Kagome.

#-Estou perdoado mesmo? – Quis saber mais uma vez.

#-Está – Kagome disse sorrindo.

#-Estão que tal comemorarmos? – Perguntou sorrindo maliciosamente.

#-Não sei... – Disse Kagome inocente – Você beija mal. Na cama também não é tããããão bom assim...

Inuyasha abriu a boca indignado.

#-Quer ver se sou bom ou não? – Perguntou abraçando-a e roçando seu quadril no dela.

Kagome parou, pensou, olhou para ele, lembrou-se dos beijos na cozinha de tirar o fôlego e arregalou os olhos.

#-NÃO! – Gritou. Inuyasha a soltou e colocou a mão as orelhas.

#-Hey, não grite...

#-Não Inu... Se eu falei aquilo do beijo e você quase me engoliu imagina... – Kagome parou de falar quando percebeu o sorriso malicioso dele aumentar – Ai, pára, você tá me assustando...

#-O que foi, ficou com medo? – Perguntou caminhando sedutoramente na direção da mulher que andava de costas.

#-Tô com muito ainda... Sai... – Falou ela correndo para o quarto. Inuyasha correu atrás e a pegou pela cintura. Kagome tentou se soltar, mas Inuyasha a puxou tão forte que os dois caíram. O hanyou bateu as costas no chão e Kagome caiu em cima dele de costas. A mulher levantou e continuou a correr para o quarto, mas Inuyasha a alcançou novamente e não deixou-a fechar a porta.

A mulher foi para o fundo do quarto e o hanyou a fechou, trancando-a em seguida.

#-Inu, pára – Disse ela fingindo um drama.

#-Mas que coisa lindinha. Quem vê você falando, pensa que vou fazer uma coisa malvada.

#-E vai. Vai me machucar. Sou uma menina pura e inocente, num sei dessas coisas – Disse fingindo cara de anjo.

Inuyasha começou a gargalhar e Kagome o acompanhou. Finalmente ele chegou na frente dela e a abraçou.

#-Prometo ser delicado e carinhoso, tá? – Disse passando a mão pelos sedosos cabelos da mulher. Kagome riu.

#-Me sinto uma adolescente virgem – Confessou ela.

#-E eu o namorado pervertido.

#-Não que você não seja...

#-Boba!

E eles se beijaram. Inuyasha a pegou no colo descolando os lábios por um momento, sorriram e a colocou na cama. Deitou por cima dela. Voltaram a se beijar. Por um tempo, não pensavam em nada, apenas se beijavam apaixonadamente. Inuyasha começou a acariciar a coxa da namorada. Lentamente. E ela arranhava as costas nua dele. Trocaram de posição e Kagome sentou na perna dele e ele também ficou sentado. Retirou a blusa dela. Kagome rolou para o lado permitindo que ele retirasse sua calça também. Ficou assim apenas de calcinha e sutiã. Inuyasha olhou para as formas perfeitas do corpo dela, mas ao mesmo tempo, seu coração apertou.

Viu várias marcas roxas e esverdeadas pelo corpo dela, e algumas feridas vermelhas. O braço com um esparadrapo, pois tinha sido atingido com uma bala. Passou delicadamente a mão pelos hematomas e pelas feridas.

#-Prometo nunca mais te machucar – Disse ele sério. Kagome sorriu para ele.

#-Você me traz mais felicidade do que dor.

#-Você também, meu anjo – E voltou a beijá-la.

Kagome, com uma certa agilidade, tirou a calça dele, mostrando-o já excitado. Novamente Inuyasha deitou por cima dela...

OOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOO

Passaram-se alguns dias as mulheres teriam que voltar para o Japão já que a missão já estava acabada e os homens voltariam para os Estados Unidos. Se tinha como mudar esse empecilho do destino? Não... Não tinha... Kagome e Inuyasha teriam que se separar... Sempre souberam que um dia isso ia acontecer mesmo. Antes de se conhecerem já entregaram suas vidas para as diferentes empresas que protegiam o mundo. E, no fundo, amavam o que faziam.

Talvez aquele amor durasse até se aposentarem. Ou talvez foi um amor de... Inverno... Um amor passageiro. Que no fundo no passasse de uma forte paixão. Os dois sofreriam se separando. Mas era preciso. O FBI e a CIA não podiam perder seus melhores agentes por causa de amor...

Num jogo de xadrez... Para a rainha e o rei o amor entre peões não era nada. Eram assim para as grandes firmas...

#-Vou sentir sua falta – Disse Kagome, com os olhos cheios de lagrimas.

#-Eu também, meu anjo – Falou o hanyou com o coração apertado.

#-Promete que nunca vai me esquecer?

#-Mesmo que eu quisesse não conseguiria.

#-Te amo – Confessou Kagome

#-Eu te amo muito mais – Retrucou Inuyasha sorrindo.

#-Mentira...

#-Verdade. Meu nome começa com "I", sou mais velho, o nome da minha organização começa com "C", sou mais alto e sou mais lindo.

#-Ahhhh... Num vale... Eu sou mais linda – Disse Kagome mostrando a língua.

#-Humm que língua bonitinha... – Dizendo isso Inuyasha a beijou apaixonadamente. E quando estava pra encerar o beijo...

#-AIIIII! SEU CACHORRO POR QUE ME MORDEU?

#-Eu sei que sou... E foi pra desconta.

#-Ahh, seu pilantra – Disse Kagome batendo nele. Os dois riam gostosamente.

Enquanto Inuyasha tentava se defender dos golpes de Kagome, Sango apareceu.

#-Vamos Ka? – Perguntou segurando suas malas.

Estava na hora. A despedida. A última. A verdadeira.

#-Adeus – Falou ela, voltando a ter lágrimas nos olhos.

#-Não fale "adeus", parece que vai ser pra sempre. Diga "até".

Kagome chorou mais ainda...

#-Até, meu amor... - Selaram os lábios mais uma vez.

Loving you like I never have before

Amo você como eu nunca amei ninguém antes

And needing you just to open up that door

Preciso de você para abrir a porta

Begging you might somehow turn the tides

Se implorar a você pudesse, de algum modo, mudar a maré

And tell me to I've got to get this off my mind

Então me diga, eu tenho de tirar isto da minha cabeça

Kagome entrou na sala de embarque. Inuyasha a olhava com amor, carinho... Tristeza de ter que se despedir do seu grande amor. Kagome passou pelo detector de metais... Estava limpa. Pegou sua bolsa preta. Estava linda como sempre. Com uma calça preta, uma blusa vermelha, com varias coisas escritas em prata e preto. E o costumeiro sobretudo preto que ia até os tornozelos.

I never thought I'd be speaking these words

Eu nunca pensei que estaria pronunciando estas palavras

I never thought I'd need to say

Eu nunca pensei que precisaria dizer

Another day alone is more than I can take

Outro dia solitário é mais do que posso suportar

Ela olhou para trás e viu Inuyasha derramar uma brilhante lágrima. Como ele era perfeito. O homem da sua vida. Aquele que ela sempre esperou e agora... Tinha que deixá-lo...

Nada na vida é fácil... E se fosse fácil não teria graça. Mais tinha que ser TÃO difícil?

Won't you save me

Você não vai me salvar?

Save is what I need

Salvação é o que eu preciso

I just wanna be by your side

Eu apenas quero estar ao seu lado

Won't you save me

Você não vai me salvar?

I don't wanna to be

Eu não quero ficar

Just drifting through the sea of life

Apenas vagando através desse mar da vida

A partir de agora cada um seguiria sua vida. A vida escolhida antes de se conhecerem. A vida que planejaram sem incluir um ao outro. Mas agora se conheciam... Teriam como viver sem o amor que tanto esperavam? O amor que tanto sofreu nesse quase três meses?

I never thought I'd be speaking these words

Eu nunca pensei que estaria pronunciando essas palavras

Never thought I'd find a way

Eu nunca pensei que precisaria dizer

Another day alone is more than I can take

Outro dia solitário é mais do que posso suportar

Viveriam solitários. Apenas com o sentimento, com a impressão de amados à distância.

Queriam que o tempo voltasse para aproveitarem mais, para amarem mais. Para fazer tudo diferente. Mas não podiam voltar. Agora em diante aproveitariam cada momento que estivessem juntos... SE estivessem juntos.

Won't you save me

Você não vai me salvar?

Save is what I need

Salvação é o que eu preciso

I just wanna be by your side

Eu apenas quero estar ao seu lado

Won't you save me

Você não vai me salvar?

I don't wanna to be

Eu não quero ficar

Just drifting through the sea of life

Apenas vagando através desse mar da vida

Kagome esperava as amigas, olhando Inuyasha ao longe. Desejava intensamente que ele visse até ela e falasse que iria com ela, que largaria tudo. Mas sabia que não faria isso. Ele sofreu tanto como agente. Seu pai sofrera por amor também com a profissão que escolhera.

Suddenly the sky is falling

Subitamente o céu está desabando

Could it be it's too late for me

Poderia ser tarde demais para mim?

If I never said I'm sorry, now I'm wrong, yes I'm wrong

Se eu nunca dissesse "desculpa", então eu estaria errado, sim eu estaria errado

Then I hear my spirit calling

Então eu escuto meu espírito chamando

Wondering if she's longing for me

Imaginando se ela está ansiando por mim

And then I know that I can't live without her

Então eu entendo que não consigo viver sem ela

Inuyasha a olhava. Desejando em segredo que ela voltasse para seus braços e dissesse que não iria mais ir embora. Mas sabia que aquilo era impossível. Ela era ladra, estava num projeto único. Se colocasse tudo a perder, não só ela voltaria para a prisão, como suas amigas também. Queria a felicidade dela. Se fosse preciso, a obrigaria ir para a casa. Para não ter que voltar para cadeia.

Won't you save me

Você não vai me salvar?

Save is what I need

Salvação é o que eu preciso

I just wanna be by your side

Eu apenas quero estar ao seu lado

Won't you save me

Você não vai me salvar?

I don't wanna to be

Eu não quero ficar

Just drifting through the sea of life

Apenas vagando através desse mar da vida...

Kagome estava entrando no corredor para o embarque. Sango e Rin foram na frente. Kouga e Miroku já haviam ido esperar Inuyasha no carro. Sesshoumaru era o único que permanecia ali, mesmo assim matinha distância.

Inuyasha não desviava o olhar um segundo sequer. Kagome olhou mais uma vez para ele, sorriu triste, ele retribuiu. Sussurrou um "Te amo", que o hanyou entendeu apenas pelos movimentos dos lábios. Mandou-lhe um beijo e entrou no corredor desaparecendo de vista...

Won't you save me

Você não vai me salvar?

Won't you save me

Você não vai me salvar?

Won't you save me

Você não vai me salvar?

OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO

Senhorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr… Graças a Deus terminei esse capitulo… achei que só ia terminar em 2007... UHAUhauHUAHuah...

Bem antes de tudo queria pedir desculpa por ter demorado... Mas minhas férias foram MUITO tulmutuada... Trabalho, reuniões, ajudei na colônia de férias... E também não pode deixar de me divertir... O ano letivo começou com tudo esse ano... E eu to me matando de estudar... SIM... Já to estudando igual uma doida... Por 2 motivos 1° Esta tendo MUITAAA tarefa... Sem noção o segundo ano é foda... E já tenho 3 livros pra ler até março... Mais as tarefas extras, os textos de aprofundamento e as provas que por desgraça já estão marcadas... E 2° eu quero prestar vestibular esse ano TAMBEM... Pra conhecer como é... E talz... E arquitetura é foda... Em suma é isso...

NUNCA... NUNCA... NUNCA... Eu vou para de escrever tá... Mais é certeza que agora em diante vou demora mais pra postar... Ou melhor, para escrever né...

Quanto a esse capitulo... O que acharam? Eu achei tosca a parte que eles matam o Naraku... Mas em fim...

Bem... Tem, mas um capitulo... O ultimo né... Pra mostra como foi a vida deles a talz... Tem também o casamento do amigo da Kagome lá... Que ela vai ser madrinha... Sozinha... Mais quem sabe ela encontra outro carinha... Vai Deus sabe né? X UAHUhauHAUhauH...

BOMMMM...

Axuq ue é só por hoje...

B-jinhusssssssssssssssssssssssssssssss pra vocês amores...

P.S. Quanto as Reviews... Gente não to com tempo REALMENTE para responde-las... Desculpem... então vou agradecer de modo geral tá...

MUITOOOOOO OBRIGADA A:...

NathBella ... Kagura Fan 17 ... Dessa-chan ... Lyla Higurashi ... Lulux ... Ana Higurashi ... R-chan ... Sanne Cb ... Kayra Hiyana ... Lili963 ... CyberTamis ... may33 ... 88nininha88 ... Jaqueline ... Natsumi Takashi

Gente valeu mesmo tá... Espero ter esclarecido no que tava no E-mail... hihihihi... E qualquer duvida que ainda tenham POR FAVOR pergunte pra mim colocar no próximo capitulo tá... Por que ele vai ser o ultimo... Adoro de mais vocês tá... Valeu mesmo por tudo... E me sinto muito feliz por vocês terem acompanhados minha Fic.. Alguns começaram com ela já iniciadas outros sempre leram... E alguns desistiram... Mesmo assim Valeu viu galera...

B-jinhussssssssssssssssssssssssssssssssss

N.R.: Snif... Fic ótima chegandu ao fim... Que peninha... Mas o final está espetacular Ç.Ç Bom, sem mto o que flar hj... Só estou esperandu minha ex-profe terminar de corrigir o capítulo da minha primeira (5ª) fic e eu vou postar... (Lílian se segurando pra naum conatr o final, mas a Sra. Kouga me mataria... glup...)

Bjos!